Juiz Sérgio Moro repele tentativa de fatiamento do processo da Oebrecht no Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, negou nesta segunda-feira pedido das defesas de executivos da Odebrecht para redistribuir ações penais contra o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, e demais funcionários. A construtora tenta levar os processos para o Rio de Janeiro e Espírito Santo.

As informações são do site de Veja. leia tudo:

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu precedente para o fatiamento da Lava Jato ao desmembrar a investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, até então concentrada nas mãos do ministro Teori Zavascki.
A primeira consequência da decisão de espalhar pedaços da Lava Jato pela Justiça nos estados - como pleiteiam os defensores dos executivos da Odebrecht -, tirando parte considerável das investigações da responsabilidade do juiz Moro e da equipe de procuradores do Ministério Público Federal do Paraná. "A dispersão das ações penais, como pretende parte das defesas, para vários órgãos espalhados do Judiciário no território nacional não serve à causa da Justiça, tendo por propósito pulverizar o conjunto probatório e dificultar o julgamento", avalia o juiz em sua decisão.
"Há um conjunto de fatos conexos e um mesmo conjunto probatório que demanda apreciação por um único juízo", continua. "Pode-se discutir onde ocorreu a maior parte dos crimes. Considerando todas as ações penais que envolvem a Operação Lava Jato, essa é uma questão de difícil resposta. Inequívoco, porém, que também existem crimes consumados no estado do Paraná, o que é ilustrado não só pelos exemplos acima, mas pelo fato de dois dos principais personagens envolvidos, José Janene e Alberto Youssef aqui residirem e manterem parte de suas operações neste Estado", argumenta Moro.

A decisão do Supremo também mina o pilar central da Lava Jato: de que foi uma mesma quadrilha quem operou um contínuo assalto à República, cujo pano de fundo era um projeto de perpetuação do Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder. "Como se depreende do conteúdo da denúncia, os fatos enquadram-se no contexto mais geral daquilo apurado pela Operação Lava Jato: ajuste de licitações em contratos da Petrobras, corrupção de dirigentes da Petrobras, lavagem de dinheiro decorrente, não havendo como não reconhecer a ligação entre os fatos", escreve o magistrado.

5 comentários:

Anônimo disse...

SÉRGIO MORO PRESIDENTE 2018!

Anônimo disse...

Parabéns ao juiz MORO. Estamos torcendo para que os criminosos sejam julgados pelo juiz que primeiro tomou conhecimento da causa. Tem que por de joelhos é o STF e o ex-presidente que está por trás ajudando o amigo do LULA o tal ministro do STF que não passou no concurso para ser juiz, mas tinha um QI (Quem Indica) chamado Lula, o Al Capone brasileiro.

Anônimo disse...

Existem maneiras do nosso querido Juiz Moro resistir, ao menos em parte, a este acinte daqueles que tomaram o STF.

Anônimo disse...

Se li bem o artigo o editor está querendo botar palavras dentro da boca do juiz moro e, com isso, a opinião pública contra a decisão da mais alta corte do pais? Então eu pergunto? Tão querendo botar a corroça na frente dos bois? ou eu to loco?

Anônimo disse...



Olha aí as 2301: é o xi que não quer mais aparecer...

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