Pelêgos e chapas brancas manifestam-se neste sábado a favor e ao mesmo tempo contra o governo Dilma

Grupos de sindicalistas apelegados e movimentos sociais chapas brancas saíram em várias capitais para apoiar e fazer oposição ao governo Dilma Roussef, do PT.

As manifestações de caráter esquizofrênico foram acompanhadas pelas PMs.

Moinhos de Vento emite boletim médico para dizer que Paulo Sant'Ana piorou

O jornalista Paulo Sant'Ana, que está internado na CTI do Hospital Moinhos de Vento há mais de um mês, teve piora no seu estado respiratório.

O editor estava no hospital no horário em que foi divulgado seu último boletim médico.

Aos 74 anos, morreu em Blumenau o radialista gaúcho Celso Ferreira

Morreu neste sábado, em Blumenau (SC), aos 74 anos, o radialista Celso Ferreira. Atualmente, ele era âncora da rádio CBN da cidade e trabalhava há 15 anos em Blumenau, na Rede Fronteira de Comunicação. 

O editor trabalhou com Celso Ferreira na Rádio Gaúcha. Ele também foi apresentador e locutor de notícias na RBS TV e Rádio Farroupilha.

Curriola ministerial de Lula não vê "nada demais " em depor na Polícia Federal

O ex-ministro Gilberto Carvalho, tratado como "seminarista" pelas empreiteiras corruptoras do Lava Jato, disse hoje que não vê nada demais em sentar no banco da Polícia Federal para depor.

Ele também não viu nada demais quando ouviu do delegado Romeu Tuma Júnior a declaração de que seus amigos haviam assassinado Celso Daniel, em pleno gabinete do Palácio do Planalto.

Lula também foi convocado.

E mais vários ministros do governo do ex-presidente, além de Carvalho. Entre eles, estão Miguel Rosseto e Ideli Carvalho.

Lula queima Levy e quer Meirelles na Fazenda

A revista Carta Capital, editada por Mino Carta, alinhada com o PT de Lula, avisa na sua edição deste final de semana que o ex-presidente queima abertamente Joaquim Levy, pregando sua substituição por Henrique Meirelles.

O dead line para a mudança, segundo Lula, seria no momento da conclusão do ajuste fiscal.

Dilma e vergonhosas trapaças

O governo de Dilma Roussef achou "uma vergonha" o vazamento do voto do ministro Augusto Nardes sobre as pedaladas fiscais.

Não pensou o mesmo quando aplaudiu vazamentos envolvendo familiares do ministro na Zelotes.

Dilma usa dois pesos e duas medidas quando trata de trapaças.

Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Governo 171

A ilustração também é do blog do Noblat de hoje. - 


Ganha um almoço grátis, incluídas bebida e sobremesa, no restaurante Barganha, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quem apontar uma só cara nova no governo reformado da presidente Dilma Rousseff que tenha sido escolhida por sua reconhecida competência. Nem brilho se exige dela.
Não vale apontar o pau mandado de Eduardo Cunha, o deputado Celso Pansera, nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia. Pansera é dono do Barganha. Mas não só por isso. Embora uma cara nova em meio a 30 ministros que só trocaram de cadeiras, ele não tem competência para o cargo que exercerá.
A outra cara nova do governo é o deputado Marcelo Castro, Ministro da Saúde e responsável por um orçamento de R$ 10 bilhões, o maior da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. À exemplo de Pansera, falta-lhe notório conhecimento para o desempenho da função. Virou ministro porque é do PMDB.
Devemos nos acostumar desde já com a propensão de Castro a falar muito. Com poucas horas no cargo, ele disse coisas do tipo: “A CPMF é um ótimo imposto e deveria ser para sempre”; “O povo pagará a CPMF sem sentir”; “Por mim, a CPMF seria cobrada no ato de pagar e no ato de receber”.
Castro foi secretário de Saúde do Piauí. A História nada registra de notável que ele tenha feito por lá. É médico psiquiatra. E talvez resida aí algo de diferente que Dilma viu nele, e de eventualmente precioso para o governo. Um psiquiatra pode fazer bem a um governo sem identidade, inseguro e hesitante.

A reforma conduzida por Lula atendeu a um único objetivo: garantir os votos necessários para enterrar na Câmara dos Deputados qualquer pedido de impeachment contra Dilma. Com um terço dos votos dos 513 deputados (171), Dilma se manterá no cargo até completar seu mandato. Hoje, ela tem muito mais do que isso.

Beatriz Renck é a nova presidente do TRT do RS

A desembargadora Beatriz Renck é a nova presidente do Tribunal Regional do Trabalho do RS. Ela foi eleita ontem.

Safra gaúcha de trigo aponta para quebra de 30%

Os produtores gaúchos de trigo já admitem pera de 30% na safra de inverno. A colheita poderá ficar abaixo dos 2 milhões de toneladas. A previsão inicial era de 2,8 milhões de toneladas.

O Brasil importa mais da metade do trigo que consome, mas o RS produz mais do que precisa e possui excedentes que vende para outros Estados.

Bancários pararão na terça-feira

Bancarios de todo o País decidiram entrar em greve a partir de terça-feira. Eles querem aumento salarial de 16%, mas os bancos alegam crise e só querem dar 5,5%.

Governo Dilma aumenta Imposto de Renda sobre lucros e reduz incentivos fiscais para psquisas e inovações

O governo editou nesta quinta-feira, uma medida provisória com aumento de tributo e redução de incentivos. Embora as medidas já tivessem sido anunciadas, alguma delas já sofreram fortes críticas pelos setores atingidos.

A MP enviada ao Congresso Nacional aumenta de 15% para 18% a alíquota de Imposto de Renda cobrada na distribuição de juros de capital próprio (JCP) a titulares, sócios ou acionistas das empresas. 

A medida faz parte do pacote de aumento de receitas anunciado pelo governo em meados de setembro. A mudança na alíquota deve reforçar o caixa em R$ 1,1 bilhão em 2016.

Na MP, está ainda a redução de benefícios no pagamento de PIS/Cofins pela indústria química, mudança que renderá ao governo outros R$ 800 milhões no ano que vem. 

Em resposta, representantes do setor químico alertam para o risco de a indústria enfrentar aquela que está sendo chamada de "tempestade perfeita".

A MP afeta principalmente a petroquímica Braskem, mas os efeitos da redução dos incentivos se estenderão de forma direta por uma cadeia formada por 50 empresas. É o caso de grandes indústrias, como Basf e Oxiteno, responsáveis pela produção de insumos químicos utilizados por outras indústrias do País. "Acreditamos que é um absurdo encerrar um incentivo concedido há tão pouco tempo após negociação de anos com o governo", destaca o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), Martim Afonso Penna.

A MP ainda suspende, para 2016, a permissão dada às empresas de excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, porcentuais gastos com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Em reação à medida, nove associações empresariais ligadas à pesquisa e desenvolvimento emitiram hoje um manifesto de repúdio ao fim do incentivo fiscal à inovação. As entidades lembraram que a chamada "Lei do Bem", criada no governo Lula, foi essencial para que o País atraísse 15 centros globais de pesquisa de empresas multinacionais nos últimos quatro anos. Por meio da Lei do Bem, as empresas podem abater os investimentos em inovação do Imposto de Renda.

CORTES PARA PESQUISAS
E INOVAÇÕES

"Os executivos das multinacionais negociaram com a matriz das empresas recursos para investir em centro de pesquisa e desenvolvimento no País, apontando a Lei do Bem como um dos maiores incentivos fiscais. São projetos de pesquisa para oito, dez anos. A interrupção abrupta do benefício passa uma imagem negativa do País e deve afugentar investimentos", disse Naldo Dantas, secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), entidade cujos associados investem cerca de R$ 10 bilhões em inovação por ano. (Colaboraram Luci Ribeiro, Marina Gazzoni e André Magnabosco)

Documentos secretos revelam: Lula fez lobby para Odebrecht em licitação na Guiné

A reportagem de capa da revista Época deste sábado revela que os papéis do Itamaraty também mostram que o ex-presidente usou o nome de Dilma Rousseff junto a presidentes africanos.

A matéria é de Thiago Bronzatto. Ele conta que o método é o mesmo que Lula usou para favorcer a Odebrecht e arrancar dinheiro do BNDES para a Odebrecht em Cuba, na República Dominicana e vários outros Países, inclusive Venezuela. 

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Na manhã de 13 de março de 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou em São Paulo num jato Falcon 7x, fretado pela construtora Odebrecht, rumo a Malabo, capital da Guiné Equatorial. O país é governado há 36 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, com quem Lula mantém excelentes relações. Lula se encontrou com empreiteiros brasileiros, que reclamavam da demora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e do Banco do Brasil para a liberação de financiamentos de obras na África. Em seguida, esteve com o vice-presidente da Guiné, Ignacio Milán Tang. Falou como homem de negócios. Disse que estava ali para conseguir contratos para a Odebrecht. Usou sua influência sem meias palavras. O mais poderoso lobista da Odebrecht entrava em ação.

A embaixadora do Brasil em Malabo, Eliana da Costa e Silva Puglia, testemunhou a conversa. “Lula citou, então, telefonema que dera ano passado ao Presidente Obiang sobre a importância de se adjudicar obra de construção do aeroporto de Mongomeyen à empresa Odebrecht (este aeroporto servirá às cidades de Mongomo, terra de Obiang, e à nova cidade administrativa de Oyala)”, escreveu a diplomata, em telegrama reservado enviado, logo depois do encontro, ao Itamaraty. “Adjudicar” é um termo jurídico comum em contratações de órgãos públicos. Costuma designar o vencedor de uma licitação. Em português claro, portanto, Lula havia pedido ao presidente da Guiné que desse a obra do aeroporto à Odebrecht. E, como bom homem de negócios, fazia, naquele momento, questão de reforçar o pedido ao vice-presidente.

O relato sigiloso da embaixadora em Malabo, revelado agora por ÉPOCA, é a evidência mais forte de que Lula, após deixar o Planalto, passou a atuar como lobista da Odebrecht, ao contrário do que ele e a empreiteira mantêm até hoje. ÉPOCA já havia mostrado, também por meio de telegramas do Itamaraty, que Lula fizera lobby para a Odebrecht em Cuba, junto aos irmãos Castro – chegara a usar o nome da presidente Dilma Rousseff para assegurar que o BNDES, continuaria financiando obras no país, como de fato continuou

O caso da Guiné, no entanto, é ainda mais contundente. A diplomata brasileira flagrou Lula numa admissão verbal e explícita de que ele agia, sim, em favor da Odebrecht. Naquele momento, o governo da Guiné tocava uma licitação para as obras de ampliação do aeroporto. A Andrade Gutierrez, outra empreiteira brasileira, também participava da concorrência, mas não contou com a ajuda do ex-presidente. Lula, ao menos nesse contrato, tinha um único cliente. Um cliente VIP, de quem o petista recebia milhões de reais – apenas por palestras, garantem ele e a Odebrecht.

O telegrama da Guiné compõe um conjunto de documentos confidenciais, obtidos por ÉPOCA, sobre as atividades de Lula e da Odebrecht em países que receberam financiamento do BNDES. Esses papéis estão sendo analisados pelo Ministério Público Federal em Brasília. Como revelou ÉPOCA em abril, os procuradores investigam Lula oficialmente. Ele é suspeito de tráfico de influência internacional, um crime previsto no Código Penal, por atuar em benefício da maior construtora brasileira, envolvida no petrolão. Os documentos obtidos por ÉPOCA demonstram que Lula percorreu a África atrás de bons negócios para a Odebrecht e outras empreiteiras, das quais também recebia por “palestras”. Como no caso de Cuba, usou o nome de Dilma. Os papéis mostram, também, que Lula, ainda na Presidência, marcou reuniões de empresários africanos com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o que contradiz a versão do executivo sobre as relações do petista com ele e o banco.

Surgem cada vez mais fatos que contradizem  Lula e sua versão de que nunca fez lobby para a Odebrecht e outras empreiteiras. Na última semana, o ex-­presidente foi citado num relatório da Polícia Federal na Operação Lava Jato que mostra uma série de trocas de e-mails de executivos da Odebrecht. Numa dessas mensagens, enviada em fevereiro de 2009, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, diz a um assessor especial de Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, que o “PR fez o lobby” para a construtora numa obra na Namíbia, na África. “PR”, segundo os investigadores, significa Presidente da República, cargo ocupado por Lula na época dos fatos.

As reuniões de Lula na Guiné deram início a um tour de negócios pela África. Ele passaria em outros três países. Dois dias depois do encontro com o vice-presidente da Guiné, Lula chegou a Acra, capital de Gana. Foi recebido com pompa pelo chefe de Estado do país, John Dramani Mahama. Sem muitos rodeios, numa conversa privada, Mahama pediu o apoio de Lula para conseguir junto às autoridades brasileiras a liberação de uma linha de crédito no valor de US$ 1 bilhão destinada ao financiamento de projetos de infraestrutura. Segundo registro feito num telegrama reservado do Itamaraty, o presidente ganês “frisou que o  apoio do ex-presidente Lula a essa sua demanda serviria para facilitar e acelerar as necessárias negociações relativas à aprovação do crédito”.

Lula e seu companheiro de viagens – o lobista da Odebrecht Alexandrino Alencar

Após ouvir atento o pleito de seu colega, o líder petista encontrou uma solução. Destaca a mensagem diplomática: “O ex-presidente Lula disse acreditar que o BNDES teria condições de acolher a solicitação da parte ganense e, nesse sentido, intercederia junto à presidenta Dilma Rousseff”. A pedido de Lula, o presidente de Gana entregou uma nota formalizando a solicitação de crédito. Quatro meses depois, no dia 19 de julho de 2013, o BNDES abriu seus cofres e liberou para um consórcio formado, sim, pela Odebrecht e pela Andrade Gutierrez a contratação de US$ 202,1 milhões (R$ 452,7 milhões, em valores da época) para a construção de uma rodovia em Gana. A taxa de juros do empréstimo é a segunda menor concedida pelo BNDES de um total de 532 operações voltadas para a exportação. O prazo para o pagamento da dívida também é camarada: 234 meses, ou seja, 19,5 anos, bem acima da média de 12 anos praticada pelo banco.

De Gana, Lula seguiu para Benin, acompanhado de empreiteiros presos na Lava Jato, como Léo Pinheiro, da OAS, e Alexandrino Alencar, da Odebrecht. Num encontro reservado com o presidente de Benin, Boni Yayi, Lula expôs as dificuldades para a liberação do empréstimo pelo BNDES para o país. “(Yayi) solicitou apoio do ex-PR Lula para a flexibilização das exigências do COFIG/BNDES”, diz um telegrama. O Comitê de Financiamentos e Garantias (Cofig) é o órgão que auxilia na análise de diversas demandas de operações de crédito para a exportação feitas no BNDES. Os empresários brasileiros tiveram a oportunidade de prospectar projetos de infraestrutura. “Embora o tom da visita, por parte do Instituto Lula, tenha sido mais de cortesia e amizade, o evento ajudou a dinamizar as discussões em torno da relação entre atores privados dos dois países e, principalmente, atraiu a atenção de empresários brasileiros para o potencial de investimentos no Benin”, diz o telegrama. A aventura de Lula na África era um sucesso.

O OUTRO LADO

Procurado por ÉPOCA para esclarecer os e-mails apreendidos pela PF, o ex-ministro Miguel Jorge disse que Lula agiu de forma apropriada. “Se o lobby é feito sem nenhum interesse de lucro pessoal, todo ex-presidente e ex-ministros deveriam usar sua influência em favor das empresas de seu país. Lula, por exemplo, cobra cerca de US$ 200.000 para dar uma palestra para cerca de 300 pessoas, sem promover um produto específico, enquanto o ex-presidente americano Bill Clinton cobra cerca de US$ 300.000”, disse. Questionado sobre o fato de Lula receber dinheiro da Odebrecht, sua maior cliente, para dar palestras em países onde a construtora possui obras financiadas pelo BNDES, Miguel Jorge respondeu: “Aí, é uma avaliação que não é tão fácil de fazer”.

O Instituto Lula, por sua vez, disse que processará jornalistas de ÉPOCA. “A diplomacia presidencial contribuiu para aumentar as exportações brasileiras de produtos e serviços, que passaram de US$ 50 bilhões para quase US$ 200 bilhões”, disse o Instituto. “Temos a absoluta certeza da legalidade e lisura da conduta do ex-presidente Lula, antes, durante e depois do exercício da Presidência do país, e da sua atuação pautada pelo interesse nacional”, disse o Instituto, em nota. Quanto à investigação do Ministério Público sobre Lula, o Instituto Lula afirmou que “há a afirmação textual do procurador de que não há elementos que comprovem nenhum ilícito e que a abertura do inquérito deu-se para estender o prazo”. Por fim, o Instituto disse que “não há o que comentar sobre supostos documentos mencionados pela revista sem ter conhecimento da íntegra desses documentos sem manipulações, para oferecer a resposta apropriada, se for o caso”.

O BNDES disse que “todos os contatos entre o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o então presidente Lula ocorreram dentro do papel institucional de cada um e da mais absoluta lisura”. Afirmou o banco: “Faz parte da rotina do presidente do BNDES receber empresários e representantes de países estrangeiros. A tramitação das operações de financiamento do BNDES obedece a um processo de análise rigoroso e impessoal, envolvendo mais de 50 pessoas, entre equipes técnicas e órgãos colegiados”.

Procurada, a Odebrecht Infraestrutura diz que mantém uma relação institucional com o ex-presidente Lula e que ele foi convidado para fazer palestras em eventos voltados a defender “as potencialidades do Brasil e de suas empresas”. A empresa diz que apresentou proposta para o projeto do Terminal do Aeroporto de Mongomoyen, na Guiné Equatorial, mas não foi vencedora na licitação. A construtora também disse que os trechos de mensagens eletrônicas apontadas em relatório da Polícia Federal apenas registram uma atuação institucional legítima e natural nos debates de projetos estratégicos para o país. A companhia lamentou a divulgação e “interpretações equivocadas dos e-mails”.


As investigações do Ministério Público Federal no Distrito Federal sobre a suspeita de tráfico de influência internacional praticado pelo ex-presidente e a Operação Lava Jato poderão confluir em algum momento. Os investigadores de Brasília já pediram à força-tarefa de Curitiba o compartilhamento de provas. Procuradores da capital federal apuram se os cerca de R$ 10 milhões pagos pelas empreiteiras envolvidas no Petrolão para a LILS, empresa de palestras de Lula, tiveram origem lícita e uma contraprestação de serviços. Caberá, portanto, ao Ministério Público indicar se há elementos que justifiquem a denúncia do ex-presidente.

TCE manda suspender promoções na Brigada Militar

Segundo apuração do serviço de auditoria da corte indicou que podem ter ocorrido irregularidades na revisão de promoções feita pelo atual comando.

A revisão ocorreu porque durante o governo Tarso Genro aconteceram promoções que obedeceram muitos critérios subjetivos. 

Este é o apartamento triplex que Lula mantém fechado na praia do Guarujá

Nesta reportagem, intitulada "Lula e a Dinda do Guarujá", a revista Veja conta que a reforma do apartamento tríplex do ex-presidente — que incluiu a instalação de um elevador privativo — foi paga por uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras, a OAS.

Veja fala em "Dinda" porque faz referência à Casa da Dinda, casa de Collor em Brasília. 

O tema já foi objeto de outras reportagens, mas desta vez quem abre as informações, agora detalhadas, é a própria OAS> 

Leia: 

Bancar melhorias na Casa da Dinda, a casa de Fernando Collor, no lago sul, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar o então presidente deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-dama Marisa Letícia viajou à Praia de Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento adquirido pela família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o triplex de Lula tem varanda gourmet no primeiro andar. O plano de comemorar o réveillon no triplex foi adiado pela decisão de fazer uma reforma no imóvel. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do primeiro andar com a ala dos quartos no segundo nível e a área de festas na cobertura. Acompanhada de perto por Dona Marisa, a obra não custou um centavo para a família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.
VEJA teve acesso a documentos que detalham a reforma do triplex presidencial e mostram que os serviços foram contratados pela empreiteira. A obra foi executada pela Tallento Inteligência em Engenharia, uma empresa conhecida no mercado por executar obras de alto padrão e em prazos curtos - duas exigências dos contratantes - mas não a principal. A exigência maior era a discrição. As investigações da Lava-Jato mostrariam meses depois as razões disso. Iniciada no dia 1º de julho de 2014, a reforma transcorreu sob medidas de segurança incomuns. As fechaduras da porta de acesso eram trocada todas as semanas. A reforma da cobertura triplex chamou a atenção dos moradores do prédio.
"Nos dias em que eles marcavam para visitar a obra, a gente tinha que parar o trabalho e ir embora. Ninguém era autorizado a ficar no apartamento. Só ficamos sabendo quem era o dono muito tempo depois, pelos vizinhos e funcionários do prédio, que reconheceram dona Marisa e o Lulinha (Fábio Luiz Lula da Silva, o filho mais velho do ex-presidente)", disse a VEJA um dos profissionais que colaboraram na reforma. O ex-presidente Lula esteve no triplex algumas vezes. O segredo durou até dezembro do ano passado, quando o jornal "O Globo" publicou detalhes de uma investigação sobre a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Controlada pelo PT, a entidade faliu e deixou 3 000 famílias sem receberem seus imóveis. O triplex de Lula, com uma das melhores vistas do Guarujá, avaliado em 1,5 milhão de reais, foi um dos poucos a serem entregues. VEJA revelou que, em maio passado - depois de um pedido feito pelo próprio presidente a Léo Pinheiro, executivo da OAS, seu amigo, preso na operação Lava-Jato - a OAS assumiu a construção do prédio, que estava parada. Além de Lula, parentes do tesoureiro petista João Vaccari, também preso, sindicalistas e familiares de Rosemary Noronha, a amiga íntima de Lula, foram contemplados com apartamentos em outros prédios assumidos pela OAS. Revelado o privilégio, e diante da repercussão negativa, desapareceu o entusiasmo da família Lula pelo imóvel.

O ex-presidente passou a negar ser o proprietário do triplex, embora admita que sua esposa seja dona das cotas de um apartamento no mesmo edifício, o Solaris. Não é mentira. É apenas uma meia verdade. No papel, o triplex ainda está em nome da OAS. Funcionários da empreiteira procurados por VEJA confirmaram que o apartamento pertence aos Lula da Silva, está completamente decorado, e permanece fechado desde que o caso foi tornado público. "Para entrar aí, só com autorização da cúpula da construtora. Só eles e o Lula têm a chave", disse a VEJA na semana passada um funcionário da própria OAS.

Lula vira novamente informante da Polícia

CLIQUE AQUI para ler "Lula volta a ser o cara", Estadão.

É curioso que o ministro Teori Zavascki tenha insistido que Lula deve ser ouvido como "informante" e não como testemunha ou investigado na Lava Jato.

Acontece que Lula foi informante de verdade da ditadura militar, segundo conta em detalhes o ex-secretário Nacional de Justiça do seu próprio governo, o delegado Tuma Júnior. Quando esteve em Porto Alegre, Tuma Júnior disse ao editor que seu pai, o velho Tumão, na época diretor do Dops em SP, chamava Lula de "Barba", o codinome do então líder, que dedava seus companheiros de sindicatos.

Na foto ao lado, o delegado chama a atenção para a figura de Lula preso, bem à vontade, fumando, no carro da polícia, algo que nem em sonho aconteceria com qualquer outro preso político.

BMW catarinense já pode ser visto em Joinville

O SAV (Sport Activity Vehicle) BMW X3 xDrive20i X-Line que está sendo fabricado em Joinville, SC, está  exposto no saguão do aeroporto da cidade, a pouco mais de 20 quilômetros da fábrica do BMW Group, em Araquari. Há dois meses saem as versões BMW X3 xDrive20i e BMW X3 xDrive20i X-Line.

Os fãs da marca que estiverem em trânsito em Joinville poderão conhecer de perto o mais novo cidadão catarinense e saber mais sobre os diferenciais de tecnologia e design, além das funcionalidades de entretenimento e conectividade do BMW ConnectedDrive.

O modelo é o quarto a entrar na linha de produção nacional, onde já são produzidos o BMW Série 3, BMW X1 e BMW Série 1. Até o fim deste ano, o MINI Countryman também ingressará na lista de produção nacional.

O BMW X3
A linha BMW X3 alia desempenho, força e estilo. O modelo é robusto e elegante, com amplo espaço interno. Porta-malas grande: de 550 a 1.600 litros, tem generoso espaço interno, para proporcionar o máximo de conforto a todos os ocupantes, tanto no uso urbano como em longas viagens.
O modelo brasileiro está equipado com o que há de mais avançado em conectividade na marca. Disponível nas versões produzidas localmente, xDrive20i e xDrive20i X-Line, passam a trazer informação de trânsito em tempo real, que faz parte do sistema BMW ConnectedDrive, pacote de tecnologia e aplicativos que conecta o motorista e seu veículo ao mundo.

O BMW ConnectedDrive também disponibiliza ao consumidor serviços exclusivos como a chamada de emergência inteligente em caso de acidente e o serviço de concièrge, que auxilia o motorista em diversas tarefas do cotidiano, como busca por restaurantes e pontos de interesse diversos.

Reforma do ministério anima o mecado: dólar caiu para R$ 3,94 e Bolsa teve maior alta desde novembro.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 3,946, com baixa de R$ 0,057 (-1,42%). O índice Ibovespa subiu 3,79% e fechou a 47.033 pontos.

A alta da Bolsa foi a maior desde 21 de novembro de 2014. 

A reforma do ministério, que poderá recuperar as condições de governabilidade do governo Dilma, animou o mercado. 

Sábado será de nebulosidade e muito frio em todo o RS

É de nebulosidade este início da manhã em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul neste sábado e o tempo continuará instável, segundo a MetSul Meteorologia. A instabilidade se concentra na Metade Norte,

O ar mais frio ingressou com vento Sul e a temperatura caiu bastante. Na madrugada de hoje o tempo será gelado na fronteira.
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