Agora, depois da bondade, chegou a hora de cobrar serviço

A governadora precisa responder com as armas que possui em relação a esta sangria dos cofres públicos. Eu sei que ela teve que ceder, porque seus adversários nas eleições fazem de tudo para prejudicá-la e ela não pode encrencar com todo mundo, sobretudo com essas corporações enormes, gigantes, insaciáveis, que podem acabar com um candidato. Mas, sugiro que ela faça o seguinte, a partir de hoje, para mostrar à opinião pública que concede aumentos salariais, mas quer contrapartida que beneficie o povo:

1) Visitar escolas onde professores não dão aula direito, muitas que trabalham, apenas ditam palavras para as crianças do tipo "Seará" (aquele estado do nordeste) e outras pérolas.
2) Exigir qualidade de seus funcionários. É o mínimo.
3) Que lance também um PDV para quem não quer trabalhar direito e que jogue a toalha; ou fique e faça direito.
4) Que vá para as portas dos shoppings de Porto Alegre, em dia de manifestação dos sindicatos, para ver a festa (quando pagamos para as madames passearem).
5) Ah e quero câmara com GPS, em CFTV, em cada uma das viaturas das repartições públicas. Te garando que tem Uno Mille por aí fazendo "2 por 1" nos relatórios de abastecimento.

O funcionalismo público tem verdadeiros heróis, é claro, mas ainda é um repositório de muita gente deitada em berço esplêndido, que só conta tempo para a aposentadoria integral.

- A opinião é do leitorLevi Cardoso, Porto Alegre, RS. Vai registrada sem cortes.

Mário Nascimento sai da Emater tocando novos convênios de cooperação no RS

No seu último dia como presidente da Emater/RS, quinta-feira, Mário Nascimento, que deixa o cargo para ser candidato a deputado estadual, assinou um acordo de cooperação com o Instituto Venturi para Estudos Ambientais. A parceria prevê a união de esforços para o desenvolvimento de ações de mútuo interesse para estudos ambientais, no sentido de consultoria em gestão e direito ambiental, e de formações de recursos humanos em gestão ambiental. Eis o que disse ao editor o presidente da Emater: “Cada vez mais a Emater reforça as ações nas questões ambientais e, para isso, precisamos de constante de qualificação. Com essa parceria, esse fator só tende a se fortalecer e se solidificar". No mesmo dia 1º de abril, Nascimento firmou um Contrato de Prestação de Serviços e Análise de Produtos Vegetais entre a Emater/RS e a SLC Alimentos. O documento regula a prestação de serviços de supervisão e análise física e físico-químicas de produtos da SLC Alimentos, dentro das condições acordadas, executadas pelas Unidades de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar em todo o Rio Grande do Sul.

Paiani, como Luiz Schmidt, não quer saber do PTB: "Agora: depois de tudo isto ?"

Nesta sexta-feira, o ex-ouvidor da secretaria da Segurança Pública do RS, Adão Paiani, ditou a seguinte posição sobre seu apoio a uma chapa puro-sangue do DEM do rS:

- Coligar só pensando na proporcional ? O que o PTB tem a nos oferecer ? Lara não fará nem 5% dos votos. Eles não vão ter nenhum puxador de votos, nem para a Assembleia nem para a Câmara, já que Zambiasi não concorre a nada. Qual a vantagem que se leva? Nenhuma! Só quem tem a ganhar é o PTB, e Lara, que se cacifam para um apoio a quem for para o segundo turno. Vão negociar e obter espaço no próximo governo e nós vamos ficar de fora porque estaremos a reboque.

. Adão Paiani é candidato a deputado pelo DEM.

- O DEM do RS decidirá no dia 12 o que fará na sucessão estadual.

The Economist critica "Estado forte" defendido por Lula

A revista The Economist critica a postura do governo Lula, constatando numa reportaem com chamada de capa que o País está "se apaixonando novamente pelo Estado". Na edição que chega às bancas nesta semana, a publicação britânica questiona se o Brasil está aprendendo as lições erradas da recuperação econômica, diante do papel mais forte assumido por empresas estatais após a crise.

. A revista destaca declarações da presidenciável Dilma Rousseff sobre o desempenho de instituições como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES após a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers. A publicação reconhece que o País reagiu rápido e a breve recessão de 2009 foi como um "pulo no trampolim", já que a previsão é de crescimento de 6% neste ano.

. Para a The Economist, as afirmações de Dilma podem ser vistas como retórica pré-eleitoral, para ganhar votos de membros do Partido dos Trabalhadores.

CLIQUE aqui para ler a matéria completa no site da revista The Economist.

Lula volta a criticar os meios de comunicação

Pela terceira vez nesta semana, o presidente Lula renovou ataques à imprensa. Foi a terceira vez em quatro dias. Na Conferência Nacional de Educação, disse Lula: "Não há boa vontade da mídia para noticiar o evento. Se vocês tiverem uma briga entre vocês, tiver mesa, cadeirada para tudo quanto é lado, vocês vão ocupar um grande espaço".

. Lula é um iletrado, inculto, e além disto é um político de viés autoritário, o que quer dizer que não compreende o papel que joga a imprensa num regime democrático, como sequer percebe a diferença entre uma "notícia" e um "evento ordinário". Alguém poderia ter ensinado a Lula o que diferencia uma "notícia" e um "evento ordinário":

- Se um cachorro morder uma pessoa, isto não é notícia, mas se uma pessoa morder um cachorro, isto é notícia.

Marcos Valério deve devolver R$ 37 mi ao BB

Em 2005 a Folha de São Paulo revelou a informação de que o Banco do Brasil prestou-se a jogar um papel sujo no caso do Mensalão, mandando a Visanet alcançar R$ 37,6 milhões para a DNA, agência do publicitário Marcos Valério, relativos a dois contratos por serviços que não foram prestados. O dinheiro serviu para Valério entregar dinheiro para o PT. Pelo menos r$ 1 milhão foi entregue pela DNA para o PT do RS e foi usado na campanha eleitoral de 2006.

. A roubalheira foi agora comprovada pela Polícia Federal. Laudo da Polícia Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal, afirmando que o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão do PT, deve restituir R$ 37,6 milhões ao Banco do Brasil.

. O documento da PF é mais uma evidência de como o esquema foi abastecido com dinheiro público. O esquema organizado pelo PT de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio no Congresso, revelado pela Folha em 2005, foi o maior escândalo de corrupção do governo Lula.

. A Folha obteve cópia do laudo, encaminhado há duas semanas ao relator do inquérito do mensalão no STF, Joaquim Barbosa. O ministro questionou se houve ou não desvio de dinheiro público e se os serviços foram prestados pela DNA.
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