Febre e infecção pulmonar provocam nova internação inesperada de Lula ao Hospital Sírio-Libanes

- Em 17 de fevereiro, antes do Carnaval, há apenas 20 dias, Lula fez sua última sessão de radioterapia. Sofrendo os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer na laringe, ele ficou internado no Sírio-Libanês. Devido à radioterapia, ele começou a sentir dores na garganta, mais rouquidão e dificuldade para deglutir. Foi internado com sinais de fadiga e tosse. Ficou doze horas sem conseguir beber água nem se alimentar. Os médicos detectaram uma inflamação na mucosa da laringe e Lula foi medicado, hidratado e recebeu suporte nutricional por soro. Também ampliou o tratamento de fono e fisioterapia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser internado neste domingo no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por causa de uma febre. Segundo o comunicado da equipe médica, após avaliação, foi constatada a presença de uma infecção pulmonar de leve intensidade, iniciando-se administração endovenosa de antibióticos. É a segunda vez que Lula é internado inesperadamente nos últimos 30 dias. 

. O boletim afirma que Lula deve permanecer em tratamento no hospital "nos próximos dias". A equipe médica que atende o ex-presidente é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e David Uip.

Lula se recupera da radioterapia que combateu um câncer na laringe. O ex-presidente pretendiavoltar a ativa no dia 15 de março, participando de campanhas políticas e viagens internacionais.

Leia a íntegra do comunicado do Sírio-Libanês:
O ex-presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, foi internado hoje, 04/03, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em função de ter apresentado febre baixa.
Após avaliação, foi constatada presença de infecção pulmonar de leve intensidade, iniciando-se administração endovenosa de antibióticos.
O paciente deverá permanecer em tratamento no hospital nos próximos dias.
A equipe médica que assiste o Sr. Lula é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e David Uip.

Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira Diretor Técnico Hospitalar
Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão
Diretor Clínico

A insubordinação de oficiais da reserva desafia a autoridade de Dilma Rousseff

A insubordinação por parte de oficiais da reserva, que não reconhecem autoridade no Ministro Celso Amorim (Defesa) é um dos problemas que Dilma terá que resolver logo.

O problema com os militares da reserva começou com a divulgação de um manifesto pelo Clube Militar com críticas às Ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Proteção à Mulher) por declarações das duas sobre a Lei da Anistia. Dilma determinou a retirada do manifesto dos militares da página do Clube Militar na internet e a punição dos autores do documento. Mas eles não se intimidaram.
O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva concedeu entrevista publicada na sexta-feira pelo jornal O Globo na qual sugere que a presidente Dilma Rousseff seja convocada a prestar depoimento à Comissão da Verdade. Segundo ele, porque ela pertenceu ao grupo guerrilheiro VAR-Palmares, que seria o responsável pelo carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. Até 2007 o general ocupou postos importantes no Exército, como a Escola de Comando do Estado-Maior da Força, Dilma sancionou o projeto que criou a Comissão da Verdade no dia 18 de novembro.

Ela terá sete integrantes e trabalhará durante dois anos depois de instalada. Poderá tomar depoimentos e fazer investigações, mas não poderá propor a punição a ninguém. Dilma ainda não conseguiu nomear os integrantes da comissão.

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. Neste domingo, 11h36min, já são 4.959 amigos inscritos ali. 

Vieira da Cunha será nomeado Ministro do Trabalho depois que Dilma regressar da Alemanha

Geralmente bem informado, o colunista Anselmo Gois informa neste domingo que o Deputado Vieira da Cunha será nomeado Ministro do Trabalho por Dilma.

. A Presidente fará isto depois de retornar da Alemanha, dia 8.

Revista Época denuncia que Mercadante obteve seu título de doutor plagiando a si mesmo na Unicamp

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem da revista Época. O autor da matéria é o jornalista Luiz Maklouf Carvalho, o mesmo que apresentou ao País a então menina Lurian, filha ilegítima de Lula. O caso ajudou a derrotar o PT na disputa com Collor.

A revista "Época" desta semana publicou uma reportagem sobre como o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, obteve o título de doutor em ciências econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp). A tese de 537 páginas, defendida em dezembro de 2010, chama-se "As bases do Novo Desenvolvimento no Brasil: análise do governo Lula (2003-2010)” e foi baseada no livro do próprio ministro "Brasil: a construção retomada".

. De acordo com a revista, isso contraria o regimento da universidade, que pede trabalhos originais". Para Mercadante, porém, a tese é uma "versão muito mais densa e ousada". Em resposta enviada à revista, a Unicamp não viu problemas no trabalho do petista. A banca era formada pelos professores doutores Delfim Netto, Luiz Carlos Bresser Pereira, Ricardo Abramovay e João Manuel Cardoso de Mello. Delfim desmontou o ponto central da tese do Ministro, mas aprovou-o. O que ele disse: "“Ele (Lula) simplesmente aprofundou aquilo que precisa ser aprofundado e que já está dentro da Constituição de 1988. Foi muito bem feito e não vou discutir, porque nunca brigo com os fatos". Mais adiante, o ex-serviçal da ditadura militar e hoje amigo do peito de Lula e de Mercadante, avisou sobre seu amor ao ex-presidente "É porque tenho uma solidariedade tribal com o Lula, absolutamente inexplicável, mas é uma coisa profunda". Delfim Neto poderia ter dito algo parecido quando assinou o Ato Institucional número 5. Os demais membros da banca também questionaram a tese central. O próprio Abramovay perguntou se o primeiro governo Lula significava mesmo uma ruptura em relação ao de Fernando Henrique Cardoso – como a tese afirma.

. O professor Cardoso de Mello foi ainda mais longe nas críticas, conforme a revista:

.  Cardoso de Mello questionou na tese:
1) quantos governos Lula existiram: um ou dois?
2) entre o primeiro e o segundo há descontinuidades fortes?
3) é lícito fazer uma análise do conjunto sem estabelecer nuances?
4) onde estão as várias barbaridades cometidas no período do governo? “Porque não se pode, em oito anos, dizer que uma coisa é nova. Na história, oito anos não é nada. Você, que foi aluno desta casa, sabe que (Fernand)Braudel (historiador francês) disse que existem a longa duração, conjunturas que são de 50 anos e acontecimentos.” Deu um suspiro e continuou: “Por enquanto, o governo Lula é um acontecimento. Importante, porque, na verdade, há uma ruptura com o governo Fernando Henrique”. Outro suspiro, e arrematou, para a gargalhada geral: “Fernando Henrique, que achava que era o Juscelino, mas verificou-se que era o Dutra”.

- Ao questionar o que insinua ter Mercadante plagiado a si mesmo, Época pergunta se seria, de algum modo, academicamente aceitável apresentar uma tese baseada num livro já publicado? A obrigatoriedade de dar uma contribuição original está definida, com toda a clareza, no Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da Unicamp (Deliberação CONSU-A-008/2008, disponível em http://www.pg.unicamp.br). O Artigo 31, no parágrafo 3, afirma: “Entende-se por tese de doutorado o trabalho supervisionado que resulte em contribuição original em domínio de conhecimento determinado”. (...) Tal visão (aceitar o autoplágio)  está longe de ser unânime no meio acadêmico. “O que ele (Mercadante) fez foi no mínimo autoplágio”, diz José de Oliveira Siqueira, doutor pela Faculdade de Economia e Administração da USP e professor no Instituto de Psicologia da USP. Siqueira tem dois pós-doutorados pelo Courant Institute of Mathematical Sciences da New York University. (...) No dia seguinte à defesa de Mercadante, 18 de dezembro, o economista Alexandre Schwartsman escreveu em seu blog, Mão Visível, que “a defesa de tese de Mercadante foi um escárnio”. Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e crítico dos governos petistas, é formado em administração (FGV) e em economia (USP), com doutorado em economia pela Universidade da Califórnia em Berkeley. “Se ele conseguiu o título de doutor em economia ‘defendendo’ uma tese que consiste numa inédita homenagem à sabujice, para que vale o título mesmo?”, perguntou. “Basta colocar no papel uns tantos elogios ao governante de plantão, juntar meia dúzia de compadres dispostos a participar da farsa, achar um departamento que se sujeite a este tipo de coisa e, parabéns, você é o mais novo doutor em economia do Brasil, sem ter feito qualquer, minúscula, mísera migalha de contribuição para o desenvolvimento da ciência. De quebra, desmoralizou um título que muita gente boa teve de trabalhar duro para conquistar. Talvez dê para descer um pouco mais, mas, sinceramente, vão ter de se esforçar.” A Unicamp e Mercadante não responderam à provocação de Schwartsman. A banca também não.

- No dia 20 de julho de 2011, Mercadante, já doutor e Ministro da Ciência e Tecnologia, empossou o orientador de sua tese, Mariano Laplane, na presidência do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), um órgão do Ministério.

CLIQUE AQUI para ver o programa do PT, 1989, no qual Lula apresenta a sua filha Lurian, que teve fora do casamento. Até ali ele não tinha admitido a paternidade. A mãe de Lurian, na época, denunciou que Lula quis que ela abortasse. 
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