Jurandir Maciel, PTB, dispara na frente em Canoas
Jurandir Maciel, PTB, 36,4% (31,1%)
Jairo Jorge, PT, 32% (26,4%)
Nedy Vargas, PMDB, 12,3%.
. Jurandir Maciel, PTB, é o atual vice-prefeito, mas não é o candidato do prefeito Marcos Ronchetti, que apóia Nedy Vargas, do PMDB.
Dicas de leitura para este final de semana
O deserto dos tártaros
Dino Buzzati
Nova Fronteira, 224 páginas, R$ 24,90 (preço apenas de referência).
Herança Maldita - Os 16 Anos do PT em Porto Alegre
Polibio Braga
Editado por www.polibiobraga.com.br
340 páginas, 20 fotos, documentos, três partes (Herança Maldita, A Censura à Imprensa nos Governos do PT e Máfia do Lixo), R$ 45,00.
COMO LOCALIZAR "HERANÇA MALDITA"
DENTRO DA LIVRARIA CULTURA
Ou você pergunta para o atendente ou segue o roteiro do leitor, a seguir:
"Pessoal do blog, já comprei, já li e recomendo. É imperdível!!! Leitura obrigatória para compreender a extensão do estrago que o PT fez em Porto Alegre. O livro traz informações incríveis (com foto e tudo), no texto preciso e inteligente do Políbio. Faz dupla perfeita com o do Reinaldo Azevedo ("O País dos Petralhas"). Como demorei para encontrar o livro na Livraria Cultura, vai uma dica para poupar tempo: ele está exposto no andar de cima, logo na saída da escada que leva à área dos discos clássicos. É a leitura perfeita para esse fim de semana farroupilha.'
- Do blog por-outrolado.blogspot.com
TRE impugna de novo candidatura de Rossano em São Gabriel
. Rossano Gonçalves teve sua candidatura impugnada pela primeira vez no dia 5 de setembro. No entanto, a Justiça Eleitoral suspendeu a decisão para que ele apresentasse as contra-razões pelo não-pagamento de multa eleitoral. Com a apresentação da defesa, o mérito da ação foi novamente julgado, levando à impugnação do candidato.
"Chávez tenta intimidar sociedade civil", diz chefe de ONG
FOLHA - Como foi a sua expulsão?
JOSÉ MIGUEL VIVANCO - Na quinta, fomos jantar num restaurante italiano, Daniel Wilkinson e eu. Eram cerca de 22h15 quando voltamos ao hotel. Subimos até o 14º andar, e, quando saímos do elevador, nos deparamos com uns 20 agentes diante das portas dos nossos quartos.
Uns estavam fardados com roupa militar, outros estavam à paisana, com armas à cintura. O chefe nos leu uma declaração informando que estávamos intimados a deixar o país imediatamente, sob acusação de termos insultado o governo. Argumentei que aquilo não era verdade, em vão. Tentei mandar um torpedo ao embaixador do Chile, mas um dos capangas me arrancou brutalmente o Blackberry das mãos.
O aparelho me foi devolvido sem bateria, e o do Daniel foi destruído pelos agentes. Pedi então para fazer as malas, e me disseram que os agentes já haviam entrado no quarto e empacotado nossas coisas. Nos colocaram em jipes, e fomos levados a toda velocidade até o aeroporto num comboio de motos e carros com sirene.
FOLHA - Vocês sabiam aonde iam?
VIVANCO - Perguntamos várias vezes, mas não responderam. O comboio entrou diretamente na pista, sem passar pela alfândega ou balcão de embarque, e só entendemos qual seria nosso destino depois de sermos desembarcados na frente de um avião da Varig.
FOLHA - O avião ficou esperando?
VIVANCO - Sim, os passageiros já estavam havia duas horas a bordo do avião. As pessoas estavam irritadas e achavam que éramos VIPs ou amigos de Chávez que se davam ao luxo de parar um vôo comercial à sua espera. O comandante sabia que o governo havia comprado duas passagens para que pudéssemos ser expulsos do país.
FOLHA - Ao chegarem a Caracas, na quarta-feira, havia algum sinal de tensão?
VIVANCO - Quando chegamos, as autoridades confiscaram duas caixas com cópias do nosso relatório. Foi um sinal de que a coisa estava complicada.
FOLHA - O que responde às acusações de que a HRW recebe dinheiro do governo americano?
VIVANCO - Não temos vínculo algum com o governo americano. Basta entrar no nosso site para ver as críticas que fazemos aos EUA por causa de Guantánamo [base militar em Cuba aonde são levados os prisioneiros da guerra ao terror]. Somos uma instituição totalmente independente, financiada 100% por doações privadas.
FOLHA - Entre as numerosas críticas a Chávez, qual é a mais grave?
VIVANCO - A ausência de um Poder Judiciário independente. A Justiça venezuelana é um apêndice do Poder Executivo. Nosso relatório mostra que a Corte Suprema aceita a idéia de que quem não abraça o projeto bolivariano é um golpista.
Franklin, o “novo” guru de Lula
21/09/2008
O poder que emana de Franklin
No fim do primeiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu que sua administração deveria melhorar a relação com a imprensa. A avaliação no Palácio do Planalto era de que o governo comunicava mal suas realizações. Para mudar isso, Lula convidou, em março do ano passado, o jornalista Franklin Martins para assumir, com status de ministro, a Comunicação Social do governo. Capaz de aliar a experiência política com a intimidade sobre o dia-a-dia das redações, Franklin, um ano depois, não apenas cumpriu sua missão inicial como tornou-se um dos principais conselheiros de Lula e, hoje, passa pelo seu crivo qualquer patrocínio do governo ou de estatais que supere R$ 10 mil.
FRANKLIN FAZ
1- Define com o presidente Lula o que deve ser divulgado ao fim das reuniões dos ministros da coordenação política
2- Recomenda aos ministros que evitem discussões em público, como fez recentemente com o general Jorge Félix e o ministro Nelson Jobim
3- Centralizou na Secom toda a política de publicidade e patrocínio dos ministérios e empresas públicas
4- Tornou mais freqüentes as entrevistas do presidente da República, sejam as exclusivas, sejam as de improviso
5- Conseguiu aprimorar a divulgação das realizações do governo Lula
CLIQUE aqui para ler a matéria completa na revista IstoÉ.
Carro-bomba explode Hotel Marriott no Paquistão
. Até agora ninguém se responsabilizou pelo atentado. Segundo a rede de TV CNN, que mostrou imagens ao vivo do fogo tomando conta do hotel, cerca de 200 pessoas continuam presas no edifício, o que pode elevar o número total de mortos. Testemunhas disseram que houve um vazamento de gás na vizinhança após a explosão.
. O Paquistão, aliado americano na guerra contra o terror, enfrenta uma série de atentados nas últimas semanas após iniciar uma ofensiva contra rebeldes em suas fronteiras. No entanto, até então a capital havia ficado de fora da maioria dos ataques. O incidente aconteceu pouco depois do novo presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, ter feito seu primeiro pronunciamento em uma sessão conjunta do Parlamento do país. Ele prometeu que o país não tolerará qualquer invasão de seu território em nome da luta contra o terrorismo.
Fetter Júnior, PP, ameaça Marroni, PT, em Pelotas
PRIMEIRO TURNO
Fernando Marroni, PT, 33,5% (34,9%).
Fetter Júnior, PP, 28,5% (26,5%).
Anselmo Rodrigues, PDT, 12,3% (10,9%).
SEGUNDO TURNO
Marroni, PT, 46,5%.
Fetter Júnior, PP, 43,5%.
Marighella e o grupo Ói: uma história para não lembrar.
. O espetáculo tenta contar a trajetória do político e guerrilheiro comunista Carlos Marighella. Marighella combateu as ditaduras de Vargas (1937 a 1945) e dos militares (1964-'1982) para substitui-las pela ditadura de classe, implantando o comunismo, ou seja, a eliminação de todas as formas de liberdades públicas e de propriedade, inclusive a de expressão.
Eis como o jornal Zero Hora deste sábado vê Marighella: "Carlos Marighella é um ícone da esqueda. É um anticristo para a direita. Independentemente do lado, o baiano marcou sua trajetória política pela coerência - lutou contra a ditadura do Estado Novo, pegou em armas para combater o Golpe de 1964. Quando achou que só a luta armada seria a solução, rompeu com o Partido comunista e criou a Aliança Libertadora Nacional em 1968". Zero Hora não informa em nenhum momento o que de fato moveu Marighella durante toda a sua vida legal e clandestina, porque seria obrigada a informar que este líder político batalhou para acabar com a economia de mercado, o capitalismo, inclusive todas as formas de propriedade, e também com o estado democrático de direito, ou seja, todas as formas de liberdade, inclusive de informação e opinião, razões da própria existência do jornal que badala a peça do grupo gaúcho de teatro. E para substituir tudo o que não desejava, que regime político e sistema econômico defendia Marighella: o comunismo, na sua forma inicial de estatização de todas as formas de propriedade, inclusive residências e indústrias, e de ditadura de classe. Este regime e este sistema não existem mais em lugar algum do mundo, a não ser em Cuba e no Vietname, porque foi suprimido pelos próprios povos que oprimiam, a começar pela União Soviética, que nem existe mais.
. O que se espera é que o grupo do Ói não tenha montado sua obra com recursos da LIC, ou seja, dos impostos que eu, você, todos nós, entregamos para essa gente produzir espetáculos espertos como este. Aliás, Marighella é o líder máximo do PCdoB, o Partido da candidata Manuela D'Ávila, que nem toca no nome do seu ícone e sequer usa os símbolos que sempre idolatrou. O dinheiro da LIC virou assunto para investigações policiais, já que se descobriu que é usado também para todos os tipos de fraudes, falsificações e desvios.
Ministro do STF critica projeto antigrampo que quer punir jornalista
O presidente e o relator da CPI dos Grampos da Câmara, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) e Nelson Pellegrino (PT-BA), respectivamente, classificaram o texto como "inconstitucional e desrespeitoso", pois fere a liberdade de imprensa e o direito à informação: "Esse tipo de coisa merece o meu desrespeito. Fere o direito ao sigilo da fonte do jornalista e o direito do cidadão de se informar", diz Itagiba.
. Para o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-PR), da CPI, o envio do projeto foi uma "jogada do governo para tentar esconder os problemas atuais do Brasil". O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) disse acreditar que o projeto não tem chance de ser aprovado na Câmara.
O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, disse ontem que "o problema envolve um valor maior, que é a obrigação dos veículos de informação de informarem o grande público. Não é o jornal ou a revista que quebra o sigilo. Ele não vai lá e tem acesso, são os dados que chegam até o jornal. A responsabilidade, portanto, não é do jornal, mas de quem deu o acesso aos dados sigilosos".
Veja mostra como e porque Evo Morales esta destruindo a Bolívia
21/09/2008
A Bolívia que quer ser primitiva
Por Duda Teixeira, de La Paz
Desde janeiro, a Aliança da Praça Avaroa, que reúne centenas de jovens, manifestou-se oito vezes na capital boliviana, pedindo respeito aos direitos humanos, democracia e liberdade. Em todas as ocasiões, os manifestantes foram agredidos pelas milícias de Morales. "Mineiros nos atacaram com dinamite e os muros de nossas casas foram pichados com ofensas", diz o universitário Andrés Ortega. "Somos loucos em fazer oposição aqui."
Por que é tão difícil acabar com o caos boliviano? A resposta é óbvia: a estratégia de poder do presidente Evo Morales só tem chance de sucesso se a oposição e a democracia forem subjugadas, mesmo que para isso seja preciso um banho de sangue. De outra forma, não há maneira de convencer os setores modernos e produtivos da sociedade boliviana a aceitar que a estrutura social do país seja recriada em um formato pré-colombiano, com a volta do açoitamento de criminosos e toda a economia nas mãos do estado. Por isso, apesar de representantes dos departamentos autonomistas e do governo terem sentado para conversar em Cochabamba, na semana passada, ainda é impossível falar em paz na Bolívia. No exato momento em que a reunião ocorria, soube-se que oito centenas de camponeses e mineiros fiéis ao presidente se dirigiam com armas na mão para o Departamento de Santa Cruz. O objetivo da turba era atacar aqueles que Morales qualifica de "capitalistas" e "oligarcas" da região mais dinâmica do país.
A intransigência ultrapassa a histórica rixa entre os departamentos do ocidente e do oriente, entre o altiplano, no qual povoados indígenas vivem de modo tradicional, e as planícies da Amazônia, onde bolivianos de todos os matizes se integraram ao mundo moderno. Morales quer "refundar" o país e "construir um estado novo" – como está escrito na Constituição que ele fez aprovar numa reunião legislativa secreta, sem a presença da oposição, e agora pretende submeter a referendo. Nessa nova pátria, não haverá espaço para o capitalismo, para o empreendedorismo e para a democracia. "Enquanto no Brasil historicamente se busca a continuidade, na Bolívia se quer sempre começar tudo de novo", disse a VEJA o historiador Jorge Siles Salinas. "E isso só se faz com violência, com sangue."
Seguindo o mesmo modelo testado e reprovado na Venezuela, Morales está à frente de uma febre estatizante. No país de Hugo Chávez, o esfacelamento econômico é compensado pelos dividendos do petróleo vendido aos Estados Unidos. A Bolívia, cujas reservas de petróleo e gás têm um décimo do tamanho das venezuelanas, não desfruta esse privilégio. Para piorar, a nacionalização do setor perturbou a produção. A economia boliviana agora depende do dinheiro venezuelano e do narcotráfico. Desde que Morales subiu ao poder, dois anos atrás, a produção de cocaína aumentou em 13%. O presidente fez carreira política como representante dos produtores de coca e defende o uso tradicional da planta em chás ou para mascar. O problema é que o mercado tradicional de coca só absorve 17% da produção atual. O restante vai diretamente para os laboratórios dos narcotraficantes. "Em cinco anos, Morales transformará a Bolívia no que era a Colômbia há duas décadas", disse a VEJA a deputada Ninoska Lazarte, do partido oposicionista Podemos, em La Paz. Na terça-feira passada, quando ia entrar no Congresso, a deputada foi atacada por partidários de Morales. Eles puxaram seu cabelo e a cobriram de lixo. Tudo isso às vistas de policiais, que nada fizeram.
Enquanto a coca ganha espaço, o resto da economia vai de mal a pior. "O setor industrial não faz parte do programa de governo. Para Morales, somos os inimigos capitalistas", comenta Eduardo Bracamonte, dono de uma fábrica de jóias que exporta para as cadeias americanas Wal-Mart, JCPenney e Bloomingdale’s. A produção de soja caiu 55% nos últimos dois anos. A mineração entrou em colapso depois que a Comibol, a autarquia que supervisiona o setor, estabeleceu a sindicalização forçada dos mineiros que trabalhavam em cooperativas. "O governo quer sovietizar a Bolívia. Não aceita nenhum tipo de trabalhador independente", disse a VEJA o mineiro Samuel Flores, 62 anos e sem trabalho há dois por ter se recusado a aceitar as regras da Comibol. Até o setor energético – a bandeira do nacionalismo de Morales – vai mal. Depois da nacionalização, as companhias que atuavam no país desistiram de fazer novos investimentos. Como a Bolívia não tem recursos nem tecnologia para compensar a falta dos estrangeiros, a produção vem diminuindo. O clima na YPFB, a estatal do petróleo que recebeu de presente as refinarias, campos de extração e gasodutos, é de lambança. Pessoas sem experiência no ramo são nomeadas para altos cargos. O superintendente de hidrocarbonetos é contador e o vice-ministro de Energia, advogado. Santos Ramírez, um professor de escola rural catapultado a presidente da estatal, ganha oficialmente 3 800 reais mensais. Neste ano, comprou uma casa por 2,3 milhões de reais na zona sul da La Paz.
Os absurdos do governo Morales causam revolta nos departamentos produtivos do Oriente, mas praticamente não são questionados no Altiplano. Na capital, sindicalistas e outros pelegos convocam pelo rádio marchas quase diárias de apoio ao presidente. Quem não comparece é punido pelo dirigente de seu sindicato ou agremiação. Outra maneira de convencer as pessoas a segurar faixas é com dinheiro. A participação numa passeata vale 30 reais. Quem se dispõe a fazer parte de um grupo de choque, especializado em agredir opositores, recebe 55 reais por dia. Estima-se que as milícias de Morales disponham de 5.000 integrantes prontos para cometer atos de violência, sempre que convocados por seus dirigentes. A mais violenta delas é chamada de Ponchos Rojos, que recebe ordens diretamente do presidente. No fim do ano passado, para demonstrarem o que pretendiam fazer com os "inimigos de classe", esses esquerdistas furiosos se puseram a degolar cães em La Paz. Desde que Morales assumiu o poder, em 2006, a violência política já fez meia centena de mortos. Esses são os primeiros corpos do mundo primitivo que Morales começa a criar.
Grampo da PF sobre fraude em SC pega genro de Lula e deputado do PT
. Sato aparece em conversas telefônicas com o empresário Francisco Ramos, o Chico Ramos, sócio-controlador da Agrenco do Brasil S/A e principal alvo da operação.
. Csado com Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente, Sato não é investigado pela PF, mas as interceptações sugerem seu empenho em atender demandas de interesse do executivo junto a órgãos públicos federais.
. Dia 18 dezembro de 2007, às 15h42, os dois se falaram e a PF gravou. Ramos liga para Sato e diz que "precisa de um favor". O empresário quer um atalho para colocar na pauta da Agência Nacional do Petróleo (ANP) seu projeto para uma fábrica de biodiesel.
. A malha fina também pegou o deputado Délio Lima (PT-SC), ex-superintendente do Porto de Itajaí de janeiro de 2005 a março de 2006. Duas vezes prefeito de Blumenau, Lima é candidato novamente ao cargo.
CLIQUE aqui para ler a matéria completa no jornal O Estado de S.Paulo.
Secretário do Meio Ambiente desabafa: "Ambientalistas me ofendem !"
. O secretário mexeu fundo na secretaria e na Fepam, acabando com o domínio dos grupelhos ambientalistas que paralisaram as atividades do governo na sua função de autorizar intervenções empresariais ou não sobre o meio ambiente.
. O RS e o País não podem perder a colaboração de administradores públicos corajosos e eficazes em suas ações, como é o caso. Manifestar apoio ao secretário Brenner de Moraes é o mínimo que se espera dos gaúchos que se opõem ao atraso.
LEIA:
NOTA PÚBLICA (12/09/2008)
1. Estou sendo acusado da prática de deslealdade administrativa em ação popular movida por ambientalistas na Justiça Federal. A ação tem por base a aprovação, em abril último, do zoneamento para a silvicultura, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), e busca invalidá-lo. 2. Antes que versões distorcidas sejam divulgadas, ofereço à opinião pública esse esclarecimento, que retrata a realidade dos fatos. 3. Em 9 de abril de 2008, ao presidir a reunião que votaria a proposta de zoneamento, suspensa na semana anterior devido a pedido de vista do processo feito por ONG (4 de abril), foi-me apresentada, por um advogado, cópia de decisão judicial que proibia a votação do zoneamento. Mesmo sem ter sido oficialmente intimado por servidor da Justiça, dei imediato e fiel cumprimento àquela ordem em respeito ao Poder Judiciário e numa demonstração de boa-fé na condução dos trabalhos. 4. O Estado peticionou e obteve a cassação da decisão judicial junto à Presidência do Tribunal de Justiça ensejando ao Conselho a votação e a aprovação unânime do zoneamento naquela mesma data. 5. No processo referido, sou acusado de deslealdade porque o Estado buscou reverter a decisão proibitiva da votação enquanto o Consema permanecia reunido discutindo a proposta de zoneamento. Pretende-se negar ao Estado o direito constitucional de petição que a ONG autora utilizou ao propor a ação. 6. Confio serenamente na Justiça. Não atentei contra a dignidade funcional ou aos ditames da administração pública, como provarei em Juízo. Cumpri os meus deveres de presidente do Conselho, diante de duas decisões judiciais, e o Consema, soberano e superior na estrutura ambiental do Estado, pelo voto livre e fundamentado de seus membros, aprovou o zoneamento. Não posso, porém, permitir ofensas à minha reputação profissional, conquistada ao longo de 28 anos de exercício do Ministério Público, instituição na qual também exerci posições de relevo político e administrativo que muito me orgulham. 7. Aceitei o honroso convite de participar de um Governo que deseja mudar o Rio Grande, e que está oferecendo novas e promissoras oportunidades de desenvolvimento com proteção ambiental e justiça social. CARLOS OTAVIANO BRENNER DE MORAES, Secretário Estadual do Meio Ambiente.
Clientes da Claro ficaram fora do ar em Cachoeirinha
OPINIÃO DO LEITOR
A Claro deixou todo mundo fora do ar
em Cachoeirinha e Gravataí
Estou indignado com a operadora de telefonia CLARO,pois desde ontem, por volta das 16 horas, enfrentamos problemas para realizar ligações aqui no municipio de Cahoerinha e Gravatai.
. È impresionante tanta tecnologia e pouca,aliás nenhuma explicação para o usuário. Não conseguimos efetuar ligações; quando se consegue, encontramos linhas cruzadas. Além disso é uma verdadeira odisséia tentar falar com um atendente da operadora.
. A legislação mudou, mas elas,as operadoras, não podem ficar transferindo a chamada para várias ilhas.
. Ora, sou cliente,já tenho o plano que me convém e não quero ouvir propaganda; quero falar com alguém que me dê respostas. Moisés Rodrigues, Cachoeirinha, RS.