Para o ano que vem, a autoridade monetária estimou um crescimento da economia da ordem de 2,2%. Essa é a primeira vez que o BC faz previsão para o PIB de 2018. Pelo lado da oferta, informou o BC, as atividades da agropecuária, da indústria e de serviços devem registrar avanços de 1,5%, 2,6% e 1,9%, nesta respectiva ordem.
"
O Banco Central informou por meio do relatório de inflação, divulgado nesta quinta-feira, que
elevou sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 de 0,5% para 0,7%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
O mercado estima uma alta de 0,6% para o PIB em 2017 e de 2,2% para o próximo ano.
Inflação - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficará em 3,2% neste ano. Em junho, no último relatório de inflação, a estimativa era de que a inflação ficasse pouco abaixo de 4%.
Para o ano que vem, o Banco Central informou que a sua estimativa é de que a inflação oficial do Brasil ficará entre 3,8% e 4,3%. Na última estimativa, feita em junho, o BC previu que o IPCA ficaria entre 3,9% e 4,5% no ano que vem.
Juros - O mercado estima que, na sua próxima reunião do Copom, prevista para o mês de outubro, o BC faça um novo corte na Selic, desta vez de 0,75 ponto percentual, o que levaria a taxa para 7,5% ao ano. A expectativa é de que a taxa recue para 7% ao no no fim de 2017 e que permaneça neste patamar até o final do próximo ano.