The Wall Street Journal diz que ninguém sabe se a reviravolta do ajuste salvará o mandato de Dilma Roussef

Os gráficos ao lado são do jornal americano. -


Nesta reportagem de hoje do The Wall Stredet Journal, os jornalistas Johnm Lyons e Paulo Trevisani contam que Dilma Rousseff sobreviveu à tortura e a um câncer para se tornar a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil, mas hoje ela enfrenta um outro desafio: salvar seu cargo e estancar a deterioração da economia do país.

Leia toda a reportagem:

Seu segundo mandato acabou de começar, mas ele já está sendo abalado por protestos, ameaças de impeachment em meio a acusações de um suposto esquema de desvio de R$ 6,2 bilhões em recursos na Petrobras SA PETR4.BR -3.58% . O real desabou, a inflação está subindo e a economia está entrando no que pode ser a pior recessão em 25 anos.
Se a mandatária de 67 anos vai recuperar o equilíbrio passou a ser uma questão crítica para um país que luta para evitar que seus problemas se espalhem e se convertam em uma crise ampla. A taxa de aprovação da presidente caiu para 13% em abril, comparada a 65% dois anos antes, segundo pesquisas.
“Há um processo de colapso econômico, social e moral em andamento”, disse o senador Ronado Caiado, ferrenho opositor de Dilma, enquanto posava para fotos durante um protesto em São Paulo contra a presidente, em 15 de março. Centenas de milhares de manifestantes foram para as ruas de novo em 12 de abril.
Para salvar seu mandato, Dilma está tentando uma façanha política complicada: reverter tudo, de políticas econômicas acusadas pelos críticos de agravar as mazelas do país a suavizar um estilo de liderança que ficou conhecido por ser inflexível, em meio à forte queda do apoio que tinha no Congresso.

Em seu primeiro mandato, a presidente era tão minuciosa que se envolvia até nas decisões de quem sentava onde em reuniões oficiais, dizem pessoas próximas ao governo. Agora, ela está delegando o planejamento econômico e as negociações de acordos com os parlamentares ao novo ministro da Fazenda e a seu vice-presidente Michel Temer.
Até a aparência de Dilma mudou. Ela perdeu cerca de 15 quilos, o que alimentou rumores de que um linfoma para o qual ela foi tratada em 2009 havia voltado. A presidente diz que emagreceu graças a uma nova dieta e exercícios.
Toda essa virada política está carregada de riscos. Ela tem a meta de estabilizar o governo e abafar os pedidos de impeachment. Mas, mesmo que elas sejam bem-sucedidas, as mudanças podem deixar a presidente politicamente isolada: membros do próprio PT estão se voltando contra ela por abandonar algumas políticas econômicas de esquerda. E os conservadores que aprovam as mudanças provavelmente nunca apoiarão uma ex-marxista.
“Não acredito que ela realmente possa mudar. A ciência avançou ao ponto de se poder transplantar um coração, uma córnea e um fígado. Mas ainda não é possível transportar uma alma, disse Aloysio Nunes, senador do PSDB.
Os escândalos e a crise econômica podem prejudicar as chances de o PT permanecer na presidência, que detém desde 2003, mesmo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidate de novo.
O panorama econômico para o Brasil é sombrio. A demanda chinesa por commodities desacelerou, causando grandes rombos nos recursos destinados aos serviços sociais, no crédito e programas de obras lançados no período das vacas gordas. O Brasil agora está sob a ameaça de perder sua classificação de grau de investimento, que poderia disparar uma caótica espiral de venda do real no mercado de câmbio. O governo deve divulgar hoje até R$ 80 bilhões em cortes generalizados no orçamento federal.

As implicações são mais amplas que o Brasil. A economia de US$ 2 trilhões do país é fundamental para seus parceiros comerciais na América Latina, o que significa que um agravamento na recessão poderia ricochetear em toda a região.
Para alguns, as mudanças de Dilma são o lado positivo de um cenário que, de outra forma, seria tenebroso.
“O que importa é que ela sabe que precisa mudar,” diz Wellington Moreira Franco, líder do governo no Congresso do principal partido aliado de Dilma, o PMDB. “Temos que despir da economia qualquer influência ideológica. Temos que entender que o Brasil é uma economia capitalista, sofisticada.”
De fato, mesmo entre alguns aliados, a culpa pelos problemas do Brasil tem girado em torno de Dilma. Depois da vitória apertada na eleição de outubro, sua popularidade despencou em meio a notícias econômicas ruins e alegações de corrupção generalizada.
No epicentro, o escândalo da Petrobras, que anunciou no mês passado perdas de R$ 51 bilhões relacionadas aos desvios de recursos e a projetos mal geridos, como refinarias inacabadas. A polícia alega que executivos e empresários desviavam cerca de 3% dos valores dos contratos, canalizando parte desses recursos para o PT e seus aliados, tornando o esquema o maior caso de corrupção da história do país. A Petrobras consistentemente afirma ter sido vítima do esquema e que está colaborando com as autoridades.
Dilma diz que não tinha conhecimento do suposto esquema de corrupção e que seu governo deve receber o crédito de tê-lo revelado. Mas em testemunho à Polícia Federal e ao Congresso, Paulo Roberto Costa, ex-alto executivo da Petrobras, diz que a campanha de Dilma em 2010 foi beneficiada pelos fundos desviados. A presidente nega envolvimento e se comprometeu em investigar as alegações.
“Perdemos a narrativa”, disse o ministro da Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva. Segundo ele, o impeachment é improvável, já que Dilma não cometeu nenhum crime que justificaria sua saída. Ele acredita que Dilma vai recuperar a popularidade à medida que ficar claro que ela não fazia parte do esquema e que os envolvidos forem condenados, diz.
Uma vez que a Petrobras esteja livre do esquema de corrupção e que a economia se estabilize, Dilma terá a chance de reformular sua presidência em torno de questões positivas como educação, diz Edinho Silva.
Mas há um longo caminho pela frente. Em março, um assessor de Dilma comparou sua situação com a da série “Game of Thrones”, onde um clã sitiado luta em várias frentes e sofre pesadas baixas.
Por necessidade, Dilma tenta hoje agir mais como uma política do que uma tecnocrata, agendando mais jantares e aparições públicas. Mas enfrentar batalhas políticas pode não ser algo natural para a presidente, que está mais para um rato de biblioteca do que alguém conhecido pela sua extroversão. Ela lê autores como Honoré de Balzac e Marcel Proust e cita personagens de Charles Dickens em entrevistas.
Na residência presidencial, ela ocupa uma pequena suíte, para onde se recolhe à noite para ler e ver filmes ou séries como “Downton Abbey”, de acordo com pessoas a par da sua rotina. Divorciada, mãe de uma filha já adulta, ela mora no Palácio da Alvorada com sua mãe já idosa, e ainda cuida da cachorrinha Fafá que ela achou abandonada numa de suas caminhadas matinais na Península dos Ministros antes de ser presidente.
Ao longo da sua primeira campanha, ela construiu outra reputação: de disciplinadora. Durante uma parada em São Paulo, ela ordenou que dois funcionários da sua campanha que não paravam de falar sentassem cada um em um canto da suíte do hotel, para que ela pudesse se concentrar para ler, dizem pessoas próximas à campanha.
Uma vez eleita, governou como uma gerente exigente. Esperava que os assessores aparecessem rapidamente quando queria a presença deles. Um assessor sênior lembra que, quando chamado, corria pelos corredores para ir à sala da presidente, às vezes chegando lá sem ar.
Passar informações a ela se tornou uma tarefa arriscada. Ela memoriza fluxos de estatísticas sobre o Brasil e assessores que ela considera estarem mal preparados podem sofrer ásperas reprimendas. Funcionários de alto escalão já saíram de sua sala trêmulos, e, pelo menos uma vez, um deles saiu à beira das lágrimas diz uma pessoa que viu a cena.
Mas o estilo direto de Dilma não funcionou em meio à crise política. A maioria do governo no Congresso começou a entrar em colapso este ano com queixas inclusive de integrantes do PT de que ela não tinha conseguido negociar com os principais parlamentares as legislações necessárias para ajustar a economia. Em vez disso, ela enviou emissários para apresentar suas metas, um gesto que muitos parlamentares consideraram arrogante.
Alguns dos retrocessos no Congresso podem ser um reflexo das dificuldades da primeira líder mulher num cenário político brasileiro dominado por homens, diz o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Ela é forte e as pessoas ficam espantadas. É uma reação de macho.”
Mesmo se seu governo fracassar, a história provavelmente vai apontar para problemas econômicos e corrupção, não para o seu gênero, dizem analistas políticos. Dilma, porém, está acostumada a superar obstáculos, dizem pessoas que a conhecem.
“Ela é uma lutadora e é apropriada para essa situação”, diz o filósofo Roberto Mangabeira Unger, que há 30 anos conhece Dilma e em fevereiro assumiu como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos para ajudá-la a “buscar novas ideias”.
Nos bastidores, Dilma permaneceu otimista e calma diante das pressões, ajudando a tranquilizar seu gabinete, de acordo com o governador de Minas Gerais pelo PT, Fernando Pimentel. “Ela é muito serena sob pressão e está focando a equipe para resolver um problema de cada vez” para dar uma virada na situação, diz Pimentel, que conhece Dilma desde os tempos em que ambos participaram da militância esquerdista.
Dilma indicou um oponente filosófico para comandar o Ministério da Fazenda no seu segundo mandato, o conservador Joaquim Levy, que estudou na Universidade de Chicago, cujas primeiras medidas para controlar os gastos já são vistas por alguns como bem-sucedidas em preservar o grau de investimento do Brasil.
Mas alguns partidários do PT consideram a austeridade de Levy uma traição e têm aderido aos protestos contra o governo.
“Eu me sinto enganado pela Dilma”, diz Valdivino Gomes, líder do Movimento dos Sem Terra (MST). Ele falou brevemente após seu grupo entrar em confronto com a polícia em um protesto em abril contra a austeridade adotada pelo governo próximo ao Palácio do Planalto.
Enquanto isso, Dilma está pressionando por mudanças políticas. Em junho ela deve visitar os Estados Unidos, em parte para restabelecer as relações entre os dois países que ficaram abaladas depois das alegações de que ela tinha sido espionada pelo governo americano, que a levaram a cancelar a visita que faria aos EUA em 2013 e exigir um pedido de desculpas. Agora, em vez de cobrar desculpas, ela está minimizando o incidente.
“(Obama) falou para mim que, agora, quando ele quiser saber qualquer coisa, ele vai me ligar”, disse ela em uma coletiva de imprensa com jornalistas brasileiros após encontrar o presidente dos EUA na Cúpula das Americas, em abril.


Marca da Via Uno será leiloado semana que vem em Novo Hamburgo

Será dia 27 o leilão judicial da marca e das 34 franquias da Via Uno em Novo Hamburgo. A empresa entrou em falência. O leilão poderá render R$ 10 milhões.

Grendene e Starck abrem loja de móveis de plástico de R$ 52 milhões em SP.

Abriu hoje em São Paulo, no bairro Itaim, a única loja que a marca TOG possui em todo o mundo. O foco é a venda de cadeiras e móveis de plástico desenhadas por Philipe Starck, um dos designers mais premiados do mundo. São móveis cujo preço oscila entre R$ 500,00 a R$ 2 mil. Os sócios são o próprio Starck, Alexamdre Grendene, André Esteves e Nizan Guanaes.

O investimento no negócio foi de R$ 52 milhões.

Os empreendedores querem vender R$ 100 milhões em dois anos, para começar.

As peças virão prontas da Itália, mas a Grendene, sócio maior, planeja produzir tudo no Brasil.

A Grendene já tem outra empresa na área, a Dell Ano, que abriu o ano com queda nas vendas.

O Fies cresceu abagunçado e deu no que deu. Saiba o que aconteceu e o que vai acontecer.

“O Fies cresceu de forma descontrolada. Algumas escolas sem escrúpulos aumentaram as mensalidades, fizeram caixa com o Fies. Também teve muita gente que trocou de carro, viajou pra Nova York porque não precisava pagar faculdade do filho. Todo mundo que pedia, conseguia o Fies, o que acabou redundando nesse desastre”. O desabafo eloquente não vem do governo e, sim, da representante dos maiores grupos privados de ensino superior, Elizabeth Guedes, que desde as mudanças no Fies passa três dias da semana em Brasília para negociar com os ministérios da Educação, Fazenda, Planejamento, políticos e FNDE o futuro do financiamento estudantil.

O texto acima é de reportagem de Beth Koike para o jornal Valor de hoje.

Leia tudo:


A estadia de Elizabeth em Brasília não é à toa. O setor só soube das novas regras do Fies pelo Diário Oficial na última semana de dezembro e, desde então, várias outras alterações têm sido anunciadas a conta-gotas. O MEC prepara um pacote de mudanças e, em paralelo, o setor também elabora um novo modelo de financiamento – batizado de Fies 2.0 – a ser apresentado ao governo em junho.
Como diretora-executiva da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), Elizabeth representa os grupos Anima, DeVry, Estácio, Kroton, Laureate e Ser Educacional 

. Veja os principais pontos da entrevista que ela concedeu ao Valor:

Valor: Quais são as propostas do setor privado para o Fies?
Elizabeth Guedes : Contratamos o Samuel Pessôa [economista do Ibre-FGV ] para desenvolver um novo modelo e aprimorar o Fies. Vamos propor que o Fies seja só para quem tem renda de três ou quatro salários mínimos, mas esse valor não está fechado. A ideia central é que o Fies seja uma parceria público-privada, com recursos da União para quem realmente precisa e não para financiar a classe média. O governo financiaria no máximo 75% da mensalidade e para o restante entra o crédito privado ou o contrário. As escolas também precisam fazer a sua parte, reduzindo mensalidade ou dando crédito para quem precisa.
Valor: Como seria esse crédito privado estudantil?
Elizabeth : A gente quer trazer bancos privados, criar outros instrumentos como fundos específicos de ensino ou letras de crédito estudantil. Temos letras de crédito agrícola e imobiliária. Por que não podemos ter para educação? Vamos conversar com bancos e já pedi uma reunião na Febraban. Precisamos de mecanismos que não onerem o Tesouro com inadimplência. Hoje, o FGDUC [fundo garantidor do Fies] tem R$ 2 bilhões para uma dívida de R$ 20 bilhões. Deste jeito, o sistema não fica de pé.
Valor: Há proposta de mudar a taxa de juros e o prazo do Fies?
Elizabeth : Sim. Juros de 3,4% ao ano são muito baixos mesmo, mas ainda não temos qual patamar seria adequado. De qualquer forma o governo tem que subsidiar juros para a baixa renda. O prazo de amortização também não pode ser de 12 anos e mais 18 meses de carência. Nos financiamentos privados, o aluno paga enquanto estuda e logo que se forma. Defendemos um modelo em que o pagamento da dívida seja atrelado à renda, ou seja, quem ganha mais, paga mais. Precisa ser um modelo de financiamento sustentável porque não dá para o aluno se formar devendo R$ 40 mil ou R$ 50 mil. O sujeito nunca vai pagar isso. Não dá pra ter um jovem formado, empregado e infeliz porque não consegue casar, comprar carro ou casa porque está devendo a alma para a escola e governo.
“Não dá pra ter um jovem formado, empregado e infeliz porque deve a alma para a escola e governo”
Valor: Nos últimos anos, as escolas incentivaram a adesão ao Fies para reduzir inadimplência e evasão. Esse incentivo não foi uma das razões do inchaço do programa?
Elizabeth : Claro que teve instituição que fez isso e hoje tem 60% da sua base de alunos com Fies, um absurdo. O Fies foi feito para trocar bolsa de estudo por imposto. Então, o Fies deveria ser equivalente a no máximo o montante de impostos. Não vejo problemas em incentivar o aluno a aderir ao Fies desde que esteja dentro desse patamar de impostos. Discordo que o Fies está inchado porque há 7 milhões de pessoas com segundo grau que não estão no ensino superior. O que houve foi um descontrole, uma falta de fiscalização por parte do FNDE.
Valor: Mas há poucos dias o próprio Samuel Pessôa disse que 70% dos alunos não precisavam do Fies.
Elizabeth : O Fies cresceu de forma descontrolada. Algumas escolas sem escrúpulos aumentaram as mensalidades, fizeram caixa com o Fies. Também teve muita gente que trocou de carro, viajou pra Nova York porque não precisava pagar faculdade do filho. Todo mundo que pedia conseguia o Fies, o que acabou redundando nesse desastre. O Fies foi desvirtuado por maus mantenedores, que são minoria.
Valor: Como vê a ideia de alunos com menos de 450 pontos no ENEM migrarem para cursos técnicos?
Elizabeth : A Abraes não está questionando a exigência dos 450 pontos para ter direito ao Fies porque pode parecer que não estamos preocupados com a qualidade do ensino. Mas acho um absurdo não permitir que o aluno pobre, cuja educação básica pública foi fraca, faça um curso de ensino superior com financiamento do governo. É uma visão muito “eugenista”, de querer tirar os burros da escola ou de achar que lugar de burro não é na escola. Escola é lugar para, principalmente, aprender. E se as faculdades privadas quiserem assumir o risco de pegar um aluno fraco? Nós damos aulas de reforço de português e matemática. É nossa obrigação? Não é, mas é esse aluno que a gente recebe e não podemos nos furtar de ensinar porque lá na frente esses alunos fazem o Enade [exame do MEC que mede a qualidade dos cursos de ensino superior].
Valor: O MEC sinalizou que pretende priorizar os cursos de engenharia, saúde e formação de professores no Fies.
Elizabeth : O programa estudantil é do governo, que tem total autonomia para direcionar os recursos. Mas acho que as pessoas têm suas vocações e acho ruim o pobre ter que escolher uma profissão de acordo com as necessidades de mercado.
Valor: Como está a relação do setor com o MEC?

Elizabeth : O ministro [Renato] Janine é muito transparente. O relacionamento é bom. O problema é que mais de 20 mil alunos renovaram seus contratos de Fies por meio de liminares judiciais, mas as instituições não receberam. Além disso, ainda não temos uma garantia formal de como será o pagamento das quatro parcelas de Fies que não serão quitadas neste ano. Jogaram pra frente, é uma ´pedalada´ de R$ 2,4 bilhões. Não tem portaria informando que os pagamentos serão nos próximos três anos, como eles dizem. Pedi ao FNDE para formalizar, ao menos, num papel timbrado, mas não querem. E já viu, palavras o vento leva.

Milton Pascovitch é tio e não pai ou marido da jornalista Joyce Pascovitch

Milton Pascovitch é tio e não pai ou marido da jornalista Joyce Pascovitch. Joyce é filha de Hideo, irmão de Milton.

Ambos, Milton e Hideo, são gaúchos de Rio Grande.

Aprovado reajuste de salários de vereadores de Porto Alegre

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores aprovou nesta sexta-feira o reajuste de 8,17% nos salários do presidente da Casa, vereadores e dos servidores.


Segundo a assessoria de imprensa, o aumento já estava previsto e não foi votado pelos parlamentares, já que é uma atribuição da diretoria. 


A decisão foi publicada na edição desta sexta do Diário Oficial.

Derrotado em discussão sobre corte, Levy não vai a anúncio e bastidores já especulam a saida do ministro

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não compareceu ao esperado anúncio do corte de cerca de R$ 69,9 bilhões no Orçamento. Integrantes do governo foram avisados pelo Ministério da Fazenda sobre o não comparecimento de Levy.


No local do anúncio, no Ministério do Planejamento, uma placa com o nome do ministro ao lado de outra com a identificação do titular da pasta, Nelson Barbosa. Integrantes da equipe econômica atribuem a uma divergência sobre o valor final do corte a razão da provável ausência de Levy.


A presença de Levy havia sido confirmada pelo Ministério da Fazenda, que enviou aos jornalistas atualização na agenda do ministro por e-mail às 10h30 desta sexta-feira.


- Já a forte especulação em Brasilia de que o ministro Joaquim Levy possa pedir demissão ou mesmo ser demitido pela presidente Dilma nesse final de semana. Forte corrente oposicionista dentro do PT pede a cabeça de Levy, que por outro lado se mostra insatisfeito com o rumo da área econômica no governo Dilma.

Em crise, Brasil fecha quase 100 mil vagas de trabalho

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta sexta-feira, os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados para o mês de abril. 

Segundo o levantamento, o Brasil fechou 97.828 postos de trabalho no mês, um declínio de 0,24% no estoque de empregos formais no país e o pior resultado para abril desde 1992. 

O número é o resultado de 1.527.681 admissões contra 1.625.509 desligamentos. Esta é a terceira vez em quatro meses que o país mais demite, que contrata.

Governo corta fundo no orçamento. Ministro do Planejamento anuncia previsão de recessão profunda para 2014. PIB cairá pelo menos 1,2%.

O governo Dilma Roussef acaba de anunciar cortes de R$ 69,9 bilhões no orçamento federal. O anúncio foi feito peloministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Só o PAC perderá R$ 24,7 bilhões.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não participa do anúncio e assessores dizem que a equipe econômica passa por divergências.

O ministro Nelson Barbosa admitiu que o ajuste fiscal terá impacto enorme sobre o desempenho da economia e prevê recessão profunda.

Com isto, o PIB recuará pelo menos 1,2% este ano.

Mas o valor poderá ser mais alto.

Neste momento, 17h21min, o ministro Nelson Barbosa concede coletiva de imprensa, que é transmitida ao vivo pela Globonews.

Municipários de Porto Alegre decidem manter greve

Após uma manhã marcada por uma reunião sem acordo com representantes da prefeitura de Porto Alegre, os municipários decidiram, em assembleia na Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia, que vão continuar em greve na Capital. 

Iniciada na quarta-feira passada, a paralisação afeta principalmente escolas e postos de saúde.

Uma das principais reivindicações da categoria são a reposição de perdas salariais e um ganho real, com valor total de reajuste de 20%.

Manuela D'Ávila promove evento para saudar ditadura do Vietname e destilar ódio contra os EUA

Na foto, a comunista que destila ódio contra os Estados Unidos, em Nova Iorque, com sua nova família, sob a estátua da liberdade. 



A deputada Manuela D'Ávila, PCdoB, colocou todo o seu gabinete na Assembléia do RS a trabalhar no sucesso do Seminário sobre os 40 Anos da Vitória Vietnamita, agendado para o dia 26 de maio, com início marcado para as 17h e sem horário para terminar.

A organização do evento está a cargo da funcionária de Manuela, a comunista Nara Trindade, Assessora I, salário bruto mensal de R$ 2.672,00 em abril.

O evento da Fundação Maurício Grabois, tem o objetivo de saudar a ditadura comunista do Vietname e destilar ódio contra os Estados Unidos.

PF faz busca e apreensão na casa do ex-dono da Vasp e prende o filho em Brasília

Ao lado, Canhedo Filho. - 


A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) desarticularam, no Distrito Federal, esquema de fraudes envolvendo a cobrança judicial de créditos públicos inscritos em dívida ativa.

Entre os presos está Wagner Canhedo Filho, dono da Viplan e filho do ex-dono da Vasp.

O Grupo Canhedo é suspeito de usar empresas de fachada para ocultar faturamento de empresas e, com isso, não pagar multas e débitos tributários, num esquema que pode ter fraudado o Fisco em cerca de R$ 900 milhões. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão, sendo um deles na casa do empresário Wagner Canhedo

Entenda a importância desse congresso internacional sobre engenharia do vento. Sairá tudo em Porto Alegre. Virão 500 especialistas de 32 Países.

Atualmente a ponte Anita Garibaldi, Laguna, passa por estudos sobre o impacto do vento e intempéries na estrutura da obra.-


O assunto pode até ser complicado, mas a importância da realização em Porto Alegre do próximo Congresso Internacional de Engenharia do Vento, ICWE, deve ser medido pelo número de Países e de especialistas que estarão em Porto Alegre entre 21 e 26 de novembro.Engenheiros, arquitetos, meteorologistas, estudantes e profissionais da área, participarão do fórum de discussões e resoluções dos problemas relacionados à ingteração do vento com o ser humano e o meio ambiente. As inscrições já estão abertas.

Serão 500 conferencistas de 35 Países.

Porto Alegre tem o mais importante Laboratório de Aerodinâmica de Construções da América do Sul. , o LAC. É da Ufrgs.

O editor tomou café da manhã com o diretor do laboratório, Acir Mércio Loredo-Souza no Hotel Raddison. Foi uma conversa de uma hora. Ele e sua equipe submeteram ao túnel de vento e aprovaram todos os testes aerodinâmicos para estruturas construtivas como as coberturas dos estádios do Mineirão, Puerto La Cruz (Venezuela) e Beira Rio, mas também para obras como a ponte estaiada de Sãso Paulo e os dois prédios do BarraShoppingSul. Atualmente a ponte Anita Garibaldi, Laguna, passa por estudos sobre o impacto do vento e intempéries na estrutura da obra.

Não é pouco.

O editor já visitou o LAC no bairro Agronomia, Porto Alegre.

O Laboratório de Aerodinâmica foi criado em 1992 pelo professor Joaqui9m Blessmann, que mais tarde enviou o atual diretor, Acir Loredo-Souza, pasra um doutorado de quatro anos no Canadá, justamente com o objetivo de ampliar conhecimentos no maior e melhor laboratório do mundo.

99% dos contratos do laboratório gaúcho são feitos com empreendimentos localizados fora do Estado.

Sartori, como Tarso, não quer publicar nomes e salários dos servidores estaduais

O governador José Ivo Sartori ainda não autorizou a divulgação dos nomes dos servidores estaduais na lista dos salários mensais abiscoitados por cada um deles.

A lista sem nomes está na Web.

A lei a decisão judicial própria autorizaram o governo a abrir a informação.

O ex-governador Tarso Genro limitou-se peremptoriamente a cumprir a lei e a decisão judicial.

Eduardo Cunha pressiona e Câmara aprova shopping center próprio, via PPP

Ele votou contra. - 



O deputado José Fogaça, PMDB do RS, com quem o editor almoçou esta tarde no restaurante Le Bistrot, Porto Alegre, contou que os embates sobre a proposta de uma PPP para criar um shopping center ao lado da Câmara, duraram mais de três horas. Houve gritaria de partidos da base e da oposição. O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) precisou fazer um recuo estratégico, mas ao final os deputados autorizaram o Legislativo a realizar Parcerias Público-Privadas (PPPs). Foram 273 votos favoráveis à liberação que vai permitir à Cunha cumprir sua principal promessa de campanha à presidência Câmara: a construção de um novo prédio estimado em R$ 1 bilhão. A proposta incluia as emendas da Medida Provisória 668, votadas na noite desta quarta-feira pela Câmara de Deputados. 

O que disse Fogaça ao editor:

- Foi apenas um dos temas considerados estranhos, que são chamados no jargão do Congresso de "jabutis", incluídos na MP.

Fogaça votou contra. Ele não acha apropriado montar um shopping, mas sobretudo considera uma diminuição de capacidade a execução da obra via PPP. 

Pelo menos 183 parlamentares foram contrários ao novo prédio, que vem sendo chamada de "projeto shopping center" por incluir lojas e escritórios de empresas privadas no mesmo ambiente do Legislativo. A obra será realizada por meio de PPP, o que até agora era proibido ao Poder Legislativo. teve seu pedido recusado por Cunha com base em uma regra regimental que desagradou a quase todos os partidos. A rejeição levou diversas legendas, especialmente PT, PSB, PSDB, DEM e PPS a ameaçarem de ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a MP 668, cujo texto-base havia sido aprovado na noite de terça-feira, autorizando o governo a aumentar PIS/Pasep e Cofins de produtos importados.



Martinelli poderá comandar o marketing de Beto Albuquerque

O marquteiro Marcos Martinelli, que se notabilizou pelas campanhas vitoriosas dos últimos prefeito (Fortunat) e governador (Sartori) de Porto Alegre e do RS, passou a prestar serviços para o PSB.

No RS, o PSB ´passou a jogar suas fichas na possível candidatura de Beto Albuquerque para a sucessão de José Fortunati.

Martinelli poderá comandar o marketing de Beto.

Beto Albuquerque entusiasma-se com a idéia de ser prefeito de Porto Alegre

O ex-deputado Beto Albuquerque está cada vez mais empolgado com a idéia de ser candidato a prefeito de Porto Alegre.

Beto poderá ser o candidato dos sonhos dos anti-petistas - pela esquerda.

Sartori insiste em dizer que o buraco da crise fiscal gaúcha era mais embaixo

O governador José Sartori, que mostrou-se bastante irritadiço nesta quinta-feira a tarde, quando presidiu o ato de assinatura dos chamados "Acordos de Resultados 2015", uma série de factóides destinados a passar a impressão de que o governo também tem uma agenda positiva, voltou a confessar que foi pego de surpresa pelo que encontrou na lista dos bens da herança maldita deixada pelo governador Tarso Genro.

Não se trata do "eu não sabia" de Lula e Dilma,

O que disse Sartori, ontem, aos jornalistas:

- Ainda não caiu a ficha.

Setores mais duros do governo gaúcho querem mexer no sistema de promoções da Brigada

Alguns setores mais duros do governo estadual querem mexer no atual sistema de promoções de oficiais da Brigada Militar.

A atual administração acha inconcebível conviver com 400 coronéis na rervas e apenas 22 na ativa.

Depóis da Globonews, Fogaça, agora, vai falar na USP. O grande debate nacional começa a ganhar outro ator do RS.

O ex-prefeito e atual deputado Federal pelo PMDB, José Fogaça, começou a sair da casca e já é chamado para intervir no debate nacional.

Na semana passada, William Waack foi buscá-lo para um debate na Globonews.

Agora, dias 15 de junho, na Faculdade de Ciências Econômicas da USP, José Fogaça irá falar sobre o que enxerga e o que pode contar do que acontece na Câmara dos Deputados, atualmente sob o comando de D. Eduardo Cunha.

O pessoal da USP acompanha as votações na Câmara.

O grande debate nacional começa a ganhar outro ator do RS, porque no momento o campinho está todo tomado pelo ex-governador Tarso Genro.

Dólar tem alta e chega a R$ 3,06; Bovespa cai quase 1%

O dólar comercial operava em alta nesta sexta-feira, enquanto a Bolsa caía. Por volta das 12h13, a moeda norte-americana avançava 0,77%, para R$ 3,066 na venda.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, perdia 0,96%, a 54.582,62 pontos. Investidores aguardavam o anúncio dos cortes de gastos que deve ser feito pelo governo nesta tarde.

Opinião do editor - Sigilo nas operações do BNDES é criminoso. BIRD e BID nunca exigiram isto.

O leitor deve prestar bastante atenção ao texto da notícia a seguir, porque ela mostra o DNA do crime do governo do PT no caso dos financiamentos externos do BNDES, com ênfase para regimes autoritários ou completamente ditatoriais de esquerda, no caso os da Venezuela, Cuba, Nicaragua e Senegal.

No veto que apôs à lei aprovada pelo Congresso que elimina o sigilo bancário nas operações do banco, a presidente alegou que deputados e senadores trabalharam contra a lei e contra a competitividade das empresas,.

Nada mais falso.

O dinheiro é público. A caixa preta é intolerável com regras democráticas do jogo, já que nem parlamentares e juizes podem saber o que se passa no caixa do BNDES.

O editor esteve algumas vezes no Banco Mundial e no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em Washington, como também em escritórios de ambos em Nova Iorque, e pode assegurar com certeza absoluta que neles não existe a regra do sigilo bancário absoluto.

No caso do BNDES, o governo do PT quer apenas encobrir as atividades criminosas do BNDES na América Latina e na África.

Sem contar os privilégios que dispensa aos "campeões", os amigos do rei, do próprio Brasil.


Dilma Roussef veta decisão do Congresso que determinava o fim do sigilo nos empréstimos do BNDES

A presidente Dilma Rousseff vetou o texto aprovado pelo Congresso que determinava o fim do sigilo nos empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco federal de fomento, o BNDES.

Numa derrota do governo, a regra havia sido incluída pela oposição em uma medida provisória que injetou R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional no banco.

Multiplicadas nos últimos anos, as operações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) têm sido questionadas tanto no mundo político quanto por economistas de linha mais liberal.

Para os críticos, os financiamentos do banco, que só no ano passado somaram R$ 188 bilhões, significam intervenção estatal excessiva no mercado e abrem brechas para o favorecimento político a grupos privados.

Embora o BNDES seja integralmente pertencente à União e não tenha concorrentes, os dados a respeito de seus empréstimos têm divulgação restrita. Revelam-se nomes de clientes e resumos dos projetos, mas não, por exemplo, as taxas de juros -que, no caso do banco estatal, são subsidiadas.

Na justificativa para o veto, o Palácio do Planalto diz que “a divulgação ampla e irrestrita das demais informações das operações de apoio financeiro do BNDES feriria sigilos bancários e empresariais e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras”.

A Presidência argumenta ainda, no “Diário Oficial” desta sexta-feira (22), que a quebra do sigilo é inconstitucional.


Você sabe quem declarou em cartório que Janene estava morto ? Foi ele, sim: Alberto Youssef. Onde está Janene ?

Desde ontem circula nas redes sociais o documento publicado aí ao lado. Trata-se da certidão de óbito de José Janene, o ex-chefão do PP que a CPI da Petrobras pensou em exumar, para esclarecer se ele simulou ou não a própria morte.

O declarante da morte ocorrida no Incor, São Paulo,  não é um parente de José Janene, mas Alberto Youssef. 

O blog O Antagonista de hoje, comenta apropriadamente que Alberto Youssef não se dedicou apenas a lavar o dinheiro roubado por José Janene - ele se dedicou até mesmo a enterrar seu cadáver.

Ontem a noite, no Jornal da Band, o jornalista Ricardo Boechat não levou a sério a intenção da CPI, mesmo porque a família de Janene protestou, alegando desrespeito ao morto.

Boechat deveria levar mais a sério o caso e a família deveria buscar respeito ao morto. 


Prévia da inflação desacelera e atinge 0,6% em maio


O índice acumulado do IPCA-15,  no ano, foi 5,23%, acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014

Marco Maia bancará o nome do novo presidente do Trensurb

O deputado Marco Maia, PT, indicará o novo presidente do Trensurb, que será nomeado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, PSD.

Caberá ao PSD a indicação de um nome para a diretoria.


Adelle Foods abre, hoje, frigorífico de R$ 160 milhões em Seberi, RS

A partir de hoje começará a operar o novo frigorífico de R$ 160 milhões que o grupo labema construiu em Seberi, RS. Serão abatidos 2 mil suínos por dia.

A planta industrial é a mais moderna do gênero no Brasil.

Até mesmo a energia elétrica consumida no complexo será toda gerada no local, já que serão acionados biodigestores.

O empreendimento é da Adelle Foods.


Governo gaúcho vai perenizar cortes de gastos e de contratações

O secretário gaúcho da Casa Civil, Márcio Biolchi, confirmou que o governo quer transformar em perene o contingenciamento de gastos e contratações que vigora até o final de junho.

O secretário não disse se o congelamento valerá também para os salários do governador e do vice, que foram incluídos por Sartori na primeira leva de anúncios.


Editor de livros contesta Manuela D'Ávila na Assembléia: "Desde quando uma comunista que prega o ódio de classes, vai me ensinar como combater o ódio na Internet ?"

Em dois artigos sobre o evento "HumanizaRede", promovido pela deputada comunista Manuela D'Ávila, um deles intitulado "Face da Barbárie", o jornalista Juremir Machado conta no Correio do Povo o que viu e ouviu no evento de quarta-feira a noite na Assembléia, pelo menos até o momento em que os cinco debatedores principais deixaram de falar sozinhos e seus discursos de ódio aos coxinhas passaram a ser contestado pelo distinto público. A esquerdalha não gosta de ser contestada, fica nervosa e perde o eixo. 

Manuela escolheu seus convidados a dedo, todos alinhados com ela e com o PCdoB, no caso os jornalistas Juremir Machado, Moisés Mendes e Luciano Potter. Sem contar Roberto Nascimento, representante de Dilma. Foi um discurso único. O jornal Zero Hora de hoje, que teve dois jornalistas participando do convescote da esquerda, abriu duas páginas para informar e analisar o caso. A promoção e a fala da deputada Manuela D'Ávila inscreveram-se na farsa recorrente que a comunista promove há muitos anos no RS e com a qual engana os eleitores, fazendo-se passar pelo que não é. Uma esperteza que foi denunciada na própria noite do debate pelo editor de livros Mateus Colombo: "Isto é uma promoção diversionista do goverrno federal do PT. Além disto, como é que uma comunista que apóia a ditadura sanguinária da Coréia do Norte e prega a luta de classes, portanto o ódio, teria autoridade para comhater o que prega ? E quem é que pensa que manda na Internet".

Perplexa, atônita diante da reação da platéia, a deputada comunista encerrou o encontro, que de resto contou com um representante do MST que ameaçou de morte o público que não baixou a cabeça diante dos debatedores escolhidos para fazer o discurso único. Ele ameaçou o editor de livros, frente a frente:

-Reaça tem que morrer. 

Manuela D'Ávila e seus convidados confundem discurso de ódio com liberdade de expressão.É um modo oblíquo de censurar a Internet. 

É por isto que querem calar a liberderdade de expressão. 

É isto.

Descontadas os sofismas baratos do texto abaixo, leia o relato feito por Juremir Machado. A presença do deputado Pozzobom não foi a cereja no bolo, mas apenas a exceção que Manuela precisava para justificar a regra. 

Leia:

A cultura do ódio na internet e fora dela
Postado por Juremir em 21 de maio de 2015 - Uncategorized
A deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) organizou uma mesa na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sobre ódio na internet.
Intitulou o evento HumanizaRede.
Convidou jornalistas: eu, Moisés Mendes (Zero Hora) e Luciano Potter (Rádio Gaúcha).
O chefe de gabinete do Ministro de Estado da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Roberto Nascimento, nem chegou a falar.
Participou também o deputado Jorge Pozzobom (PSDB).
Manuela é vítima constante de ódio na rede.
Já teve “ativista virtual” desejando que seu bebê secasse na barriga dela.
Assim mesmo.
Jorge Pozzobom é outro que não escapa da barbárie virtual.
Um psicopata perguntou quem ele mataria primeiro, a filha ou o seu cachorro.
Na mesa, todos se manifestaram contra o ódio na internet.
Quando Potter estava falando, um homem o interrompeu. Segundo ele, faltava contraponto na mesa.
Ficamos perplexos. Deveria ter alguém na mesa que fosse a favor do ódio na internet?
O tempo fechou.
Um grupo, visivelmente organizado, começou a boicotar o evento.
Gritavam palavras de ordem do tipo “verde amarelo sem foice nem martelo”.
Algo assim.
Era uma armação para esculhambar a mesa organizada por Manuela.
Um sujeito, de boné do MST, berrava:
– Reaça tem que morrer.
Segundo Gregório Grisa, presente ao evento, era mais um infiltrado para melar a discussão. No facebook, Grisa contou o que ouviu: “Ao fim desci as escadas casualmente atrás deles, eram umas 15 pessoas, o jovem com boné do MST estava junto com o grupo nitidamente antiesquerdista. Quando chegamos no térreo eu o ouvi comentar:
- essa do boné sempre da certo, todos saem achando que sou do MST.”
Consta que a tropa de choque que boicotou e levou à interrupção do evento teria sido enviada por um deputado de direita.
Um novo inimigo de Manuela.
O ódio na internet é uma evidência.
No twitter, comentando esse rolo, um cara escreveu: “Passa mais hipoglós no seu rabo que tá pouco, seu subnitrato de bosta!!”
Leonardo Sakamoto, blogueiro da Folha de S. Paulo, e eu, sem qualquer contato, paramos de liberar comentários em nossos blogues.
Por quê?
Simples. Cansaço com ameaças, perseguições, calúnias e bullying.
Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, também não somos obrigados a trabalhar contra nós mesmos.
Sou totalmente a favor de que falem mal de mim. De preferência, milhares de vezes por dia. Colaboro para isso. Escrevo. Com isso, alimento quem queira me combater. Mas não tenho mais disposição para fazer moderação de insultos sistemáticos.
Censura é uma política de Estado pela qual se fica impedido de publicar em qualquer lugar.
Não há isso no Brasil.
O resto é opção.
Sugiro a criação de blogues contra mim. Dezenas, milhares, milhões.
Por que alguns não fazem isso? Porque ninguém os leria.
Querem carona para aparecer.
Não dou mais carona.
Cansei da Síndrome de Estocolmo. Não trabalho para meu sequestrador. Não colaboro com o estuprador. Não sirvo ao amo.
A chantagem da internet é essa: a vítima, para não ser censor, teria de trabalhar para o seu algoz.
Não contem comigo.
O evento interrompido da deputada Manuela mostrou, em tempo real, a cara horrenda da extrema-direita.
Curiosamente com discursos contra o politicamente correto e em nome da liberdade de expressão.


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