Léo Pinheiro, o homem forte da OAS, foi condenado por Sergio Moro a 16 anos de cadeia. Se não delatar, ficará pelo menos 4 anos em regime fechado.
PDT anuncia desembarque do governo do PT
O PDT acaba de anunciar desembarque do governo Dilma Roussef, PDT. O Partido já tinha avisado que não seria o último a sair do barco.
O líder André Figueiredo faz o comunicado neste momento. A TV Câmara cobre.
O líder André Figueiredo faz o comunicado neste momento. A TV Câmara cobre.
Riodrigo Janot lidera lista para o cargo de chefe da Procuradoria Geral da República
A Associação Nacional dos Procuradores da República passou ainda há pouco o resultado da escolha que a categoria fez para composição da lista que será enviada a Dilma. Rodrigo Janot lidera o ranking dos mais votados e dependerá do Senado para voltar ao cargo de chefe da PGR.
Janot teve 799 votos contra 462 de Mario Bonsaglia, 402 de
Raquel Dodge e 217 de Carlos Frederico Santos.
Conheça o currículo de cada candidato:
Rodrigo Janot Monteiro de Barros: É o atual
procurador-geral da República e tenta a recondução. Ele ingressou no MPF em
1984, atuou como secretário-geral do MPU e foi presidente da ANPR no biênio
1995/1997. Janot graduou-se em Direito pela UFMG e especializou-se na área de
Meio Ambiente e Consumidor na Scuola Superiore di Studi Universitari, em Pisa,
na Itália.
Mario Luiz Bonsaglia: Doutor em Direito pela Universidade
de São Paulo, Bonsaglia foi conselheiro do CNMP por dois biênios (2009/2011 e
2011/2013). Atualmente integra o Conselho Superior do MPF (2014/2016). É
coordenador da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Atuou como procurador
regional Eleitoral em São Paulo de 2004 a 2008.
Raquel Elias Ferreira Dodge: Especialista na área
criminal, a subprocuradora-geral da República ingressou no MPF em 1987. Mestre
em Direito pela Universidade de Harvard, é membro titular da 2ª Câmara de
Coordenação e Revisão do MPF. Entre os casos emblemáticos, destaca-se a atuação
de Raquel na investigação da Operação Caixa de Pandora.
Carlos Frederico Santos: Presidente da ANPR entre 1999 e
2003, foi quem institucionalizou a prática da Lista Tríplice para PGR. Ocupou o
cargo de secretário-geral do MPU e é membro titular da 7ª Câmara de Coordenação
e Revisão do MPF. Amazonense, sua atuação passa pela defesa dos direitos dos
povos indígenas e de minorias. Santos é membro do MPF desde 1991.
Paulo Totti, jornalista gaúcho, vai para a agência do governo do PT, a EBC
O jornalista Paulo Totti começou nesta segunda-feira a trabalhar para o governo Dilma Roussef, já que assumiu como gerente
executivo de Agências da EBC. O cargo faz parte da recém-criada
Superintendência Executiva de Agências e Conteúdo Digital, liderada desde maio
por Denize Bacoccina. A área tem por objetivo integrar o trabalho das equipes
das agências de texto, rádio e fotografia e das equipes de web e redes sociais.
Ele niciou a carreira na Folha
da Manhã, em Porto Alegre, e tem larga experiência na grande imprensa. Integrou
a equipe fundadora da revista Veja, foi editor de Política de O Globo,
editor-executivo do Jornal do Brasil e da Gazeta Mercantil, correspondente em
Washington, Buenos Aires e Cidade do México, assessor de imprensa do BNDES e
repórter especial do Valor Econômico.
Na Agência Brasil, vai dirigir uma equipe de repórteres,
editores e fotógrafos baseados em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além de
correspondentes em outras capitais e no exterior.
Decisão judicial absurda impede que Banrisul desconte dívidas de servidores com salários parcelados
Decisão liminar atende a pedido da Defensoria Pública do
Estado e fixa multa de R$ 1,5 mil por descumprimento.
A medida é um absurdo jurídico e será derrubada no segundo grau.
Sartori prepara base aliada para propostas de "mudanças profundas" na gestão do governo do RS
O governador Ivo Sartori concluiu há pouco um encontro de duas horas com os líderes do PP, PDT, PSDB, PMDB, PR e PSB, tudo com objetivo de aplainar o caminho para o envio do conjunto de propostas de reformas do Estado e ajustes fiscais que enviará na sexta-feira para a Assembléia.
Os líderes foram surpreendidos por uma agenda que desconheciam e que é muito mais abrangente do que imaginavam, mas propuseram também um pacote de medidas de efeito imediato, capaz de atenuar pontual e imediatamente a situação famélica das finanças estaduais, entre as quais a elevação de 85% para 95% a fatia de saques possíveis dos depósitos judiciais.
Estiveram com Sartori os deputados Frederico Antunes, PP; Eduardo Loureiro, PDT; Elton Webber, PSB; Jorge Pozzobom, PSDB: Missionário Volnei, PR; Gabriel Souza, PMDB.
Amanhã de manhã, Sartori conversará novamente com os deputados, mas desta vez com a base ampliada. O encontro será no Galpão Crioulo do Piratini
Os líderes foram surpreendidos por uma agenda que desconheciam e que é muito mais abrangente do que imaginavam, mas propuseram também um pacote de medidas de efeito imediato, capaz de atenuar pontual e imediatamente a situação famélica das finanças estaduais, entre as quais a elevação de 85% para 95% a fatia de saques possíveis dos depósitos judiciais.
Estiveram com Sartori os deputados Frederico Antunes, PP; Eduardo Loureiro, PDT; Elton Webber, PSB; Jorge Pozzobom, PSDB: Missionário Volnei, PR; Gabriel Souza, PMDB.
Amanhã de manhã, Sartori conversará novamente com os deputados, mas desta vez com a base ampliada. O encontro será no Galpão Crioulo do Piratini
Michel Temer, emocionado, tenso, apela por desarmamento político, mas crise só evaporará com renúncia de Dilma
Com voz embargada, emocionado, depois de receber ministros, deputados e senadores, o vice-presidente Michel Temer chamou jornalistas para fazer declasrações surpreendentemente graves a respeito da crise política.
A percepção em Brasília é de que o governo Dilma está por um fio.
Eis o relato dos repórteres do UOL, ainda há pouco:
"Na pauta dos valores políticos temos, muitas vezes,
a ideia do partido político como valor, do governo como valor e do Brasil como
um valor mas nessa pauta de valores, o mais importante é o valor Brasil, o
valor País e estamos pleiteando exata e precisamente que todos se dediquem a
resolver os problemas do País. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente
grave, não tenho dúvidas de que é grave porque há uma crise política se
ensaiando, uma crise econômica que está precisando ser ajustada mas, para
tanto, é preciso contar com o Congresso Nacional, com os vários setores da
nacionalidade brasileira."
Temer disse que a volta do recesso parlamentar vem
acompanhada de um agravamento da crise e fez um apelo - com a voz embargada - ,
em "nome do Brasil, do empresariado, dos trabalhadores".
"É preciso que alguém tenha a capacidade de
reunificar, reunir a todos e fazer este apelo e eu estou tomando esta liberdade
de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise
desagradável para o País. Eu sei que os brasileiros não contam com isso. Os
brasileiros querem que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento e, por
isso que, mais uma vez, reitero que é preciso pensar no País acima dos
partidos, acima do governo e acima de toda e qualquer instituição. Se o País
for bem, o povo irá bem. É o apelo que eu faço aos brasileiros e às
instituições no Congresso Nacional."
Oi lança Oi Play, serviço de TV everywhere
A Oi lançou hoje durante a feira da ABTA, em São Paulo, o Oi Play, serviço de TV Everywhere que
chega para reforçar os atributos de inovação da Oi TV e oferecer a
flexibilidade e a mobilidade compatíveis com as demandas dos clientes do mundo
contemporâneo. Com a nova funcionalidade, os clientes da Oi TV podem assistir
ao conteúdo de diversos programadores onde e quando quiserem, por qualquer
dispositivo (smartphone, tablet ou PC) com conexão à internet. O serviço não
tem custo adicional para o consumidor e oferece programação ao vivo e on demand.
Nesse primeiro momento, o Oi Play disponibilizará
o acesso a onze aplicativos, com 30 canais lineares e ao conteúdo das bibliotecas, para os
clientes que tiverem a emissora em seu pacote e que estejam cadastrados no
portal de relacionamento Minha Oi. Numa
segunda fase, a companhia lançará o Oi Play com um portal inovador, inédito no Brasil,
que faz a curadoria do conteúdo das aplicações, com busca por gênero, canal e audiência.
“A Oi aposta na convergência para reforçar seu
posicionamento de empresa mais completa de serviços de telecomunicações e foca
na Oi TV como âncora de sua estratégia de rentabilização. Com o lançamento do
serviço Oi Play, complementamos nossa atual oferta de programação linear, com o
que há de melhor em conteúdo não linear de nossos parceiros”, afirma Bernardo
Winik, diretor de Varejo da Oi (foto).
A estratégia da Oi para TV por assinatura tornou a Oi TV
líder de vendas no segmento no ano passado. O serviço ultrapassou a marca de um
milhão de clientes e foi responsável por aproximadamente 50% da conquista dos
novos assinantes, em todo o país, durante o período, segundo a Anatel.
- No Rio Grande do Sul, a Oi TV cresceu 34,8% nos últimos 12 meses, também com o maior aumento entre todas operadoras, chegando a 103 mil assinantes em maio/2015.
- No Rio Grande do Sul, a Oi TV cresceu 34,8% nos últimos 12 meses, também com o maior aumento entre todas operadoras, chegando a 103 mil assinantes em maio/2015.
Militantes do PSOL enjaulam adversários em sessão continuada de espancamento em Porto Alegre
O editor faz esta postagem na íntegra, porque embora contada na primeira pessoa, o narrador, Thales Bouchaton, comporta-se como repórter investigativo de qualidade, cobrindo um acontecimento criminoso,violento, escabroso, cruel e abominável - um atentado político de características inéditas na história do RS. Ele envolve líderes estudantes filiados ao PSOL, o Partido de Luciana e Fernando Genro, Pedro Ruas e Fernanda Melchiona.
Até o momento (quarta-freira, 16h57min), Luciana Genro e seu PSOL; Fernando Genro e seu DCE da PUC, além do deputado Pedro Ruas e sua bancada, nada falaram sobre o bárbaro crime político cometido contra dissidentes, inclusive mulheres, alguns deles enjaulados e todos eles espancados selvagemente em Porto Alegre.
Como a mídia gaúcha não deu atenção alguma aos acontecimentos (o editor foi o primeiro a contar o incidente, no final de semana, com fotos), o colunista do jornal eletrônico Sul21, que é ligado ao PT, foi atrás e conta tudo neste texto histórico.
Leia tudo (CLIQUE AQUI para ler o material publicado no Sul21, inclusive fotos e os surpreendentes videos que registraram toda a bárbarie):
Através das redes sociais, fiquei sabendo de uma suposta
emboscada em que três militantes de esquerda, dissidentes do PSOL, teriam
sofrido na última sexta-feira (31/7) na Av. André da Rocha, quase na esquina
com a Av. João Pessoa, em Porto Alegre.
As fotos publicadas nas redes sociais mostram a primeira
vítima com o braço quebrado e diversas escoriações pelo rosto e corpo. As
outras vítimas apresentam roxos e arranhões. A gravidade do caso me chamou a
atenção e, como também sou militante e condeno a violência, procurei apurar o
ocorrido e identificar os envolvidos. Assim, tive acesso às câmeras de
vigilância do local e obtive as imagens que reproduzo abaixo, seguido da
descrição dos fatos.
Os agressores seriam integrantes do Juntos (organização
ligada ao PSOL) e do MES (corrente interna do PSOL) e estão identificados
apenas com as iniciais.
Esse vídeo que será mostrado abaixo foi costurado de modo
a dar linearidade ao ocorrido, em razão das diversas câmeras de segurança no
local e da longa duração dos arquivos. Porém, para não haver dúvidas de sua
veracidade ou eventuais alegações de manipulação, todos os vídeos de todas as
câmeras de segurança que me chegaram sobre o lamentável episódio estão
publicados na íntegra ao final desta postagem.
O vídeo inicia na Av. João Pessoa, quando ao centro da
tela surgem as três vítimas: Alexandre Dornelles, Angel Duran e Elisa
Benedetto. Os três saem da festa e vão em direção à Av. Des. André da Rocha,
onde está o carro de um deles.
Aos 11 segundos, duas pessoas correm também em direção à
esquina. A primeira é E.G., uma mulher de blusa preta, dread locks nos cabelos
e casaco branco amarrado na cintura. O segundo é M.A.P.S., de camiseta listrada
e mochila nas costas. Ele faz sinal e logo se aproximam outras três pessoas:
T.L.S., de vestido branco, calça preta e bolsa a tiracolo; R.S.A., de calça e
blusa escuras e mãos no bolso; e G.F.B., de camisa xadrez e mãos pra trás.
Aos 36 segundos é possível ver as vítimas seguindo pela
André da Rocha e E.G. atravessar a rua enquanto olha para os três.
Por outro ângulo, vê-se os três caminhando em direção ao
carro e E.G. atravessando a rua e seguindo na mesma direção das vítimas (0:45).
Os outro quatro agressores param por alguns instantes na
esquina (0:58) e logo seguem pela mesma rua (1:13). Aos 01:21, M.A.P.S. e
R.S.A. olham para trás, conferindo se não havia mais ninguém e avançam seguidos
por G.F.B. e T.L.S.
Em outra câmera, mais à frente, as três vítimas seguem
lentamente e separam-se: Angel e Elisa seguem na calçada para entrar no carro
pelo lado do carona e Alexandre avança até a rua para entrar pela porta do lado
oposto, do motorista (1:45). Os três saem do campo de visão da câmera e aos 2
minutos de vídeo M.A.P.S. larga a mochila no chão e sai correndo, seguido por
R.S.A., em direção a Alexandre. Aos 2:02 G.F.B. vai atrás e T.L.S. recolhe a
mochila do chão e segue os comparsas.
Nesse momento, segundo os relatos, Alexandre foi atingido
pelas costas com uma voadora seguido de chutes e socos dos três agressores.
Correu em direção à Av. João Pessoa, mas nos primeiros passos levou uma
rasteira de M.A.P.S. e aos 2:17 reaparece no vídeo sendo arremessado ao chão. M.A.P.S.
está na sua cola e dá dois chutes até Alexandre agarrar suas pernas, quando
desfere três socos “mata-cobra” até cair no chão. G.F.B. se aproxima e dá três
chutes e R.S.A. tenta desvencilhar o comparsa.
A partir daí Angel e Elisa retornam ao vídeo e mais três
mulheres se aproximam pela esquerda do vídeo na tentativa de acabar com o
linchamento.
Elisa afasta R.S.A. e G.F.B. e puxa M.A.P.S. para longe
de Alexandre. Nesse momento, Angel e Elisa estão tentando livrar Alexandre e
sobram socos e chutes para ambas. T.L.S. observa tudo, inclusive a agressão às
mulheres, bem de perto, inerte.
Aos 2:34 um homem de camiseta preta chega correndo pelo
meio da rua e os agressores se afastam em direção à Av. João Pessoa. Os quatro
se afastam calmamente ainda apontando o dedo para as vítimas, com aparentes
ameaças.
Aos 2:51, E.G. pode ser vista atravessando novamente a
rua e juntando-se aos agressores.
Angel e Elisa aparentemente respondem às ameaças de
longe. Elisa leva Alexandre até o carro e volta para buscar Angel para irem
embora.
Por outro ângulo os quatro podem ser visualizados ainda
apontando o dedo durante as ameaças.
Aos 4:02 E.G. aparece correndo e aos 4:19, em outra
câmera, E.G. abraça e beija M.A.P.S.
Aos 4:29 surgem no vídeo T.I.P., aparentemente de blusa
vermelha e cabelo preso, e Y.A., de camiseta e calça pretas. Eles correm em
direção à André da Rocha e logo atrás vem C.N.O., blusa preta com faixa branca
na frente e calça preta. Todos correm até o local previamente combinado na
intenção de se somarem ao linchamento. Com a chegada de testemunhas, as
agressões cessam e os três, que chegaram atrasados, se juntam aos demais ao
lado da fileira de táxis, onde os agora oito iniciam, aparentemente uma leve
comemoração.
M.A.P.S., R.S.A. e G.F.B. saem do vídeo em direção
à João Pessoa e os demais seguem na André da Rocha. Os três voltam até as
proximidades da festa quando percebem que os demais não estão juntos. Aos 5:19,
R.S.A. retorna ao local para chamar os cinco comparsas que permaneceram
confraternizando no local. Todos saem juntos de volta à festa.
A agressão ao Alexandre, que foi atendido no
Hospital de Pronto Socorro para cuidar de seus ferimentos, causou diversas
escoriações pelo seu rosto e corpo, além de um cotovelo quebrado.
Os relatos dão conta que Angel e Elisa retornam à festa
para denunciar a todos os participantes e organizadores sobre o que havia
acabado de acontecer e, com isso, teriam sido agredidas com gritos de
“mentirosas”, “cala a boca”, além de empurrões, socos, chutes e arranhões por
todos os envolvidos no linchamento e mais dezenas de outras pessoas que estavam
na festa, entre elas militantes de outras organizações políticas, como o PCB.
Os presentes bloquearam a escada que dá acesso a sede do DCE, onde estava
M.A.P.S., para impedir que as mulheres chegassem até ele.
Enquanto isso os três homens da organização presentes no
local filmavam tudo. Um deles, inclusive, foi agredido por estar filmando e não
reagiu ao ataque.
Nesse momento, foram encarceradas em um vão ao lado da
escada, envolto por grades, engaioladas (!) onde, segundo informações, teriam
sido atingidas por pedras de gelo e contra elas foi esvaziado um extintor de
incêndio.
Ao ver as imagens, me causou espanto identificar
integrantes do PSOL entre os agressores. Não quero crer que o mesmo partido que
tem como uma de suas principais bandeiras os direitos humanos (fazendo parte de
comissões sobre o tema em âmbito parlamentar), tenha conivência com o ato
dessas pessoas entrincheiradas em suas fileiras.
As vítimas integram uma organização política dissidente
do PSOL e fazem duras críticas ao partido, porém, pelo que investiguei, sem
nenhum histórico de violência física.
Também nas redes sociais vi algumas pessoas acusando
Alexandre, que foi linchado no vídeo, de ter agredido uma mulher há cerca de um
ano, fato que está sendo usado agora para “justificar” o linchamento. Como se
fosse justificável.
Como advogado, tive acesso a todos os documentos do
processo e constatei que a mulher não apresenta provas e nem sequer afirma ter
sido agredida fisicamente, nem perante a justiça, nem perante a polícia. Também
pude verificar a ficha crime da vítima, na qual não existe nenhum registro de agressão.
Aliás, a própria falta de sustentação da denúncia
fez uma juíza, mulher, determinar um precedente jurídico, portanto inédito, de
que quem chegasse primeiro em algum lugar público ficaria no lugar. A
medida protetiva já caiu inclusive. Ou seja, essa medida valia para
os dois, não apenas para o Alexandre.
Em minha peregrinação para apurar os fatos e ouvir todas
as versões, retornei às redes sociais. O primeiro depoimento que encontrei foi
de uma das envolvidas, T.L.S.
No relato ela afirma que a vítima provocou um
“companheiro do Juntos” (organização política ligada ao PSOL, da qual T.L.S.
faz parte) e os dois brigaram. Quanto a provocação, não há nada no vídeo que
comprove essa afirmação, pelo contrário. No vídeo, Alexandre sai acompanhado de
duas mulheres, tranquilamente, sem olhar para trás, não havendo nenhuma conduta
atípica por parte deles. Estava aparentemente de alpargatas e com uma mochila
nas costas.
Ressalto que pelas pesquisas que fiz, Alexandre fez há
menos de um mês uma cirurgia para remover uma hérnia inguinal na perna direita.
Ou seja, diante das circunstâncias, não há como dizer,
além de não ser minimamente razoável afirmar, que Alexandre estava “querendo
briga”.
Já quanto a versão da briga, ao meu sentir, não há
concordância entre a postagem feita por TLS e as imagens. Em seguida ela aponta
a vítima como agressor e truculento, fato que não identifiquei em nenhuma de
minhas pesquisas, conforme relatei acima.
Nos comentários da mesma postagem, T.L.S. afirma que viu
tudo e que estava indo pegar um táxi quando “deu o rolo”. Depois acusa as
mulheres do grupo de terem agredido outras pessoas, fato que até o momento
também não vi comprovação.
Veja agora o depoimento na página pessoal de outro
envolvido, G.F.B, conforme print abaixo:
Inicialmente, ele afirma não ter agredido ninguém, mas
tentado separar a “briga”. Em seguida ele afirma que não estava no DCE quando
as duas retornaram, mas veja a imagem abaixo.
G.F.B, de lado, com óculos, no DCE, ao contrário do seu
depoimento no Facebook.
Minutos depois, G.F.B. edita sua postagem, passando a
afirmar que não estava envolvido, “mas pude observar tudo”:
Pelo que percebo, a tentativa de membros do PSOL e de
seus aliados nesse episódio é desqualificar o agredido, dizendo que o mesmo
mereceu sofrer a agressão, além do fato de que suas teses defensivas não se
sustentam minimamente, de acordo com as imagens.
No meu entender, é inadmissível essa defesa da violência
como forma de resolver as divergências, sejam elas políticas ou em qualquer
âmbito. Essa argumentação é antagônica com tudo o que o PSOL diz defender, como
os direitos humanos e o fim da violência.
Vislumbro nas imagens, inclusive, uma conduta que poderia
ser enquadrada como uma possível tentativa de homicídio contra a Alexandre,
pois um dos agressores parece chutar a cabeça de Alexandre, enquanto ele estava
no chão.
Poderia ter acontecido algo muito pior, inclusive pela
aparente premeditação na conduta criminosa.
Salvo a aparição de imagens em sentido contrário, fico
com a opinião de que houve uma verdadeira covardia nesse episódio. Tanto pelas
agressões mostradas nas filmagens, quanto pelas aparentes inverdades postadas
nas redes sociais pelos supostos agressores.
Vivemos em um Estado Democrático de Direito que não pode
admitir que cidadãos cometam tais atrocidades. Que o PSOL, o DCE da UFRGS e as
demais organizações envolvidas se posicionem sobre a postura de seus
integrantes nesse lamentável ato de violência.
Curiosamente e infelizmente, essa mesma rua era usada
para torturar e assassinar militantes durante a ditadura militar.
Esse espaço está democraticamente ao contraponto.
Todas as fotos foram retiradas das redes sociais e estão
abaixo, a exemplo dos vídeos.
Perondi diz que pedaladas de Dilma serão votadas no dia 19 pelo TCU. Câmara limpa pauta na expectativa do Dia D.
O deputado gaúcho Darcisio Perondi, PMDB do RS, tem convicção de que o ministro Augusto Nardes manterá seu relatório de desaprovação das contas do governo Dilma Roussef, cuja enunciação acontecerá dia 19.
O que ele disse ao editor:
- Ele vai manter, apesar das enormes pressões.
Caso o TCU reprove as contas, o processo irá para a Câmara. Caberá a esta decidir o que ocorrerá, inclusive o impeachment.
Ontem, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, começou a votar as contas que ainda se encontram ali, referentes aos governos Collor, FHC e Lula.
Ele quer limpar a pauta e deixar o campo livre para o caso de Dilma.
Tudo ficar mais a cavaleiro para a votação do impeachment.
O que ele disse ao editor:
- Ele vai manter, apesar das enormes pressões.
Caso o TCU reprove as contas, o processo irá para a Câmara. Caberá a esta decidir o que ocorrerá, inclusive o impeachment.
Ontem, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, começou a votar as contas que ainda se encontram ali, referentes aos governos Collor, FHC e Lula.
Ele quer limpar a pauta e deixar o campo livre para o caso de Dilma.
Tudo ficar mais a cavaleiro para a votação do impeachment.
Renato Duque, diretor do PT na Petrobrás, fez seu primeiro depoimento no âmbito do acordo de delação premiada
No seu primeiro depoimento, hoje, por duas horas, o ex-diretor petista da Petrobrás, Renato Duque, citou políticos e parlamentares que se beneficiaram com o esquema de propinas do Petrolão.
O líder petista, representante do Partido na organização criminosa do Petrolão, fez acordo de delação premiada.
Os procuradores do DF e de Curitiba que ouviram tudo no Paraná, não quiseram adiantar nada para os jornalistas.
O poema capixaba de Sartori e a poesia onanista de Tarso Genro
Esta manhã, ao lançar a 38a. Expointer no Piratini, o governador Ivo Sartori declamou uma estrofe do poema Tarefa, do capixaba Geir Campos.
Eis a íntegra do poema:
Eis a íntegra do poema:
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
O antecessor de Sartori, Tarso Genro, que tem origem italiana, como Sartori, também apreciava poemas e poesias. Ele é poeta e cometeu algumas asneiras na área, como a elegia que fez à masturbação, que vai transcrita a seguir em suas versões italiana e portuguesa. A confessada inclinação para adotar o método de desafogo
do bíblico Onan, o primeiro adepto da masturbação de que se tem conhecimento, o
jornalista Rocco Cotroneo mostrou em Roma, por meio da seguinte estrofe, um poema de
Tarso Genro:
“Nonna Cacilda sembrava uma paperotta. (Vovó Cacilda
parecia pata-manca)
Nonna Julica elettrica e ridente conversava con le
lucertole. (Vovó Juliaca, elétrica e sorridente, conversava com as lagartixas)
Quanto ti ho atteso e quanto seme inutile ho disperso
fino a oggi.” (Quanto te esperei e
quanto sêmen inútil desperdicei até hoje)."
Entre os 100 melhores colégios do País, RS só tem um colocado, o Colégio Politénico de Santa Maria
Na comparação dos Estados, São Paulo concentra o maior
número de escolas no top 100, com 29. Em seguida estão Rio de Janeiro (20) e
Minas Gerais (19). O Sudeste ficou com 70 das 100 melhores colocadas. CLIQUE AQUI para conhecer a relação de todas as escolas, de acordo com tabulação do site www.uol.com.br
Somente o Colégio Politécnico da Universidade de Santa Maria consta da relação dos 100 melhores colégios do País, segundo a média das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 — Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
Ele ficou em
38º lugar no ranking nacional.
O segundo colégio do Rio Grande do Sul a aparecer
na lista de todo o país é o Leonardo da Vinci - Alfa, de Porto Alegre, na
posição 171.
São divulgados apenas os resultados das escolas que têm
mais de 10 alunos e pelo menos 50% de participação nas provas.
Zaida Sisson, o contato de Zé Dirceu no Peru, é petista gaúcha de Porto Alegre
A brasileira Zaida Sisson, que a revista Veja apresenta hoje como a principal intermediária dos negócios iniciados no Peru por Zé Dirceu, sempre com cobertura dos governos Lula e Dilma, é gaúcha de Porto Alegre, onde fez campanhas para os candidatos do seu Partido, o PT do RS. Ela é militante do PT gaúcho.
A consultora mora no exterior há cerca de quinze anos.
Em reportagem abaixo, veja videos postados por Zaida na rede social, na qual aparecem os contatos de Zé Dirceu articulados por ela em Lima.
Em
2002, ela foi delegada do PT no Peru durante as eleições presidenciais e fez
campanha para o ex-presidente Lula. Zaida se apresenta na imprensa local como
dirigente petista e militante do Partido Aprista Peruano (APRA). O nome dela
aparece em um abaixo-assinado com objetivo de "denunciar" a violação
de direitos humanos à Anistia Internacional por ocasião da condenação de Dirceu
no mensalão. Nas eleições de 2010, ela deu entrevistas a rádios peruanas
defendendo a eleição da presidente Dilma Rousseff. "Dilma é uma economista
fantástica", diz Zaida.
Zaida e o ex-ministro Beltrán, seu marido, se conheceram em 1965 durante
uma competição de natação no Rio Grande do Sul. Nos anos 2000 se reencontraram,
reataram o romance e agora vivem em Lima. Eles se apresentam atualmente como
consultores privados na América Latina com clientes na área de petróleo, gás e
energia. Em um currículo online, Zaida afirma ter sido executiva de contas de
consultoria governamental para a Petrobras e a PDVSA, estatal de petróleo
venezuelana. Ela fez parte da diretoria da Capebras (Câmara Binacional de
Comércio e Integração Peru-Brasil). A entidade tem como associadas subsidiárias
peruanas de empreiteiras flagradas na Lava Jato, como Odebrecht, Queiroz
Galvão, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, além da Petrobras
Perú, vendida pela estatal brasileira à chinesa CNPC.
Reinaldo Azevedo diz por que acha que a defesa de Zé Dirceu por Luis Fernando Veríssimo dá ânsia de vômito
O jornalista Reinaldo Azevedo, www.veja.com.br, escreveu nesta madrugada no seu blog que a delinquência intelectual que toma conta sedizentes
intelectuais de esquerda não tem, creio, paralelo na história do país.
E por isto ele resolveu bater no escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo.
Leia o texto do jornalista:
Mas, antes, preciso fazer algumas
considerações.
O juiz Sergio Moro decretou a prisão preventiva de José
Dirceu alegando o seguinte, prestem atenção:
“Em um contexto de criminalidade desenvolvida de forma
habitual, profissional e sofisticada, não há como não reconhecer a presença de
risco à ordem pública, a justificar a prisão preventiva para interromper o
ciclo delitivo”.
Digo sem meias palavras: acho, por tudo o que veio à luz,
que Dirceu cometeu crimes. Que ele represente risco à ordem pública, bem, aí eu
gostaria que alguém, sem recorrer já ao mérito — e, pois, à sentença —, me
provasse. Acho relativamente fácil demonstrar por que o petista tem de ser
condenado na hora do julgamento! A prisão preventiva, nesses termos, sabe
qualquer pessoa que lida com o direito, é mais uma decisão de exceção.
O juiz vai adiante:
“O fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda,
impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento
progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são
grandes, certamente serão maiores no futuro.”
Se as palavras fazem sentido, estamos diante da
antecipação de uma sentença condenatória, que pode ser absolutamente legítima…
na hora do julgamento! Por tudo o que veio à luz, tendo a endossá-la. Mas
pergunto: é a esse propósito que serve a prisão preventiva? É o que está
escrito no Artigo 312 do Código de Processo Penal?
Assim, não é difícil contestar a prisão preventiva de
Dirceu. O PT, no entanto, covarde que é, resolveu ignorar o “companheiro”. A
sua defesa ficou por conta desses que a imprensa costuma chamar “intelectuais”.
Luis Fernando Verissimo, um cronista só às vezes engraçado, entra nessa categoria.
Disse o gigante:
“Pelo que o José Dirceu significa, mesmo que sua prisão
não fosse política, seria política”.
Entenderam? Verissimo não quer nem entrar no mérito se o
juiz Moro está certo ou errado, se existem ou não razões para se decretar a
prisão preventiva de Dirceu. Para ele, alguns homens deveriam estar acima
dessas vulgaridades. Afinal, como só estados totalitários fazem presos
políticos e como a prisão do Zé seria sempre política, então o Zé, segundo o
escritor, jamais deveria ser preso, pouco importa o que fizesse, nem que
roubasse pirulito da Dilma…
É assim que as esquerdas entendem a justiça: aos amigos
tudo, menos a lei. Aos inimigos nada, nem a lei. Verissimo acredita que a
aristocracia de esquerda não pode ir para a cadeia, pouco importa o crime.
Vejam os amigos que sobraram ao Zé…
É de vomitar.
Entrevista, Ênio Bacci, deputado estadual PDT RS - Estas são minhas condições para aprovar o aumento do ICMS
ENTREVISTA
Ênio Bacci, deputado estadual do PDT do RS
O governo vem aí com aumento de impostos, elevando o ICMS geral de 17% para 18% e o especial de 25% para 30%. Como o senhor vota ?
Sou contra aumento de impostos. Já disse isto.
Em circunstância alguma ?
Não sou tão inflexível.
O que seria preciso para mudar seu voto ?:
Eu disse, segunda, na bancada: se o Sartori provar por A mais B que não existe outra saída para equilibrar as contas públicas, mas além disto desenhar prazo de vigência para as novas alíquotas e vincular o aumento a soluções quantificadas dos nós fiscais atuais, vai dar para conversar.
Ele fará isto ?
Se não fizer, não terá o meu voto e nem da maioria.
Ênio Bacci, deputado estadual do PDT do RS
O governo vem aí com aumento de impostos, elevando o ICMS geral de 17% para 18% e o especial de 25% para 30%. Como o senhor vota ?
Sou contra aumento de impostos. Já disse isto.
Em circunstância alguma ?
Não sou tão inflexível.
O que seria preciso para mudar seu voto ?:
Eu disse, segunda, na bancada: se o Sartori provar por A mais B que não existe outra saída para equilibrar as contas públicas, mas além disto desenhar prazo de vigência para as novas alíquotas e vincular o aumento a soluções quantificadas dos nós fiscais atuais, vai dar para conversar.
Ele fará isto ?
Se não fizer, não terá o meu voto e nem da maioria.
Deputado Perondi avisa que os gaúchos precisam enfrentar a verdade fiscal
O deputado Darcísio Perondi, PMDB do RS, contou há pouco ao editor que montou um grupo próprio de assessores para trabalhar lá e cá o tema da privatização.
Disse Perondi:
- Lá e cá. Não é a panacéia que resolverá os problemas fiscais, mas ajudarão, quando menos pelo fator exemplo.
O deputado não tem fugido do tema dos atrasos e parcelamentos salariais do funcionalismo gaúcho, muito embora seja do Partido do governo Sartori:
- O que existe é que uma verdade precisa entrar na cabeça de todo mundo, que é a verdade fiscal: governo algum pode gastar mais do que arrecada. É isto que digo. Este desequilíbrio dramático do momento deve-se a momentos irresponsáveis da gestão petista do sr. Tarso Genro. Esta é que é a verdade.
Disse Perondi:
- Lá e cá. Não é a panacéia que resolverá os problemas fiscais, mas ajudarão, quando menos pelo fator exemplo.
O deputado não tem fugido do tema dos atrasos e parcelamentos salariais do funcionalismo gaúcho, muito embora seja do Partido do governo Sartori:
- O que existe é que uma verdade precisa entrar na cabeça de todo mundo, que é a verdade fiscal: governo algum pode gastar mais do que arrecada. É isto que digo. Este desequilíbrio dramático do momento deve-se a momentos irresponsáveis da gestão petista do sr. Tarso Genro. Esta é que é a verdade.
Fogaça diz ao editor no que pensa quando vota na Câmara
Do deputado José Fogaça, PMDB do RS, ainda há pouco:
- Não discuto e nem voto penso no governo Dilma, mas discuto e penso no País.
O deputado gaúcho disse ao editor, esta tarde, que muitos dos projetos da chamada pauta-bomba implementada pelo deputado Eduardo Cunha vão quebrar o País e não desarvorar o governo.
- Não discuto e nem voto penso no governo Dilma, mas discuto e penso no País.
O deputado gaúcho disse ao editor, esta tarde, que muitos dos projetos da chamada pauta-bomba implementada pelo deputado Eduardo Cunha vão quebrar o País e não desarvorar o governo.
Chegou ao fim a aventura da fábrica brasileira de caminhões da chinesa Yunglihong, Camaquã, RS
Ao lado, o desenho do que seria a planta da Yunlihong em Camaquã
divulgado no site da empresa no Brasil: projeto nunca saiu do papel. -
Chegou ao fim a aventura brasileira da Yunlihong,
fabricante chinês de caminhões e ônibus que em abril de 2012 anunciou
investimento de US$ 100 milhões (R$ 185 milhões em valores da época) com
recursos próprios para produzir seus veículos em Camaquã (RS). A produção
deveria ter sido iniciada até o fim de 2014. Segundo reportagem do Jornal do
Comércio, de Porto Alegre (RS), após várias tratativas e adiamentos, no último
dia 20 de julho a prefeitura da cidade escolhida para o empreendimento retomou
o terreno de 22 hectares que havia doado para a instalação da fábrica,
colocando assim um ponto final no projeto que se arrastou por pouco mais de
três anos desde a assinatura do protocolo de intenções entre a montadora e o
governo gaúcho. Outra área de 100 hectares que já estava reservada para futuras
expansões não chegou a ser passada para o nome da empresa.
“A desistência é lamentável, mas já estávamos esperando a
negativa”, admitiu ao Jornal do Comércio a secretária de Indústria e Comércio
de Camaquã, Maristela Monteiro. De fato, foram feitos muitos anúncios, mas nada
saiu do papel, levantando a desconfiança das autoridades municipais, que em
junho passado deram prazo até julho para que a Yunlihong desse sua palavra
final, uma vez que o acordo de cessão do terreno previa o início das obras da
fábrica para fevereiro de 2014.
Assim como outros
fabricantes chineses de veículos comerciais, a Yunlihong foi mais uma a ser
atraída pelo crescimento exponencial do mercado brasileiro a partir de 2010,
converteu o negócio de importações em investimentos na montagem local para
atender as restrições impostas pelo governo em 2012, mas depois viu o projeto
ruir por falta de financiamento, tanto da matriz na China como dos agentes
brasileiros, e impossibilidade de atender às exigências de nacionalização
explícitas do Inovar-Auto. Além disso, o mercado entrou em forte recessão e
colocou qualquer plano na gaveta. Embora ainda não tenham declarado
oficialmente o fim de seus projetos no País, empresas como Sinotruk, Foton e
Shacman enfrentam dificuldades parecidas para levar adiante os empreendimentos
prometidos, todos paralisados no momento.
PROJETO FRÁGIL
Em reportagem de
Automotive Business de julho de 2013, a Yunlihong havia confirmado o
investimento em Camaquã, com previsão de começar a produzir no fim de 2014 e
intenção de a partir de 2016 fabricar 1,5 mil unidades/mês de modelos de
caminhões leves e médios, de até 8 toneladas de PBT. Também tinha entrado no
projeto a produção de implementos rodoviários no País, como cegonheiras,
caminhões-tanque, graneleiros (leia aqui).
Ficava clara a
falta de direção e fragilidade do projeto, já que na época a empresa não tinha
feito e nem sabia se iria fazer sua habilitação ao Inovar-Auto para poder gozar
dos descontos fiscais do programa, não tinha determinado qual grau de
localização iria ter, nem se iria cumprir com os requisitos de nacionalização
mínima de 60% para poder financiar seus produtos pelas condições vantajosas do
Finame do BNDES, também não havia homologado um veículo sequer para venda no
Brasil.
Seis meses depois,
em outra reportagem de Automotive Business de fevereiro de 2014, a Yunlihong
informou que os planos haviam mudado. A empresa tinha chegado à obvia conclusão
de que seria impossível competir no mercado brasileiro de caminhões sem a
nacionalização necessária para obter os financiamentos do BNDES, responsáveis
pela venda de 80% dos veículos comerciais no Brasil. Em vez de fabricar
caminhões em Camaquã, a chinesa disse que iria produzir chassis de micro-ônibus
de 7 metros, em versões 4x2 e 4x4, por ser um produto mais fácil de
nacionalizar (leia aqui). A ideia era iniciar a operação depois de 2015 e, na
sequência, começar a fazer caminhões e implementos na área de 100 hectares que
a prefeitura local já tinha reservado para a empresa.
Nenhum dos planos
seguiu adiante. Representante da empresa chegou a dizer à secretária da
prefeitura de Camaquã que, mesmo entregando o terreno, não tinha desistido do
projeto. O site da Yunlihong continua ativo, mas ninguém atende no número de
telefone divulgado da subsidiária brasileira.
GEFCO confirma investimento de R$ 33 milhões em Guaíba, RS
A GEFCO, uma das principais operadoras logísticas
globais decidiu tocar adiante seu projeto de instalação de uma plataforma logística em Guaíba, na região
metropolitana de Porto Alegre. O investimento da empresa é estimado em R$ 33 milhões e o
empreendimento deverá gerar cerca de 360 empregos, sendo aproximadamente 120
empregos diretos já nas primeiras etapas do projeto que devem estar prontas no
primeiro semestre de 2016.
O centro logístico atenderá o fluxo de veículos trazidos
da Argentina pelos clientes da GEFCO agregando serviços de industrialização e
customização, com potencial de expansão para todas as fabricantes que importam
ou exportam no âmbito do MERCOSUL. Em 2014, aproximadamente 330 mil veículos
ingressaram no mercado brasileiro por meio do MERCOSUL.
"O projeto nos permitirá fornecer soluções de
otimização logística às indústrias locais e ampliar a distribuição dos produtos
manufaturados brasileiros pelo mundo, fortalecendo a indústria do Estado do RS
e do País", afirma Patrick Bonaly, Diretor Geral da GEFCO.
Além do transporte e estocagem de veículos e dos serviços
logísticos de exportação, importação e transporte em geral, a nova plataforma
logística da GEFCO trará à região serviços como a inteligência 4PL
(fourth-party logistics, na sigla em inglês), que permite o gerenciamento
completo dos prestadores da cadeia logística para entregar resultados em termo
de otimização, redução de prazos e de custos das operações. Localizada próxima
à montadora chinesa de caminhões Foton, a nova plataforma da GEFCO poderá
aumentar ainda mais o fluxo de negócios na região.
GRUPO GEFCO
A GEFCO é referência em logística industrial. Com suas cinco principais áreas de expertise
– Transportes Marítimos, Terrestres, Armazenagem Gestão de Embalagens
retornáveis, Logística de Veículos Acabados e Representação Aduaneira – fornece
soluções globais inovadoras para todas as necessidades de logística industrial,
nacional ou internacional, inbound ou outbound. Presente em 107 países e com
plataformas próprias na América Latina, Ásia e Europa, a GEFCO é um dos 10
maiores operadores logísticos europeus. Alcançou faturamento de € 4,1 bilhões
em 2014 e conta com 11,5 mil colaboradores. O Grupo, que tem mais de 310
instalações em todo o mundo, está se desenvolvendo na Ásia Central, Europa
Central e Oriental, Oriente Médio, Ásia Oriental e América do Sul.
Dólar ruma rapidamente para R$ 3,50
As 11h30min, o dólar estava sendo vendido a R$ 3,4942, em alta de 0,8660. E o viés é de alta. Rumo rápido a R$ 3,50.
A moeda americana continua valorizando-se muito em relação ao real.
Por trás do movimento altista está a crise política incontrolável que ajuda a paralisar o governo e a economia.
Sem a remoção do atual governo, dificilmente o cenário político e econômico será alterado.
Tudo agravou-se nesta segunda-feira com a nova prisão do ex-ministro Zé Dirceu, cujo recolhimento à carceragem da PF de Curitiba fornece indicativos de dias piores para o governo Dilma.
A moeda americana continua valorizando-se muito em relação ao real.
Por trás do movimento altista está a crise política incontrolável que ajuda a paralisar o governo e a economia.
Sem a remoção do atual governo, dificilmente o cenário político e econômico será alterado.
Tudo agravou-se nesta segunda-feira com a nova prisão do ex-ministro Zé Dirceu, cujo recolhimento à carceragem da PF de Curitiba fornece indicativos de dias piores para o governo Dilma.
Saiba por que você dever conferir sua conta telefônica com cuidado
A conta ao lado é do celular do editor, usado unicamente para acionar seu dispositivo wirelles do notebook.
Se o leitor clicar sobre a imagem, poderá ampliá-la e examinar melhor.
Na conta, há uma cobrança de R$ 119,00 por conta de uma pretensa multa decorrente de contrato desfeito pelo editor.
A conta do wirelles costuma ser de R$ 120,00 mensais.
O editor ficou surpreso com a cobrança e foi atrás da informação. Foram 15 minutos grudados no celular, mas depois de responder a 15 questões colocadas pelo robô de voz feminina da Claro, acabou atendido pessoalmente pelo call center, que reconheceu a cobrança indevida, prometendo fazer a devolução na próxima conta.
O editor publica a conta e disponibiliza a informação, porque o leitor pode ser vítima de golpe semelhante.
Há necessidade clara de examinar cada ítem da compra para não ser lesado.
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Na conta, há uma cobrança de R$ 119,00 por conta de uma pretensa multa decorrente de contrato desfeito pelo editor.
A conta do wirelles costuma ser de R$ 120,00 mensais.
O editor ficou surpreso com a cobrança e foi atrás da informação. Foram 15 minutos grudados no celular, mas depois de responder a 15 questões colocadas pelo robô de voz feminina da Claro, acabou atendido pessoalmente pelo call center, que reconheceu a cobrança indevida, prometendo fazer a devolução na próxima conta.
O editor publica a conta e disponibiliza a informação, porque o leitor pode ser vítima de golpe semelhante.
Há necessidade clara de examinar cada ítem da compra para não ser lesado.
Indústria de máquinas e equipamentos reúne 280 senadores e deputados para defender sobrevivência
O deputado Jerônimo Goergen, PP do RS, informou hoje ao editor que mais de cem empresários brasileiros são aguardados em
Brasília nesta quarta-feira para o lançamento da Frente Parlamentar da
Indústria de Máquinas e Equipamentos.
280 deputados e senadores
integram a FPMAQ.
O setor reúne sete mil empresas em
todo o Brasil, responsável pela geração de 380 mil empregos diretos e um milhão
de postos de trabalho em toda a cadeia. Com um faturamento anual de R$ 80 bilhões,
o ramo de máquinas e equipamentos é o líder nacional de exportações dentro do
segmento da indústria de transformação, com um saldo de US$ 11 bilhões de
vendas em 2014.
Mesmo com números impressionantes, o setor vem sendo
afetado duramente pela desaceleração da economia.
Segundo o presidente da
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos
Pastoriza, a situação se agravou nos últimos seis meses. “O nosso último pico
foi em 2013, quando chegamos a 380 mil empregos diretos. Hoje, estamos com 330
mil. Portanto, perdemos 50 mil empregos nesses dois anos. Mas o pior é ver como
isso está se acelerando nos últimos tempos. Desses 50 mil empregos perdidos nos
últimos dois anos, 25 mil foram perdidos nesse primeiro semestre. Infelizmente,
eu temo que, nesse segundo semestre, a coisa vai se acelerar ainda mais”,
explica o dirigente.
Para evitar o aprofundamento da crise, o setor espera
reverter no Senado a votação do Projeto de Lei 863/2015, já aprovado na Câmara,
e que integra o ajuste fiscal do Palácio do Planalto. A proposta reduz o
benefício fiscal da desoneração da folha de pagamentos concedido a 56 segmentos
econômicos para diminuir o custo com a mão de obra e aquecer a economia. A
proposta eleva de 1% para 2,5% a alíquota de contribuição previdenciária sobre
a receita bruta, aplicada principalmente para setores da indústria. Para o
presidente da FPMAQ, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), o governo federal
comete um grave erro ao aumentar a carga tributária em 150% justamente num
momento de crise. “Nós estamos com um país onde o governo não tem planejamento.
E não tendo esse planejamento os efeitos são sempre negativos. Uma hora
incentiva o consumo, outra recua, outra diminui juros, outra eleva. No que diz
respeito à indústria de máquinas e equipamentos, nosso trabalho será o de
acompanhar e negociar com governo para evitar que as perdas sejam ainda
maiores”, explicou o parlamentar.
A pauta legislativa da FPMAQ também inclui a redução do
chamado ´Custo Brasil.
Ao optar por Olívio e Tarso, os gaúchos escolheram o atual caminho de trevas
Um empresário gaúcho que assistia ao anúncio de
investimentos de R$ 7 bilhões apenas no setor portuário de Santa Catarina (sem
contar os projetos de energia, armazenagem, inovação, pequenas empresas),
comentou que se sentia como tendo um déjà vu:
- Este sentimento de
desenvolvimento, de governo com rumo e com projetos, que deixa as pessoas com
orgulho e com confiança, eu já vi com Antônio Britto no Rio Grande do Sul.
Nesta hora é preciso muito cuidado. A prosperidade vai chamar o PT que apoiado
pelos funcionários públicos acabará com tudo, transformará tudo em prioridade
dos sem-terra. Depois do PT, nunca mais as coisas serão as mesmas. Que a Santa
Catarina proteja os catarinenses dos parasitas destruidores porque eles vão
aparecer prometendo o paraíso sem dor. Os gaúchos caíram no truque e são os
verdadeiros culpados pelo que acontece com eles mesmos. Os gaúchos pediram
isso. Trocaram Britto por Olívio e insistiram com o Tarso na direção do
atraso.
Vídeos exclusivos: em reuniões no Peru, Dirceu falou de Lula e Petrobras
CLIQUE AQUI para ver todos os videos de Veja.
Vale a pena ler:
Vídeos obtidos pelo site de VEJA mostram a desenvoltura
com que o ex-ministro José Dirceu circulava no alto escalão do governo peruano
no segundo mandato do ex-presidente Lula - mesmo réu no processo do mensalão e
defenestrado da Casa Civil em 2005. Em encontros com autoridades do país, o
petista chega a se referir a estratégias comerciais do Planalto. E afirma que o
Peru era uma das prioridades de Lula. Um dos encontros precede uma visita de
Estado do ex-presidente ao país andino. Ao saber que o tema Petrobras seria
tratado, Dirceu afirma: "Isso é importante". As portas para o
ex-ministro no Peru foram abertas por meio da parceria com a mulher de um
ex-ministro peruano, que recebeu do petista 378.785 reais e outros 180.000
dólares (cerca de 620.000 reais) da Galvão Engenharia, a pedido de Dirceu. Com
a ajuda da brasileira Zaida Sisson de Castro, de 63 anos, o ex-ministro
"expandiu sua consultoria para atuar no Peru", segundo a Polícia Federal
- e passou a circular na cúpula do governo peruano.
Elo de Dirceu no país, a consultora Zaida era mulher do
arquiteto peruano Rodolfo Luis Beltrán Bravo. Ele foi ministro da Presidência
(1989-1990) no primeiro governo de Alan García, titular do Ministério do Comércio
Exterior e diretor do Banco Central da Reserva, além de conselheiro comercial
na embaixada peruana na Venezuela. Formado nos Estados Unidos e no Brasil,
Rodolfo Beltrán já foi condecorado pelo governo brasileiro com a ordem Grã-Cruz
da Medalha Cruzeiro do Sul.
Em 2 de novembro de 2009, Zaida levou Dirceu a uma
reunião com o então primeiro-ministro do Peru, o político do Partido Aprista
Peruano Javier Velásquez Quesquén, ex-presidente do Congresso Nacional. À
época, ela prestava serviços à filial peruana da Galvão Engenharia - a
empreiteira disse à Justiça que Dirceu esteve em uma reunião com Zaida e
autoridades do governo do Peru, em defesa de interesses da empresa. No mesmo
período, o marido de Zaida ocupava a diretoria do Agrorural, programa governamental
de desenvolvimento produtivo agrário e rural do Ministério da Agricultura, no
segundo governo do ex-presidente Alan García. Dirceu já estava com mandato
cassado, réu no mensalão e longe do Palácio do Planalto, mas parecia falar em
nome do governo brasileiro.
A reunião precedeu uma visita de Estado do ex-presidente
Lula, no dia 11 de dezembro daquele ano. No fim do encontro, Dirceu perguntou a
Velásquez se Lula não iria ao Peru em breve. Zaida interveio e respondeu que
sim, e o premiê Velásquez acrescentou que conversariam sobre a Petrobras.
Dirceu fez um sinal positivo com a mão e disse: "Isso é importante".
Na reunião, Dirceu conversou em "portunhol" com
o então presidente do Conselho de Ministros sobre o desenvolvimento do Brasil,
defendeu a integração tecnológica e disse que o Peru seria a saída
"preferencial" que o Brasil buscava para o Pacífico. Ele também
afirmou que muitas empresas brasileiras estavam interessadas em investir no
país. "Tem muitos empresários brasileiros que querem vir ao Peru",
afirmou Dirceu.
"O Lula tem o Peru como prioridade na América do
Sul. As relações com Paraguai e Bolívia são de outro tipo porque temos
contencioso e temos que apoiar o desenvolvimento desses países. O Peru está em
outro nível. E com a Argentina temos problemas e mais problemas porque é
natural, são duas economias que competem", diz Dirceu. "Estou à
ordem. Basta me convocar que estou sempre à disposição do Peru",
despediu-se.
A audiência foi gravada em vídeo e publicada por Zaida em
um canal de vídeos na internet. O registro da reunião foi apagado depois que o
site de VEJA questionou Zaida sobre sua atuação profissional e seus elos com
Dirceu. Ela não respondeu.
No mês seguinte, Lula faria mais um incentivo aos
investimentos brasileiros no Peru, inclusive com crédito do BNDES. O
ex-presidente palestrou a empresários peruanos e brasileiros, reuniu-se
reservadamente com Alan García, e depois com o atual presidente, Ollanta
Humala, do Partido Nacionalista Peruano. Lula ainda assinou onze acordos de
cooperação com o país andino, na área de transporte aéreo, comércio e energia,
como a construção de uma hidrelétrica na fronteira com o Acre. "Os
empresários brasileiros, Alan - e tem muitos aqui que você conhece -, sabem que
desde 2003 eu tenho feito uma pressão imensa para que eles façam investimento
na América do Sul, porque a similaridade que existe entre nós permite
extraordinárias oportunidades de investimentos do Peru no Brasil, do Brasil no
Peru. Eu poderia pegar a Petrobras, que está aqui, que ainda está investindo
pouco no Peru; poderia pegar a Vale do Rio Doce, que está aqui; e as coisas que
eu mais discuto com eles é fazer investimento no Peru, produzir coisas no Peru,
gerar empregos no Peru e exportar o excedente para o Brasil para que a gente
possa equilibrar a balança comercial entre Brasil e Peru", disse Lula.
Buscas - Zaida Sisson foi apontada pelo delator
Milton Pascowitch como parceira de negócios de Dirceu no Peru e indicada pelo
petista para "atuar na obtenção de contratos para a Engevix". Eles se
conheceram durante uma viagem ao país em 2008 com Dirceu, Gerson Almada e José
Antonio Sobrinho. Na ocasião, também se reuniram com ministros das Águas, de
Energia e com o presidente da Petroperu. O Ministério Público Federal (MPF)
afirma que há indícios de lavagem ou ocultação de dinheiro por parte dela. Um
endereço em nome de Zaida na Rua Amaral Gurgel, região central de São Paulo,
foi alvo de buscas da Lava Jato na segunda-feira. O Ministério Público pediu o
bloqueio de bens dela, na quantia de 364.398 reais, referentes a vinte
transferências identificadas entre janeiro de 2009 a abril de 2010. "Há
evidências de que os serviços contratados pelas empreiteiras da JD não foram
realizados. Portanto, há elementos de prova de que Zaida tenha recebido
recursos de propina dessas empreiteiras para atuar em favor das empresas no
Peru", afirma o MPF.
Zaida recebeu de Dirceu pagamentos que somam ao todo
378.785 reais entre 2008 e 2011, segundo a Receita Federal. Os repasses
aparecem em relatório do Fisco na movimentação declarada da JD Assessoria e
Consultoria, empresa de Dirceu usada, segundo delatores e investigadores do
petrolão, para movimentar propina. Zaida recebeu por meio da Blitz Trading,
empresa que abriu em 2003 no Brasil. A empresa tem como principal objeto social
a representação comercial, agenciamento de comércio de máquinas, equipamentos,
embarcações e aeronaves. A sede é um apartamento em Porto Alegre (RS). Também é
sócia da Blitz a filha da consultora, Carol Sisson, estudante de jornalismo e
blogueira de moda em São Paulo. Zaida ainda é dona da SC Consultoría,
registrada em Lima, capital do Peru.
Por indicação de Dirceu, Zaida foi contratada pela filial
peruana da Galvão Engenharia por 5.000 dólares mensais para "analisar
aspectos sociológicos e políticos do Peru", prestar assessoria e divulgar
o nome da empreiteira em eventos no país. O contrato foi firmado com a SC
Consultoría e durou de três anos, segundo a informações da empreiteira, o que
daria um pagamento de 180.000 dólares. Ela ajudou a Galvão Engenharia em um
contrato com a estatal de águas e esgoto de Lima, Sedapal. A Galvão declarou à
Justiça que Zaida "realizou reuniões periódicas com representantes da
empresa e ministros da Agricultura [setor em que o marido atuava], com o
presidente regional de Tumbes, prospectou projetos de interesse nas áreas de
infraestrutura, saneamento e rodovias, sendo que em ao menos uma dessas
reuniões José Dirceu esteve presente".
Juiz Sérgio Moro foi sondado para promoção ao TRF4
O juiz federal Sérgio Moro foi sondado para ocupar a próxima vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 4a. Região, cuja sede fica em Porto Alegre.
Opinião do editor - O governo Sartori precisa, sim, dar uma no cravo e outra na ferradura
Além de tudo, o governo Sartori, ao contrário de Britto e Yeda, que enfrentaram terríveis obstáculos políticos para as mudanças, Sartori trafega num cenário no qual a oposição de esquerda liderada pelo PT está desmoralizada pelo voluntarismo na gestão do governo e da economia, bem como pelos escândalos de corrupção. por isto não conseguindo mais articular-se e nem mobilizar ninguém - nem contra e nem a favor.
O fracasso da greve geral do funcionalismo estadual, segunda-feira, e também a baixíssima adesão aos protestos contra o governo, mais a serenidade com que a sociedade gaúcha enfrentou a anunciada paralisação das forças da segurança pública, demonstram que existem condições objetivas e subjetivas para a implementação de reformas estruturais que mudem de uma vez por todas o estado de descalabro e descontrole do setor público estadual, com ênfase para o Executivo. O povo gaúcho parece suficientemente convencido de que seu governo agonizante puxa-lhe a perna para levá-lo junto para a sepultura.
Apesar disto, a realização de reformas estruturais para que se tornem equilibradas as contas do governo gaúcho de forma sustentada, o que permitirá eficiência nos serviços e a retomada dos investimentos públicos estaduais, não elimina a necessidade da implementação de ações pontuais imediatas para a busca de recursos financeiros, mesmo finitos, capazes de suprir carências básicas do dia a dia.
É o caso de ações como as que recomeçam hoje, no caso as blitzes para a recuperação de IPVAs atrasados. A blitz da semana passada rendeu R$ 45 milhões (veja nota abaixo).
Inscreve-se neste leque de movimentos pontuais, a elevação de 85% para 95% dos valores dos depósitos judiciais passíveis de saque, proposta que conta com o apoio de toda a bancada governista e até da oposiçãso, com ênfase para a bancada do PT. Seriam mais R$ 1 bilhão para sacar este ano.
O governo estadual precisa apenas saber comunicar-se política e socialmente como deve, alternando abusca de recursos imediatos para suprir o caixa diante de despesas incontornáveis e ações de reformas estruturais que levem ao equilíbrio sustentado das contas públicas.
O fracasso da greve geral do funcionalismo estadual, segunda-feira, e também a baixíssima adesão aos protestos contra o governo, mais a serenidade com que a sociedade gaúcha enfrentou a anunciada paralisação das forças da segurança pública, demonstram que existem condições objetivas e subjetivas para a implementação de reformas estruturais que mudem de uma vez por todas o estado de descalabro e descontrole do setor público estadual, com ênfase para o Executivo. O povo gaúcho parece suficientemente convencido de que seu governo agonizante puxa-lhe a perna para levá-lo junto para a sepultura.
Apesar disto, a realização de reformas estruturais para que se tornem equilibradas as contas do governo gaúcho de forma sustentada, o que permitirá eficiência nos serviços e a retomada dos investimentos públicos estaduais, não elimina a necessidade da implementação de ações pontuais imediatas para a busca de recursos financeiros, mesmo finitos, capazes de suprir carências básicas do dia a dia.
É o caso de ações como as que recomeçam hoje, no caso as blitzes para a recuperação de IPVAs atrasados. A blitz da semana passada rendeu R$ 45 milhões (veja nota abaixo).
Inscreve-se neste leque de movimentos pontuais, a elevação de 85% para 95% dos valores dos depósitos judiciais passíveis de saque, proposta que conta com o apoio de toda a bancada governista e até da oposiçãso, com ênfase para a bancada do PT. Seriam mais R$ 1 bilhão para sacar este ano.
O governo estadual precisa apenas saber comunicar-se política e socialmente como deve, alternando abusca de recursos imediatos para suprir o caixa diante de despesas incontornáveis e ações de reformas estruturais que levem ao equilíbrio sustentado das contas públicas.
Cassiá Carpes sai da Fundação de Esportes e Lazer
O ex-deputado Cassiá Carpes demitiu-se da presidência da Fundação de Esportes e Lazer. A saída de Cassiá facilitará a extinção do órgão.
Três delatores vão devolver R$ 247 milhões para a Petrobras. Lava Jato já ultrapassou marca de R$ 1 bilhão recuperados.
Nesta reportagem da Folha de S. Paulo de hoje, Mário Cesar Carvalho e Graciliano Rocha informam que três lobistas investigados pela Operação Lava Jato que
fecharam acordo de delação premiada concordaram em devolver R$ 247 milhões à
Justiça. Posteriormente, o montante será repassado para a Petrobras, por se
tratar de valores desviados em contratos com a estatal. Com esses acordos, a Lava Jato deve ultrapassar a marca
de um R$ 1 bilhão recuperados –dos quais, R$ 296 milhões já regressaram para o
caixa da Petrobras.
Leia tudo:
Os R$ 247 milhões serão devolvidos pelos lobistas Julio
Faerman, Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo Pascowitch.
A maior devolução, de US$ 54 milhões (R$ 187 milhões),
será feita por Faerman, que representava os interesses da empresa holandesa SBM
junto à Petrobras, fechou um acordo de delação em maio com procuradores do Rio
de Janeiro e contou que pagou propina para obter contratos com a estatal.
Os US$ 54 milhões são o segundo maior valor já
recuperados nas investigações, só inferior aos US$ 97 milhões (R$ 336 milhões
pelo câmbio de ontem) devolvidos pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
O dinheiro que Faerman ganhou em contratos com a
Petrobras estava escondido em contas na Suíça. Nesta quarta (5), o secretário
de Cooperação Internacional Substituto da Procuradoria-Geral da República,
Carlos Bruno Ferreira da Silva, se reúne com procuradores suíços, em Lausanne,
para acertar detalhes de como será feita a devolução.
A Petrobras estima que todos os contratos que fechou com
a empresa holandesa somam US$ 27 bilhões.
Já os irmãos Milton e José Adolfo aceitaram devolver R$
40 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente.
Além de pagar a multa milionária, Milton ficará um ano em
prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, e outro ano em regime aberto.
Seu irmão terá de prestar serviços comunitários por dois anos.
A delação e os documentos entregues pelos irmãos
Pascowitch foram usados pelos procuradores para pedir a prisão do ex-ministro
José Dirceu, decretada pela Justiça nesta segunda (3).
Milton, que representava os interesses da Engevix junto a
Dirceu e ao PT, disse que bancou reformas de uma casa e de um apartamento de
Dirceu, que pagava o aluguel de aviões e chegou a comprar 50% de um jatinho
para ele. Ele também contou que entregou R$ 10 milhões para o PT em dinheiro
vivo em 2010.
O advogado de Dirceu, Roberto Podval, diz que os
pagamentos feitos por Milton eram referentes a consultorias que o ex-ministro
prestou à Engevix.
Por meio de nota, o PT disse que só recebeu doações
legais, por meio de transferências bancárias.
Caso da cassação do deputado dr. Bassegio só será definido em setembro
Depois do depoimento de ontem do deputado Diógenes Bassegio, PDT, a Subcomissão de Ética da Assembleia terá a partir de
agora o prazo de cinco sessões legislativas (aproximadamente duas semanas) para
votar pelo arquivamento ou seguimento do processo de cassação do parlamentar. O caso ainda precisa passar
pelo crivo da comissões de Ética e de Constituição e Justiça.
Se houver pedido
de cassação do mandato, a medida precisa ser aprovada por maioria absoluta no
plenário da Casa.
O deputado é acusado de ter confiscado salários de seus funcionários e de ter alterado prestações de contas de diárias e uso de combustível.
Até hoje, não houve cassação de mandato na Assembleia gaúcha.
STJ aceita denúncia por estelionato contra conselheiro do TCE do RS
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou denúncia por
estelionato contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do RS, Marco
Peixoto, que foi do PP. O processo envolve a suspeita de manutenção de funcionários-fantasma
na Assembleia Legislativa.
Chuvas nestas terça e quarta. A partir de quinta, tempo seco e calor no RS.
O dia amanheceu com muitas nuvens no RS, inclusive Porto Alegre, onde neste momento (8h20min) não chove, embora o cenário seja ameaçador.
O sol deve aparecer em algumas áreas, especialmente do Oeste e do Norte.
As mínimas do dia oscilarão entre os 13°C em São José dos Ausentes e
Bagé. As máximas, por sua vez, podem chegar a 27°C em Uruguaiana. Em Porto
Alegre, os termômetros variam entre 16°C e 22°C.
Nesta quarta, a instabilidade atinge o seu pico com chuva
em diversas regiões e risco de temporais isolados. A partir de quinta se inicia
longa sequência de dias com predomínio do tempo seco e calor que vai se
prolongar até a próxima semana. O calor impressionará no fim de semana.
Sartori foi ontem a noite ao STF para evitar intervenção federal no RS
O governador José Ivo Sartori reuniu-se ontem a noite, em Brasília, com os ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) Teori Zavascki, Luís Roberto Barroso e Celso de Mello.
Na foto ao lado, com Zavascki.
Sartori viajou inesperadamente porque foi informado de que o STF está inclinado a decretar intervenção federal no Estado, tudo a pedido de áreas gaúchas dos servidores estaduais que não receberam seus salários integrais.
O governador levou junto o procurador-geral do Estado, Euzébio Fernando Ruschel, Sartori, que entregou um memorial com todo o descritivo retratando a situação financeira do
Estado.
- A realidade financeira é esta e precisamos ter
tolerância e compreensão para vencermos os desafios. É preciso serenidade e tranquilidade para superar este momento
difícil. A compreensão da sociedade será fundamental para a
superação dessa fase e para permitir que o Estado tenha condições de retomar o
desenvolvimento.
Fábrica gaúcha da FCC investe R$ 2 milhões para dobrar a produção ainda este ano
Em meio aos anúncios de crise e queda de faturamento na
construção civil, a FCC, fabricante gaúcha da Massa DunDun, anuncia ampliação da
produção, depois de ter quase dobrado as vendas em relação ao ano passado.
A FCC informou ontem ao editor que traz boas
notícias para a 18ª edição da Feira Internacional de Construção (Construsul),
que começa hoje e vai até 8 de agosto nos Pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, RS. A
empresa anunciará durante o evento a ampliação da capacidade produtiva da Massa
DunDun, uma massa polimérica destinada ao assentamento de tijolos ou blocos.
O setor da construção civil vive um momento conturbado sem
precedentes na história do País, com queda nas vendas, nos lucros, nos empregos.
Mas esses números não acontecem na FCC. Ao contrário. A empresa de Campo Bom (RS),
responsável pela produção da Massa DunDun, informa que vai dobrar a capacidade
de fabricação da massa.
“As vendas aumentaram 96% de janeiro a junho deste
ano”, revela o gerente comercial da área de construção civil da FCC, Fabiano
Andrade de Araújo. Esse crescimento e a perspectiva contínua de expansão
justificam o investimento de R$ 2 milhões para ampliação da produção. “Estamos
dobrando a capacidade da fábrica.”, informa o gerente. Em 2015, a equipe
técnica da FCC deve acompanhar a aplicação do produto em mais de um milhão de
m² de paredes por todo o Brasil. Esse é o mesmo número que foi acompanhado nos
últimos 3 anos somados.
Para Araújo, “os atributos que garantem economia aos construtores, como a
dispensa de água, areia, cal e cimento para se assentar a alvenaria, justificam
o aumento do uso da Massa DunDun. Além disso, o produto rende três vezes mais
que o processo de assentamento com a argamassa convencional”. Por trás dos bons
números está o aumento da utilização em grandes obras em todo o país. É o caso,
por exemplo, da Equipe Engenharia, de Porto Alegre, que construiu um edifício
de 11 pavimentos com a Massa DunDun há dois anos e está erguendo outro de mesmo
porte com o massa polimérica na capital gaúcha. “Reduz perdas, desperdícios e
aumenta o rendimento e a agilidade no processo”, destaca o arquiteto Tonicler
Flores Bolzan, responsável pela obra. “Com a utilização da massa, diminuímos o
tempo de construção em um a dois meses em relação ao período que seria
necessário para erguer o mesmo edifício com argamassa convencional”, compara
Bolzan.
Com embalagem de 3 kg, que pode ser aplicada diretamente, e também de 15 kg,
que utiliza uma pistola aplicadora, a FCC também viu crescer sua utilização em
pequenas obras, graças ao aumento de vendas no varejo de materiais de
construção e a ações de capacitação. O gerente de compras da loja Zona Nova
Center Construção, de Capão da Canoa (RS), integrante da Redemac, Ezequiel
Guerreiro da Luz, relata que foram realizados dois eventos voltados para
pedreiros e construtores da região. “Com os cursos promovidos pela FCC,
mostramos que é possível fazer um assentamento rápido e limpo. Podemos fazer
até uma reforma com os móveis em casa”, ressalta. Outra vantagem é a economia.
“Enquanto são necessários uma betoneira e dois profissionais para uma obra com
argamassa convencional, com a Massa DunDun basta uma pessoa com uma embalagem
plástica ou aplicador”, exemplifica o gerente.
Artigo, Waldo Luís Viana - Propensão genética para roubar
“Só existem dois grupos em verdadeira lutam no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar.”
Tenório Cavalcanti
Michel Foucault, célebre pensador, filósofo e
médico-psiquiatra francês revolucionou a década de 70, do século passado,
afirmando que, afora a demência, todas as doenças mentais são conseqüência de
pontos de vista culturais vigentes na sociedade em certo momento histórico.
Haja
vista a homossexualidade, classificada na década de 50 como doença, incluída no
Catálogo Internacional da ONU, e hoje percebida como um comportamento agradável
e até motivo de orgulho pelos praticantes, chegados e participantes. Esse
movimento acompanha, como repetição ou farsa, os costumes da Grécia antiga,
que, no século V aC., apoiavam a homossexualidade como comportamento
socialmente aceito, assim como o materialismo e a idolatria de diversos deuses,
ditos “olímpicos”.
No
Brasil, ganha corpo uma legislação para incorporar a homossexualidade como
comportamento aceito e o repúdio, incluído como delito penal, da homofobia. Só
falta uma lei que nos obrigue à prática, contrariando as célebres disposições
do Deuteronômio.
Em nosso
país, por outro lado, sempre aceitamos o ladrão famoso e rico, o ladrão das
elites, como digno de admiração silenciosa e até de elogios cochichados. O
honesto subjugado, ou seja, aquele que mesmo que deseje, jamais consegue roubar,
por medo ou incompetência, sempre admirou a capacidade crítica dos rompedores,
dos grandes vigaristas que desafiam as leis caretas e se lançam em enormes
tacadas, com suas malas pretas, estilo 007. Os pequeno- burgueses ufanam-se dos
protagonistas, transgressores das leis, formadores de quadrilhas, até então
inexpugnáveis.
Por
outro lado, os brasileiros acham insuportável aquela rama da sociedade que
furta galinhas ou pedaços de queijo, os ignorantes que praticam pequenos
delitos, seja por fome, pobreza ou falta de instrução: esses recebem o opróbrio
público pela ausência completa de “savoir-faire” e abarrotam as Varas
criminais, enchendo o saco dos atarefados juízes, que sempre têm mais o que
fazer. Resultado: essa escumalha abarrota as penitenciárias de negros, pardos e
pobres, traçando o perfil dos apenados, como uma escória sem voz nem vez.
Os
heróis, por conseguinte, estão na outra ponta ou no vértice da pirâmide social.
Sua malandragem é socialmente aceita e muito admirada. Grana no exterior,
tacadas na bolsa, operações de caixa 2, superfaturamento em obras públicas,
contas em paraísos fiscais, empresas de fachadas para “esquentar” dinheiro,
laranjas abonados com imóveis e fazendas, comissões do tráfico de drogas e de
armas, subornos a políticos e juízes – enfim, há um séquito incontável de
bueiros por onde escorre o dinheiro sujo, objeto da secreta admiração de
numerosos brasileiros.
Essa
disposição psicológica, porém, vem arrefecendo culturalmente por dois motivos:
o aparecimento da Internet e o fortalecimento da cidadania através de franquias
democráticas. Hoje, a polícia federal, que é uma entidade de investigação
digital, pode pegar os grandes ladrões pela gola e o imposto de renda pode
seguir, se quiser, os sinais exteriores de riqueza, como já faz o seu congênere
norte-americano há mais de cinqüenta anos.
No
entanto, sobra uma peninha nessa discussão: como conceber que pessoas ricas,
abonadas às vezes de berço, tentem se locupletar com mais dinheiro e bens,
exibindo aquela velha mentalidade de que meter a mão no dinheiro público não é
pecado, porque “ele não é de ninguém”?
Tal
elite patrimonialista e atrasada poderia sofrer o julgamento reverso às
considerações de Foucault, no passado. De admirados personagens, esses
donatários da corrupção seriam classificados como indivíduos geneticamente
perturbados por afecção patológica, catalogável internacionalmente. Não que
isso os eximisse de culpa ou de cadeia. Mas seria um avanço técnológico para a
compreensão forense desses comportamentos delituosos, típicos de certos
empresários e políticos.
Aliás,
com as instâncias recursais permitidas pelo nosso Código de Processo Penal,
somadas à belíssima figura constitucional da presunção da inocência, que
só favorece os delinquentes ricos ou os executores de crimes hediondos,
muitos escapam das malhas da lei e só são condenados quando as penas já estão
prescritas ou quando o próprio criminoso já morreu, tornando a execução da pena
uma tarefa completamente paranormal.
A
propensão genética para furtar ou roubar não está adstrita apenas à cleptomania,
que afeta indistintamente, como doença, até personagens de boa reputação. É uma
tendência mais profunda que deveria ser estudada, de modo mais atento, nesse
país, em que os grandes tubarões têm necessidade de engolir grandes quantias,
formando quadrilhas e lobbies cujos vestígios agora aparecem na insegurança das
brechas deixadas pela informática.
Os
grandes ladrões não atiram, são documentalistas e internautas, empregam
centenas de pessoas que nem desconfiam de suas atividades e até cumprem, de
fachada, belos papéis sociais. Fico pensando como deve ser duro para um juiz,
de causas cíveis, ganhando menos de 30 mil reais ao mês, julgando causas de 200
milhões de dólares de réus louros, de olhos azuis, sorridentes e confiantes à
esperada das sentenças. Tais magistrados são torturados, porque são
funcionários de Estado sem participação nos lucros ou qualquer comissão pelas
sentenças. Como a Justiça sempre ganha, no processo acusatório, seja de uma
parte ou de outra, o dinheiro das causas reverte para palácios suntuosos,
olhados de longe pelo povo admirado que, quase sempre neles não entram.
Sou, por
conseguinte, inteiramente favorável a que os juízes, desde a primeira
instância, recebam comissões sobre as sentenças, a partir de certo patamar e do
grau de morbidade das causas, incluindo aí as consequências sociais e
exemplares dos delitos e que os médicos forenses possam avaliar neurológica e
psicologicamente o comportamento de nossos delinquentes milionários, a fim de
ofertar ao mundo uma contribuição brasileira para a mitigação de uma doença
tipicamente nacional: a nossa velha propensão genética para roubar e se
apropriar, alegremente, do que é alheio.
* Waldo Luís Viana é escritor, economista,
Artigo, Roberto Rachewsky, Zero Hora - O Rio Grande tem chance
Estamos assistindo o governo do Rio Grande do Sul
entrar em colapso por sua própria inaptidão.
Governos não são afeitos à eficiência. Sua existência não depende de sua
competência, mas de sua capacidade de extrair recursos dos indivíduos, através
do uso da coerção.
Não se enganem. Pagamos impostos porque somos coagidos a fazê-lo.
Estamos muito longe de termos um governo limitado à defesa da vida, da liberdade e da propriedade individual. Podemos até imaginar um aparato estatal financiado voluntariamente. Imaginem a polícia e a Justiça sendo sustentadas, exclusivamente, pelas custas judiciais ou por taxas pagas por serviços prestados. Não seria ideal?
É óbvio, que os problemas do governo devem ser analisados e soluções devem ser implementadas. Sem nenhuma dúvida, o governo precisa ajustar-se, enfatizo. Urge reduzir seu tamanho, priorizando suas funções originais, que lhe são inerentes e para as quais é insubstituível.
Privatizar setores cruciais para a sociedade, como educação, saúde, previdência, infraestrutura, saneamento, fornecimento de energia e água, entre tantos outros, é imprescindível. Não apenas para melhorar a qualidade e reduzir o custo dos serviços prestados à população, mas, principalmente, para desarmar a teia de aranha do coletivismo estatista, que nos envolve e nos imobiliza cada vez mais.
O mais grave de todos os problemas causados pelo governo é o da intervenção violenta, que impede o livre-mercado de promover o desenvolvimento econômico e social, criando e distribuindo riquezas de forma constante, crescente e concomitante.
Somente um mercado livre da violência, fundado sobre instituições que protejam os direitos individuais, é capaz de permitir a criação e a distribuição de riqueza suficiente para sustentar governos ineficientes.
A regulação e a taxação asfixiantes vêm, silenciosamente, há muito tempo, inviabilizando o esforço empreendedor, de quem quer aqui se estabelecer para inovar, investir, produzir e comerciar.
O governo deve estar a serviço dos indivíduos em uma sociedade, protegendo-os da violência, permitindo-os que ajam com liberdade e confiança para perseguir seus propósitos de forma racional, cooperando uns com os outros, na busca da felicidade que cada um almeja.
Conseguiremos solucionar os problemas do governo quando formos livres para resolver os nossos próprios problemas."
Não se enganem. Pagamos impostos porque somos coagidos a fazê-lo.
Estamos muito longe de termos um governo limitado à defesa da vida, da liberdade e da propriedade individual. Podemos até imaginar um aparato estatal financiado voluntariamente. Imaginem a polícia e a Justiça sendo sustentadas, exclusivamente, pelas custas judiciais ou por taxas pagas por serviços prestados. Não seria ideal?
É óbvio, que os problemas do governo devem ser analisados e soluções devem ser implementadas. Sem nenhuma dúvida, o governo precisa ajustar-se, enfatizo. Urge reduzir seu tamanho, priorizando suas funções originais, que lhe são inerentes e para as quais é insubstituível.
Privatizar setores cruciais para a sociedade, como educação, saúde, previdência, infraestrutura, saneamento, fornecimento de energia e água, entre tantos outros, é imprescindível. Não apenas para melhorar a qualidade e reduzir o custo dos serviços prestados à população, mas, principalmente, para desarmar a teia de aranha do coletivismo estatista, que nos envolve e nos imobiliza cada vez mais.
O mais grave de todos os problemas causados pelo governo é o da intervenção violenta, que impede o livre-mercado de promover o desenvolvimento econômico e social, criando e distribuindo riquezas de forma constante, crescente e concomitante.
Somente um mercado livre da violência, fundado sobre instituições que protejam os direitos individuais, é capaz de permitir a criação e a distribuição de riqueza suficiente para sustentar governos ineficientes.
A regulação e a taxação asfixiantes vêm, silenciosamente, há muito tempo, inviabilizando o esforço empreendedor, de quem quer aqui se estabelecer para inovar, investir, produzir e comerciar.
O governo deve estar a serviço dos indivíduos em uma sociedade, protegendo-os da violência, permitindo-os que ajam com liberdade e confiança para perseguir seus propósitos de forma racional, cooperando uns com os outros, na busca da felicidade que cada um almeja.
Conseguiremos solucionar os problemas do governo quando formos livres para resolver os nossos próprios problemas."
- O artigo acima é de Roberto Rachewsky. Ele foi publicado pelo jornal Zero Hora.
Veja este hangout: "A saúde por um fio - o extermínio de uma Nação"
Assista este hangout sobre a saúde no Brasil, intitulado "A vida por um fio - o extermínio de uma Nação".
CLIQUE AQUI para ver e ouvir.
- Se você quiser entender melhor o que é hangout, CLIQUE AQUI. O texto é da Wikipedia, muito curto e elucidativo.
Ex-presidente da Câmara e ex-secretário da Smam, o vereador professor Garcia sofre AVC em Porto Alegre
O ex-presidente da Câmara, ex-secretário da Smam e atual vereador do PMDB, professor Garcia, sofreu ontem um Acidente Vascular Cerebral, um AVC, e foi internado imediatamente no Hospital Mãe de Deus.
Ele está na CTI do hospital de Porto Alegre.
A informação foi passada esta madrugada no Facebook da equipe do vereador.
O Mâe de Deus ainda não emitiu nenhum boletim para informar sobre o estado de saúde do vereador, que é da base aliada do prefeito José Fortunati.
Ao lado é reproduzida a página com a informação, que não entra em detalhes.
A Câmara de Vereadores estava em recesso até ontem, como os demais legislativos brasileiros, mas já retomou os trabalhos.
Os colegas do vereador do PMDB não conhecem detalhes do que aconteceu.
Ele está na CTI do hospital de Porto Alegre.
A informação foi passada esta madrugada no Facebook da equipe do vereador.
O Mâe de Deus ainda não emitiu nenhum boletim para informar sobre o estado de saúde do vereador, que é da base aliada do prefeito José Fortunati.
Ao lado é reproduzida a página com a informação, que não entra em detalhes.
A Câmara de Vereadores estava em recesso até ontem, como os demais legislativos brasileiros, mas já retomou os trabalhos.
Os colegas do vereador do PMDB não conhecem detalhes do que aconteceu.
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