O poder voltou a estar associado à riqueza e ao dinheiro,
agora desmaterializados, ao sabor exclusivo das expectativas
O sentimento que hoje dá a tônica no Brasil é o de
desalento. Depois de três anos da mais grave recessão da história do país, a
economia dá sinais de recuperação, mas ainda não há investimento para garantir
um novo ciclo de crescimento. Não há investimento porque a confiança não se
recuperou. O país está à espera das eleições presidenciais de 2018. A esperança
que ainda tempera o desalento é que o presidente eleito em 2018 seja capaz de
recolocar o país nos trilhos. Recolocar o país nos trilhos tem diferentes
interpretações, mas há um relativo consenso sobre os problemas a serem
enfrentados. Corrupção, criminalidade e violência nas cidades, saúde pública,
desigualdade de educação e de riqueza são questões que há décadas nos
atormentam e só se agravaram. São questões eminentemente políticas, que
dependem do poder público, questões incapazes de serem resolvidas por
iniciativas individuais, ou mesmo corporativas, com ou sem fins lucrativos.
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