Artigo, Fernão Lara Mesquita, Estadão - O outro lado do outro lado

O PT apoia sua estratégia de controle hegemônico do Brasil na reafirmação sistemática de mentiras essencialmente porque isso funciona. É uma técnica especialmente desenvolvida, testada e aprovada. O dano colateral do uso dessa arma é virtualmente irreversível, mas o poder é sexy o bastante para contar sempre com quem esteja disposto a matar e morrer por ele.
Na quarta-feira, 15, este jornal publicou extensa reportagem do Guardian sobre o assunto, no mínimo, angustiante.
Hoje todo mundo já nasce com os recursos de manipulação de imagens nas mãos e vive a maior parte da vida em mundos virtuais, de modo que a primeira coisa de que estamos treinados a desconfiar é daquilo que nossos olhos veem. Mas não foi sempre assim. A humanidade custou a recuperar-se do advento do registro cinematográfico. A edição de imagens destruiu a última barreira sólida que havia entre o nosso equipamento cognitivo e a realidade exterior. "Eu vi com meus próprios olhos" já foi o argumento que encerrava qualquer controvérsia. Hoje não existem mais certezas. Tudo pode ser nada.
Os totalitarismos e os genocídios do século 20 não teriam sido possíveis sem as falsas emoções e "realidades" que era possível plantar como reais antes que a humanidade aprendesse a redefinir o valor do que seus olhos viam e seus ouvidos ouviam.
Na ponta contrária, desenvolver essas técnicas em ciências se transformou numa credencial obrigatória de acesso ao poder e num imperativo de sobrevivência para os Estados nacionais. Enquanto os dois lados tinham objetivos diferentes a atingir, tratava-se de antecipar as reações do adversário, algumas jogadas adiante, e induzi-lo a erro ou a reações previsíveis por meio de informações falsas.
Mas os tempos ingênuos da "desinformação" ficaram para trás. Agora, na era do poder para nada, na era do poder pelo poder, não se trata mais de convencer, ainda que pela mentira. O que conta é conquistar e manter o poder, seja como for, não "para isto" ou "para aquilo", mas apenas para tê-lo, apenas para desfrutá-lo.
O Guardian descreve, então, como o celerado Putin, ex-KGB e agora czar de todas as Rússias, retomou a obra de onde a tinham deixado os soviéticos para adaptá-la à nova realidade das armas tão destrutivas que não podem mais ser usadas, em que as tiranias se impõem e se mantêm como se tudo não passasse de uma disputa entre advogados desonestos que se confrontam nos fóruns e tribunais internacionais, na qual o objetivo é manter-se sempre nas intersecções da regra e "destruir a ideia mesmo de prova" capaz de caracterizar uma determinada ação como estando em conflito com alguma delas, num universo em que nada é moralmente superior a nada, não há mais fatos, só versões, e onde a realidade "pode ser constantemente recriada".
Como é que se faz isso?
A Pequena Enciclopédia e Guia de Referências sobre Operações de Informação e Guerra Psicológica, compilada a partir do momento, em 1999, em que o marechal Igor Sergeyev, então ministro da Defesa, admitiu que a Rússia não tinha mais condição de competir militarmente com o Ocidente e era preciso partir para "métodos alternativos" para levar as guerras para a "psicosfera", onde as armas são outras, explica didaticamente o caminho. "Trata-se menos de métodos de persuasão e mais de influenciar as relações sociais (...) de desenvolver uma álgebra da consciência (...) As armas de informação funcionam como uma radiação invisível que atua contra alvos que sequer ficam sabendo que estão sendo atingidos e, assim, não acionam seus mecanismos de autodefesa."
Aproveitando o momento vulnerável da imprensa americana, que, no nível historicamente mais baixo de sua credibilidade por ter embarcado na mentira das armas químicas de Saddam Hussein sem checar suficientemente fontes alternativas, tentava redimir-se obrigando-se a dar um "outro lado" a toda e qualquer história que publicasse, Putin sentiu que estava na mão a oportunidade de levar a sua "guerra da psicosfera" para um patamar mais elevado.

Criou, então, a RT, uma espécie de BBC russa de televisão transmitida para diversos países, a começar pelos próprios Estados Unidos, chefiada por Margarita Simonyan, cujo mantra é "não existem reportagens objetivas. E se elas não existem, todas as versões são igualmente verdadeiras". Na velocidade da internet (Putin também paga um exército de blogueiros para inundar a rede de "provas" e "versões" do seu interesse para todo e qualquer fato que surge na imprensa mundial, de modo a tornar impossível apurá-los e desmenti-los a todos), os russos passam a testar a fidelidade dos jornalistas americanos à nova regra. "Especialistas" são convocados a todo momento às bancadas da RT para dar versões estapafúrdias de todo e qualquer acontecimento, que os jornalistas nunca desafiam, apenas reproduzem sob o onipresente título/álibi: "O outro lado". Assim nascem histórias bizarras que chegam a correr mundo como as de que o Ebola foi criado pela CIA para destruir populações de países pobres, a derrubada do avião da Malaysia Airlines pelos invasores russos da Ucrânia foi um erro dos americanos, que pensavam estar atacando o jato particular de Putin, e por aí afora.

PT perdeu o eixo e agora discute teses de guerra. Rui Falcão diz que seus bandoleiros presos são heróis do povo brasileiro.

CLIQUE AQUI para examinar as teses que serão discutidas e votadas no próximo Congresso Nacional do PT.

O Partido perdeu o eixo e discute teses de guerra.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, sem vergonha e sem pudor, demonstrando que também perdeu o eixo, divulgou uma rídicula, despudorada e anti-patriótica carta, após a reunião da Executiva Nacional em São Paulo, publicada neste sábado  pela Agência PT de Notícias, na qual ressalta a importância do partido para a história política e social do Brasil; ele afirma que "o PT e o governo tornaram-se alvos políticos da chamada Operação Lava-Jato"; Falcão acusa os responsáveis pelas investigações de "engajamento partidário" contra o PT e de "violência jurídica" semelhante à do julgamento do Mensalão; "Criminosos apanhados numa rede de evasão fiscal e lavagem de dinheiro são premiados com privilégios penais e até financeiros, em troca de depoimentos que possam incriminar o PT e o governo", diz; "A transformação de um processo em espetáculo de mídia, o constrangimento que se tenta impor ao direito de defesa, a abolição do princípio da presunção de inocência e as arbitrariedades cometidas constituem uma ameaça não ao PT, mas à consciência jurídica da Nação. Estamos assistindo ao nascimento de um estado de exceção dentro do estado de direito, e contra isso o PT lutará, ao lado das forças democráticas da sociedade", avisa

A incrível sociedade do líder do PMDB na Câmara com um defunto

Como um morto se tornou o sócio generoso de Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, e seu pai, Jorge Picciani, presidente da Assembleia fluminense.

A reportagem é dos repórteres da Época de hoje, Hudson Correa e Raphael Gomide. Leia tudo:

No final da manhã de 28 de setembro de 2012, os donos da Tamoio Mineração se reuniram na sede da empresa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Avaliada em R$ 70 milhões, a pedreira fornece brita para empreiteiras que fazem obras públicas de infraestrutura. Segundo a ata da reunião, o acionista Joaquim Vivas Caravellas compareceu à Assembleia Extraordinária. Vendeu as 100 ações que tinha aos outros dois sócios e assinou um documento selando o negócio. Caravellas, porém, estava morto havia um ano e cinco meses. Morrera em 21 de abril de 2011, aos 87 anos. O negócio feito pelo defunto beneficiou um poderoso clã político do PMDB, em ascensão no cenário nacional.
O patriarca é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Um de seus filhos, Leonardo Picciani, é o líder do partido na Câmara dos Deputados. Outros dois filhos são sócios numa empresa da família, a Agrobilara: Rafael, deputado estadual e secretário municipal de Transportes do Rio, e Felipe, que fica à frente dos negócios da família. Os acionistas que compraram as ações do defunto foram a Agrobilara, empresa dos Piccianis, e Carlos Cesar da Costa Pereira, o Carlinhos, empresário do ramo de tubos de concreto.
A assinatura de Felipe Picciani aparece no documento de aquisição das ações abaixo da firma do falecido. Carlinhos, o outro comprador, disse a ÉPOCA ser amigo de infância de Felipe e que, por isso, o convidou para o negócio. Também estava presente o economista Jorge Luiz Ribeiro, amigo de Jorge Picciani. A Agrobilara e o empresário Carlinhos revenderam a Ribeiro, imediatamente, 8% das ações da pedreira. Ribeiro nega ter “sociedade específica com Picciani”. “Sou sócio junto, faço parte da mesma empresa”, diz.
Os Piccianis confirmam a operação, mas culpam o contador da família Caravellas por uma confusão. “O contador dos vendedores foi quem preparou os documentos da transferência. Se alguém cometeu um equívoco, por ele (contador) deve ser sanado”, afirma Jorge Picciani, em nota. O contador não respondeu aos pedidos de contato de ÉPOCA. Reinaldo, filho de Caravellas, não soube explicar como a assinatura do pai aparece em documentos firmados após sua morte. O outro sócio na pedreira, Carlinhos, tampouco tem uma resposta.
Uma das grandes forças políticas do Rio de Janeiro, Jorge Picciani preside o PMDB fluminense desde 2011. Atua de forma discreta, mas vigorosa, nos bastidores. Nenhuma costura política ou eleitoral envolvendo o PMDB no Rio vinga sem a anuência do deputado, eleito presidente da Assembleia Legislativa pela quinta vez. O governador Luiz Fernando Pezão evita confrontá-lo. Picciani costuma ajudar prefeitos, vereadores e deputados em campanha, em troca de retribuição eleitoral. À frente do PMDB fluminense, geriu doações de R$ 55 milhões na corrida estadual de 2014, decidindo quais candidatos receberiam os recursos, e foi o líder do movimento “Aezão” – no qual prefeitos e deputados do Rio apoiavam a candidatura de Aécio Neves a presidente sem abandonar Pezão, que concorria ao governo do Rio em aliança com o PT.
Depois de comprar ações de um homem morto, Picciani culpa o contador
Na vida privada, a família Picciani se dedica à pecuária desde 1984, quando comprou a primeira fazenda. Hoje são quatro propriedades em Rio das Flores, no Rio, e outras em Uberaba, Minas Gerais, e São Félix do Araguaia, Mato Grosso. É um dos maiores criadores de gado nelore do Brasil. Adversários políticos o chamam de “rei do gado”. Se a atuação dos Piccianis na pecuária era conhecida, os negócios em mineração são novidade. Depois de entrar na sociedade na pedreira Tamoio, em setembro de 2011, os irmãos Leonardo e Rafael multiplicaram o patrimônio por cinco.
Até a sua morte, Caravellas era dono de pelo menos três quartos da Tamoio. Ele começou a assombrar a Junta Comercial em 29 de junho de 2011, dois meses depois de morrer. Naquele dia, por volta das 13h30, alguém usando seu nome e assinando por ele apareceu na Junta para registrar os balanços financeiros de 2008 a 2010. A pedreira precisava colocar os papéis em dia, porque havia compradores interessados. Em setembro, a empresa dos Piccianis comprou 49,99% das ações da pedreira. O clã político tornava-se sócio do morto.

A assinatura no documento de venda, atribuída ao morto, não guarda nenhuma semelhança com outra firmada por Caravellas em um documento de 2000. Na original, o nome é ilegível e a escrita é contínua. Na assinatura post mortem, podem-se ler seus três nomes: Joaquim Vivas Caravellas. A assinatura suspeita é também a única no documento sem reconhecimento de firma. Para advogados especialistas em Direito Civil, consultados por ÉPOCA, um documento assinado em nome de uma pessoa morta é “inexistente”. O documento não tem efeito. Assim, a venda da pedreira à empresa dos Piccianis e a Carlinhos é um enredo de ficção – o que não o torna menos lucrativo.

Ex-ministro Antonio Palocci, sigilos bancário e fiscal quebrados, pode ser preso a qualquer momento

Na internet, circulam rumores de que ele e José Dirceu serão presos nos próximos dias -

CLIQUE AQUI para ver os papéis secretos de Palocci. É a reportagem completa da revista.

Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, é o novo alvo das investigações do juiz Sergio Moro na Lava Jato.

O sigilo bancário da consultoria Projeto, de Palocci, já foi quebrado e vazado para a revista Época, das Organizações Globo:  em 2010, ele recebeu R$ 12 milhões do escritório de advocacia de Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça.

Segundo Palocci, os pagamentos seriam relacionados a pagamentos do Pão de Açúcar; outro cliente importante foi o grupo Caoa/Hyundai, que pagou R$ 4,5 milhões ao ex-ministro.

O juiz Sérgio Moro vai puxar o caso para sua jurisdição alegando que Paulo Roberto Costa o citou na Lava Jato.

Eles mentiram para salvar Dilma do impeachment. Terão sucesso ?

Na análise a seguir de Mansueto , fica claro como filme de cinema que as pedaladas fiscais do governo Dilma Roussef não podem nem de longe ser comparadas com ocorrências apenas parecidas verificadas no governo FHC.

O caráter de empréstimo dos bancos públicos ao Tesouro é comprovado até mesmo pela natureza dos juros que este paga ao Banco do Brasil, Caixa e BNDES.

O que assombra mesmo nas mentiras apresentadas publicamente, em rede nacional, pelos ministros Cardoso e Adams, não são apenas as declarações em provas que fizeram, sequer mediante declarações de autoridades dos governos tucanos, mas o fato de que ambos os ministros são advogados e sabem muito bem que não podem buscar absolvição pela invocação da torpeza alheia, conforme princípio da individualização da pena, perfeitamente insculpido neste artigo a seguir da Constituição Federal:

No art. 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal, encontra-se positivado o princípio da individualização da pena. Em linhas gerais, essa norma determina que as sanções impostas aos infratores devem ser personalizadas e particularizadas de acordo com a natureza e as circunstâncias dos delitos e à luz das características pessoais do infrator. Assim, as penas devem ser justas e proporcionais, vedado qualquer tipo de padronização.

O governo cometeu crime de responsabilidade e terá que responder por ele.


No caso, cabe impeachment da presidente. 

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o princípio da individualização das penas e o que prescreve a Constituição. 

Análise, Mansueto Almeida - Pedaladas fiscais desde sempre? Não

O advogado geral da União, Luís Adams, falou hoje que as pedaladas fiscais sempre existiram e que o governo FHC também as utilizava. Confesso que não sabia, mas se o advogado geral da União tem convicção que isso ocorria antes, ele precisa urgentemente trazer isso à tona.

Talvez a convocação do advogado geral da União para uma das comissões do Congresso poderia ajuda-lo a explicar esses truques anteriores a 2003 e até fazer uma representação junto ao TCU para que investigue o assunto.

Tenho quase certeza que o advogado geral da União se equivocou. Atrasar repasses para bancos públicos pagar obrigações sociais sempre ocorreram, mas não com a frequência identificada em 2012 e, mais ainda, em 2014. O que configura o financiamento dos bancos públicos ao Tesouro foi a frequência dos atrasos, que deixaram de ser atrasos e passaram a ser truques para burlar os dados fiscais. Inclusive, nos atrasos o Tesouro pagava juros aos bancos públicos o que configura operação de empréstimo. Leiam esse meu post do ano passado com a tabela de atraso de repasses do Tesouro para a Caixa Econômica Federal – CLIQUE AQUI. Reproduzo abaixo a tabela que coloquei no post citado.















Quantidade de meses que o saldo da conta do Bolsa Família na CEF ficou negativo no último dia do mês – 2007-maio/2014

Se há algo que todo mundo sabe em Brasília são os truques do Tesouro para fechar as suas contas. Já escutei isso de vários, repito, vários técnicos do Banco Central, Tesouro e do Ministério da Fazenda.
O advogado geral da União e o Ministro da Justiça afirmarem que as pedaladas sempre existiram e ainda acusar o TCU de uso político não me parece correto. Mas se falaram deveriam provar, pois isso seria ótimo para o debate. E por que será que até os ministros nomeados pelo PT nos últimos anos votaram contra a tese do governo de que não houve financiamento de bancos públicos?

A unanimidade do TCU no julgamento deste caso era algo inesperado e é uma prova de que as instituições, ou melhor algumas instituições, funcionam. Espero que essa decisão do TCU tenha consequências para aqueles que pensavam que eram mágicos e trouxeram seus truques para as contas públicas.

Artigo, Luiz Milman - A corrupção petista

Na história da implantação do totalitarismo comunista, os membros das elites revolucionárias que conduziram seus povos ao desastre social e econômico e que cometeram genocídios, também sempre encheram as burras com a corrupção desenfreada, e viveram (alguns ainda vivem) como nababos atolados na degradação. O petismo é, como o chavismo, a mais recente versão dos movimentos salvacionistas que têm, no crime praticado em escala de massa, não um componente marginal, mas um modus operandi essencial.
Discutir a corrupção nos termos que a intelligentzia do PT propõe é uma agressão ao juízo sadio e à capacidade analítica das pessoas razoavelmente informadas, não contaminadas por qualquer forma de esquerdismo. Os petistas não podem ser vistos como isoladamente corruptos ou criminosos, como quaisquer outros podem ser. Eles o são doutrinariamente, coletivamente. A adesão ao PT, como a adesão ao comunismo, já é a adesão a uma forma de vida no crime. Mesmo o mais puritano dentre eles, na medida em que adota um credo gnóstico-materialista como o marxismo-leninismo, imediatamente se solidariza com a práxis subversiva da ordem econômica e política burguesa e sua expressão, o estado democrático-constitucional. Na práxis revolucionária, importa apenas, ao sujeito psicótico em seu estado de alucinação permanente – e que pensa como integrando um movimento coletivo de transformação historicamente determinada- derrubar as instituições e a cultura dominantes, por meio de um vale-tudo em que convivem desde as mais diversas formas de nihilismo e rebeldia, a gatunagem em nome da causa, até a luta armada, passando pela eliminação necessária das oposições, por qualquer meio, não somente no plano político-institucional, mas moral.

Por isso, a atual crise do ciclo petista de poder expressa a rejeição vigorosa, oportuna e saudável da resistência do povo brasileiro ao que, depois de décadas de pregação esquerdista nas escolas, universidades, igrejas, partidos políticos e mídia tradicional, vinha se configurando como desastrosa marcha para o totalitarismo.

Jornalisa, professor da Ufrgs, doutor em Filosofia. 

Análise do editor - O que se espera é que os senadores rejeitem o nome de Luiz Fachin para o STF

O editor tem muitos amigos no Paraná, onde "morou" durante mais de dois anos, ao longo de "hospedagens" que teve na Prisão Provisória do Ahú, Curitiba, durante a ditadura militar. Foi com seus ex-companheiros e novos conhecidos que o editor foi ter.

A idéia foi buscar informações sobre o jurista paranaense Luiz Edson Fachin, escolhido por Dilma e pelo PT para a vaga de Joaquim Barbosa no STF. Fachin é gaúcho de Rondinha, RS, mas fez seus estudos superiores e carreira no Paraná. É totalmente identificado com o Paraná.

O resultado de rápidas conversas é de que se trata de um advogado competente, capaz de deixar de lado suas preferências ideológicas e partidárias atuais ao participar dos julgamentos na Corte Suprema.

Sobre esta impressão recolhida pelo editor, ensina o senador Aloysio Nunes Ferreira, PSDB, que como o editor conhece o DNA ideológico de toda essa gente:

- Um eleitor do PT pode vir a ser um bom juiz, como demonstraram Joaquim Barbosa ou Fux, mas um simpatizando do MST nunca será um bom juiz, quanto mais um fiel defensor da nossa Constituição.

Trata-se de um notório jurista bolivariano. Seus discursos, gravados em video, comprovam isto. Não se trata apenas de um eleitor jurado de Lula, Dilma e PT.

O que se espera é que o líder tucano e os demais senadores tratem de rejesitar o nome de Fachin. Seria a primeira vez na história deste País que algo semelhante aconteceria, mas muita coisa está acontecendo e que nunca ocorreu na história deste País.

Rejeitar o nome de Luiz Edson Fachin é o mesmo que repelir o carrasco que em algum momento apertará o laço no pescoço de quem escolhê-lo com a esperança de que se torne virtuoso.

Leia o que Fachin escreveu para a Revista de Direito Brasileiro, em 2011. Você conhece essa língua estranha, sobretudo se você for do RS. Ele defende um "novo direito". Deve ser o direito em que você não tem direito nenhum, só "eles". Leia a apresentação


“Partindo-se de uma análise crítica que arrosta a primeira modernidade – entendida como o legado eurocêntrico de um sistema patriarcal, codificado e arrimado em um Estado-Nação – a segunda modernidade – identificada em uma sociedade econômica regulada por leis próprias, na qual os direitos fundamentais deixaram o campo do debate da efetividade para consubstanciar um hiperconsumo das ideias destacadas da cidadania e da democracia –, buscar-se-á investigar como a complexidade do real e a mácula do aparente convivem sob uma Constituição dirigente, que proclama a emancipação do indivíduo e funda uma ordem pautada em princípios democraticamente erigidos. Com isso, pretende-se demonstrar que entre os significados da equidade, democracia e direitos humanos entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria, fazendo-se premente a construção de um novo direito, pautado em novos códigos e novos discursos, estruturados em uma principiologia axiológica de índole constitucional."

- Mande e-mail, telefone e faça postagens no Face e no Twitter, pedindo que seu senador rejeite o nome apoiado pelo PT e pelo MST. A decisão será tomada esta semana pelo Senado.

NOTA DO EDITOR
As principais prisões políticas do editor em Porto Alegre, Rio e Curitiba estão descritas no seu livro "Diários de uma Prisão Política". Sua última prisão, Porto Alegre, 1982, só terminou depois que o então presidente da ARI, Alberto André, e mais colegas seus de diretoria, conseguiram resgatá-lo dos porões do Dops. Todas as prisões estiveram relacionadas com a luta pelo restabelecimento das franquias democráticas. O editor não era e nunca foi ligado a qualquer grupo que estivesse na defesa da implantação da ditadura comunista. Encomendas pelo e-mail polibioadolfobraga@gmail.com Cada exemplar custa R$ 50,00. Entrega em todo o País, sem custo suplementar. Em 1964, os militares cassaram os direitos políticos do editor, recuperados com a anistia. 

Saiba a quantas anda a disputa eleitoral em Canoas

A lista a seguir é de Luciana Lam, "Fala Canoas", e envolve os nomes mais em evidência para a disputa eleitoral do ano que vem. 

Canoas é o terceiro maior município do RS. Só perde para Porto Alegre e Caxias. 

Luis Carlos Busato (PTB), Gisele Uequed (Rede) Juares Hoy, Nelsinho Metalúrgico (PT), Roberto Feijó (DEM), Simone Leite (PP), Mossini (PMDB), Paulo Sérgio (PSOL), Maradona (PSTU) e João Ilha (PHS).

O prefeito atual é Jairo Jorge, PT, que faz boa administração.

Ele não poderá ser candidato pela terceira vez seguida. 
             

Kevin assumirá liderança de Fortunati na Câmara. Ele é também candidato à sucessão do prefeito.

Será na quarta-feira a indicação do vereador do PP, Kevin Krieger, para a liderança do governo na Câmara de Porto Alegre. Ele substituirá Airto Ferronato, PSB.

Kevin não quer disputar a reeleição no ano que vem, porque pretende apresentar-se pelo PP para a disputa sucessória de Fortunati.

O PT pensa que as pessoas ainda acreditam em Papai Noel: Partido diz que não aceitará mais dinheiro de empresas.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou nesta sexta-feira, após reunião do diretório nacional da legenda, em São Paulo, que partido não mais receberá doações de empresas privadas.
Falcão afirmou que, antes de implementada, a decisão ainda terá de ser referendada pelo 5º Congresso Nacional do PT, entre 11 e 14 de junho, em Salvador.

A decisão foi precipitada pela prisão do tesoureiro, João Vaccari Neto, defendido ontem com veemência pelo PT, que o considera preso político, embora não se saiba de que ditadura ele é preso.

O PT do RS defendia esta posição há mais tempo. Seus delegados voltaram satisfeitos da reunião.

O editor duvida que o PT cumpra o que prometeu ontem.

Segundo o presidente do PT, o partido passará a estudar novas formas de financiamento em substituição às doações de empresas privadas, parcela representativa da arrecadação de fundos da legenda. Entre essas formas, ele falou em ampliar as contribuições voluntárias individuais de filiados e simpatizantes.

De acordo com informações do próprio PT, de 2010 a 2013, as doações feitas por empresas investigadas na Lava Jato representaram 35% do total arrecadado pelo partido.

“Ao mesmo tempo que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo esta decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados ao 5º Congresso Nacional do PT”, diz texto da resolução aprovada nesta sexta-feira pelo diretório nacional.

"Estamos dizendo que, naquilo que nós controlamos, que são os diretórios do PT, não mais receberemos doações. A maneira como isso vai se dar vai ser feita em junho", declarou Rui Falcão.
O presidente do PT disse que foi apresentado nesta sexta-feira um projeto da Secretaria de Finanças que deve ser lançado em 1º de Maio que permite estimular a contribuição de pessoas físicas a partir de R$ 15 e até R$ 1 mil. Para essa campanha serão disparadas mensagens por celular, e-mails e telefonemas. O PT também pretende fazer "busca ativa" de filiados comuns para assegurar as contribuições semestrais.

Na última quarta-feira (15), o secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, foi preso pela Polícia Federal em São Paulo e levado para a carceragem da PF em Curitiba.
Ele é réu em ação penal da Operação Lava Jato, que apura desvio de dinheiro de contratos da Petrobras. O tesoureiro é suspeito de intermediar o pagamento de propina de fornecedores da Petrobras. De acordo com o Ministério Público, parte do dinheiro oriundo da propina era direcionada para o PT, na forma de doações legais.

Em depoimento de delação premiada concedido à Polícia Federal em novembro do ano passado, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco estimou que o PT recebeu de propina em contratos da estatal uma quantia entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões referentes a propina em 90 contratos da Petrobtas com grandes empresas. Também em depoimento de delação premiada, o executivo da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto, afirmou que repassou ao PT, entre 2008 e 2011, como doação oficial, aproximadamente R$ 4 milhões obtidos por meio de propina. Além de Barusco e Mendonça, os executivos Gerson de Melo Almada, ex-vice-presidente da Engevix, e Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Correa, ambos réus na Lava Jato relataram em depoimento à PF no mês passado que também trataram com Vaccari do pagamento de propina mediante doações eleitorais oficiais ao PT.

No mesmo dia da prisão de Vaccari, o PT anunciou o afastamento do tesoureiro da cúpula do partido e manifestou solidariedade a ele. Nesta sexta, o diretório nacional aprovou a indicação do ex-deputado federal Marcio Macedo (PT-SE) como substituto de Vaccari.
Na resolução, o diretório afirma que a prisão de Vaccari reflete um "clima de ódio e revanche" e diz que a investigação da Operação Lava Jato é um "espetáculo de atropelos legais" e "politicamente manipulado".
"Mais que tudo, conforma-se um embrião de estado de exceção, violador dos mais elementares direitos fundamentais, cuja existência indigna, enoja e ofende a consciência democrática do País", diz o texto.
Resolução

Leia abaixo a íntegra da resolução aprovada nesta sexta-feira pelo Diretório Nacional do PT:
Reunião do Diretório nacional do PT

RESOLUÇÃO POLÍTICA
O País assiste há semanas uma escalada das forças conservadoras. Esse movimento, de
profundo caráter reacionário, se estende das instituições à disputa das ruas, da batalha
de ideias e informações à manipulação de investigações policiais, da agenda econômica
aos direitos civis. Seu propósito é indisfarçavel: derrotar a administração da presidenta
Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o Partido dos
Trabalhadores.
Esta ofensiva engloba os interesses políticos e de classe dos setores que perderam o
comando do Estado em sucessivas batalhas eleitorais desde 2002, mas agora
rearticulados para interromper o processo de mudanças iniciado pelo ex-presidente Lula.
Para tanto, tentam impor seu programa ao governo e ao país, banir a esquerda como
alternativa de poder e criminalizar os movimentos sociais.
A oposição de direita, liderada pelo PSDB, busca fundir sua tática à ação dos grupos
reacionários de caráter extraparlamentar, responsáveis pela convocação das camadas
mais abonadas à mobilização contra o mandato constitucional da presidenta Dilma
Rousseff. Cada dia fica mais clara a intenção golpista dessa política, encarnada por
politicos aventureiros e bacharéis de plantão, que ensaiam processo de impeachment
sem qualquer base jurídica ou legal.
A maioria conservadora no parlamento empenha-se na aprovação de contra-reformas que
retiram direitos dos trabalhadores, preservam mazelas do atual sistema político e impõem
retrocesso a avanços com relação a direitos civis, políticos e sociais. Além do caráter
regressivo dessas medidas, revela-se a intenção de emparedar o governo e deixá-lo de
mãos atadas em momento de gravidade da situação nacional.
Importantes empresas de comunicação, que efetivamente exercem o monopólio da
produção e veiculação de informações, ocupam a linha de frente da empreitada
restauradora. Abertamente, comandam a onda reacionária, estimulam o terrorismo
econômico, convocam a ocupação das ruas contra o governo e procuram criar clima de
condenação moral contra o PT a partir de notícias distorcidas sobre investigações de
corrupção na Petrobrás. Corrupção nunca dantes combatida como nos governos do PT,
que deve ser enfrentada implacavelmente nos marcos do Estado de Direito, mas não de
forma seletiva, facciosa e espetaculosa. Por isso é que também exigimos a mais ampla e
transparente investigação dos episódios envolvendo o HSBC e a chamada Operação
Zelotes, de combate à corrupção e à sonegação fiscal.
Não faz parte da nossa história, da nossa tradição democrática, de nossa ética pública e
de nossa prática na democracia brasileira a convivência e a conivência com a corrupção.
Se algum dirigente ou filiado praticou corrupção não foi em nome dos petistas. E, se
comprovadamente algum filiado incorreu em corrupção será expulso.
O PT liderou entre 2003 e 2014 as maiores e mais importantes iniciativas no combate à
corrupção na história brasileira mais recentemente a Presidenta Dilma sintetizou e propôs
ao parlamento cinco novas propostas que buscam cercar a impunidade dos corruptos no
Brasil. Daí porque o PT luta pelo fim do financiamento empresarial das eleições, que
renova na base os circuitos da corrupção no Brasil.
Ao mesmo tempo que lutamos pelo fim do financiamento empresarial decidimos que os
Diretórios Nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas
privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos
delegados(as) ao 5º. Congresso Nacional do PT.
O Partido revitalizará a contribuição voluntária, individual dos filiados, filiadas,
simpatizantes e amigos. Tais definições são coerentes com nosso Estatuto, segundo o
qual “arrecadação básica e permanente do Partido é oriunda de seus próprios filiados”. Ao
mesmo tempo, condizem também coerentemente com a nossa defesa de uma reforma
política democrática que ponha fim à interferência do poder econômico nas decisões
políticas.
A prisão do companheiro João Vaccari, nas condições em que ocorreu, demonstra que o
clima de ódio e revanche envolve também fatias da Polícia Federal, do Ministério Público
e do Judiciário. Vamos assistindo, aos poucos, a transformação de indispensável
processo de apuração e punição, relativo a desvios na principal estatal brasileira, em
espetáculo de atropelos legais, politicamente manipulado a serviço das forças
antipetistas. Mais que tudo, conforma-se um embrião de estado de exceção, violador dos
mais elementares direitos fundamentais, cuja existência indigna, enoja e ofende a
consciência democrática do País. E, por isso mesmo, antes que prospere, exige resposta
corajosa da nossa militância.
O Partido dos Trabalhadores, diante deste cenário, concentrará o melhor de suas
energias para construir, ao lado de outras correntes progressistas, junto com movimentos
do campo e da cidade, uma frente político-social para a defesa da democracia, das
pautas dos trabalhadores e das reformas estruturais.
Um novo pacto do campo democrático-popular é indispensável para disputar as ruas e as
instituições contra o bloco conservador.
O Partido dos Trabalhadores reafirma que o programa para a unidade popular deve ter
como eixos básicos a reforma política, com proibição do financiamento empresarial de
campanhas; com a firme defesa dos direitos humanos com a criminalização da homofobia
e a rejeição da PEC 215, que versa sobre a transferência da FUNAI para o Legislativo da
responsabilidade pela demarcação das terras indígenas, quilombolas e unidades de
conservação; bem como da PEC 371, que pretende reduzir a maioridade penal; a defesa
da Petrobrás e do regime de partilha e de conteúdo nacional; a reforma tributária de
caráter progressivo, com adoção de impostos crescentes sobre renda, patrimônio e
ganhos financeiros; a democratização dos meios de comunicação, com o restrição dos
monopólios de mídia; a expansão da reforma agrária; uma reforma urbana, com
investimentos em mobilidade, moradia e saneamento; a adoção de um amplo programa
de ampliação e melhoria dos serviços públicos.
Diante da tramitação da contra-reforma política (PEC 352), o PT reafirma sua posição
congressual – em defesa de uma Assembléia Constituinte Exclusiva e Soberana, do
financiamento público exclusivo, do voto em lista com paridade de gênero e da
participação popular – e de sua objeção à constitucionalização do financiamento
empresarial.
O Partido dos Trabalhadores apoia o empenho da presidenta Dilma Rousseff para
enfrentar os problemas fiscais do Estado brasileiro, mas considera vital que a política
econômica esteja voltada para impedir que os efeitos desse ajuste recaiam sobre as
costas dos trabalhadores e tenham caráter recessivo. O Diretório Nacional, nesse sentido,
considera fundamental o mais amplo diálogo do governo com a sociedade (sobretudo
com os movimentos sociais e centrais sindicais).
O DN também orienta nossas bancadas no Congresso Nacional, que já vêm trabalhando
nessa direção, a ajudar no aprimoramento das medidas propostas pelo Ministério da
Fazenda, a partir do princípio de que o custo de retificação das contas públicas deve ser
assumido pelos mais ricos. A este respeito orientamos todas nossas bancadas nos
estados e municípios a serem porta-vozes desta política.
O Partido dos Trabalhadores considera que a principal batalha da conjuntura é a que está
sendo travada contra o Projeto de Lei nº 4330, que expande a terceirização do trabalho
para todas atividades econômicas, e se constituiu em um dos principais núcleos da
política neoliberal. Sua aprovação definitiva representaria o mais rude golpe contra a
classe trabalhadora desde a consolidação dos direitos trabalhistas em 1943. O Diretório
Nacional recomenda, assim, que os parlamentares petistas continuem seu trabalho de
resistência contra essa medida, buscando unidade com representantes de outros
partidos, para impedir a aprovação deste projeto de lei.
O Diretório Nacional também considera fundamental a ampliação da mobilização sindical
e popular contra a terceirização, nas ruas e nas redes, até que a pressão seja suficiente
para estabelecer nova relação de forças nas duas casas legislativas.
A militância petista, em suas entidades ou através dos diretórios partidários, nos locais de
estudo e trabalho, deve participar ativamente da organização e realização de todas as
jornadas de luta convocadas pela CUT e demais organizações sindicais. Sobretudo, o
engajamento e participação no 1o. de Maio unificado em todo o País, em defesa dos
direitos da classe trabalhadora e da democracia. É um momento de cada diretório e
núcleo do PT se organizarem para realizar discussões sobre a conjuntura e preparar cada
militante para o debate e ação política.
É também o momento da militância participar das conferencias nacionais convocadas
pelo nosso governo.

O Diretório Nacional conclama a presidenta Dilma Rousseff a assumir o papel de
liderança na campanha contra a terceirização, como já tem agido na disputa contra a
redução da maioridade penal, ao mesmo tempo que recomenda o veto presidencial caso
o projeto de lei 4330 venha a ser acolhido pelo parlamento.
O Partido dos Trabalhadores reafirma apoio firme e decidido ao governo da companheira
Dilma Rousseff, ressaltando que continuará, dentro do gabinete de coalizão, a representar
os interesses das camadas populares e suas aspirações por mudanças. O Diretório
Nacional convoca todos os companheiros à enérgica mobilização contra os agrupamentos
empenhados em virar a mesa do jogo democrático e regredir ao modelo neoliberal.
O Diretório Nacional, ciente da necessidade de uma profunda avaliação sobre a
orientação política praticada desde o governo Lula e da urgência de uma ampla reflexão
sobre os desafios para a continuidade das reformas, conclama todos os militantes e
amigos do PT ao máximo empenho nos debates do 5º Congresso Nacional e a
transformá-lo em um grande momento de reafirmação da identidade e do vigor do
principal partido da esquerda brasileira.
São Paulo, 17 de abril de 2015.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

PPL pode expulsar seu único deputado na Assembléia do RS

O PPL, Partido Pátria Livre, ex-MR-8, quer expulsar o único deputado que possui na Assembléia do RS, Miguel Bianchini.

Após ameaça do ministério da Cultura, Facebook levanta censura sobre foto de índia nua

O Facebook republicou na noite desta sexta-feira a fotografia de um casal de índios que havia sido bloqueada da fanpage do Ministério da Cultura, após o ministro Juca Ferreira ter comunicado que processaria a empresa pelo que classificou de "censura".

Na foto, uma mulher indígena aparece com os seios despidos. A imagem, de autoria de Walter Garbe, faz parte do acervo de um portal lançado nesta sexta-feira (17) com mais de 2.000 fotografias históricas dos séculos 19 e 20.

Segundo o ministério, o Facebook "censurou" a foto e feriu a Constituição de 1988, o Marco Civil da Internet, o Estatuto do Índio e a Convenção da Unesco sobre Proteção e Promoção de Diversidade e das Expressões Culturais.

A postagem original com a foto do casal foi feita no dia 15 de abril e bloqueada pelo Facebook no dia 16. Uma equipe do Ministério da Cultura teria entrado em contato com a direção do rede social no mesmo dia para pedir o desbloqueio, mas, de acordo com o ministro, a diretoria de relações institucionais comunicou que a restrição seria mantida.

Algumas horas após a comunicação do Ministério da Cultura sobre o possível processo, a rede social voltou atrás da decisão e republicou a foto.

A assessoria de imprensa do Facebook disse "não ser fácil" equilibrar a livre expressão com a "experiência confortável em uma comunidade global e culturalmente diversa". "Respeitamos leis locais e, assim como qualquer outra mídia, temos limitações com nudez."
A atitude da empresa, segundo Juca Ferreira, não muda o processo iniciado pelo Ministério da Cultura. Ele afirmou ser necessário discutir a governança da internet e buscar uma regulação multilateral. "Precisamos garantir, entre outros direitos, a neutralidade de rede, a liberdade de expressão, a livre circulação de ideias, a soberania das nações e a autodeterminação dos povos", disse ele, que considerou a republicação da foto "uma vitória do povo indígena."

Para o ministro, o processo não prejudicaria o acordo feito entre o governo e o Facebook anunciado na última semana. "Em nenhum momento, o Facebook ou nenhuma outra instituição recebeu aval para censurar o Estado brasileiro. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa" afirmou Ferreira, que a decisão buscava "reparar uma agressão à nossa soberania."

Política do Facebook
De acordo com os "Padrões de comunidade do Facebook", são removidas "imagens de seios que mostram os mamilos". No entanto, a rede diz apoiar iniciativas de mulheres amamentando ou exibindo os seios após uma mastectomia.

"Restringimos a exibição de nudez, pois alguns públicos da nossa comunidade global podem ser mais sensíveis a esse tipo de conteúdo, principalmente devido à bagagem cultural ou à idade", informa o documento com as "regras" de postagem no Facebook. 

Caminhoneiros querem tabela de fretes ou vão parar na quinta-feira

Os caminhoneiros ameaçam parar a partir da meia noite de quinta-feira em todo o País. Na quarta, a categoria terá reunião com o governo. Ela quer uma tabela com preços mínimos para fretes, porque alegam estar trabalhando no vermelho.

A mobilização no RS já é forte, sobretudo em Três Cachoeiras, normalmente o centro das articulações.

Veja diz quePartido dos Trabalhadores é "uma espécie em extinção".

Quem decreta seu fim é a revista Veja. É a capa da revista que já está circulando. Veja pertence à Abril, do empresário Giancarlo Civita, herdeiro de Roberto Civita, que está na foto ao lado. A sequência de fotografias é uma montagem do site www.brasil247.com.br, alinhado com o governo e o PT. O urso polar está na foto para exemplificar outro tipo de animal em extinção.

Conta a reportagem sobre a tragédia do PT:

- Dois tesoureiros presos, dois ex-presidentes presos, um ex-presidente acuado, uma presidente que terceirizou o poder, bancadas parlamentares envergonhadas e um escândalo atrás do outro. Nem o PT resiste", sacramenta a revista.

No RS, o PT não consegue sequer fazer oposição ao governo Sartori. Foi cancelada até mesmo uma caravana que chegou a anunciar.

Seus principais líderes históricos no Estado, como Olívio Dutra, Raul Pont, Flávio Koutzi,. submergiram, enquanto outros mais animados, como Tarso Genro, tentam manter-se à tona para criticar o governo e a atual direção partidária, buscando uma refundação impossível e inútil.

Nas últimas eleições para prefeito, governo estadual e presidência, o PT levou três surras históricas no Estado.

Este ano, assiste sem poder protestar a uma série de manifestações contra o governo e o Partido. 

No editorial da revista, o diretor de Redação, Eurípedes Alcântara, fala em desintegração do PT e diz que o ex-presidente Lula, que está prestes a iniciar uma rodada de viagens pelo País, "não se arrisca a aparecer em público"! Eurípedes escreve, ainda, que refundar o PT é uma "missão quase impossível".

Veja episódios da semana em que a oposição detonou o PT

Neste material disponibilizado no site da revista Veja, Felipe Moura Brasil apresenta um leque de intervenções de parlamentares do Congresso Nacional, intitulado "Oposição detona o PT em semana histórica".

Leia o que ele escreveu e depois examine o maerial de video no link:

Reuni em vídeo para a TVeja os melhores momentos da oposição ao PT nesta semana histórica em que o tesoureiro do partido foi preso e o impeachment de Dilma Rousseff ficou mais próximo. Meu comentário de abertura segue em podcast mesmo.


Ouça, assista e acredite se quiser: ainda há opositores no Congresso Nacional.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o apanhado feito por Moura Brasil.

Petrobrás vende 2 plataformas por US$ 3 bi e toma empréstimos de R$ 6,5 bi de Caixa, BB e Bradesco

Crédito foi liberado pela Caixa, pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco. Além do montante, a Petrobras anunciou ainda um acordo para a venda de plataformas no valor de 3 bilhões de dólares, numa operação conjunta com o britânico Standard Chatered.

O valor total corrsponde àsd necessidades de recursos da empresa para honrar os pagamentos a seus credores em 2015, informou a empresa em fato relevante divulgado nesta sexta-feira. Entre financiamento e limites de crédito pré-aprovado, a soma das operações chega a 9,5 bilhões de reais, trazendo alívio para a estatal em momento em que o mercado de dívida não parece disposto a assumir riscos emprestando para uma empresa que, além de estar envolvida em escândalo de corrupção, sequer publicou seu balanço do ano passado.

Nome de Fogaça começa a ser especulado para Porto Alegre.

No PMDB começam especulações de que o ex-prefeito José Fogaça poderia ser o candidato do Partido à sucessão de Fortunati, caso não emplaque o nome de Sebstião Melo, o vice atual.

O ex-prefeito não quer nem ouvir falar no assunto.
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/