A OAB defendeu neste domingo o ministro Paulo Vanucchi, principal ideólogo e arquiteto do 3o Plano Nacional de Direitos Humanos. A OAB acha que o governo deve demitir o ministro Nelson Jobim e os chefes militares, poupando Vanucchi. Vale a pena comparar a biografia de Jobim, dos tres chefes militares e do trio de ministros que levaram a Lula o decreto liberticida, autóritário e impensável que ele assinou no exterior, não se sabe por que razão.Estes são os tres principais personagens ministeriais responsáveis pelo 3o Plano Nacional de Direitos Humanos, objeto do decreto assinado por Lula em Copenhagen:
Paulo Vanucchi - Militante da Aliança Nacional Libertadora, dissidência mais violenta e mais à esquerda do então Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, cujo objetivo ao combater a ditadura militar era substitui-la por uma ditadura comunista. Em 67, assassinado o líder, Carlos Marighella, Vanucchi já dava explicações a antigos companheiros sobre sua heterodoxa militância.
Dilma Roussef - Ela trabalhou na logística do assalto à casa da amante do ex-governador Ademar de Barros, 1969, de onde seu grupo da VAR Palmares roubou R$ 500 milhões. O dinheiro sumiu. A VAR Palmares tinha por objetivo combater a ditadura e implantar uma ditadura de esquerda no Brasil.
Tarso Genro - Na mesma época, no RS, Tarso Genro flertava com grupos variados de comunistas, mas sempre foi mais ligado ao Partido Comunista Revolucionário Brasileiro, cujo objetivo era combater a ditadura militar e implantar uma ditadura de esquerda no Brasil.
Nota do editor - Na mesma época da adesão de Vanucchi, Tarso e Dilma à luta armada, aos roubos de cofres, assassinatos de adversários políticos e sequestros, o editor também resistia aos militares e inúmeras vezes foi preso, mas jamais se deixou seduzir pelos apelos da esquerda comunista que combatia a ditadura dos generais para instalar a ditadura do autoritarismo esquerdista no Brasil, porque naquela época, como agora, sempre enxergou diferença abismal entre ditaduras e democracias. O editor foi companheiro de alianças táticas, de prisão e de militância de todos eles - e não nutre por nenhum deles o menor respeito em relação às suas convicções sobre liberdades públicas e direitos humanos, porque eles nunca as tiveram. Nenhum deles jamais fez uma autocrítica, reconhecendo a supremacia do estado democrático de direito e da economia de mercado, antes utilizam as franquias do regime e do sistema para sabotá-los e substitui-los pelo autoritarismo e pela estatização. A OAB colocou-se ao lado da causa, das pessoas e do lado errados. Inocentes úteis, antes da OAB, fizeram igual e por isto alimentaram a gula autoritária dos regimes fascistas e comunistas ao redor do mundo.
CLIPPING
Editorial do jornal O Globo desta segunda-feira (trecho)
Dilma levou o decreto para Lula (que não leu, segundo alega) assinar
Na crise militar, Lula confidenciou não ter lido o decreto do “programa” que assinara. De fato, se lesse veria que seu governo está sendo usado para um golpe via Legislativo, bem ao estilo chavista. Tem agora a chance de salvar o governo de pelo menos uma grande trapalhada tragicômica. Cabe, ainda, destacar o papel da Casa Civil em todo o imbróglio. Como nada chega à mesa do presidente sem o aval dessa instância, a candidata Dilma Rousseff tem o nome ligado à iniciativa. Assim, mesmo que Lula mande engavetar os absurdos que assinou sem ler, o projeto chavista de governo será inevitável tema na campanha eleitoral, por ter sido avalizado pela ministra.

