A reportagem e os comentários são do jornalista Reinaldo Azevedo, que passou por situação muito semelhante pouco antes do Natal.
A angiografia cerebral ao lado, revela o aneurisma, que é a bola preta no centro da imagem.
Marisa está agora em coma profundo induzido. Sei um tanto
dessas coisas porque pesquisei bastante a respeito do dia 23 de dezembro a esta
data, quando tive uma dor de cabeça — dor sentinela — que levou à descoberta de
um aneurisma. Fiz a cirurgia de crânio fechado — no meu caso, embolização — no
dia 28. Tive a sorte que, infelizmente, Marisa não teve: o alerta.
As próximas horas são cruciais. Há, sim, a possibilidade
de novos sangramentos. Quando cessar esse processo, vai-se então fazer um
primeiro prognóstico sobre eventuais danos irreversíveis e sua extensão. Mas
eis uma coisa que não se saberá tão já.
Não custa lembrar que rompimentos de aneurismas cerebrais
costumam resultar em morte imediata em 40% dos casos. Ela já passou por uma
porta bastante estreita. Que seja bem-sucedida nas que virão.
Acabo de falar com o cardiologista Roberto Kalil Filho,
diretor clínico do Incor e médico do Sírio.
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