Numa entrevista de 2 páginas ao jornal Zero Hora deste final de semana, o presidente emérito do grupo RBS, que é da família Sirotsky, no caso Jayme Sirotsky, 89 anos, saiu do seu tradicional silêncio obsequioso para falar sobre seu jornal, sobre a imprensa e a respeito da liberdade de expressão, com ênfase para as redes sociais. Jayme, associado ao seu irmão Maurício, compraram Zero Hora no início do regime militar, pouco depois que o jornal mudou de nome da noite para o dia, 4 de maio de 1964, abandonando a roupagem do esquerdista Última Hora. Ele sempre foi defensor da autorregulamentação da atividade jornalística, como conta na entrevista mas, agora, acha que o jornalismo digital, com ênfase para as redes sociais, precisa ser censurado ("Regulamentados", como diz ele e o pessoal da esquerda e do STF).
O que o presidente emérito da RBS não reconhece publicamente, é que o tipo de jornalismo tradicional que o grupo faz, não possui mais o monopólio da informação e da verdade, atacado que é pelo livre ambiente das redes sociais.
E ignora que pontos fora da curva possuem sanções brutais e disponíveis nos âmbitos da Constituição, dos Códigos Civil, Processo Civil, Penal e Processo Penal, sem contar o Marco Civil da Internet e a Lei de Proteção de Dados.
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