Foi decisiva e pró-ativa a posição do Presidente da Assembléia do RS, Deputado Giovani Cherini, para a construção do acordo que resultará na nova proposta de aumento salarial que Yeda Crusius poderá sacramentar na próxima quarta-feira.
. Ao contrário do antecessor, o Deputado Ivar Pavan, do PT, que transformou a Assembléia num poço de ressentimentos contra o governo, o novo presidente assumiu a condição de chefe de um dos Poderes. Esta autoridade permitiu-lhe alcançar o sucesso deste final de semana.
. Foram os Deputados Giovani Cherini e Adilson Troca, este falando em nome do governo (Yeda concedeu plena autoridade ao seu líder), que costuraram a seguinte proposta:
Soldados, cabos, subtenentes, tenentes e capitães – R$ 180 milhões para ser distribuído entre todos, proporcional ao que cada um recebe.
Oficiais (majores, tenentes-coronéis e coronéis) – 19,9% de aumento, referente à Lei Britto (só os oficiais não tinham recebido o benefício), sendo que o retroativo de um ano sairá de modo parcelado.
. O dinheiro da matriz salarial acabará beneficiando servidores da Polícia Civil.
. Aqueles brigadianos que ainda não pagam previdência, terão que fazê-lo, mas a alíquota começará com 67,5%, até alcançar 13,5% dentro de três anos.
. As propostas irão a exame dos brigadianos na segunda. Na terça, um ato público sairá na Assembléia para fechar o acordo. Se tudo ocorrer como se espera, na terça mesmo os subscritores do acordo irão a Yeda para que ela remeta o projeto final à Assembléia.
. Há apenas uma semana, as apostas num entendimento eram pule de zero.