Justiça proíbe Câmara de pagar supersalário

Os servidores do Senado conseguiram restabelecer o recebimento dos supersalários, mas seus colegas da Câmara dos Deputados não tiveram a mesma sorte. A desembargadora Monica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve, na quinta-feira, a liminar concedida pela primeira instância que limita os valores pagos ao pessoal da Câmara ao teto constitucional do funcionalismo, que é o vencimento do ministro do Supremo Tribunal Federal, hoje em R$ 26.713.

. É exatamente o contrário do que decidiu o presidente do TRF1, Olindo Menezes, que liberou os altos salários para os funcionários do Senado há nove dias. Ambas as decisões são temporárias até o julgamento do mérito dos recursos por um grupo de desembargadores.

Marco Maia (PT-RS) agora reconhece quatro voos privados

O Presidente da Câmara, o gaúcho Marco Maia (PT), fez pelo menos quatro voos em aviões particulares nos últimos quatro meses. Os valores das despesas somam, no mínimo, R$ 54 mil. Questionado desde quinta-feira pelo Estado sobre a origem do dinheiro para bancar essas aeronaves, Maia adotou a versão de que pagou com o salário de deputado federal: R$ 26,7 mil (bruto), ou renda líquida de cerca de R$ 20 mil.

. Segundo matéria do "Estadão", Maia reconheceu essas viagens depois de dois dias de contradições ao ser questionado sobre o assunto. Na quinta-feira, em entrevista gravada ao Estado, afirmou que só havia feito uma viagem em voo fretado, no sábado passado, para Erechim e Gramado, num avião da operadora de plano de saúde Unimed. "Foi a primeira vez que utilizei um voo particular", disse na quinta-feira. No mesmo dia, foi obrigado a mudar a versão e admitir que, no dia 4 de junho, viajou de Brasília para Goiânia e, de lá para Porto Alegre, num avião fretado.

. Na manhã de ontem, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente da Câmara dissera então que havia feito somente esses dois voos. A versão mudou novamente mais tarde, após a reportagem do Estado descobrir outras duas viagens particulares: uma no dia 29 de abril e outra em 24 de junho.

Afinal de contas, quem manda neste governo: Dilma, Lula ou Zé Dirceu ? Veja mostra Zé Dirceu recebendo autoridades federais no Hotel Nahoun.

* Zé Dirceu usa nfluência dentro do PT para conspirar contra o Governo Dilma - e a Presidente sabe disto. Ele usa hotel de luxo, tem ajudante de ordens, segurança e motorista.
* Companheiros de PT continuam chamando Zé Dirceu de "Ministro".
* Como ele chama Ministros para pressionar Dilma e forçá-la a atender suas demandas.
* Na queda de Palocci, Zé Dirceu articulou com três Senadores - Delcídio, Lindbergh e Walter Pinheiro - do PT para impedir apoio ao ex-Ministro, ajudando a derrubá-lo.


A revista Veja deste sábado desmentiu totalmente as denúncias feitas no seu blog pelo ex-Ministro José Dirceu (leia nota abaixo) e abriu a reportagem da sua nova edição, mostrando que todo mundo parece mesmo mandar no Governo Dilma Rousseff.

. Trata-se de um governo condominial e Dilma parece ser apenas a síndica.

. Além de Lula, que se reúne e despacha sem a menor cerimônia com Ministros do novo Governo, também José Dirceu recebe Ministros, dignitários do governo e líderes políticos da base, no seu bunker no Hotel Nahoun, em Brasília, conforme fotos e filmagens feitas por Veja no próprio hotel. Leia este post do site de Veja de hoje:
- Imagens obtidas por VEJA e que estão na galeria que ilustra esta reportagem mostram que Dirceu recebeu, entre 6 e 8 de junho, visitantes ilustres como o Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, os Senadores Walter Pinheiro, Delcídio Amaral e Lindbergh Farias, todos do PT, e Eduardo Braga, do PMDB, o Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e os Deputados Devanir Ribeiro e Cândido Vaccarezza, do PT, e Eduardo Gomes, do PSDB. Esteve por lá também o ex-Senador tucano Eduardo Siqueira Campos.
CLIQUE AQUI para ler mais.

Zé Dirceu denuncia caça de Veja em Brasília. A revista quer pegar o ex-Ministro de Lula.

- Foi-se a época em que o ex-Deputado José Dirceu usava Veja para destruir adversários, como fez em relação ao ex-Deputado Ibsen Pinheiro em 1993, quando mandou o assessor Waldomiro Diniz (aquele assessor presidencial flagrado no caso do Mensalão) entregar documentos falsos ao jornalista Luiz Costa Pinto, de Veja. A revista ajudou a derrubar Ibsen, com reportagem de capa. Dez anos depois, reconheceu a cafajestada, deu nova capa para Ibsen, desta vez se retratando e endeusando o Deputado gaúcho. O texto a seguir, copidescado pelo editor, pode ser lido na íntegra, no link. Zé Dirceu acusa Veja de estar a serviço das forças conservadoras, mas poderia examinar melhor as fontes mais recentes da revista e constatar que isto tudo é fogo amigo.

Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília. O ardil começou na tarde dessa 4ª feira, quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão.

. O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.

. No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.

. O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-Ministro José Dirceu recebe agentes públicos – Ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-Ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa.

. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.

. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.

CLIQUE AQUI para ler a nota completa de Zé Dirceu. Vale a pena ver como se comporta o caçador petista quando vira caça ativa.

Esta manhã tem protesto na Expointer: brigadianos põem em xeque autoridade do governo gaúcho

Depois de atear fogo em barreiras de sete trechos de rodovias federais, os brigadianos decidiram somar-se aos seus colegas policiais civis na atual campanha por aumentos salariais e programaram manifestações não-violentas na abertura da Expointer, neste sábado de manhã, 9h, em Esteio.

. O Governo parece estar perdendo o controle da situação, já que não consegue conter as ações embrionárias de revolta armada nas estradas federais do Estado. No Piratini, o temor é de que isto seja apenas o começo de uma revolta de maiores proporções. Ao estabelecerem um pacto com o Governo para suspender as ações violentas até quarta-feira, os líderes dos praças admitiram que o movimento é orquestrado e tem condução política corporativa. O Governador Tarso Genro classifica como criminosas todas as ações violentas nas estradas, mas não consegue exercer sua autoridade de maneira tão eficaz quanto a que demonstrou por ocasião das Operações Cartola, Rodin ou Solidária.

. Os Partidos não se metem nas discussões, nem mesmo a oposição. O Governo tem discurso, mas não consegue entrar em ação.

. Soldados, cabos, sargentos e tenentes da Brigada estão em plena campanha salarial. Os soldados são os mais mal pagos do País, já que recebem apenas R$ 1.200,00 por mês. Eles querem R$ 3.200,00 imediatamente, mas o governo só quer chegar ao valor no último ano do seu governo, 2014, propondo 4% patra já. A proposta foi feita nesta sexta aos brigadianos. No mesmo dia, os policiais civis também se reuniram no Piratini e repeliram reajuste de 3% pasra outubro, mais 3% em março.Os dois aumentos representariam elevação de R$ 60,00.

- Enquanto acena com 60 reais para um policial civil, as negociações do Governo com Procuradores do Estado já superam 8%. São os maiores salários do Poder Executivo e tal índice significa, na prática, mais de 1,5 mil reais de reajuste para quem já se encontra no topo da pirâmide.

Ideli Salvatti bota dinheiro público na ONG do seu próprio assessor no Senado

A Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) apresentou duas emendas parlamentares, quando exercia o mandato de Senadora pelo PT, em benefício de uma ONG ligada a um assessor seu no Senado. As emendas, no valor total de R$ 200 mil, foram apresentadas na elaboração dos orçamentos de 2008 e 2010.

. As verbas foram carimbadas para a entidade Cesap (Centro de Elaborações, Assessoria e Desenvolvimento de Projetos), sediada em Florianópolis. A ONG foi criada em 2003, e teve como sócio-fundador Claudionor de Macedo. Em 2004, ele assumiu o cargo de assessor parlamentar de Ideli no Senado, e pediu afastamento de suas atividades na organização.

. Segundo a Ministra, por meio de sua assessoria de imprensa, Claudionor seguiu "apenas como membro colaborador" da ONG durante o período em que trabalhou diretamente para Ideli no Senado. Hoje, Claudionor voltou ao quadro de dirigentes da entidade.

. As emendas de Ideli para a ONG de seu assessor resultaram na assinatura de dois convênios. O primeiro foi assinado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, em 31 de dezembro de 2008, no valor de R$ 158,5 mil. Dois anos depois, em 28 de dezembro de 2010, outro convênio foi assinado com a Cesap, desta vez com Secretaria de Políticas para as Mulheres, no valor de R$ 110.320.

. Dos valores acertados, R$ 148 mil já foram pagos para a entidade.

- Na nota enviada por sua assessoria, a Ministra nega irregularidades e afirma que as emendas beneficiaram centenas de famílias. "Com os recursos destinados através das duas emendas foram criados 12 grupos voltados para ajudar mulheres chefes de família na geração de renda. O trabalho beneficiou indiretamente centenas de famílias das cidades de Itajaí, Tijucas e Palhoça", afirma a nota.


* Clipping da Folha de S. Paulo.

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