PF investiga se Cachoeira tinha "Sistema Guardião" na própria casa

A Polícia Federal está investigando a possibilidade de o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ter um Sistema Guardião - um superaparelho de escuta telefônica, responsável ainda pelo cruzamento das ligações, destinado especialmente a órgãos de inteligência da própria PF, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), do Exército e da maioria das secretarias de Segurança Pública dos estados -, ou mesmo acesso ao equipamento de uso restrito.

. Durante a última semana, nos depoimentos da CPI mista, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) defendeu a necessidade de investigar a fundo o uso do Guardião por particulares, fora do controle do Estado. O Guardião é fabricado pela empresa Dígitro Tecnologia Ltda, responsável por praticamente todos os aparelhos de escuta telefônica do país, inclusive produzindo provas dos grampos de Cachoeira.

15 Partidos apóiam candidato governista Edson Borba, PTB, em Alvorada, RS

O PTB de Alvorada, RS, fez sua convenção na tarde deste domingo,  quando, com mais 15 partidos, oficializou a candidatura do professor Edson Borba e do vice do PDT, Dilson Pila. Em seu discurso Borba previu que a coligação "Alvorada de um novo tempo" fará a maior votação da história do município.

. Os Partidos da coligação Alvorada de um novo tempo são: PMDB, PDT, DEM, PTB, PRTB, PPS, PSL, PCdoB, PSDC, PTdoB, PHS, PV, PMN, PSDB, PRB.

Ativistas protestam contra a presença de Ahmadinejad na Rio+20

Ativistas protestam contra a presença de Ahmadinejad na Rio+20
Aproximadamente mil pessoas, de acordo com a PM, participaram na manhã deste domingo, na orla da Praia de Ipanema, na zona Sul do Rio, de um protesto contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad à cidade para participar da Rio+20. Com o lema "O mundo sem direitos humanos é insustentável" a manifestação contou com a presença de membros de diversas comunidades judaicas do Rio, membros comunidades religiosas e da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, afrodescendentes e de movimentos gays. Em São Paulo, um protesto semelhante aconteceu no bairro da Consolação.

. Usando com símbolo quatro árvores secas, feitas de material reciclado, os organizadores pretendem alertar para o fato de que o discurso de sustentabilidade da Rio+20 não pode se separar das ações políticas. "As arvores secas simbolizam a falta de respeito por parte do Ahmadinejd com os direitos humanos", explica Leonardo Zonenschein, idealizador da alegoria junto com o cenógrafo José Dias. "Não podemos deixar que ele faça na Rio+20 seu discurso habitual de ódio. As relações humanas são a base da sustentabilidade" acima Leonardo, que promete estender o protesto para quinta-feira na frente do hotel do presidente iraniano em Copacabana.

. Alem das árvores secas, os participantes usavam camisetas contra a visita de Ahmadinejad e cartazes dizendo que ele não é bem-vindo ao Rio e que o povo carioca ama o povo iraniano. "Não Ahmadinejad no Rio" estampava uma camiseta preta. "Negar o holocausto é o mesmo que negar a escravidão no Brasil" dizia outra.

Ministérios usam exceções para reclassificar papéis que antes tinham livre acesso a consulta

 * Clipping Estadão

Domingo, 17 de Junho de 2012, 03h08 - Estadão

ALANA RIZZO, RAFAEL MORAES MOURA , FÁBIO FABRINI

Para driblar a obrigação de divulgar dados públicos, imposta pela Lei de Acesso à Informação, o governo está reclassificando documentos como sigilosos. Antes de livre consulta, os papéis estão ganhando carimbo de reservados após a entrada em vigor da norma, em 16 de maio, sem justificativa legal, com o propósito de adiar a divulgação por até 25 anos.

Os ministérios baseiam-se nas exceções previstas no texto legal, apesar de a Lei de Acesso ressaltar que a transparência é regra. Entre os argumentos mais usados está o risco à "segurança da sociedade ou do Estado", à qual os órgãos públicos se apegam até para negar dados de convênios prosaicos, firmados diariamente pela administração.

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Novo panelaço na Argentina: " Paren de robar... vengo por la libertad, vengo por seguridad… paren de mentir, paren de robar."

11:07 | domingo, 17 de junio 2012 |  9º BUE
Economía
Clarin

Un nuevo cacerolazo reclamó seguridad y una Justicia independiente

Marcha. Varios centenares de manifestantes caminaron con cacerolas y pancartas hacia la Plaza de Mayo.⁠

Paren de robar... vengo por la libertad, vengo por seguridad… paren de mentir, paren de robar...”, fue el cantito que estrenaron ayer los manifestantes que se reunieron pasadas las 20 en Plaza de Mayo para protestar contra medidas del Gobierno . A los reclamos por seguridad, libertad y lucha contra la corrupción, sumaron el del pago del 82% móvil a los jubilados y el uso de los fondos de la ANSeS para abonar las jubilaciones. Después de las 21 y antes de desconcentrar, uno de los organizadores del cacerolazo anunció por altoparlante: “La próxima convocatoria es el jueves 28 de junio a las 19 en Callao y Santa Fe para desde allí marchar a Tribunales, a las 20, por una Justicia independiente”.

Igual que los dos jueves anteriores, los vecinos que reclamaron ayer en la plaza apuntaron al vicepresidente Amado Boudou, al secretario de Comercio Guillermo Moreno y a la presidenta Cristina Kirchner. Pero esta vez hubo también un canto para el juez federal Norberto Oyarbide , a quien tacharon de “buchón”. Insistieron en destacar que la movilización no era por los controles a la compra de dólares, sino por un “país unido y sin corrupción”.

“Nuestro reclamo no es sólo para el Gobierno. Es también para la oposición, que no existe”, vociferó, megáfono en mano, otro de los organizadores. Le siguieron los aplausos y arengas. “Yo convoqué y me movilicé por el estado de indignación. Vivo en un país que tiene todo para que yo sea feliz y no puedo. Vivo mal porque los representantes nos roban, no hay seguridad. Quiero un Gobierno que me cuide y no que me ataque”, señaló Walter Eiguren, uno de los manifestantes que inició la convocatoria por las redes sociales.

Igual que la semana pasada, minutos antes de las 21 quienes se manifestaban en la plaza, caminaron hasta la esquina de Rivadavia y Diagonal Norte para esperar a los cientos que venían desde Callao y Santa Fe con pancartas y dos siluetas gigantes de guantes blancos sostenidas con varillas. Avanzaban encolumnados detrás de una bandera roja con la leyenda: “Devuelvan el país”. A las nueve, de vuelta en la plaza, cantaron el Himno.

“Pido que terminen, basta de destruir a los argentinos, de estar enojados con todo el mundo”, advirtió Margarita, una señora de Belgrano que viene hasta la Casa Rosada desde el primer cacerolazo. Cerca de Margarita, una pareja mostraba sobre sus espaldas dos carteles: “Boudou, ladrón, rajate del sillón” y “Para 6,7,8 yo soy de los 4 boludos”. Más temprano, también por megáfono un hombre pidió: “Si vienen de los medios oficialistas, por favor, no los provoquemos, no los toquemos, esta es una manifestación en paz”. No todos lo escucharon. En el fondo, un hombre mayor se cruzó con un camarógrafo de la agencia Reuters a quien le exigía que le mostrara la credencial. La última semana, cronistas del programa 6,7,8 entrevistaron a varias personas, simulando ser periodistas de la cadena estadounidense CNN.

Justiça do DF nega pedido de liberdade a Cachoeira

O desembargador Sérgio Bittencourt, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, negou neste sábado pedido de liberdade ao contraventor Carlinhos Cachoeira. O bicheiro responde, no âmbito da operação Saint-Michel, da Polícia Civil do DF, pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência. "Cachoeira é líder de uma organização criminosa com complexas relações ilícitas, que envolvem autoridades de grande influência, o que justifica a manutenção da prisão para a garantia da ordem pública", diz o magistrado em sua decisão.

. Sob o argumento de que a juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília já havia revogado a prisão preventiva do ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, Cachoeira esperava também ser colocado em liberdade. Ele responde pelas acusações de coordenar um esquema de contravenção e corrupção de agentes públicos e privados em Goiás e no Distrito Federal.

Presidente da Câmara, gaúcho Marco Maia (PT), quer aumento de verba de gabinete

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defende o aumento da verba destinada aos gabinetes dos deputados, utilizada para o pagamento de assessores contratados sem concurso público. Cada deputado tem disponíveis R$ 60 mil por mês para pagar salários de até 25 funcionários, que trabalham nos gabinetes na Câmara ou na base eleitoral do parlamentar.

. “Sou favorável (ao reajuste). Assim que tivermos condições orçamentárias, cuidaremos disso”, afirmou Maia na quinta-feira. O presidente da Câmara, no entanto, disse não haver ainda previsão para esse reajuste.

. A Câmara dos Deputados tem cerca de 10,2 assessores de gabinete, conhecidos por secretários parlamentares. Uma das propostas em estudo é a de reajustar a verba em 25%, alcançando R$ 75 mil por mês. Atualmente, o maior salário de assessor de gabinete é de R$ 8.040,00, considerando as gratificações. Sem elas, a maior remuneração é de R$ 4.020,00.

Em São Paulo, PT anuncia Erundina como vice e aliança com Maluf

No mesmo dia em que o PT acertou apoio do PP de Paulo Maluf na campanha pela Prefeitura de São Paulo, a deputada e ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) foi lançada pré-candidata a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-ministro Fernando Haddad (PT).

. Em anúncio feito ontem, Erundina criticou os meios de comunicação e o que chamou de “Estado burguês”, defendeu o socialismo e disse que vai se esforçar para levar a senadora Marta Suplicy (PT) para a campanha de Haddad.

. O apoio do PP, que estava prestes a anunciar aliança com o PSDB, de José Serra, dará à chapa petista mais 1 minuto e 35 segundos em cada um dos dois blocos da propaganda eleitoral gratuita. Com isso, Haddad terá a maior exposição no palanque eletrônico, com 7 minutos e 39 segundos – vantagem de 1 minuto em relação a José Serra.

Revista Época: as diferenças do PT de Lula e de Dilma

Clipping - Os dois PTs - Revista Época - 17/06/2012

Uma linha divide a estrela do PT. Seu nome: mensalão. De um lado, estão os acusados no maior escândalo de corrupção do governo de Lula, como José Dirceu e José Genoino. De outro, os integrantes do governo de Dilma Rousseff, que querem distância da banda enrolada do partido. Alguns membros do Partido dos Trabalhadores já levantam a tese dos “dois PTs”. O PT de Lula e o PT de Dilma. O primeiro lado é o defendido pelo ex-presidente, que, no afã de proteger seu legado, operou nos bastidores para adiar o julgamento do mensalão. Agora que foi marcado, ele tenta minimizar os prejuízos dos “réus companheiros”. Na outra ponta, a presidente Dilma e seu governo sabem que só têm a perder com o envolvimento com o “outro lado”. O PT de Lula, afinal, é o passado. O de Dilma é o futuro.

Há outros sinais da divisão no PT. A atitude da senadora Marta Suplicy na campanha eleitoral deste ano em São Paulo expôs as fragilidades do centralismo nas decisões petistas. Preterida em favor de Fernando Haddad, Marta decidiu enfrentar Lula. Assim, deixava claro a Dilma com qual dos dois PTs pretende ficar. Outro indício foi o desconforto de Lula com a atitude do governo federal, que deixou que a CPI do Cachoeira – incentivada por Lula contra os interesses da presidente da República – quebrasse os sigilos da empreiteira Delta. O PT, com isso, quase perdeu o controle da comissão. O cochilo, segundo ÉPOCA apurou, embute a estratégia de uma ala do governo: jogar aos leões a empreiteira líder em obras e negócios no Programa de Aceleração do Crescimento. Lula quase saiu do sério. Ele não chegou a reclamar diretamente com Dilma, mas externou seu desconforto a auxiliares e parlamentares de sua confiança. “A relação entre Lula e Dilma não chegou a azedar, mas deu uma esfriada”, afirmou um deles a ÉPOCA.

Dirceu negará vínculos com Delúbio e Valério

* Clipping Gustavo Uribe e Sérgio Roxo, O Globo deste domingo.

Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para agosto, a defesa do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu tem estratégia definida: tentar desvincular seu nome dos demais envolvidos no escândalo que porá 38 pessoas no banco dos réus.

Apontado pelo Ministério Público como chefe do “organograma delituoso”, José Dirceu agora tenta afastar de sua sombra figuras como o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério.

O advogado de Dirceu, José Luiz de Oliveira Lima, em entrevista ao GLOBO, disse que o ex-ministro petista nunca teve proximidade com Valério, tampouco teria indicado Delúbio para a tesouraria. Ele rebate a acusação do Ministério Público de que Dirceu comandava o partido de dentro do governo federal.

- O mensalão não existe. Eu falo que José Dirceu deixou de participar da direção do PT com base em depoimentos. É humanamente impossível um homem público exercer um cargo de ministro-chefe e ainda interferir nos atos de dirigentes do PT - alega o advogado.

A denúncia do mensalão, apresentada em 2006 pelo então procurador-geral Antonio Fernando de Souza, cita o ex-ministro petista 72 vezes, boa parte delas como operador do núcleo central do esquema para compra de apoio político no Congresso.

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