Alex Pipkin, PhD em Administração
Se engana quem acredita que um acordo em Gaza, mesmo que completo e solenizado, será capaz de frear – eu nem falo em encerrar – esse ódio aos judeus. Este ódio não é contingência política nem territorial. Ele é pulsão histórica, doença moral que atravessa as civilizações, muda de linguagem, muda de máscara, mas nunca muda de essência.
Ele não nasce da razão, mas da necessidade de projetar no outro a culpa que se recusa a admitir em si mesmo, de externalizar sobre alguém a própria vergonha, a própria covardia e a própria incapacidade de medir com a própria consciência. O judeu sempre foi o espelho incômodo da humanidade, aquele que sobreviveu a impérios, exílios e fogueiras, e por isso desperta no homem medíocre uma fúria antiga, viscosa, que atravessa séculos e deseja apagar não apenas o corpo, mas a memória, a história e a identidade de quem resiste.
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