Brigadianos e policiais fazem operação padrão para pressionar o governo. Até veículos em situação irregular não são usados e tropa vai a pé ao estádio.

Policiais da Brigada Militar do Estado de ao menos quatro cidades deixaram de usar os veículos da corporação neste domingo e foram trabalhar a pé como forma de pressionar o governo a não parcelar salários.
A Polícia Civil também adotou uma operação padrão neste final de semana e só tem atendido às ocorrências de urgência nas delegacias.
A medida é uma reação ao anúncio do governador José Ivo Sartori (PMDB) deparcelar os salários do funcionalismo público para quem ganha acima de R$ 2.150, caso dos servidores da Brigada Militar. O salário inicial de um policial de nível médio é de R$ 2.632.
Segundo informações do 19º Batalhão da Brigada Militar de Porto Alegre, ao menos dois batalhões da capital (19º e 20º), os de Santana do Livramento, Pelotas e Caxias do Sul estão com os carros na garagem devido à falta de manutenção e de documentos. Alguns veículos, de acordo com o batalhão, estão com os pneus carecas, sem freio e com lanternas quebradas.

O Batalhão de Operações Especiais, que faz o acompanhamento do jogo entre Internacional e Chapecoense, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, foi a pé ao Estádio Beira-Rio, de acordo com a PM.

Opinião do editor - Sartori faz e sabe o que terá que fazer para driblar a herança maldita deixada por Tarso Genro, PT.

O editor recebeu dezenas de e-mails, opiniões de leitores e mensagens por torpedo, reclamando da falta de apoio aos brigadianos e policiais civis, no que seria uma posição de apoio incondicional ao governo. O editor sempre defendeu que brigadianos e policiais devem ser as categorias mais bem remuneradas do governo e que além disto precisam contar com condições de infraestrutura que lhes permita exercer suas funções de modo competente e eficaz.

O editor não admite atraso ou parcelamento salarial em circunstância alguma, a não ser que haja acordo com os trabalhadores em situações específicas.

Não é o que está havendo no RS.

No setor privado, quando a empresa não consegue mais pagar seus empregados, ela simplesmente fecha as portas.

Isto não pode ocorrer no Estado, porque Estados não quebram.

A situação adversa por que passa o governo do RS deve ser atribuída única e exclusivamente ao governo demagógico, populista, reacionário, empreguista, carguista e incompetente do sr. Tarso Genro, do PT, eleito com propostas aventureiras pela maioria dos gaúchos e apoiado por uma maioria servil de deputados estaduais e  de gananciosas corporações, que só pensam no seu próprio bem e não no bem público, mas que agora pagam a culpa pelo que reivindicaram sem medir custos. Tarso deixou uma herança maldita sem precedentes para seu sucessor, Ivo Sartori. Ainda que ele, Sartori, fôsse o melhor gestor público do mundo, mesmo assim não teria como reequilibrar as contas públicas em apenas meio ano, até porque a sociedade gaúcha, ela mesma está dividida em relação aos remédios amargos que precisam ser e serão adotados, sem o que esta situação de lamúrias, choros e ranger de dentes não será resolvida de modo permanente. Os ajustes que o governador do PMDB está implementando de acordo com o timing que a conjuntura política permite, serão pontuais para minimizar o caos no curto prazo, mas terão que se transformar em reformas estruturais para que a gestão pública tenha eficiência sustentada.

O editor sabe do que está falando.

Quem tem algum tipo de neurônio no próprio cérebro, também está farto de saber de que ajustes e reformas trata este texto.

São os mesmos que o Rio Grande ouve falar desde o Relatório Sayad, encomendado há 30 anos pela Fiergs.

O que ainda falta ao governo é explicitar o que pretende fazer de modo claro, quantificado e de acordo com cronograma capaz de ser acompanhado e apoiado pela sociedade gaúcha.

Saiba como se instalou o caos público quando a PM entrou em greve na Bahia (1972)

Forças do Exército foram chamadas pelo governo do PT para sufocar a greve da PM. -


No décimo dia de greve da PM da Bahia, que começou no início de fevereiro de 2012,  Salvador e região metropolitana registram 153 homicídios desde a noite do dia 31 de janeiro, quando começou a paralisação, até a manhã do dia 10. Os valores sinalizam um aumento de 106% em relação aos dez dias anteriores, período em que houve 74 mortes. O número mais crítico foi registrado na sexta-feira (3), quando 31 pessoas foram assassinadas na área.  

Os PMs reclamavam por melhores soldos. O piso dos soldados era de R$ 2.500,00 superior ao do RS.

O Exército e a Força Nacional foram chamados pelo governador Jaques Wagner. O caos instalou-se no Estado, que foi assaltado pelos bandidos, com saques a supermercados e lojas, motins, roubos em série e assassinatos. 

A população refugiou-se dentro de casa. 

Marco Prisco, o líder da greve, foi preso durante a desocupação Assembleia Legislativa de Salvador, que era ocupada por PMs grevistas desde o dia 31 de janeiro. Prisco e outro policial, Antônio Paulo Angelini, foram detidos e levados de helicóptero para as instalações da Polícia do Exército na capital baiana.

Além da prisão de Marco Prisco, líder da paralisação, outros PMS foram detidos. .

Na ocasião, a ppresidente Dilma Rousseff se mostrou categoricamente contra a anistia dos policiais grevistas da Bahia.


- Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado.

Enquete pergunta se é aceitável as greves de brigadianos e policiais gaúchos

A enquete disponibilizada aí ao lado pergunta se é aceitável a greve dos brigadianos e policiais do RS. Vá ali e responda.

A Constituição Federal proíbe greves do gênero.

A lei é clara.

E não faz exceção.

Por outro lado, o governo estadual não cumpre com obrigação fundamental e sagrada em relação aos seus funcionários públicos, porque não paga os salários.

A lei, no caso de descumprimento, prevê até mesmo a cassação do governador ou a intervenção federal, mas não assegura o direito de greve.

Insegurança pública determina fechamento dos bancos no RS

Atendendo a uma ação judicial proposta pelo sindicato que representa os bancários do Rio Grande do Sul (SindiBancários/RS), a Justiça do Trabalho concedeu, neste domingo, uma liminar determinando que os bancos não abram as portas para atender a população nesta segunda-feira, em caso de inexistência de policiamento ostensivo. 

Líderes da tropa da Brigada Militar lançaram nota na qual informam sobre a greve na segunda e recomendando que ninguém saia de casa. 

A antecipação de tutela, concedida pela juíza de plantão no Foro Trabalhista de Porto Alegre, Noêmia Saltz Gensas, vale para todo o Rio Grande do Sul, mas não isenta os trabalhadores de comparecerem aos seus postos de trabalho.

FHC não descarta as hipótese de Lula ir para a cadeia, mas preserva Dilma

O jornalista Josias Souza escreve no seu blog de hoje no site UOL que em nota divulgada neste sábado, Fernando Henrique Cardoso explicou o teor de entrevista concedida à revista alemã Capital. Nessa conversa, ele atribuíra a Lula a responsabilidade política pela corrupção na Petrobras. Ao se explicar, FHC disse que não costuma falar mal de políticos brasileiros quando se dirige ao estrangeiro. E deixou claro que não exclui a hipótese de Lula ser preso:

- Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora (coisa que vem fazendo aos poucos) sua história.

Leia todo o texto de Josias:

A entrevista à revista alemã circulou neste sábado. Mas em notícia reproduzida na véspera pelo UOL, a agência de notícias alemã Deutsche Welle havia antecipado alguns trechos. Perguntou-se a FHC se acha que Lula está envolvido na roubalheira da Petrobras. E ele: “Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele.'' Sobre a prisão de Lula, foram realçadas duas frases:

1. “Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante.''

2. “Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.''

As declarações de FHC renderam-lhe críticas nas redes sociais. Houve incômodo também no PSDB. Daí a nota divulgada neste sábado. Nela, FHC insinua que suas declarações estão defesadas: “A entrevista foi dada há algum tempo, não me recordo os termos que usei.” E alega que seu estilo é diferente do de Lula e do PT: “Ao falar ao estrangeiro cuido sempre de não ser agressivo com políticos brasileiros. Por outro lado, não falo, ao estilo lulopetista, desconhecendo o passado e negando fatos.”

“Lula, gostemos ou não dele e de suaspolíticas, foi o primeiro líder operário a chegar à Presidência, o que tem inegável peso simbólico”, anotou FHC, antes de tratar do tema que motivou a divulgação da nota: “Por que haveria eu de dizer ao exterior que merece cadeia? Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora (coisa que vem fazendo aos poucos) sua história.”

Noutra referência ao estilo agressivo de Lula, FHC escreveu: “Não se constrói o futuro com amargor, nem desmerecendo feitos.Tampouco poderá ele se erigir tapando o sol com a peneira. Mas nas democracias não é o interesse de pessoas ou de partidos quem dá a palavra final. É a Justiça. Podemos até torcer para que ela atue. Mas o bom senso de cada líder deverá conter seus naturais impulsos por ‘justiça já’, ou a qualquer preço, em favor da moderação e do respeito às regras do jogo. O fato dos adversários não se comportarem assim não deve nos levar a que nos igualemos com eles.”


Na entrevista à revista alemã, FHC fizera comentários também sobre Dilma. Indagado se acredita no envolvimento dela com corrupção, dissera: “Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia.'' Acrescentara: “Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT.'' Sobre esses trechos, FHC não fez nenhum reparo em sua nota de esclarecimento.

Tarso avisa em entrevista ao Estadão: "O PT chegou ao fim de um ciclo"

Tarso não diz isto claramente, mas foi isto que determinou o ciclo do PT. É que ele, o Partido, virou corruPTo. -


Aparentemente pouco interessado na grave crise econômica, social e política que deixou como herança maldita para o governador José Sartori, o ex-governador Tarso Genro resolveu dedicar-se a temas mais filosóficos e  afirmou neste domingo, em entrevista ao Estado de S. Paulo, que o PSDB e até o PMDB têm mais chances de vencer a eleição presidencial de 2018 se o governo Dilma Rousseff não mudar a política econômica, nem fizer as pazes com sua base social e com a classe média.

"Esse PT que está aí chegou nitidamente ao fim de um ciclo. Sofreu dois baques muito fortes, não se auto reformou, não capitaneou uma grande mudança pela reforma política nem uma grande luta popular para proibir o financiamento empresarial das campanhas. O PT se transformou num partido excessivamente longa manus (executor de ordens) de quem está no poder", afirmou Genro.
ara ele, até mesmo uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficará comprometida se não houver reação à crise. "Quem disse que é viável uma candidatura do Lula em 2018, em função dos resultados do governo da presidenta Dilma? E quem disse que ele quer?", questiona. 

Como alternativa para retomar o crescimento do País, Tarso Genro propõe uma reforma mais ampla. "O problema não é fazer o ajuste. Mas qual ajuste? Não é possível que quem pague a conta sejam sempre os mais pobres. Temos de fazer uma profunda reforma fiscal, tributária, taxar as grandes heranças, o lucro do capital financeiro, regulamentar o imposto sobre grandes fortunas e reorganizar o sistema produtivo", afirmou.

Questionado sobre a frente de esqueda que está articulando, com vistas a 2018, Tarso Genro voltou na alfinetar o seu partido. "O PT precisa ter a humildade de verificar, no sistema de alianças que pretende compor, se há um nome mais adequado para 2018, que possa representar sua própria regeneração como projeto para o País. Deve entrar de espírito aberto numa nova frente política e não, desde já, com um candidato seu. O PT dizer que quer ter a cabeça de chapa em 2018 seria praticamente lançar o Lula de novo. E quem disse que o Lula quer?", questiona.

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Governante que não usa sua autoridade, não merece tê-la

Sentença que costumava repetir em situações de crise, atribuídas ao ex-governador Alceu Collares, PDT:

- O governante que não exerce a autoridade que tem, não merece tê-la. 

Greve de policiais militares é inconstitucional e pode caracterizar crime militar

É inconstitucional qualquer  tipo de greve em PMs, o que quer dizer que a greve de brigadianos prevista para amanhã é inconstitucional.

A Brigada está sujeita a dois regramentos nos casos de violação dos princípios da disciplina e dos chamados crimes militares, como os de incitamento à desordem pública:

Disciplina
Lei estadual

Crimes
Código Penal Militar, que é lei federal

Pozzobom reafirma que votará contra aumento de impostos na Assembléia

O deputado Jorge Pozzobom, líder do PSDB na Assembléia, disse na manhã deste domingo ao editor que votará contra qualquer proposta de aumento de impostos.

É ponto final.

O caso do tucano nem de longe será o único que caracteriza defecção na base aliada.

Petrobrás diz que Braskem ganhou US$ 1,8 bi em contratos baratos de fornecimento de nafta

Nos dois últimos anos, a Braskem, dona do Pólo Petroquímico de Triunfo, envolveu o ex-governador Tarso Genro e o governador Ivo Sartori, além da Fiergs, na sua demanda por contrato favorável no fornecimento de nafta.

Sem isto, dizia a Braskem, não seria possível assegurar o pleno funcionamento do Pólo e sequer o fornecimento de insumo para novas plantas, como a da polonesa Synthos, que quer produzir borracha sintética no RS, depois de investir R$ 700 milhões.

A empresa dos Odebrecht alegava que teria prejuízos e que a Petrobrás ganhava muito com a venda.

Na semana passada, a Petrobrás demonstrou que não era nada disso.

É que dois dias antes de apresentar sua denúncia à Justiça, os procuradores do MPF no Paraná solicitaram à Petrobras uma estimativa desses prejuízos provocados pelo contrato com a Braskem. O Departamento Jurídico da Petrobras enviou no último dia 23 uma resposta a um e-mail datado da véspera, enviado às 21h47. Em menos de 24 horas, os advogados da Petrobras conseguiram estimar os prejuízos que a comissão de apuração, formada por técnicos, se revelara incapaz de medir. Pela conta deles, usada no cáulculo do MPF, se a Braskem tivesse pagado a nafta pelo patamar inferior de 97% do ARA, e não 92,5%, entre 2009 e 2014, haveria um faturamento adicional de US$ 800 milhões. Mas o custo para a estatal, segundo o MPF, não para aí. A pedido dos procuradores, os advogados da Petrobras adicionaram a esse valor um total de US$ 1,02 bilhão de dólares, relativo ao custo de importação da nafta, depois revendida à Braskem a preço inferior. O total do prejuízo à Petrobras que consta da denúncia soma, portanto, US$ 1,82 biilhão – ou quase R$ 6 bilhões, cálculo que serviu de base para a demanda do MPF realizada na denúncia assinada no dia seguinte.

Ana Amélia demonstra popularidade em alta. Em São Sepé, PP reuniu 700 militantes.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) demonstrou sexta-feira que continua com a popularidade em alta. Em São Sepé, cidade administrada pelo prefeito progressista Léo Girardello, o encontro regional do PP lotou o Índio Sepé CTG, com mais de 700 pessoas, para a filiação de 120 novos progressistas.

– O Partido Progressista está forte e preparado para grandes resultados nas eleições do próximo ano – declarou Ana Amélia.

Ainda na sexta-feira, a senadora assinou a filiação ao PP do atual vice-prefeito de Triunfo, Gaspar Martins dos Santos. Também esteve em São Jerônimo, do prefeito progressista Marcelo Schreinert (Pata), onde participou de encontro com lideranças em defesa da ponte sobre o Rio Jacuí, e visitou Minas do Leão, onde esteve reunida com a prefeita Silvia Lasek (PP).


Nova análise de video do editor já foi examinada por 5.053 leitores

Até o início desta manhã de domingo, 9h04min, 5.053 pessoas já tinham examinado o comentário que está disponível no início desta página.

O editor trata do que vai acontecer a partir de amanhã no RS, quando todos os servidores entrarão em greve, paralisando hospitais, postos de saúde, escolas, delegacias e quartéis.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir.

Alba consegue vacinas do governo federal para vacinar moradores de Gravataí

O ministério da Saude atendeu à solicitação do prefeito Marco Alba e do secretário Jones Martins e garantiu que os moradores com menos de 20 anos da região das Moradas do Vale I, II e III, Gravataí, Grande Porto Alegre, sede da GM, serão vacinados contra a Meningite Tipo C a partir de segunda-feira. 

Considerada população de risco pela proximidade com o município de Cachoeirinha, os moradores serão os primeiros a receber a vacina.

Artigo, Percival Puggina - O orgasmo petista

Ao lado, Tavares, criação imortal de Chico Anísio: "Sou, mas quem não é ?". 
Mais artigos do autor em www.puggina.org - 

Ser petista ficou dureza. Imagina o sujeito que passou a vida exaltando as elevadas qualidades morais e o discernimento com que o PT oposicionista apontava soluções para os problemas do país. Sonhava com o PT no poder. Nas tendas e barracas em que o PT vendia adesivos, distintivos, camisetas do Che e bandeirinhas de Cuba, o cara tinha conta em caderno. Pagava por mês e ainda contribuía para o caixinha do partido. Era fã do Zé, do Genoíno, da Marta. Entrava em surto cívico até nos discursos do Suplicy. Tinha foto com o Lula na parede da sala, adesivo com estrela no carro e bandeirinha vermelha tremulante na janela. A vida era cheia de certezas. Numa delas, o PT salvaria o Brasil de si mesmo porque o partido tinha aquele caráter que parecia faltar ao eleitor brasileiro, esse vendilhão de votos em troca de favores. O PT seria o fim da estrada para a política do "é dando que se recebe". E, sobre tudo, havia o Lula, o metalúrgico pobretão, apto a mudar o mundo com um megafone.

Lula dizia, o PT repetia e a vida confirmava: do outro lado da cena política atuava um bando de patifes. Contados um a um pelo próprio líder maior, eram mais de 300. Entre eles, o Collor, o Renan, o Maluf, o Sarney, o Barbalho, o Quércia. Santo Deus! Que bênção seria livrar o Brasil do poder dessa gente. E isso só o PT poderia fazer porque só o PT tinha a força moral necessária.

Durante os muitos anos em que fui filiado ao PP, os petistas com os quais participava de debates tentavam colocar na minha conta o fato de ser, este, "o partido do Maluf". E eu me obrigava a dizer que o Maluf jamais pisara na soleira da sede do partido no Rio Grande do Sul, porque sabia não ser, aqui, benquisto nem bem-vindo. Até que um dia, Lula - quem poderia antever? - abraçou-se com Maluf, o procurado pela Interpol, nos jardins de sua mansão. E sorria, sorria muito o Lula, num sorriso deslavado e encardido. De um ou de outro modo, em diferentes cenários e agendas, o mesmo aconteceu com todos aqueles que, nos tempos de oposição, provocavam arrepios éticos na fina sensibilidade dos petistas.

Passaram-se 13 anos. Dezenas foram condenados, presos e estão sendo processados. Bilhões de reais escoaram para bem enxaguadas contas. Escabrosas histórias envolvendo o partido, seus agentes e parceiros são contadas mundo afora. Sob o governo petista, o país enfrenta um pacote de crises endógenas, todas de produção própria, caseira. Na contramão de uma conjuntura internacional favorável (a economia mundial crescerá 3%), o Brasil é assolado por inflação, recessão, desemprego, descrédito e o PIB cairá 2%. Apenas 9% dos brasileiros aprovam o governo. Mas o PT vive dias de muita comemoração. Afinal, o arqui-inimigo Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, foi acusado de ser pilantra sem que ninguém se surpreendesse. A alegria petista diante desse fato, faz lembrar o Tavares, o canalha rodriguiano, criado por Chico Anysio: "Sou, mas quem não é?". 


* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Grupo ligado ao PSOL do DCE da PUC espanca adversários em Porto Alegre

Em razão da grande repercussão das agressões políticas sofridas por estudantes durante uma festa na UFRGS, ocorrida na última sexta-feira, o DCE Livre, grupo de oposição ao DCE da UFRGS,divulgou ontem a noite a seguinte manifesto de  repudio a ação através de nota oficial: Os agredidos, um dos quais, Alexandre Dornelles, teve o braço quebrado e o rosto chutado, fizeram Boletim de Ocorrência e atribuíram a ação a adversários políticos ligados a grupos estudantis ligados ao PSOL do DCE da PUC, todos alinhados com a família Genro e cujo presidente (coordenador) do DCE é Fernando Genro, filho de Luciana Genro, candidata a prefeito de Porto Alegre. Os agredidos são de uma dissidência do próprio PSOL e que se confrontou com Fernando nas últimas eleições. 

Nos links a seguir, o leitor poderá entender melhor o que aconteceu e verificar as fotos que os estudantes agredidos postaram no Facebook ontem a noite;
NOTA OFICIAL DO DCE LIVRE

O DCE Livre – Movimento Estudantil Liberdade, grupo de OPOSIÇÃO à gestão “Podemos” do DCE da UFRGS, diante das notícias acerca de agressões físicas e verbais perpetradas contra três estudantes, sendo duas mulheres e um homem, por indivíduos pertencentes ao grupelho de extrema esquerda denominado “Juntos”, que é ligado ao partido PSOL e à atual gestão dos DCEs da UFRGS e da PUCRS, durante uma festa promovida na sede central do DCE da UFRGS, vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à tais atos animalescos e criminosos.

Conforme relatos, as mulheres e o estudante foram emboscados e linchados por cinco militantes do “Juntos”, motivados por ódio ideológico em razão destas pessoas terem disputado eleições contra eles em abril deste ano, no DCE da PUCRS. As mulheres ficaram com diversos hematomas e escoriações pelo corpo e o homem, além de muito ferido, teve o braço quebrado.

Este atentado fere a dignidade humana e é uma afronta à todos os princípios democráticos. Espancar um opositor por mera discordância política é algo torpe e totalmente incompatível com a responsabilidade daqueles que se propõe a representar os estudantes.

Deploramos o ocorrido e manifestamos desde já que os envolvidos e todos aqueles que estão tentando acobertá-los, além das devidas sanções penais e cíveis, devem ser afastados dos cargos que ocupam nas gestões dos DCEs da UFRGS e da PUCRS.

DCE LIVRE – Movimento Estudantil Liberdade

Links com relatos e fotos dos estudantes agredidos:
Jana Morais: https://www.facebook.com/jana.morais.12/posts/934039946667744
Alexandre Dornelles: https://www.facebook.com/alexandre.dornelles.79/posts/10203058733667617 



Governo poderá extinguir estatais deficitárias

O governador Sartori está sendo aconselhado a evitar a convocação de plebiscito para privatizar estatais, usando em seu lugar a faculdade de extinguir pura e simplesmente as empresas, fundações e autarquias recorrentemente deficitárias, que exigem vampirizam recursos infindáveis do Tesouro.

É o caso da Cesa, silos e armazéns, que já não possui lugar algum no mercado e acumula prejuízos de meio bilhão de reais.

Não é só.

Protestos impedem saída de batalhão da Brigada em Caxias

Brigadianos inconformados com o parcelamento dos seus salários nem esperaram pela greve de segunda-feira para reagir, porque desde ontem eles se negam a tripular viaturas sem licenciamento e além disto promoveram manifestações em vários pontos do Estado.

O caso mais grave foi protagonizado ontem por 150 pessoas que realizaram uma manifestação em frente à sede do 12º Batalhão de Polícia Militar, na Travessa Santa Maria, em Caxias do Sul, em apoio aos brigadianos que tiveram o salário parcelado pelo Governo do Estado. Por mais de três horas – das 15h às 18h20min – o grupo bloqueou a saída do batalhão, atrasando a saída do efetivo destacado para o jogo entre Juventude e Brasil de Pelotas, pela Série C do Brasileirão.


Ao longo da manifestação, três negociações foram feitas para que se liberassem a saída dos policiais. Em virtude do protesto, a escolta dos torcedores do Brasil até o estádio Alfredo Jaconi acabou não ocorrendo. Além disso, os torcedores foram liberados para entrar no estádio apenas minutos antes da bola rolar. 

Tribunal de Justiça garante pagamento parcelado determinado por Sartori

O governo estadual levantou nbeste sábado a suspensão do bloqueio de valores depositados no Tesouro do Estado e com isto garantir o pagamento de servidores, benefício obtido pela Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do RS (Afisvec). A ação do governo foi movida pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS). A Afisvec havia obtido antecipação de tutela na 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, determinando o pagamento integral dos associados sob pena de bloqueio da soma.

O governo alegou que não existe dinheiro para cumprimento de ordem judicial de bloqueio e pagamento.

Sol, céu e tempo quente marcam este domingo no RS

Sol, céu azul e temperatura amena marcaram a chegada deste domingo n o RS (8h26min). Apesar disto, poderá chover em algumas regiões. 

As mínimas no Estado oscilarão entre os 12°C em São José dos Ausentes e os 13°C em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 30°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 15°C e 29°C.

Maior nebulosidade e instabilidade devem frustrar aquecimento maior no Estado até quarta-feira, mas a massa de ar seco e quente volta a se reforçar sobre o Rio Grande do Sul na segunda metade da semana. 
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