Emater RS autorizada a substituir pessoal demitido

A governadora Yeda Crusius autorizou o presidente da Emater-RS, Mário Nascimento, a realizar uma seleção pública para substituir pessoal demitido.

. No ano passado, a instituição promoveu o desligamento de cerca de 400 aposentados. Agora, alguns postos serão ocupados e será formado um "Banco de Talentos". A seleção deve ocorrer em agosto.

Varig e Detran: um paralelo necessário

Clipping / Zero Hora / Sábado, 21 de junho

Varig e Detran: um paralelo necessário
Darcy Francisco Carvalho dos Santos


A imprensa sob suas mais diversas modalidades tem noticiado diariamente os desfalques ocorridos no Detran, cumprindo sua obrigação de informar, o que é salutar e que só é possível numa sociedade democrática.


Toda corrupção deve ser denunciada e seus responsáveis devem ser processados e julgados na forma da lei. Os recursos de que o governo se utiliza são do povo e só em seu benefício podem ser utilizados. Dito isso, passemos ao paralelo pretendido.

As manifestações políticas têm sido no sentido de atribuir ao atual governo a responsabilidade pelo desfalque estimado em R$ 44 milhões no órgão referido, quando se sabe que começou no do governo anterior, que, diga-se de passagem, não o evitou, por desconhecer sua ocorrência, a exemplo do governo atual.

Contraditoriamente, enquanto se faz uma carga tão grande contra a governadora, inclusive com solicitação de seu impedimento, por um caso que não foi originado em seu governo, há um enorme silêncio no caso da venda da Varig, um dos casos mais escabrosos dos últimos tempos.

Os órgãos de imprensa do centro do País têm noticiado que a Varig foi comprada por 24 milhões de dólares e vendida em menos de um ano depois por US$ 320 milhões. Até hoje, não se sabe porque não houve a opção pela proposta de maior preço, de US$ 718 milhões.
A ex-diretora da ANAC informou no Senado que recebeu pressões do Governo Federal e do famoso compadre do Presidente, então advogado da parte interessada, para mudar o parecer da agência, com vistas a viabilizar a operação. Com sua influência foi possível vendê-la ao comprador estrangeiro e tornar a empresa livre de dívidas, que só com a União Federal atingiam 2 bilhões de reais! Isso representou mais de 27 vezes o desfalque do Detran, com apenas um canetaço!

Pela mesma influência foi possível livrar a Varig do pagamento das obrigações trabalhistas, num total R$ 2,3 bilhões para o fundo de pensão dos servidores! O resultado disso tudo foi o aviltamento total dos benefícios previdenciários, no momento em que deles os funcionários mais necessitavam, porque mais 9.000 perderam seus empregos.

Embora um erro não justifique outro, serve de medida para nossa indignação, por ver tamanha grita contra um fato grave, sim, mas imensamente menor do que outro sobre o qual, conforme referido, há um silêncio sepulcral.

E pur si muove o PDT: casam Rambo e Juliana Brizola

Alexandre Souza da Silveira, o Rambo, secretário da Juventude da prefeitura de Porto Alegre, casou ontem com sua antecessora, a neta de Brizola, Juliana Brizola.

. Ambos são do PDT.

. E pur si muove também o baixo clero da política portoalegrense.

Entenda por que o golpismo quer inverter o resultado na Ufrgs

OPINIÃO DO LEITOR

Fui ver a questão da ufrgs para ver do que se tratava. As normas são claras. Até que elas mudem, permanecem desde 1995 as normas de 70% de ponderação votos para os docentes,que sufragaram em maioria à chapa 2, a que quer promover mudanças na ufrhs e não o esquerdismo da Wrana nem o burocratismo indecente de composiçoes espúrias da turma da década de 1980. Os candidatos assinaram entre si um compromisso que mudaria a regra para 40% dos docentes e 30% para os outros lados, discente e técnico administrativo. Mesmo assim, a chapa 2 ganha a eleição. A chapa da Wrana(1) quer mudar no tapetão alegando que a contagem da proporcionalidade não deveria se dar sobre o total, mas sobre os que efetivamente votaram, descontando-se brancos, nulos e abstenções. Alega que voto é facultativo.Acho que está claro que é distorção. O voto dado é que deve ser valorizado. Quem não foi votar não o fêz porque demonstrava já uma intenção - apoiar a distância o movimento da maioria, a tendencia. Em ciencia politica , existe o que se chama de ação coletiva,e quando há abstenção, a tendencia é que se reproduza na abstenção UMA ESCOLHA RACIONAL pelo comportamento do voto, pela antecipação coletiva do eleitorado.O RESTO É CONVERSA.- Roberto Santos Leme, Porto Alegre, RS.

A NOTÍCIA DA SEMANA

Eleição para reitoria da Ufrgs é contestada

20/6/2008

A indefinição das normas que deveriam reger a apuração de votos na eleição para a reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) está gerando grandes divergências a respeito do resultado do pleito, realizado na quinta-feira da semana passada. Candidatos das chapas 1 e 3 estão questionando a forma de cálculo dos votos utilizada, que, para a Comissão de Consulta da Ufrgs, garante a vitória da chapa 2, encabeçada por Carlos Alexandre Netto e Rui Oppermann.


"Desde antes da eleição nós vínhamos avisando à reitoria que as regras para o pleito não estavam claras, mas mesmo assim não houve uma definição", sustenta o professor Carlos Schmidt, candidato a reitor pela chapa 3. "Não estamos questionando em causa própria. Estamos questionando o processo como um todo", complementa a candidata da chapa 1, Wrana Panizzi, que comandou a Ufrgs por dois mandatos consecutivos (1996/2004).


A polêmica se dá na relação da forma de cálculo. Pelos critérios defendidos por Wrana e Schmidt, a vitória seria da chapa 1. Nesta sexta-feira se encerra o prazo para a apresentação de recurso formal a respeito do pleito. No entanto, ambos os candidatos não pretendem ingressar com nenhum procedimento de contestação junto à Comissão de Consulta, formada por 12 membros. Depois disso, o grupo se reúne na próxima terça-feira para julgar eventuais recursos e também divulgar o resultado final da eleição.


"Para nós, vale a lei 9.192, de 1995, que define pesos diferenciados para os votantes", explica o presidente da comissão, Celso Chaves. "É uma determinação do Ministério Público Federal", argumenta. Desta maneira, o voto dos professores equivale a 70%. O restante (30%) é dividido entre servidores e universitários.


Contudo, um acordo firmado entre as quatro chapas que estiveram na disputa altera estes índices - 40% para os docentes e os demais 60% repartidos ao meio para os outros segmentos. "Vamos honrar este compromisso", confirma o candidato da chapa 2, Carlos Alexandre Netto (Alex).Segundo ele, mesmo com esta mudança, o resultado confirmaria a vitória da chapa 2. "O acordo fala em ponderação pela participação respectiva, o que significa dividir o número de votos pelo universo de eleitores", explica.

Para Wrana e Schmidt o critério é outro. "Não devemos calcular pela quantidade total de eleitores, mas sim pelo número de votantes, já que a eleição é facultativa", ressalta a coordenadora do programa de Pós-graduação em Matemática Aplicada da Ufrgs, Maria Varriale. Ela redigiu um parecer apresentando cálculos que confirmam a vitória da chapa 1.

Para a ex-reitora Wrana, faltou uma ação do presidente do Conselho Universitário (Consun) - no caso, o atual reitor, José Carlos Hennemann - de convocação para decidir sobre as regras. "Quero esperar uma manifestação do conselho sobre essa situação, pois é a nossa instância maior e deve ser respeitado", afirma.


O Consun se reúne no dia 4 de julho para deliberar sobre o pleito. De acordo com o estatuto, cabe ao órgão escolher uma lista tríplice de candidatos à reitoria para ser encaminhada ao Ministério da Educação. O ministro Fernando Haddad, que nomeará o novo reitor, já havia se manifestado, alegando que o escolhido seria aquele que vencesse a eleição. Com a falta de critérios claros a respeito da apuração, a dúvida persiste.

Para reitor da Ufrgs, Wrana perdeu no voto, mas quer ganhar no tapetão

Um dos eleitores de Wrana Pannizi, ex-reitora da Ufrgs, que tenta no tapetão o que não conseguiu no voto, o caso está encerrado e as regras do jogo devem ser respeitadas.

A SEGUIR o que ele escreveu e assinou:

Considerando os questionamentosque têm circulado pela universidadequanto ao resultado da consulta:1 Como sabem apoiei a candidatura da profª Wrana,minha declaração de apoio pode ser lida nesta URL:http://trabalhonaufrgs.blogspot.com/2008/06/definindo-o-voto-para-reitor-2008.html2 Como disse na declaração de apoioparticipei de todas as consultas --das duas primeiras mais proximamentepois na primeira era diretor do DCE,Secretário de Representação Discente (RD)(foi a 1ª vez que houve este cargo);e na segunda era RD junto ao COCEP (hoje CEPE) --.3 Que me consta todas as consultas até hojeutilizaram a formula que deu vitória ao Prof. Alex,em que considera-se o universo total de eleitores inscritos.O valor do peso de cada categoriavariou no tempo,mas esta foi uma constante.4 Só posso lamentarque existam dúvidas sobre o resultadopor causa da omissãode quem devia ter definido as regras.5 Espero que os ânimosdesta tão disputada eleiçãoserenem-se logo;pois esta não foi a última eleição para reitore seja lá quem tome possena reitoria não ficará para sempre.
Postado por Eugenio Hansen,

O Ceará já exporta mais calçados do que o RS

Você sempre conheceu o Rio Grande do Sul como a pátria do calçado, não é verdade ?

. Pois esta semana fiquei surpreso com números que mandei levantar sobre as exportações brasileiras, quando descobri que o Ceará está vendendo mais calçados do que o RS. Ué ! Nesta sexta-feira, encaminhei um questionário de 13 perguntas para o presidente da Francal, que reunirá mil expositores no Anhembi, São Paulo, a partir do dia 1o, para checar os dados.

. Abdalla Jamil Abdalla, o presidente da Francal, confirmou o que estava nas minhas mãos. Sgundo a Secex, este o ranking dos que mais exportaram de janeiro a maio, em números físicos: Ceará, 19 milhões de pares; RS, 24,5 milhões; Paraíba, 11 milhões; São Paulo, 4,5 milhões; Bahia, 3,6 milhões.

. Que coisa, hein ? Nem os gaúchos sabiam disto.

. Se você for do Rio Grande, sossegue: os cearenses exportam maior número de pares, mas faturam muito menos, porque os calçados que vendem são tipo chinês, porque no período venderam US$ 139 milhões, contras US$ 471 milhões do RS.

. Ou seja, o Ceará é a China dos calçados exportados, mas o RS é a Itália dos calçados exportados. Nosso valor agregado por par é muito maior.

. Até quando ?
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