Josias Souza diz que dinheiro repatriato não tem carimbo. Virá tudo que é tipo de dinheiro sujo.

Neste curto artigo para o UOL, intitulado "Dilma passará e engomará dinheiro sujo lavado", o colunista Josias Souza diz que a nova MP de Dilma legalizará dinheiro sujo enviado ao exterior pelo tráfico, tráfico de drogas e sonegação. Um evidente mau exemplo.

Leia tudo:

No Brasil, quem engana a Receita Federal não perde por esperar. Ganha! Surgiu uma medida provisória que vale por um serviço premium de lavanderia. Brasileiros que lavaram dinheiro sujo enxaguando-o no estrangeiro poderão legalizar suas fortunas clandestinas, repatriando-as com as bênçãos do governo Dilma.

Em troca de uma mordida de 35%, o governo se dispõe a passar e engomar verbas de má origem. Para o ministro Joaquim Levy (Fazenda), o tapete vermelho estendido para recepcionar a verba ilegal é “oportuno”. Para os potenciais beneficiários também.


Diz-se que só será repatriado dinheiro de boa procedência. Lorota. Quem esconde dinheiro no estrangeiro não é mocinho. E as cédulas não têm carimbo. Assim, voltarão juntinhas, de cambulhada, as verbas da sonegação, da corrupção, do tráfico de drogas… A pergunta é: a urgência de arrecadar vale o mau exemplo?

Retorno de recursos de brasileiros no exterior é oportuno, diz Levy

A reportagem a seguir é de Flávia Foreque, Folha. O texto integral vai abaixo. Ainda não se trata de repatriar todo o dinheiro enviado ilegalmente para o exterior, mas ao final e ao cabo é o que deseja o governo. A manobra poderá legalizar dinheiro sujo do tráfico, da roubalheira e também do Petrolão, favorecendo anistia para empresas e acusados. 

Leia:

A regularização de recursos de brasileiros no exterior será "oportuno" e, ao contribuir para acabar com a guerra fiscal entre os Estados, vai criar "oportunidades de crescimento, investimento e emprego".

Essa é a avaliação do ministro Joaquim Levy (Fazenda), que participa nesta segunda-feira (18) de reunião com o vice-presidente Michel Temer, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e senadores da base aliada.

O governo costura uma solução para, em ano de cenário econômico desfavorável, aumentar as receitas e, ao mesmo, fazer uma reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

"É um momento importante, acho que é uma coisa que ajuda a orientar a economia. (...) E a reforma do ICMS é uma coisa que tem travado investimento", disse o ministro ao chegar para a reunião, no Palácio do Planalto.

O governo estima que a tributação de recursos dos brasileiros que foram enviados para o exterior sem pagar tributo no Brasil gere uma receita entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões, com uma tributação efetiva de 35% sobre o dinheiro que for legalizado.

Parte desse montante financiará a criação de dois fundos: um deles para bancar as perdas de Estados com a unificação das alíquotas de ICMS e outro para investimento em infraestrutura.

Segundo Levy, Dilma está "preparando uma medida" para incorporar todas as mudanças –o que deve ser feito a partir de medida provisória. "É uma possibilidade realmente da gente dar um passo a frente, reorganizando a economia e criando oportunidades de crescimento, investimento e emprego".

FONTES DE RECEITA

Em busca de recursos para tentar compensar a queda de arrecadação, o governo Dilma trabalha com três novas fontes de receitas que podem render cerca de R$ 35 bilhões neste ano e amenizar a redução da meta de superavit primário –em discussão no Executivo e no Congresso.

Do valor total, pelo menos R$ 5 bilhões viriam de um novo mecanismo tributário, a ser criado por medida provisória, autorizando empresas a quitarem dívidas usando, para uma parcela, créditos tributários a partir de prejuízos fiscais acumulados.

Outros R$ 20 bilhões teriam como fonte a tributação de recursos de brasileiros que foram enviados para o exterior sem pagar tributo no Brasil. Mais R$ 10 bilhões seriam recolhidos com acordos para cobrança de dívidas em fase de recurso no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).


A Fazenda estima que possa haver US$ 200 bilhões de dinheiro não declarado fora do país. Técnicos têm uma previsão menor, de US$ 100 bilhões, mas que, se confirmada, poderia gerar até US$ 35 bilhões (mais de R$ 105 bilhões) aos cofres públicos.

Ex-Borregaard inunda com cheiro fétido a cidade de Porto Alegre

Neste momento, 20h24min, o cheiro fétido da Borregaard (CPM), a imponente celulose de Guaíba, abate-se com fúria invulgar sobre a população de Porto Alegre.

Ricardo Pessoa falará nesta terça sobre dinheiro sujo para campanha de Dilma

 O depoimento de Ricardo Pessoa, o chefe do Clube do Bilhão, ao TSE, nessa terça-feira, será a portas fechadas. Ele será ouvido pelo juiz auxiliar da corregedoria do TSE, Nicolau Lupianhes Neto, a partir das 9h.


A audiência acontecerá no TRE de São Paulo, que empresta suas dependências ao foro superior, uma vez que o empreiteiro cumpre prisão domiciliar, em São Paulo.

As entidades sindicais prometem um Paraná 2, esta terça, na Assembléia do RS

As entidades sindicais vinculadas aos servidores públicos prometem um Paraná 2, caso não consigam acompanhar de perto a votação da nova LDO ou que esta seja aprovada com o congelamento proposto por Sartori.

Prevenida, a Mesa da Assembléia do RS só permitirá o ingresso de quem possuir senhas, que devem ser retiradas nos gabinetes de cada deputado.

O deputado Edson Brum também avisou que ninguém entrará armado. O policial que comparecer armado, terá que voltar para casa.

90% dos leitores acham que Sartori deve privatizar sem dó e nem piedade

90% dos leitores acham que o governador José Sartori deve privatizar sem dó nem piedade, em partes ou no total.

A resposta é da enquete disponibilizada no final de semana.

Apenas 7% dos leitores não concordam com privatizações.

A nova enquete fala sobre a dificuldade da oposição para manter de pé o discurso pró-impeachment de Dilma Roussef.

Vá lá e vote.

Adesão a "mini Refis" vai até fim de agosto e 43% terão de ser pagos à vista

O jornal Valor informou na edição do final de semana que a equipe econômica nega que se trate de um novo Refis e considera as mudanças como o início das reformas estruturais que pretendem reduzir as disputas administrativas com o Fisco e melhorar o ambiente de negócios.

leia toda a reportagem de Leandro Peres:
  
As empresas que quiserem quitar dívidas com a União usando prejuízos fiscais terão até o fim de agosto para aderir ao programa que será lançado pelo governo nos próximos dias.
A medida provisória que detalhará as regras para o pagamento também criará um novo sistema para analisar as operações de planejamento tributários de empresas, abrindo a possibilidade de as empresas consultarem o Fisco sobre a legalidade dessas operações.
A equipe econômica nega que se trate de um novo Refis e considera as mudanças como o início das reformas estruturais que pretendem reduzir as disputas administrativas com o Fisco e melhorar o ambiente de negócios.
O ganho de arrecadação com as medidas ajudará a melhorar as contas públicas deste ano. Segundo o Valor apurou, a receita pode chegar a R$ 10 bilhões, embora a equipe econômica prefira usar como referência "com certeza mais de R$ 5 bilhões".
"Estamos trabalhando para sanear o contencioso administrativo e reduzir o litígio. Não se trata de mais um parcelamento, mas de uma medida para limpar (o sistema). Não há desconto nenhum", explicou uma alta fonte da equipe econômica.
A medida provisória que será editada pela presidente Dilma exigirá que 43% do valor dos débitos com o Fisco sejam pagos à vista e 57% por meio de prejuízos fiscais ou base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) .
A regra atual não permite o pagamento de dívidas com prejuízos passados, com exceção das últimas edições do Refis, e estes créditos só podem ser usados para abater até 30% do lucro apurado pela empresa.
O governo ainda discute como será o pagamento da parte a ser saldada em dinheiro. Se à vista ou em, no máximo, cinco parcelas, todas vencendo ainda este ano. A tese do pagamento à vista era a preferida.
De acordo com a autoridade que falou ao Valor, as mudanças na análise dos planejamentos tributários permitirá que as empresas declarem anualmente ao Fisco as operações que fizeram no ano anterior. A Receita Federal terá cinco anos para analisar se a operação é aceitável ou não e a primeira leva de informações já será entregue em setembro.
Caso a Receita considere o planejamento tributário abusivo, notificará o contribuinte, que terá o direito de pagar o imposto sem multas, que chegam a 75% do imposto devido. A dívida será acrescida de juros e só haverá autuação se a empresa discordar da decisão da Receita e quiser continuar discutindo o assunto. No sistema atual, as empresas fiscalizadas, que têm seus planejamentos tributários glosados pelos auditores, são automaticamente multadas e autuadas.
No novo sistema, as empresas que optarem por não informar ao Fisco os planejamentos tributários e tenham as operações consideradas abusivas terão cometido uma ação dolosa e estarão sujeitas a multas, como no sistema em vigor atualmente.
A outra inovação é que a Receita Federal passará a responder consultas prévias de contribuintes sobre planejamentos tributários. Uma empresa que tiver a intenção de montar uma operação para reduzir o valor do imposto devido poderá apresentar os detalhes à Receita, que informará previamente se aceita ou não o planejamento.
"Essa é uma novidade importante, porque a Receita nunca dava respostas a teses, apenas a fatos já acontecidos", explicou o integrante da equipe econômica.
A expectativa do governo é que o interesse das empresas em aderir programa de pagamento de dívidas aumentará com a reorganização do Carf, o tribunal administrativo da Receita Federal que teve suas atividades interrompidas por escândalos de corrupção. O órgão volta a funcionar no dia 22.
Nos últimos dois meses, o governo encontrou R$ 70 bilhões em recursos de contribuintes que estavam parados no Carf. A partir de agora os processos serão devolvidos às delegacias regionais e, caso não sejam pagos, o débito será inscrito em dívida ativa.
É nesta etapa que o governo aposta no interesse das empresas. Quando um débito é inscrito em dívida ativa, o contribuinte que quiser continuar discutindo na Justiça é obrigado a apresentar garantias ou oferecer bens durante o processo. A equipe econômica acredita que será mais barato pagar a dívida combinando dinheiro e o uso de prejuízo fiscal do que apresentar as garantias exigidas no processo judicial.


Finalmente sai com êxito licitação para etapa inicial da recuperação da Orla do Guaíba

Pelo menos 5 empresas e consórcios, inclusive estrangeiros, entregaram hoje suas propostas na licitação para reurbanização da chamada orla do Guaíba, tudo no âmbito do projeto articulado pelo arquiteto Jayme Lerner.

Serão R$ 60 milhões.

As obras irão da Usina do Gasômetro até o início do Parque Marinha do Brasil.

Artigo, Nelson Jobim, Zero Hora - A maioridade penal. Votação constitucional.

Este artigo publicado hoje pelo jornal Zero Hora é exemplar. O ex-ministro Nelson Jobim mais uma vez apresenta ensinamentos preciosos sobre direito e política, mas também revela de novo um texto enxuto, coeso, consistente, claro, esclarecedor, algo que dificilmente é possível encontrar em artigos de fundo. Trata-se, também , de uma aula gratuita sobre a arte de escrever bem no jornalismo.

Leia e aprenda:

A Proposta de Emenda à Constituição 171 (PEC 171), de 1993, pretendia dar nova redação ao art. 228.
Foram oferecidas emendas.
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados (CD) aprovou substitutivo:
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial, ressalvados os maiores de dezesseis anos nos casos de:
I _ crimes previstos no art. 5º, inciso XLIII; 2
II _ homicídio doloso;
III _ lesão corporal grave;
IV _ lesão corporal seguida de morte;
V _ roubo com causa de aumento de pena.
Parágrafo Único. Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos cumprirão a pena em estabelecimento separado dos maiores de dezoito anos e dos menores inimputáveis.
Na sessão plenária de 30.06, a CD votou, obedecido o Regimento Interno (art. 191, II e III), em primeiro lugar, o Substitutivo da Comissão.
A CD rejeitou esse Substitutivo.
A votação não se encerrou.
Na sessão de 01.07, a CD aprovou preferência (RI, art. 83, único) para votação da Emenda Aglutinativa 16 (EA 16):
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial, ressalvados os maiores de 16 anos, observado-se o cumprimento da pena em estabelecimento separado dos maiores de 18 anos e dos menores inimputáveis, em caso de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.
Na sessão extraodinária do mesmo dia, a CD aprovou a EA 16 (Sim: 323; não: 155).
Como a emenda era substitutiva integral, ficaram prejudicados a PEC original e todas as suas emendas.
A PEC original não foi votada.
No processo de votação, foi aprovada, antes da apreciação da PEC, a EG 16.
Não houve “golpe” do presidente da CD: rejeitado o substitutivo da Comissão, que tinha preferência ao texto original da PEC, aprovou-se a EA 16, à qual foi dada preferência para votação antes da PEC original.
O procedimento legislativo foi normal.
Não houve lesão ao art. 60, §5º da Constituição.
O ataque ao procedimento de votação não é o caminho para se opor à decisão da CD.
Há, ainda, o segundo turno de votação.


Banrisul emitirá R$ 2 bilhões em letras financeiras para cobrir emissão feita por Tarso

O Banrisul trerá que emitir e colocar no mercado algo como R$ 2 bilhões em letras financeiras, porque de outro modo não poderá pagar os R$ 700 milhões levantados há dois anos pelo governo Tarso e que estão vencendo.

Os R$ 700 milhões são parte do total de R$ 1,6 bilhão tomados.

Dentro de um ano, vencerá a série maior.

O banco acha que o mercado será receptivo à nova emissão, mas há controvérsia sobre isto.

Assassinatos de jovens da Grande Porto Alegre aumentaram 61% em cinco meses

No ano passado, no Brasil, um jovem foi assassinado a cada duas horas. -

Esta reportagem dos repórteres Carlos Ismael Moreira e Eduardo Torres, publicada hoje no jornal Zero Hora, é muito mais alarmante e verdadeira do que todos os maus resultados que mensalmente apresenta a secretaria gaúcha da Segurança Pública, porque revela que nos cinco primeiros meses deste ano os assassinatos de jovens gaúchos aumentaram 61% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados foram levantados pelos repórteres de Zero Hora e do Diário Gaúcho apenas da Grande Porto Alegre.

É um descalabro.

Falta governo na área da segurança pública e sobra crime.

Já foram 50 vítimas até 28 anos, contra 31 no ano passdo, 38 em 2013, 29 e 27 em 2013 e 2011.

A reportagem fala em geração assassinada, mas a verdade é que estamos diante de uma geração assassina.

Por trás da violência estão governos que não cumprem o dever de casa, leis que não são cumpridas, prisões indignas deste nome e permisividade familiar e social indescritíveis, coisas que a reportagem não lista.

CLIQUE AQUI para ler todo o trabalho dos dois jornais gaúchos.


Leia, aqui, a íntegra do acordo de ajuda à Grécia

CLIQUE AQUI para ler, também, a análise do jornalista Reinaldo Azevedo sobre a humilhação imposta pela direitista Merkel ao ultraesquerdista Tsipras.

Vale a pena ler a íntegra do documento liberado pelas autoridades européias e que detalham os termos do apoio à Grécia.

O material está disponibilizado no site de zerohora.com e foi alcançado a ele pela jornalista Marta Sfredo, enviada especial da RBS a Atenas.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

Análise, Marco Antonio Biernfeld, blog Espaço Vital - Uma causa de R$ 1 bilhão e 400 milhões

Nota no saite da Procuradoria-Geral do Estado revela que sua “Procuradoria junto aos Tribunais Superiores (PTS), em Brasília, convenceu o STF a rever decisão que desfavorecia o Estado do RS, acolhendo as razões apresentadas em agravo regimental; a atuação evitou prejuízo de aproximadamente R$ 1,4 bilhão ao Estado”.
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão da 1ª Câmara Cível do TJRS, que entendeu não haver incidência de ICMS sobre a assinatura mensal cobrada pela Brasil Telecom (atualmente chamada de Oi), de todos os usuários da telefonia convencional.
Do volumoso dinheiro, R$ 600 milhões são referentes ao período de abril de 2011 (início da vigência da liminar) a dezembro de 2014; e R$ 820 milhões em projeção até dezembro de 2018.
Em 6 de maio último, uma comitiva de gaúchos representando o Estado do RS (procurador-geral do Estado Euzébio Fernando Ruschel; procuradores Luís Carlos Kothe Hagemann e Victor Herzer da Silva; e secretário adjunto da Fazenda Luiz Antônio Bins) cumpriu audiência com o ministro Teori Zavascki, do STF, expondo as razões de defesa do Estado.
Na ocasião – segundo o saite da PGE – “o ministro assegurou que reconsideraria a decisão, o que se confirmou no dia 3 de junho”.
Na sequência (25 de junho) foi reconhecida a repercussão geral, pelo Plenário Virtual do STF. O mérito poderá ter solução no segundo semestre. (ARE nº 782749).
A importância do contato dos advogados com o julgador
Na “rádio-corredor” do CF-OAB diz-se que os ´embargos auriculares´ junto aos julgadores – embora dificilmente agendados - são sempre importantes.
Há quem, usando a finesse, também ressalte a importância a importância do ´petit comité´.
A propósito, numa das últimas aulas do primeiro semestre deste ano, na Faculdade de Direito da PUC-RS, um professor discorreu sobre a importância de os advogados “tentarem falar, em ´petit comité´ especialmente com os desembargadores e os ministros do STJ e do Supremo”.
- O que é ´petit comité´? - perguntou – franco e humilde – um jovem universitário, mais habituado com a linguagem do whatsapp e com modismos das redes sociais.
O mestre, então, ensinou: “O termo vem do francês petit (pequeno) e comité (comitê), ou seja, pode ser traduzido como ´pequeno grupo´. Trata-se do nome dado a um evento exclusivo voltado para um grupo seleto de pessoas. Esse termo pode ser usado para praticamente todas as reuniões que envolvam uma quantidade restrita de pessoas. Porém, é mais utilizado quando se referindo a um serviço personalizado, uma causa importante, ou um jantar seleto.
Em síntese: a missão da PGE ao STF foi um ´petit comité´ de sucesso

Governo aumenta limite dos empréstimos consignados de 30% para 35% da renda mensal

O governo aprovou nesta segunda-feira o aumento do limite para a obtenção de crédito consignado, de 30% para 35% da renda do trabalhador, aposentado ou pensionista. A regra valerá para os pagamentos de cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e operações de arredamento mercantil.


A mudança foi publicada no Diário Oficial da União, por meio de Medida Provisória, e assinada pelo vice-presidente da república, Michel Temer.

Povo na rua, 16 de agosto, poderá decretar o fim do governo Dilma, analisa gente do governo e do PT

O jornalista Josias de Souza, UOL, informou na sua coluna de hoje que conversou com gente do PT e do ministério de Dilma, com os quais recolheu a seguinte convicção sobre as manifestações programadas para agosto:

- Operadores políticos de Dilma Rousseff temem que a deterioração dos índices de inflação e de desemprego potencialize a manifestação convocada por grupos que se opõem ao governo para o dia 16 de agosto. Nas palavras de um ministro, se esse protesto for nacional e expressivo, pode passar a 'falsa impressão de que a sociedade endossa o discurso golpista da oposição.

Agora, é tratar de mobilizar, organizar a manifestar. 

334 mil empregos na construção civil viraram pó em um ano

Se todos os demais setores da economia tivessem direito ao seu próprio programa de manutenção dos postos de trabalho, ainda assim seria praticamente impossível segurar a taxa de emprego neste ano. Não há FAT ou política de desoneração da folha capaz de compensar o esfarelamento da área de construção civil no país. Nenhuma outra atividade tem deixado um número tão expressivo de trabalhadores pelo caminho. 

A análise é do Relatório Reservado de hoje. Leia tudo:

Os dados são assustadores; só não vê quem não quer. Entre maio de 2014 e maio de 2015, o Brasil registrou, no total, um decréscimo de aproximadamente 593 mil postos de trabalho. Sozinho, o segmento de construção entrou com 56% dessa estatística macabra, informa o Relatório Reservado. Significa dizer que mais de 334 mil vagas viraram pó em 12 meses, o equivalente a quase mil carteiras de trabalho a menos por dia nos canteiros de obra do país.

Há pouco mais de um ano, o setor representava 6,4% de todos os empregos do país. Hoje, este índice já está em 5,8%. E que ninguém pense que a devastação está restrita à indústria da construção pesada, duramente afetada pela paralisia de investimentos em infraestrutura. Este nicho do mercado, de melhor remuneração, perdeu mais, é verdade: 174 mil postos de trabalho em 12 meses, o correspondente a 29,4% de todas as vagas fechadas no Brasil. No entanto, o segmento de construção civil não ficou muito atrás: a degola atingiu 160 mil empregos, ou 27% do total. A deterioração do setor de construção tem um enorme efeito corrosivo sobre a economia como um todo. Cada R$ 1 milhão que deixa de ser investido em obras significa um corte de R$ 1,6 milhão em termos de valor adicionado. Se convertida em gente, a perda é ainda mais dolorosa: 56 postos de trabalho a menos.
Este quadro é consequência direta de uma trágica combinação. De um lado, a Lava Jato, que criminalizou quase um setor inteiro e atinge o futuro das empreiteiras, por praticamente inviabilizar sua entrada em novos projetos na área de infraestrutura; do outro, a grave crise financeira do Dnit, um explosivo de efeito imediato, que espalha estilhaços por obras já em andamento. Some-se a isso os cortes de investimento decorrentes da política de ajuste fiscal do governo. É como se as bombas de Hiroshima e Nagasaki caíssem no mesmo lugar e na mesma hora, num catastrófico sincronismo.


O mais estranho é que um setor com tamanho impacto econômico e social como a da construção civil tenha sido colocado à margem dos seguidos programas de manutenção dos postos de trabalho. Parece até que o esquecimento tem como segundas intenções reduzir o salário real do trabalhador com o objetivo de colaborar no ajuste fiscal e no combate fiscal. O governo joga uma roleta russa, que salva, sim, alguns segmentos da economia intensivos em mão de obra, mas atinge a femoral do maior de todos os empregadores do país. Curiosa seleção nem tão natural assim. Mecanismos como a desoneração da folha de pagamentos e o recém- anunciado Programa de Proteção ao Emprego têm servido para eleger uma elite do trabalho. Alguns setores vêm merecendo uma deferência negada a outros. No fim das contas, a quem é essa deferência: ao trabalhador ou ao empregador?

Zacchia disputará a presidência do PMDB de Porto Alegre

O ex-deputado Luiz Fernando Zacchia é candidato declarado a presidente do PMDB de Porto Alegre. O atual presidente é o secretário municipal Valter Nagelstein.

Zacchia tem conversado com o ex-deputado Beto Albuquerque, que busca apoio do PMDB a uma coligação na Capital.

O ex-deputado disse ao editor que o candidato do Partido é o vice-prefeito Sebastiao Melo:

- Ele é consenso.

Entenda como os mercados avaliam cenários neste início de segunda-feira

Neste boletim enviado há pouco para seus clientes e assinantes, a SH Global Kapital informa que o real segue movimento de principais moedas emergentes e do Euro e abre em alta de 0,44%, cotado a R$ 3,170/USD. Já o índice futuro da BOVESPA indica que a abertura deverá seguir o movimento dos futuros em Wall Street. O índice futuro da bolsa paulista sobe 0,58%.

Também acabam de ser divulgados os dados da pesquisa FOCUS do BC (leia nota abaixo), onde 70 bancos fazem suas previsões para os principais indicadores da nossa economia. O mercado voltou a revisar para baixo sua projeção de inflação para 2016
As projeções do mercado para as principais variáveis macroeconômicas permaneceram praticamente inalteradas, com algumas exceções, como a inflação para o próximo ano, conforme apontado pelo Relatório Focus, com estimativas coletadas até o dia 10 de julho, divulgado hoje pelo Banco Central.
> A mediana das expectativas para o IPCA em 2015 foi revisada para cima, de 9,04% para 9,12%, enquanto para 2016 foi reduzida de 5,45% para 5,44%.
> As estimativas para o PIB em 2015 continuaram projetando uma queda de 1,50% e para 2016 permaneceram em 0,50%.
> A mediana das projeções para a taxa Selic se manteve em 14,50% neste ano e subiu de 12,06% para 12,25% para 2016.
> As estimativas para a taxa de câmbio passaram de R$/US$ 3,22 para R$/US$ 3,23 no final de 2015 e permaneceram em R$/US$ 3,40 no final de 2016.

Para a abertura do mercado local nesta manhã chuvosa em Porto Alegre, podemos esperar o seguinte, segundo o Broadcast (Agência Estado):

ACORDO GREGO ANIMA MERCADOS, ENQUANTO INVESTIDOR MONITORA POLÍTICA INTERNA
São Paulo, 13/07/2015 - Após uma verdadeira maratona de negociações, a Grécia e seus credores internacionais finalmente chegaram a um acordo que garantirá a permanência do país na zona do euro e prevê ainda um financiamento de cerca de 80 bilhões de euros a Atenas.
O novo plano confere alívio aos mercados internacionais nesta manhã e deve ajudar os negócios domésticos, nesta segunda-feira de agenda mais tranquila.
Foi acertado um reescalonamento da dívida grega - com ampliação de prazos, mas sem diminuição da dívida - e o aumento da liquidez ao combalido sistema financeiro do país. Ministros de Finanças da zona do euro vão se reunir ainda hoje para discutir os detalhes do acordo, sendo que o texto final será avaliado pelos Parlamentos nacionais dos países europeus, inclusive da Grécia, até quarta-feira.
A chanceler alemã, Angela Merkel, adiantou que sugerirá aos parlamentares alemães que aprovem o acerto. Nas bolsas, o plano é bem recebido e as praças acionárias da Europa avançam mais de 1,0%, trajetória acompanhada pelos índices futuros em Nova York, onde os juros dos Treasuries também operam em alta. Já no mercado de moedas, o euro cai na comparação com o dólar, com os investidores com um pé atrás até a aprovação do texto pelo Parlamento grego. Internamente, o mercado monitora a reunião de coordenação política da presidente Dilma Rousseff nesta manhã, já que um dos temas a serem discutidos será a mudança da meta fiscal de 2015.
Apesar de Dilma ter afirmado no fim de semana, em Milão, que não tem a intenção de reduzir a meta de 1,1% do PIB, a área econômica estuda criar uma banda de flutuação para o superávit primário, segundo apurou o Broadcast.
Em meio a esse cenário de instabilidade política e diante da dificuldade da equipe econômica para fazer o ajuste fiscal, uma missão da agência de classificação de risco Moody's deve chegar a Brasília na quarta-feira para avaliação da nota do Brasil. Conforme apurou o Broadcast, a maioria dos especialistas avalia que a nota do Brasil será rebaixada, mas continuará com o "selo" de grau de investimento.

Voltando ao exterior, as preocupações com a China podem dar uma trégua, depois de dados de importação e exportação melhores do que o esperado em junho e com as bolsas chinesas em alta pelo terceiro pregão consecutivo. Mas o dado da balança comercial é só um aperitivo, já que a semana reserva dados importantes da economia do país, como o PIB do segundo trimestre, vendas de varejo e produção industrial, sendo os dois últimos referentes ao mês passado.
Também nos próximos dias os investidores terão pistas importantes sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos, a começar pelo Livro Bege, que o Federal Reserve publica na quarta-feira.

PIB da China e vendas no varejo dos EUA no radar externo
No calendário internacional merecem atenção nesta semana vários dados da China que saem na terça-feira: PIB do 2ºtrimestre, vendas no varejo e produção industrial, ambos de junho. No mesmo dia, serão conhecidos a produção industrial de maio da zona do euro e vendas no varejo dos Estados Unidos de junho. Outros indicadores dos EUA previstos são a produção industrial e inflação ao produtor, ambos de junho, e o Livro Bege (todos na quarta-feira), além da inflação ao consumidor e índice de sentimento do consumidor preliminar de julho, da Universidade de Michigan (sexta-feira). Na zona do euro, os ministros de finanças se reúnem para discutir um plano de financiamento de curto prazo para a Grécia.






Análise, João Pereira Coutinho, Folha - O governo grego sobreviverá a esta monumental humilhação ?

Neste artigo publicado na Folha de hoje, intitulado "Roleta grega", João Pereira Coutinho conta de que modo o governo esquerdista grego cedeu de cabo a rabo, humilhando-se de forma completa e colocando em risco sua própria permanência no Poder.

Leia:

No dia 5 de julho, os gregos foram às urnas. E, em gesto de coragem, disseram "não" à "austeridade". A Europa exigia que os gregos subissem a idade da aposentadoria? Os gregos disseram "não". A Europa exigia aumento de impostos em sectores estratégicos do país, como o turismo? Os gregos disseram "não". A Europa desejava mais cortes na despesa do Estado? "Não", "não" e "não".
Foi uma noite de festa em Atenas, provavelmente esgotaram-se as garrafas de "retsina" e Alexis Tsipras, o premiê do país, surgiu perante o seu povo garantindo que tinha mais poder para negociar –e que um acordo com os outros governos europeus (que ele classificou de "mentirosos" e que o seu ex-ministro das Finanças de "terroristas") seria conseguido em poucos dias.
O clima era tão heroico que Vladimir Safatle, colunista desta Folha, declarava poeticamente que os gregos tinham "um governo que sabe como a política é a definição do inegociável". O título do texto era ainda mais poético: "Aquele que diz 'não'" (7/7/2015)
Amanheceu em Atenas. E o mesmo premiê que pedira "não" aos seus compatriotas tinha agora uma contraproposta para apresentar em Bruxelas. E que nos dizia essa contraproposta?
Fácil: o leitor pode fazer "copy+paste" da proposta inicial da União Europeia e terá a nova proposta grega quase "ipsis verbis". Com um pormenor: a "austeridade" que o governo grego recusara era defendida pelo mesmo governo em termos ainda mais violentos (tradução: 12 mil milhões de euros em cortes). Como explicar a mudança de Alexis Tsipras em 24 horas? E como explicar a utilidade do plebiscito que ele convocou com arrogância suicidaria, abandonando as negociações? Três hipóteses:
a) O premiê grego não leu a coluna de Vladimir Safatle.
b) O premiê grego sofre de um distúrbio de personalidade.
c) O premiê grego brincou com o destino do país, esperando que o "não" assustasse a Europa inteira.
Eliminando as duas primeiras hipóteses como irracionais, resta a terceira: o mesmo governo que disse "não" à austeridade e insultou os credores com vigor, olhou para o abismo econômico que tinha à frente e, no dia seguinte, já estava a pedir aos credores (aos "mentirosos", aos "terroristas") um novo cheque de 50 mil milhões de euros para não naufragar.
Perante esta história, digna de Marx (o Groucho, não o Karl; como dizia o primeiro, "esses são os meus princípios; mas se você não gosta, eu tenho outros"), será de admirar que a Europa considere o governo grego um parceiro "não confiável" (para usar um eufemismo)?
E será de admirar que com a economia do país paralisada durante duas semanas –bancos fechados, controlo de capitais etc.– as necessidades de financiamento grego já estejam acima dos 80 mil milhões de euros?
O resultado do circo está à vista: depois de 17 horas de negociações, a Grécia está de joelhos como nunca esteve em 5 anos de ajustamento. Da subida de impostos à imposição das privatizações; do controlo das contas do país pelo FMI à venda de ativos públicos (50 mil milhões), pior era impossível. E agora?
Agora, o governo grego tem 48 horas para passar no Parlamento este novo plano, que transforma o plano original recusado por Tsipras em brincadeira de crianças.
Desconheço se Atenas aceitará a terapêutica. Desconheço se o governo de Tsipras irá sobreviver a esta monumental humilhação. E mesmo que o Parlamento aceite tudo, desconheço se o povo grego ficará tranquilamente em casa, depois das ilusões (e das traições) do seu próprio governo.
Por agora, o "caso grego" apenas oferece uma lição aos pequenos "che guevaras" que gostam de brincar à política com a vida de milhões de seres humanos: ocultar a realidade com mentiras e soberba é o primeiro passo para que a realidade nos esmague sem perdão. 


Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Para quê derrubar Dilma?

Chega de farsa! A oposição não quer derrubar Dilma. Prefere vê-la arrastar-se, exangue, até o último dia do seu mandato. Para quê correr o risco de substituí-la já?

Para dar lugar ao vice do PMDB? Para ser obrigada a fazer com a economia o que Dilma está fazendo – ou coisa pior?

Para que Lula tente se recuperar em paz até a eleição de 2018? A essa altura, Lula torce para que Dilma renuncie. Logo...

Todo o poder a Dilma! Ou melhor: o mínimo de poder a Dilma! E o máximo de desgaste a ser compartilhado por ela com Lula e o PT – os três no “volume morto”, segundo o próprio Lula.

Recente pesquisa do IBOPE constatou que o “lulismo”, hoje, sustenta-se mal e mal nas áreas mais pobres do Nordeste. E mesmo ali está em processo de encolhimento.

Se uma nova eleição presidencial em segundo turno tivesse sido disputada na semana passada por Aécio Neves (PSDB) e Lula, Aécio teria vencido com folga por 48% a 33%.

Perderia para Lula apenas no Nordeste e entre os eleitores de menor renda e escolaridade. Na faixa dos que ganham mais de cinco salários mínimos, Aécio massacraria Lula por 72% a 28%.

Dilma obteve quase dois terços dos votos válidos (descontados os nulos e brancos) nos municípios em que o PT venceu no segundo turno as eleições presidenciais de 2006, 2010 e 2014.

Agora, nesses mesmos lugares, Lula atrairia 52% dos votos contra 48% de Aécio. Um empate técnico, a levar-se em conta a margem de erro da pesquisa que ouviu em todo o país 2.002 eleitores.

Eu sei, você lembra de 2006 quando Lula se reelegeu apesar de baleado pelo escândalo do mensalão. Ao invés de pedir o impeachment dele, a oposição achou melhor deixá-lo sangrar – e deu no que deu.

Compreendo o seu temor. Dizem que a História só se repete como farsa. Não posso garantir. Sei, porém, que 2006 pouco tem a ver com 2015. Ou nada.

Lula é Lula, Dilma, é Dilma. Lula tem carisma e é bom de gogó. Dilma não tem, e quando fala é quase sempre um desastre. Antológica a saudação à mandioca. Bem como à “mulher sapiens”.

Em 2006, Lula era popular, ainda recém-chegado ao poder. Os brasileiros concederam a ele e ao PT um desconto. Foi moleza derrotar o insosso Geraldo Alckmin. Tudo mudou desde então.

Menos de 10% dos brasileiros aprovam o desempenho de Dilma. Ela jamais será esquecida como uma pura invenção de Lula. E também por ter mentido à farta para se reeleger.

A crise econômica potencializou a crise ética que está na raiz da crise política. Essa se agravará caso a Lava Jato culmine com a eventual prisão de Lula. Somente ele sabe o que fez. Para estar com tanto medo... Sei não.

Só sei que pelo menos um partido e um político não têm queixas de Dilma: o PDT de Carlos Lupi e Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do PMDB no Senado.

Depois de apontar o governo Dilma como o mais corrupto da História, Lupi negociou com ele a demissão de Manoel Dias, ministro do Trabalho indicado pelo PDT. Irá trocá-lo por um deputado mais sujeito aos seus caprichos, digamos assim.

Há menos de um mês, Dilma compareceu em Brasília ao casamento da filha de Eunício com Ricardo Fenelon Júnior, advogado há três anos. Uma festança!

Na última segunda-feira, Fenelon acabou presenteado por Dilma com a nomeação para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil.


O que ele entende do assunto? Nada. E precisa? Basta ser genro de senador aliado de uma presidente débil. Débil no sentido de frágil.

A cafetina da vez, no governo de Dilma,chama-se Jô; Jeanne Mary Corner foi aposentada no governo Lula.

CLIQUE AQUI para ler "Sexo, mimos e poder", revista Época. A reportagem conta como a nomenklastura petista do governo Lula refestelava-se em festas de luxo com prostitutas agenciadas pela cafetina Jeanne Mary Corner. - 


Em reportagem intitulada "Dinheiro desviado da Petrobras também pagou prostitutas de luxo", o repótter Flávio Ferreira conta na Folha de hoje, que além de financiar a compra de helicópteros, lanchas e carros importados, o dinheiro desviado da Petrobras pelo esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato também foi usado para pagar serviços de prostituição de luxo com "famosas" da TV e de revistas para diretores da estatal e políticos, segundo relatos de delatores às autoridades do caso.

Leia a reportagem:

A história foi explicada ao Ministério Público e à Polícia Federal pelo doleiro Alberto Youssef e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, após eles terem sido questionados sobre expressões usadas nas planilhas nas quais registravam o fluxo do dinheiro do esquema de corrupção.

De acordo com os controles dos dois delatores, só em 2012 cerca de R$ 150 mil foram gastos para financiar a contratação das garotas, algumas delas conhecidas pela exposição em programas de TV, capas de revistas e desfiles de escolas de samba.

Colaboradores explicaram que todos os valores associados aos termos "artigo 162" e "Monik" nas planilhas foram destinados ao pagamentos de prostitutas que cobravam até R$ 20 mil por programa.

A expressão "artigo 162" era uma referência ao número do endereço de uma cafetina conhecida como "Jô", que agenciava os programas para os dirigentes da Petrobras e políticos.

Nas planilhas entregues aos investigadores, há vários lançamentos de R$ 5 mil e R$ 10 mil ligados a esses termos. Muitas vezes as prostitutas buscavam os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef, segundo os relatos.

O dinheiro do esquema de corrupção também era usado para bancar festas com as garotas. Só em uma delas, no terraço do hotel Unique, em São Paulo, foram gastos R$ 90 mil principalmente em bebidas, de acordo com os delatores.

Um comprovante de transferência bancária de um ex-diretor da Petrobras para uma garota conhecida na mídia, no valor de R$ 6 mil, foi encontrado em uma das buscas autorizadas pela Justiça na Lava Jato, e ficou famoso entre os investigadores do caso.

A força-tarefa da Lava Jato não utilizou esse papel e as explicações dos delatores sobre o emprego de valores desviados para contratação de prostitutas, pois a mera solicitação ou aceitação de propina ou vantagem pessoal já confere o crime de corrupção —não importando, para fins penais, a maneira como o dinheiro sujo foi utilizado.


Embora a prostituição não seja crime, explorar o trabalho de garotas de programa é.

Focus revê projeções para 2015: juros básicos irão a 14,5% até o final do ano

Esta é a 13ª semana seguida de piora da estimativa para a inflação; segundo pesquisa Focus do Banco Central, economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva para a Selic a 14,50% no final deste ano e a 12,25% no final de 2016

Reitor da Estácio de Sá é homem de Tarso e do MEC

CLIQUE AQUI para ler entrevista de página inteira do reitor Ronaldo Mota, publicada hoje pelo jornal Zero Hora. -

O que não sabem o deputado Darcísio Perondi, que é médico, e a senadora Ana Amélia, não é propriamente que o MEC beneficiou uma universidade privada que nem escola tem em Ijuí, prejudicando a Unijuí, 58 anos, entidade comunitária, mas o fato de que o reitor da Estácio de Sá é um gaúcho, o professor aposentado da Universidade Federal de Santa Maria, ex-vice-reitor entre 1985/86, Ronaldo Mota.

Ele sabe tudo sobre o MEC, onde chegou a ministro interino, sempre nos governos do PT e sempre pelas mãos do também santamariense Tarso Genro. 

É que Ronaldo Mota atuou ali entre 2004 e 2007, período dos ministros Tarso e Haddad. Foi secretário executivo do Conselho Nacional de Educação, ministro interino, Secretário Nacional de Educação a Distância. Secretário Executivo do Fórum das Estatais pela Educação e Secretário Nacional de Educação Superior.

Entre 2008 e 2012, atuou no Ministério de Ciência e Tecnologia, onde foi assessor especial do Ministro e Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.  

Sucatão da American Airlines volta a assustar gaúchos no vôo para Miami

DEPOIMENTO

Assisti a pane no vôo AAL203 (Miami) só para variar.

Por volta das 00h45 quando decolava e estava a uns 150m de altitude perdeu COMPLETAMENTE todas as luzes de navegação, ou seja, ficou visualmente invisível e, mesmo assim continua até Curitiba ao que parece, pois estou acompanhando o voo pelo FlightRadar24. Foi muito claro, pois simplesmente perdeu toda a visibilidade externa, ou seja, ninguém poderia vê-lo.

É que das janela de onde resido agora tenho visada direta do Salgado Filho e posso assistir as decolagens da pista 11 e as aterrissagens da pista 19 que é a mesma, mas muda o sentido em função do vento reinante.

Neste momento, 1h04, ele está a 9.152m e a 872km/h na aerovia para Curitiba.

Entre Vacaria e Lages mudou o rumo (reduziu velocidade e altitude) dando a entender que iria para Floripa (FLN), mas após alguns minutos reaprumou para Curitiba para onde segue agora, 1h15.

Como estou trabalhando, vou acompanhar até chegar em CWB (Curitiba), quando te mando a tela da rota que ele fez.

Parece que as luzes de navegação voltaram, pois reaprumou para Miami, uma vez que não acredito que tenha optado por seguir sem iluminação externa noite toda.

Segue anexo a última tela, pois parece que seguirá adiante. A rota normal dele passa próximo de Foz do Iguaçú, assim podes ver o quanto ele desviou de rota por conta da pane ou pane temporária.

Liberato Santos Diniz, Porto Alegre, RS. 

Presidente do Sindicato Médico previne o RS: "A saúde pública gaúcha vive a pior crise da sua história".

Ao lado, o secretário fala para os dirigentes do SIMERS, sexta a noite, no Sheraton. - 


O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes,  fez a declaração  pouco antes da palestra do secretário estadual da Saúde, sexta a noite, no Sheraton. O editor foi convidado por Argollo para o jantar, que reuniu autoridades públicas, médicos e dirigentes sindicais.

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo de Argollo Mendes, declarou que a saúde pública gaúcha vive a pior crise da história, desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Dramático, o dirigente sindical avisou no final da reunião, depois de ouvir o secretário da Saúde, João Gabbardo:

- O quadro é de colapso. Não há solução no curto e médio prazos, segundo os números das finanças estaduais  apresentados pelo titular da Secretaria Estadual da Saúde (SES), João Gabbardo dos Reis.

O evento promovido pelo SIMERS  teve como conferencista o próprio Gabbardo. O quadro desenhado pelo gestor é de calamidade no SUS. O titular da SES apontou que o déficit na sua pasta vai alcançar R$ 1 bilhão em 2015. O saldo negativo soma compromissos deste ano e parte que não foi saldada no governo Tarso Genro.

Paulo Argollo destacou que há grande descontentamento dos médicos em todo o Estado. “A atitude do secretário foi corajosa, ao vir enfrentar uma plateia adversa, pois os médicos estão extremamente descontentes com a situação da saúde”, pontuou o presidente do SIMERS.

Gabbardo informou sobre as ações a serem adotadas>

- A primeira, que deve ter mobilização de diversos setores, será buscar mais recursos da União, que repassa cada vez menos verbas a estados e municípios. 
- Outras medidas, segundo Gabbardo, podem ser: empréstimos do Banrisul a hospitais e otimização da gestão e operação dos estabelecimentos nas regiões.

O presidente do Sindicato observou que essas atitudes não têm efeito imediato e criticou fortemente o governo federal:

- Ele aplica apenas 4% do orçamento no SUS, enquanto repassa 48% no pagamento de juros aos bancos. A União respondia, em 2002, por 52,05% das verbas do SUS, e estados e municípios juntos por 47,95%. Em 2013, o quadro se inverteu, pois o governo federal aplicou 42,93% em saúde, e estados e municípios chegaram a 57,07%., A saúde está em colapso, mas os bancos estão muito bem obrigado.

Médicos 
sem salários

Atrasos no pagamento de médicos que atuam em hospitais em diversos municípios já provocam redução ou restrições no atendimento. A situação atinge tanto profissionais que são prestadores de serviço, como os com carteira assinada.
Canoas – Repasses insuficientes do Estado ao município levaram a prefeitura a buscar liminar na Justiça, mas quem está sendo penalizado é um contingente de quase 400 médicos que atuam no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), Hospital Universitário (HU) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rio Branco e que ainda não receberam os salários de junho. Eles são contratados pelo Sistema Mãe de Deus, que faz a gestão das três unidades a partir de repasses da prefeitura.
O atraso nos salários completará uma semana nesta segunda-feira (13 de julho). O SIMERS convocou assembleia extraordinária para a noite deste segunda (a partir das 19h), na sede da entidade, na Rua Corte Real, 975, em Porto Alegre). A plenária avaliará as medidas a serem adotadas contra o atraso, entre elas a paralisação do trabalho. “Apenas os médicos não foram pagos, o que é uma flagrante discriminação, justamente contra quem lidera as decisões e realiza os procedimentos para o cuidado dos pacientes. Isso é revoltante”, reage Argollo.
O dirigente lembra ainda que, diferentemente os municípios da Região Sul do Estado que são mais pobres, Canoas tem uma das três maiores arrecadações estaduais. “É um município muito rico que poderia manter em dia os salários, enquanto aguarda o cumprimento da ordem judicial”, cobra Argollo. O grupo Mãe de Deus, ressaltou o presidente do SIMERS, também é muito forte, deixou de recolher em 2013 (último dado disponível) R$ 93 milhões em tributos, graças a isenções pela filantropia. “O Mãe de Deus não está fazendo caridade ao atender o SUS, mas usando o nosso dinheiro. O grupo também poderia manter os salários dos médicos em dia, enquanto não recebe do município”.
Erechim – Outro caso dramático é o dos médicos do Hospital Santa Terezinha, em Erechim, onde os profissionais em diversas especialidades estão há mais de cem dias (em alguns casos há seis meses) sem receber. Eles vinham mantendo a assistência, mas na semana passada a situação ficou insustentável. O hospital alega que faltam ser repassados quase R$ 8 milhões pela SES.
“Não há como manter integralmente os serviços se o hospital não repassa as verbas que já foram inclusive, em boa parte, transferidas pelo Estado à direção do Santa Terezinha”, alertou Argollo. Desde a quarta-feira (8 de julho), são mantidos os atendimentos de urgências e emergências.
“Esperamos que a população se sensibilize, pois os médicos, como qualquer trabalhador, têm compromissos que precisam ser pagos e dependem da remuneração pela assistência que já prestaram”, explica o presidente do Sindicato Médico. “O salário tem caráter alimentício, talvez os médicos tenham de se retirar dos hospitais para fortalecer suas receitas buscando outras alternativas, como atender em consultórios.”


LDO do RS será votada amanhã, antes do recesso

Irá a votação pelo plenário da Assembléia do RS, esta semana, a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A partir do dia 17, os deputados cumprirão recesso.

Tribunal de Justiça, TCE e Ministério Público Estadual farão pressão forte pela mudança do índice de reajuste das despesas, com ênfase para salários, no orçamento para 2015, 3,5%, o que equivalerá a congelamento de vencimentos de todo o setor público estadual.

Zona do euro fecha acordo com a Grécia. Decisão foi unânime.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou nesta segunda-feira que os líderes da zona do euro fecharam "um acordo unânime" para iniciar as negociações para o terceiro resgate em favor da Grécia.

Tusk, disse que o acordo unânime fechado pelos líderes da zona do euro para iniciar as negociações para o terceiro resgate em favor da Grécia permitirá continuar apoiando o país.

"Acertamos em princípio que estamos preparados para começar as negociações para levar um programa ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o que em outras palavras significa continuar o apoio à Grécia", disse Tusk em entrevista coletiva após reunião do organismo em Bruxelas.


Em mensagem na rede social Twitter, assinalou ainda que "tudo está preparado para levar o MEE para a Grécia, com sérias reformas e apoio financeiro".

Justiça Federal condenou ex-prefeito de São Gabriel. Ele foi acusado de improbidade administrativa.

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de São Gabriel Rossano Dotto Gonçalves (PDT) por improbidade administrativa relativa ao mandato de 2009 a 2012. Rossano usou recursos federais para pagar salários de servidores municipais. 

Rossano Gonçalves afirmou que vai recorrer da decisão nesta semana.

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta que o ex-prefeito usou verbas vinculadas à saúde e à educação para pagamento de salários de servidores da prefeitura. Em outra ocasião, destinou recursos para o pagamento de precatórios.

Em depoimento à Justiça, Rossano disse que os valores foram usados para o benefício da administração pública: evitar a paralisação dos servidores. Disse ainda que, para que se caracterizasse ato de improbidade administrativa, seria necessária a presença de dolo ou má-fé, o que não aconteceu.

– Não usei recursos em proveito próprio nem de ninguém. Na época, a Justiça tinha bloqueado recursos da prefeitura para pagar precatórios, então a minha única alternativa foi recorrer à verba federal para pagar uma folha de salários, inclusive de servidores da educação e da saúde – afirmou.
Rossano disse que vai entrar com embargos declaratórios contra a decisão. Se não for suficiente, recorrerá ao Tribunal Regional Federal. Ele é o atual presidente do PDT em São Gabriel e afirma que será candidato à prefeitura em 2016. Atualmente ele é diretor institucional do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) na gestão 2015/2016. Ele foi prefeito de São Gabriel de 1997 a 2004 e de 2009 a 2012.


Interventor federal no PSDB do RS quer o Partido fora do governo Sartori

O interventor federal no PSDB do RS, chamou reuniões com filiados, sexta e sábado, para discutir a presença dos tucanos no governo Sartori.

Ninguém da junta interventora e também nenhum deputado estadual apareceu na sede do Partido.Os tucanos possuem quatro deputados na Assembléia.

Indagado sobre a intervenção federal, Marchezan Júnior alegou que o assunto não constava da pauta do dia.

O interventor federal acha que o PSDB perde ao participar do governo do PMDB no RS.

Ministro da Justiça deporá quarta-feira na CPI da Petrobrás

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, terá que depor quarta-feira na CPI da Petrobrás.

Chuva, relâmpagos e trovoadas marcaram a abertura da manhã em Porto Alegre

Esta segunda-feira amanheceu (7h54min) com chuva forte em Porto Alegre, depois de temporal durante a noite, com muitos raios e trovões. O dia todo no RS será de muita instabilidade com grande tendência para chuva - pancadas fortes e temporais com raios, ventania e granizo - na maioria das regiões do Estado. 

A temperatura em Porto Alegre deve ficar entre 16ºC e 26ºC

Apesar das previsões de mal tempo, o sol pode aparecer em parte desta segunda em algumas cidades, entre a chuva do começo e do fim do dia, com tempo quente e abafado.
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