Prisão de outro ex-diretor do Banco do Brasil demonstra que o banco virou covil do PT

O petista que foi preso hoje pela Polícia Federasl, Allan Toledo, ex-vice-presidente do Banco do Brasil, envolvido em lavagem de dinheiro, pertence à turma da Previ de Ricardo Berzoini, João Vaccari Neto, Gilberto Carvalho, Rosemary Noronha e Lula.

Dentro de alguns dias, terá a companhia de outro ex-diretor petista do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.

O Banco do Brasil virou covil do PT. 

Gaúcha Intelly lançará nova versão do iSend, seu principal produto de marketing digital multicanal

Mais sobre a empresa gaúcha: www.isend.com.br

A empresa gaúcha de TI Intelly, prepara-se para uniformizar seu posicionamento de mercado como empresa de comunicação e marketing digital multicanal. No dia 9 de julho, a empresa gaúcha lançará em grande estilo a nova versão do seu produto principal, o iSend, que trabalha com comunicação e marketing digital.

"Atendemos uma gama variada de produtos, como emissão de releases, vendas, central de atendimento e funcionalidades de relacionamento", disse Deivis Tavares (foto ao lado)  ao editor. Um dos seus cases mais notáveis é o Internacional.

São ferramentas de envio de SMS, geração automática de informativos e newsletter, configuração e emissão de campanhas de marketing digital de alto impacto, monitoramento de envios e publicaçõesw digitais comor revistas, newsletters, jornais e livros.

O editor visitou o diretor Deivis Tavares   , que divide o comando da Intelly e também da IntellyIT, Curitiba, com seus sócios Fabiane Criscuoli e Dionis Tavares.

Foi ao meio dia no Platinum, avenda Carlos Gomes, Porto Alegre. Ali trabalham 30 profissionais. Em Curitiba, onde funciona a Intelly IT, focada sobretudo em outsoursing, consultoria de recruamento e seleção em TI, além de desenvolvimento de sofwares, trabalham ouitros 95 pessoas, com carteira de clientes que inclui gigantes como GVT, HSBC, BRF, governo de Minas, Sinplast e Yamaha.

E-mail de Deivis: deivis.tavares@intelly.com.br






RBS continua onda de demissões em SC e RS

O portal Making Of, de Florianópolis, divulgou de forma extraoficial que o Grupo RBS promoveu uma série de demissões na semana passada. No Diário Catarinense teriam sido demitidos 18. No total, entre demitidos e fechamento de vagas, o corte atingiria 120 funções, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Questionada pelo portal a assessoria de imprensa do Grupo RBS de Santa Catarina disse que não poderia comentar o assunto e que os cadernos Casa & Cia e Destemperados continuarão a ser produzidos.



- Apesar da crise nos meios de comunicação, em 2014 o Grupo RBS obteve lucro líquido de R$ 115,7 milhões, representando um crescimento de quase 20% sobre o lucro de 2013. No mesmo período, reduziu seus custos com pessoal em 13,5%, número atingido após a demissão de 130 trabalhadores em agosto do ano passado.

Líder do Revoltados Online quer 'pegar Lula' na Bahia

O 5º Congresso do PT ainda não começou, mas o clima já é tenso em Salvador a poucas horas do evento; o líder do movimento 'Revoltados Online', Marcello Reis, já discutiu com militantes petistas na frente do Hotel Pestana, onde acontecerá o congresso e onde ele também está hospedado.

Marcello  Reis ameaçou partir para agressão física após ser abordado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), que questionou se sua presença não seria uma "provocação", ele respondeu:

-  Vocês são covardes. Só atacam em grupo. Vem um por vêz que eu pego dez de vocêsl.

O líder do "Revoltados on Line" afirmou que seu objetivo na capital baiana é "encontrar o Lula":

- Vai ser lindo.

Sartori diz ao Jornal do Comércio que quer mesmo aumentar os impostos no RS

Na entrevista a seguir aos competentes repórteres Pedro Maciel, Guilherme Kolling e Luiz Guimarães, o governador José Ivo Sartori disse hoje ao Jornal do Comércio que pensa mesmo em aumentar impostos porque está ciente de que a redução dos gastos do Estado não será suficiente para superar a crise estrutural das finanças do Rio Grande do Sul.

O governador já propôs um pacote de impostos à Assembléia, mas são tributos incidentes apenas para casos de doações de bens e transmissões de bens causa mortis. 

O governo também projeta mudanças de bases de cálculos e valores presumidos, que não deixa de ser aumento de impostos. 

Leia toda a entrevista:

O governo trabalha para aumentar a receita, e isso se dará em várias frentes. Além de buscar novos empreendimentos, o Palácio Piratini avalia uma série de alternativas. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio para o caderno especial Dia da Indústria, Sartori confirma que há estudos para o aumento da alíquota de ICMS, receita adotada na última gestão do PMDB, do ex-governador Germano Rigotto (2003-2006).

Entretanto, o atual chefe do Executivo ressalva que não há nada de prático ainda e que o aumento de impostos necessário para resolver o problema das contas do Estado seria brutal. "Se quisesse hoje aumentar impostos e equilibrar as finanças do Rio Grande do Sul por um bom tempo, teria que colocar o ICMS a 31%. Quem vai fazer isso? Aí quebra o Estado e toda a economia gaúcha. Não tem como", pondera. O governador também reforça que uma medida como essa precisaria do apoio da sociedade. "Mas pelo que vejo, ninguém deseja isso."

Ao longo de mais de uma hora de conversa sobre a economia do Rio Grande do Sul, Sartori também revelou que deve sair no segundo semestre a modelagem das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e garantiu que as licenças ambientais serão agilizadas. Disse que, após uma ampla análise, tomará medidas em relação a empresas estatais – "isso é o máximo que eu posso dizer para não avançar o sinal antes da hora" – e falou sobre prós e contras de uma possível revisão dos incentivos fiscais.

O governador ainda demonstrou confiança em relação a projetos no Estado que dependem da Petrobras, caso das plataformas P-75 e P-77, em Rio Grande, e de novos aportes industriais no Polo Petroquímico de Triunfo, que aguardam solução para o impasse sobre o preço da nafta repassado a Braskem.


Jornal do Comércio - O Estado vive uma crise de endividamento há décadas. Que saída o senhor vê para a crise? Tem solução próxima ou é preciso o trabalho de uma geração inteira?

José Ivo Sartori - Solução sempre tem. O ensinamento brasileiro veio com o processo de estabilização econômica e combate inflacionário. Estávamos acostumados com a inflação, dificuldades do dia a dia... Hoje, as dificuldades e os desafios são internacionais. Pensávamos que o problema era só na Espanha, Portugal, Itália – nem vou falar da Grécia. Mas até a Alemanha, que se tornou mais forte após a unificação, conseguiu, apenas no final do ano que passou, adiantar um pouco o processo de equilíbrio financeiro. E achávamos que a Alemanha andava muito bem. E do Brasil, se ouvia que estava bem. Então, de certa forma, vivemos um falso otimismo ao longo do tempo. Não quero ser vendedor de um falso pessimismo, prefiro trabalhar com a realidade que está aí no dia a dia. E tivemos de tomar algumas medidas no início do nosso governo. Tivemos que dizer: "olha, o que está para trás, não podemos pagar agora. Pelos próximos seis meses, segura". Isso afetou hospitais, prefeituras e fornecedores. Procuramos, do mês de janeiro em diante, manter em dia aquilo que fosse possível para sustentar o que é fundamental para a sociedade em termos de serviço público: saúde, educação e segurança. Então, essa não é uma tarefa de um governo só, muito menos de uma pessoa só... Outras medidas foram a diminuição do número de secretarias, que teve aprovação da Assembleia, (o corte em) diárias, horas extras. Claro, tem secretarias que separamos, porque eram muito pesadas. As pessoas têm que entender que não é diminuir uma secretaria que vai melhorar as condições financeiras internas do governo...

JC - Só cortar gastos é o suficiente ou também é preciso aumentar as receitas?

Sartori - Olha, não diria que é corte, porque no custeio não se pode nunca cortar da parte fim, que é o serviço público, especialmente o que é prioritário – o campo social como um todo, programas sociais.

JC - Quando se fala em aumentar receitas, relaciona-se a aumento de impostos. Seu conterrâneo, o ex-governador Germano Rigotto usou essa ferramenta e aumentou a alíquota de energia, combustível e telefonia na época em que foi governador. No seu horizonte, existe a possibilidade de aumentar impostos para aumentar receitas?

Sartori - Olha, a gente tem discutido, conversado, mas não existe nada de prático até agora.

JC - Mas há estudos?

Sartori - Há estudos. Se quisesse hoje aumentar impostos e equilibrar as finanças do Rio Grande do Sul por um bom tempo, teria que colocar o ICMS a 31%. Quem vai fazer isso? Aí quebra o Estado e toda a economia gaúcha. Não tem como. Eu disse publicamente que não estava na minha visão de futuro do Rio Grande do Sul, mesmo com as dificuldades, essa questão (aumentar impostos), a não ser que toda a sociedade fosse parceira nesse processo. Mas pelo que vejo, ninguém deseja isso. Então, é muito limitante esse processo, mesmo que seja só Rio Grande do Sul e Santa Catarina que tenham hoje uma alíquota de 17% de ICMS. Todos os outros estados são 18%. E o Rio de Janeiro, inclusive, é de 19%.

JC - Então, há margem de um a dois pontos percentuais para aumentar o ICMS?

Sartori - É, mas isso é muito relativo. É muito pouco, mas hoje em dia o pouco é muito importante para as finanças do Rio Grande do Sul... Agora, em relação à pergunta anterior, sobre ampliar a receita, só cortar não adianta, é preciso atrair investimentos. Outra coisa: o papel do Estado é não atrapalhar quem produz e realiza. Tem que resolver questões burocráticas, abrir espaço para dar mais celeridade às decisões para quem quer empreender, tem que dar oportunidade para realizar. Por exemplo, uma licença ambiental: estrategicamente, a questão ambiental é o fundamento para o futuro. Se não cuidarmos da natureza hoje, vai custar muito caro recuperar os estragos que foram feitos no meio ambiente. Mas não pode alguém elaborar um projeto e esperar quatro anos para receber um não de (um pedido de) licença ambiental. Então, tem que criar as condições para que, no mínimo, as coisas sejam ditas claramente e imediatamente. É preciso dar respostas rápidas.

JC - Mas a demora nas licenças ambientais continua sendo uma queixa dos empreendedores.

Sartori - Acho que já teve muita mudança em quatro meses. E Yeda (Crusius, PSDB, 2007-2010) já tinha feito muitas mudanças no campo dos licenciamentos ambientais, Tarso (Genro, PT, 2011-2014) seguiu fazendo, e vamos continuar. Mas com o cuidado sempre de que o valor estratégico do mundo ambiental está colocado como o futuro da humanidade. Água, matas, clima, isso tem que ser sempre preservado. Agora, isso não impede que se tenha mais agilidade e que se supere com mais facilidade esse processo burocrático.

JC - Outra questão importante é a infraestrutura. Tem alguma Parceria Público-Privada já em vista ou ainda estão em fase de estudos?

Sartori - O ideal era que tivéssemos uma infraestrutura elevada em todas as áreas, mas sabemos que até para o transporte da soja fica muito difícil, porque ainda falta infraestrutura para o escoamento de toda a produção. Então, as PPPs têm um papel (importante). Dadas as condições financeiras do Rio Grande do Sul, vão ser uma grande alternativa. Agora nós não temos expertise ainda. É preciso estudar muito para que a coisa seja bem analisada e construída. O Estado tem de se preparar para fiscalizar e controlar as Parcerias Público-Privadas, porque sem controle, sem fiscalização do poder público, também não pode deixar andar, porque depois vêm dificuldades. Não que a gente vá desconfiar, mas também é bom para o investidor saber que tem um controle e uma fiscalização. Acho que vamos chegar a construir um novo marco regulatório, o primeiro no Rio Grande do Sul, para as PPPs.

JC - Então vão sair mais adiante, talvez no ano que vem...

Sartori - Vai amadurecer... Eu sou muito otimista neste campo e espero que já no segundo semestre tenhamos uma definição. E que não seja apenas para a infraestrutura rodoviária, tem que ser para várias situações. Tem que ser abrangente e que possa incidir sobre outros setores da infraestrutura do Rio Grande do Sul. Até porque eu disse durante toda a campanha (eleitoral) que não tinha preconceito político-ideológico em adotar as PPPs, consórcios, concessões. Chegou a hora de a gente saber nossa limitação – que são as finanças do Estado – e criar as condições de oferecer à sociedade uma infraestrutura melhor.

JC - Há anos se discute fechar estatais deficitárias, ultimamente se fala em Corag (Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas), Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazéns). O que o senhor planeja fazer com as empresas do Estado?

Sartori - O problema das empresas estatais é ver se não fica um passivo para o próprio governo do Estado. Às vezes a situação é diferente daquilo que a gente pensa... Tem questões trabalhistas, jurídicas...

JC - É o caso da Cesa?

Sartori - Dentro da equipe de governo, vai ter algumas ponderações, com certeza com o tempo vamos fazer. Mas primeiro é preciso avaliar bem, conhecer a realidade, saber o que se vai fazer e de que forma vai ser o passo seguinte, se ela (empresa estatal) é necessária ou não para o Estado. Poderíamos ter entrado no governo com uma sinalização e ter tomado atitudes intempestivas, imediatamente, com muita agilidade, rapidamente dar um sinal. Mas acho que não é espetáculo, não é fazer show, tem que olhar a realidade, saber como vai fazer. Posso dizer que estamos estudando bem, queremos avançar, inclusive, estamos atrasados na criação do grupo que vai avaliar organismo por organismo. Estamos mais adiantados no processo de gestão do que propriamente na avaliação dos organismos estatais. Eu participei, porque era líder da bancada do PMDB (na Assembleia), em 1995 (no governo Antonio Britto, PMDB), de um processo em que foram extintas várias estatais. E foram todas numa mesma ocasião. E optamos por fazer uma caminhada diferente, estudar bem, analisar bem – respeito o processo anterior, porque participei dele, mas acredito que vamos ter atitude sim nesse campo. Isso é o máximo que eu posso dizer para não avançar o sinal antes da hora, não criar preocupação a ninguém, porque cada vez que se diz uma coisa já aparece uma ansiedade em todo mundo. Então, prefiro ter o processo na mão bem acertado, com o conhecimento real da situação, e tomar a atitude necessária.

JC - A crise na Petrobras teve efeito na economia de todo o País. O Rio Grande do Sul não é exceção. Havia grande expectativa pela construção de duas novas plataformas no Rio Grande do Sul, P-75 e P-77. Quais são as últimas informações que o senhor tem de Brasília sobre esses investimentos? Virão?

Sartori - Em relação ao polo naval, há uma movimentação muito grande de todas as forças políticas do Rio Grande do Sul, concentradas na Câmara dos Deputados e no Senado, e também do governo do Estado, porque sabemos que é importante. Então, o governo tem esse papel de se mobilizar, é uma preocupação muito grande.

JC - O senhor acha que as plataformas virão?

Sartori - Se tiver as condições de superação daquilo que gerou uma crise moral no entorno, pode haver negociação de alguém que estava empreendendo, mudar de direção? Nossa expectativa é continuar lutando para que, no mínimo, se minimizem os prejuízos que afetaram o polo naval.

JC - Outro caso é no setor petroquímico. A Petrobras ainda não chegou a um acordo com a Braskem para o fornecimento de nafta, o que está adiando investimentos em novas plantas ou ampliações previstas para o Polo Petroquímico de Triunfo.


Sartori - Quanto ao polo petroquímico, a ação foi feita e talvez passou meio perdida. Nós tivemos um papel importante, caminhamos juntos, conversamos, fizemos uma ação nessa questão da nafta, que poderia, inclusive, ter paralisado o Polo Petroquímico de Triunfo. Mas o ministro (de Minas e Energia) Eduardo Braga (PMDB) foi muito sensível e houve uma conversa (para prorrogar o contrato), embora a parte técnica muitas vezes não desejasse fazê-lo. Mas acho que o caminho está bem traçado, há um caminho novo. Estamos trabalhando, inclusive, com uma empresa que pertencia à Petrobras em Triunfo, que é a Innova, e foi adquirida por um gaúcho, Lírio Parisotto. Estamos conversando, há a possibilidade de duplicação da planta, mas que depende também da questão do insumo. Por enquanto, está resolvido. Aquilo que foi visto anteriormente era por um determinado tempo, depois houve uma prorrogação, mas está se chegando mais ou menos a um acordo (entre Petrobras e Braskem). Por enquanto, a questão está muito bem resolvida.

Gaúcha Fruki vai disputar mercado de cervejas com Brahma, Kaiser, Schin e Itaipava

Surpreendeu muito o anúncio feito ontem na Federasul pela gaúcha Fruki, Lajeado, segundo o qual vai alargar mesmo seu mix de até 2020, incluindo a produção de cerveja. O presidente e fundador da empresa, Nelson Eggers, disse que em cinco anos vai entrar no mercado de cerveja. O plano compõe o projeto de uma nova fábrica, que será a segunda da empresa, com sede em Lajeado. Além da bebida que seguirá produtos convencionais (de maior produção) e opções das chamadas artesanais, Eggers informou que o empreendimento marcará ainda o ingresso em sucos, chás, isotônicos e bebidas funcionais.

O valor do investimento, localização e capacidade de produção não estão definidos, segundo o empresário, que foi convidado do Tá na Mesa da Federação das Associações Comerciais do Estado. Eggers sugeriu que o ingresso em cervejas atende a uma expectativa do mercado. A unidade, cujo endereço dependerá de disponibilidade de área de 100 hectares, água em abundância e de qualidade e pouca proximidade com áreas de aglomeração urbana, também produzirá refrigerante. Depois de concluir esse plano, o dirigente ventilou a possibilidade de a marca estrear em outros mercados do País, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Nos próximos cinco anos, antes de atacar em cervejas no mercado gaúcho ainda, a empresa quer ganhar mais fatia em vendas de refrigerante e água mineral, onde é líder. Segundo Eggers, a intenção é sair de 32% de participação na água para 50%, e no guaraná, de 13% para 20%. "Não é muito difícil de conquistar, mesmo que seja difícil disputar com Coca-Cola, Ambev e outras grandes", admitiu o empresário.

Bassegio não renuncia e já contamina Assembléia, a colega Regina Becker e o prefeito José Fortunati

O prefeito Fortunati vem se desgastando terrivelmente na defesa que faz diariamente da mulher, a primeira dama Regina Becker, que foi contratada pelo deputado Diogenes Bassegio, no âmbito de uma troca de cargos com o colega de Partido. 


Apesar das pressões dos próprios companheiros da Assembléia e do PDT, o deputado Diogenes Bassegio resiste e não dá sinais de que poderá renunciar.

A agonia do trabalhista é visível.

A idéia da renúncia visa poupar o deputado de mais exposição negativa e também livrar a Assembléia do fardo.

O deputado foi acusado por extorquir dinheiro dos seus CCs, falsificar odômetros dos seus carros para inflar quilometragem, contratar funcionários fantasmas e trocar cargos com o prefeito José Fortunati.  Este último caso envolve diretamente a própria primeira dama de Porto Alegre, a atual deputada Regina Becker.

Na terça-feira acusadores do deputado Bassegio farão delação na Comissão de Ética da Assembléia do RS

Na próxima terça-feira, pela manhã, serão ouvidos pela Comissão de Ética da Assembléia do RS os acusadores e pessoas envolvidas na acusação feita pelo ex-servidor Neudemar Gatto contra o deputado Diógenes Bassegio, RS.  

No dia 22, a intenção a decisão da Comissão é ouvir o deputado Diógenes Basegio, que, segundo as denúncias, veiculadas no último domingo  no programa Fantástico, da Rede Globo, teria recolhido dinheiro dos salários de funcionários do seu gabinete. 

O parecer (pela aceitação das denúncias ou arquivamento do caso) terá que sair até 1º de julho.

Os encontros serão fechados, caso os envolvidos assim o solicitem. 

- A Comissão de Ética tem como presidente o deputado Juliano Roso (PCdoB) e como vice-presidente a deputada Stela Farias (PT). Também compõem o órgão, os deputados Marcel van Hattem (PP), que assumirá a vice-presidência no segundo ano de atividades, Gilberto Capoani (PMDB), Ibsen Pinheiro (PMDB), Jeferson Fernandes (PT), Enio Bacci (PDT), Sérgio Turra (PP), Aloísio Classmann (PTB), Catarina Paladini (PSB) e Jorge Pozzobom (PSDB).


Ex-vice presidente do BB é preso pela Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Porto Vitória para desarticular as ações de um grupo criminoso especializado em evasão de divisas e lavagem de dinheiro em diversos países.


De acordo com a PF, nos últimos três anos, a organização teria desviado cerca de R$ 3 bilhões. Onze pessoas já foram presas, entre elas o ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo, atualmente executivo do banco Banif.


Outros dois funcionários de bancos também estão entre os detidos. Os mandados de prisão foram cumpridos em São Paulo, no Paraná e no Rio de Janeiro.


Na operações de buscas, ainda foi apreendido R$ 1 milhão em dinheiro e bens. Várias contas que eram utilizadas pelo grupo para a remessa de dinheiro ao exterior, principalmente a Hong Kong, foram bloqueadas.

Câmara reduz de 21 para 18 anos a idade mínima de candidatos a cargos parlamentares.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11), em primeiro turno, a proposta que muda de 21 para 18 anos a idade mínima para que pessoas possam se candidatar aos cargos de deputado federal, estadual e distrital. A proposta fez parte do pacote da chamada reforma política em votação na Câmara há quase duas semanas. 

CPI aprova devassa no Instituto Lula. Okamoto terá que explicar dinheirama milionária arrecadada por Lula com empreiteiras.

A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira um bloco de 140 requerimentos que incluem a convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, acareações entre o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e delatores da Operação Lava Jato e a convocação do ex-ministro da CGU (Controladoria-Geral da União) Jorge Hage.

As votações haviam sido definidas pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), sob protestos do relator Luiz Sérgio (PT-RJ) e dos parlamentares petistas, que acusaram o peemedebista de motivar a pauta por causa da abertura do congresso do PT nesta quinta, em Salvador.

A sessão foi tensa, com teve bate-bocas entre o presidente e parlamentares do PT, que tentaram adiar a votação. "Estão fazendo o possível para expôr o PT no dia do seu congresso", afirmou o deputado Afonso Florence (BA), vice-líder do partido na Câmara.

A CPI também aprovou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão, e de sua empresa entre o período de 2005 a 2015. Os sigilos bancário e fiscal já haviam sido quebrados anteriormente pela Justiça Federal no Paraná em inquérito que investiga pagamentos de empreiteiras investigadas na Lava Jato a Dirceu.

Os dados telefônicos serão a principal novidade obtida pela CPI em relação a Dirceu. Também foi ampliado o período da quebra do sigilo bancário –neste caso, a Justiça só havia quebrado a partir de 2009.

Okamotto será chamado para explicar as doações de R$ 3 milhões feitas ao Instituto Lula pela empreiteira Camargo Corrêa, investigada no esquema de corrupção da Petrobras.

VACCARI

Em relação a Vaccari, atualmente preso em Curitiba, foram aprovadas quatro acareações envolvendo-o: dele com o ex-gerente da Petrobras e delator da Lava Jato Pedro Barusco, uma outra com o ex-diretor da estatal e também delator Paulo Roberto Costa, mais uma com o ex-diretor Renato Duque e uma quarta com Barusco e Duque ao mesmo tempo.

Também está prevista uma acareação apenas entre Barusco e Duque.

Barusco e Costa acusaram Vaccari de receber a parte do PT referente à propina de contratos da Petrobras. O ex-tesoureiro nega e diz que todas as doações recebidas foram legais. Já Duque é apontado como intermediário da propina ao PT na Petrobras, o que ele nega.

Foi aprovado ainda requerimento convocando o tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi Júnior –a Lava Jato investiga se o esquema de corrupção da Petrobras abasteceu a campanha da presidente.


O bloco incluiu também a convocação de Stael Fernanda Janene, viúva do ex-deputado José Janene (PP-PR). O presidente da CPI havia levantado a hipótese de que Janene, apontado como um dos mentores do esquema de corrupção, pudesse ainda estar vivo, mas depois descartou a ideia.

Mensaleiro petista Pizzolato faz greve de fome na Itália. Ele avisou que prefere morrer do que voltar para o Brasil.

O ex-diretor do Banco do Brasil, o mensaleiro petista Henrique Pizzolato, começou uma greve de fome na cadeia de Modena, após a confirmação de sua extradição ao Brasil. Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, já havia tornado pública a intenção de fazer o protesto. 

O mensaleiro, que será trancafiado na Papuda, parece desconhecer que os líderes do PT encarcerados em Brasília, já estão em liberdade ou em vias de libertação.

Ele disse aos policiais italianos que prefere morrer do que voltar ao Brasil. 

Segundo uma fonte da penitenciária Sant'Anna, Pizzolato começou oficialmente sua greve de fome nesta quinta-feira.


— Hoje ele não almoçou e deixou claro a intenção de continuar — disse.

Deputado Van Hatten critica duramente Lista Burmann-Schlosser

O deputado Marcel van Hatten (PP) usou a tribuna da Assembléia para criticar duramente, o episódio de discriminação contra judeus ocorrido na Universidade Federal de Santa Maria. 

“A Casa não pode se calar diante de uma clara tentativa de discriminar professores e estudantes israelenses”, cobrou.



O deputado elencou as iniciativas que adotou em relação ao fato:


- Além do acompanhamento que pedi à Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH), que integro como membro titular, solicitei também que o pró-reitor seja oficiado para informar os nomes das pessoas que pediram a ele que identificasse israelenses na universidade. Propus ainda um voto de repúdio ao ato do pró-reitor, e solicitei, por fim, que a Comissão aprovasse uma Moção de Apoio ao povo israelense e seus descendentes no Rio Grande do Sul, bem como a toda comunidade judaica.

Justiça derruba decisão arbitrária do Procon do RS e Oi pode prosseguir suas vendas no RS

O Procon do Rio Grande do Sul foi desautorizado por decisão judicial de continuar sancionando a Oi e com isto permitiu a retomada das vendas de linhas de celular e telefone fixo da operadora em todo o Estado.

A empresa afirmou à Justiça que já tinha assinado um Termo de Ajustamento de Conduta com o Procon e que apesar disto houve a medida extrema, assinada pela diretora do Procon do RS, Flávia do Canto, que por sinal, está de aniversário nesta quinta-feira. (Foto: Google images)

Azul vence disputa pela privatização da TAP

O dono da Azul ganhou a corrida à privatização da TAP, vencendo a proposta apresentada por Germán Efromovich, confirmou o jornal "O Público", Lisboa, depois de a notícia ter sido avançada pela TVI e pelo Económico, A decisão foi tomada nesta quinta-feira em Conselho de Ministros, no qual o Governo aprovou a venda de 61% da companhia a David Neeleman, que se aliou nesta operação ao empresário português Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro.

O empresário norte-americano, que também tem nacionalidade brasileira, chegou a ser dado como candidato à TAP na primeira tentativa de privatização lançada pelo atual Governo, no final de 2012. No entanto, os rumores não se confirmaram.

Desta vez, regressou em força, com uma oferta que, em termos estratégicos, aposta no desenvolvimento da operação no Brasil e numa investida no mercado dos Estados Unidos, com 53 novos aviões na calha. Em termos financeiros, a primeira proposta pressupunha uma injecção entre 300 e 350 milhões de euros na TAP, não se sabendo que melhorias foram introduzidas após a fase de negociações com o Governo.

Dono da terceira maior companhia brasileira, que por ano transporta mais de 20 milhões de passageiros, Neeleman optou por uma atitude discreta neste processo. A única declaração pública que fez à imprensa portuguesa ocorreu a 5 de Junho, por escrito, depois de ter apresentado a oferta final pela TAP.

Em cinco parágrafos, o empresário sintetizava que a prioridade "é o investimento na TAP", com o objectivo de a colocar "numa rota de crescimento, fortalecendo-a como companhia de bandeira", e reforçar o hub [placa giratória] de Lisboa. 

Um dos temas quentes em redor do empresário é o facto de ter obrigado o Governo a redobrar cuidados por causa das regras da União Europeia (UE), que impedem que investidores não-europeus controlem companhias de aviação do espaço comunitário. Neeleman juntou-se a Pedrosa, mas Efromovich não está disposto a deixar o tema morrer e prometeu levar o caso a tribunal, se o agora novo dono da TAP não cumprir os requisitos.

O consórcio Gateway, pelo qual dá o nome a união de forças entre Neeleman e Pedrosa, ficará, por agora, com 61% da TAP, estando 5% reservados aos trabalhadores. No entanto, se não houver procura para esta última fatia, os 5% serão entregues ao investidor privado, conferindo-lhe uma participação até 66%. A intenção do Governo é alienar o restante capital da companhia de aviação dentro de um período máximo de dois anos. 

O Governo agendou para as 14h a conferência de imprensa em que anunciará oficialmente o vencedor da privatização da TAP.

Apesar de a decisão ter sido tomada nesta quinta-feira, será ainda necessário obter luz verde por parte das entidades reguladoras, nomeadamente da Direcção-Geral da Concorrência da UE. E, por isso, é improvável que seja ainda o actual Governo a concluir este negócio com a transferência das acções, já que as eleições legislativas ocorrem no Outono. 

Este calendário é importante em termos políticos, visto que o PS defende que o Estado mantenha o controlo do capital da TAP e o secretário-geral do partido, António Costa, já garantiu que reverterá a operação se chegar ao poder.


Moradores de bairro organizaram-se em grupo de Whats App para garantir segurança mútua

Os moradores do bairro Floresta organizaram-se em grupo de Whats App para garantir segurança mútua em Porto Alegre.

O grupo inclui o pessoal do 9o Batalhão da Polícia Militar.

IBGE eleva previsão de safra 2015

A safra brasileira deve somar 204,3 milhões de toneladas em 2015, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (11). A estimativa representa alta de 5,9% em relação à produção de 2014, quando totalizou 192,9 milhões de toneladas. O montante ainda é 1,7% maior do que o previsto em abril, com 3,3 milhões de toneladas a mais.


O Brasil deve colher 57,5 milhões de hectares na safra de grãos em 2015, área 2% maior do que a colhida em 2014, quando totalizou 56,4 milhões de hectares. Em relação a abril, a projeção teve acréscimo de 11,585 mil hectares. Arroz, milho e soja, os três principais produtos da safra, somam 91,9% da estimativa da produção e respondem por 86,0% da área a ser colhida.

Condenado pela Justiça, presidente do PT gaúcho pede fim da economia "conservadora" de Dilma

Os delegados petistas que participarão do 5º Congresso Nacional do PT apresentarão uma série de resoluções contra as políticas desenvolvidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff.  O encontro nacional começa hoje e vai até domingo na cidade de Salvador, Bahia, e tem o objetivo de atualizar o projeto partidário da sigla. 

Ao todo, 70 representantes do Rio Grande do Sul debaterão o futuro do partido, que vive um momento de crise em meio a denúncias de corrupção.

O conjunto de resoluções intitulado "Mudar já, para crescer e incluir mais", reivindica o fim da política econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que os integrantes do partido classificam como "política conservadora". Conforme o presidente estadual do PT, Ary Vanazzi, "a conta precisa ser paga por quem ganha mais".


- Em maio a 5ª Vara Cível de São Leopoldo condenou o presidente do PT, Ary Vanazzi, por improbidade administrativa em razão de irregularidades na contratação de Cargos de Confiança (CC’s) durante o período em que foi prefeito de São Leopoldo, entre 2005 e 2012. Além de suspender os direitos políticos de Vanazzi por cinco anos, a juíza Adriane de Mattos Figueiredo condenou-o ao pagamento de multa de 100 vezes o valor da remuneração recebida enquanto prefeito. O político também está proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de três anos.


Fortunati nega emprego de primo de Basegio na Prefeitura de Porto Alegre


O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) afirmou na manhã desta quinta-feira, que desconhece o emprego de um primo do deputado Diógenes Basegio (PDT) na Prefeitura da Capital.


Nessa quarta-feira, o ex-assessor do parlamentar, Neuromar Gatto, afirmou que, em troca da vaga da esposa do prefeito, Regina Becker Fortunati, na Comissão de Participação Legislativa Popular no Memorial da Assembleia Legislativa (AL), o deputado teria indicado um primo, além da nora, para ocupar cargos no Executivo municipal.


Fortunati criticou na Radio Guaíba Neuromar Gatto e os veículos de comunicação. Conforme o prefeito, o ex-assessor era o responsável pelo "achacamento" dos servidores ligados ao deputado e agora se torna "o baluarte da verdade para a imprensa".

Oi lança campanha "Juntos e Conectados" em parceria com a Samsung


A Oi lançou uma campanha em suas lojas próprias para comemorar o Dia dos Namorados. Na promoção “Juntos e Conectados”, em parceria com a Samsung, o cliente que comprar um Samsung e ativar um plano pós-pago da Oi ganha um “voucher físico” das Lojas Americanas.

A quantidade de vouchers varia de acordo com os aparelhos e vai até R$ 60. A campanha ocorre em oito lojas próprias da companhia nos principais shoppings de Porto Alegre, Passo Fundo e Novo Hamburgo.

No Rio Grande do Sul a Oi investiu R$ 58 milhões no primeiro trimestre de 2015. Em 2014, foram R$ 255 milhões de investimentos no estado. É um dos maiores investimentos entre todas operadoras de telefonia.

Dólar chega a subir 1,8%; Bovespa recua 0,1%

O dólar comercial subia 1,8% nesta quinta-feira, após o Banco Central reduzir a oferta de contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) para rolagem dos contratos que vencem em julho; a Bolsa operava em leve queda.


Por volta das 11h, a moeda norte-americana avançava 1,79%, a R$ 3,17 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuava 0,1%, a 53.824,54 pontos.

Neeleman, da Azul, vence disputa pela TAP

O empresário David Neeleman, dono da americana JetBlue e da Azul, terceira maior companhia aérea brasileira, que por ano transporta mais de 20 milhões de passageiros, ganhou a corrida à privatização da TAP segundo a imprensa portuguesa, vencendo a proposta apresentada por Germán Efromovich, da Avianca.


A decisão foi tomada nesta quinta-feira em Conselho de Ministros, no qual o Governo português aprovou a venda de 61% da companhia a Neeleman, que se aliou nesta operação ao empresário português Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro.


O consórcio Gateway, pelo qual dá o nome a união de forças entre Neeleman e Pedrosa, ficará, por agora, com 61% da TAP, estando 5% reservados aos trabalhadores. No entanto, se não houver procura para esta última fatia, os 5% serão entregues ao investidor privado, conferindo-lhe uma participação até 66%. A intenção do Governo é alienar o restante capital da companhia de aviação dentro de um período máximo de dois anos. 


Desta vez, Neeleman regressou em força, com uma oferta que, em termos estratégicos, aposta no desenvolvimento da operação no Brasil e numa investida no mercado dos Estados Unidos, com 53 novos aviões na calha. Dono da terceira maior companhia brasileira, que por ano transporta mais de 20 milhões de passageiros, Neeleman optou por uma atitude discreta neste processo.

Federação Israelita escolhe advogados para acompanhar investigações sobre a Lista Burmann-Schlosser

A diretoria da Federação Israelita do RS (Firs) e membros de entidades da comunidade judaica do Estado decidiram, por unanimidade, que os advogados Helio Sant’Anna e  Helena Druck Sant´Anna serão os representantes da Entidade para atuar em quaisquer inquéritos policiais ou ações penais que forem instauradas, visando a apuração de responsabilidades pelos atos praticados pela Universidade de Santa Maria.


A decisão foi tomada depois de um amplo debate realizado na noite da última segunda-feira, 8/06, na sede da Firs. 

“O trabalho deles terá a finalidade específica de examinar o episódio originado da Universidade Federal de Santa Maria, decorrente de pedido realizado por diversas associações, dentre elas o Comitê de Solidariedade à Palestina, no qual eram solicitadas informações diversas, inclusive sobre a presença de professores e alunos israelenses em cursos desenvolvidos naquela Universidade”, informa o presidente da Firs, Zalmir Chwartzmann.

Padilha volta a ser convidado para o cargo de ministro das Relações Institucionais

A Folha de S. Paulo equivoca-se quando avisa que Dilma não consultou seu vice-presidente, Michel Temer, para convidar novamente Eliseu Padilha para o influentíssimo cargo de secretário de Relaçoes Institucionais, que, aliás, ele já tinha rejeitado, embora em circunstâncias diferentes.

É que Padilha possui relações carnais com Temer e não faz nada que não quer o chefe.

O vice quer preservar a autoridade, passada a turbulência política que ameaçou o mandato de Dilma.

Luís Milman contrata advogado Luiz Francisco Barbosa para acompanhar investigações sobre Lista Burmann-Schlosser

O jornalista e professor aposentado da Ufrgs, Luís Milman, com quem o editor conversou esta manhã, constituiu advogado para acompanhar as investigações que a Polícia Federal e o MPF resolveram fazer no caso da Lista Burmann-Schlosser da UFSM.

Foi contratado o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que advoga em Porto Alegre e também junto às Cortes de Brasília.

Luiz Francisco Barbosa  atuou decisivamente, na década de 1990, no histórico caso Siegfried Ellwanger, autor e distribuidor de livros antissemitas no Brasil. Pela atuação, foi agraciado, em 1997, com a  Comenda de Ouro da Sherit há Pleitá, a organização mundial dos sobreviventes do Holocausto, com sede em Jerusalém.  Além de Luiz Francisco Barbosa, apenas mais quatro pessoas receberam a honraria ao longo da história. Barbosa é juiz de direito aposentado e vice-presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. 


Dilma, a campanha eleitoral e a farsa do Pronatec

O ministro da Educação, Janine Ribeiro, reconheceu em audiência no Senado, terça-feira, que este ano o governo só poderá custear um milhão de vagas no Pronatec, portanto 60% menos do que o total oferecido no ano eleitoral de 2014.

O anúncio desolador nem de leve fez referências aos discursos da presidente Dilma Roussef durante a campanha.

O leitor precisa recordar do debate de outubro de 2014 na Globo, quando a eleitora indecisa Elisabeth Maria, de 55 anos, apresentou-se como uma economista de Fortaleza qualificada profissionalmente, mas que não conseguia emprego por conta de sua idade avançada. Perguntou qual é a proposta dos candidatos para que pessoas maduras tenham sua experiência de trabalho valorizada e possam manter sua empregabilidade.

E Dilma?

Bem, a presidente-candidata chegou ao cúmulo de sugerir que a eleitora graduada fizesse cursinhos de qualificação, como os oferecidos pelo Pronatec e pelo Senai para alunos com ensino médio… Pois é. É “estarrecedor” o que Dilma faz para se vangloriar das escolas técnicas, inspiradas, como Aécio já dissera na Record, no PEP, em Minas Gerais, e nas Etecs, de São Paulo, que ela aliás voltou a chamar cinicamente de escolas experimentais, embora sejam 217 escolas, com 221 mil alunos. Veja o vídeo da vergonhosa e até ofensiva sugestão de Dilma à economista Elisabeth, após, é claro, elogiar a sua pergunta, como o marqueteiro João Santana certamente a orientou a fazer.


A única dos indecisos que ela não elogiou era referente ao mensalão.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o video.



Padilha dá o start para a privatização do aeroporto Salgado Filho

Saiu ontem no Diário Oficial da União o edital de chamamento público das empresas interessadas em fazer os estudos de viabilidade para as concessões dos aeroportos de Porto Alegre, Fortaleza, Salvador e Florianópolis.

Este é o primeiro passo dos Procedimentos de Manifestação de Interesse.

O início do processo de concessão para a iniciativa privada.

Saiu tudo no âmbito da secretaria da Aviação Civil.

Poderes reclamam de Sartori no caso da nova LDO

Só saiu ontem a reunião entre o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e os chefes do Poder Judiciário, Ministério Público, TCE e Defensoria Pública, porque o próprio presidente da Assembléia, deputado Edson Brum, entrou na intermediação, depois que foi procurado pelo grupo.

O que todos querem é a revisão do índice de reajuste dos números da Lei de Diretrizes Orçamentária, cujo projeto está na Assembléia. Os Poderes querem 8,25%,mas o governo só estabeleceu 3%. Eles reclamam que sequer foram ouvidos antes do envio da LDO.

Márcio Biolchi não prometeu nada.

O governador chegou a cruzar pelo grupo, cumprimentou afavelmente a todos, mas não quis tocar no assunto.

Saiba como foi a troca de nomeações feitas entre Fortunati e Bassegio

O ex-chefe de gabinete do deputado Diógenes Bassegio, Neuromar Gatto, contou ontem ao repórter Jerônimo Pires, Rádio Guaíba, novos detalhes sobre a troca de favores que o parlamentar e o prefeito José Fortunati fizeram na Assembléia e na Prefeitura de Porto Alegre, tudo para acomodar a primeira-dama e atual deputada Regina Becker, PDT, que estava ameaçada de perder a CC que detinha no Legislativo do Estado.

O que ocorreu, segundo Gatto:

- O deputado recebeu pedido para acomodar Regina Becker. Em troca, pediu que Fortunatti nomeasse a nora e um primo, o que foi feito. Além disto, nora e primo revezaram-se na Folha com outros dois indicados por Bassegio.

A nora e o primo foram funcionários fantasmas.

Regina, Fortunati e Bassegio já tiraram notas alegando que não houve troca de favores, não aconteceu ilegalidade e não existe ligação temporal entre as nomeações.

O delator, Neuromasr Gatto, avisou que pode provar tudo o que disse, já que possui nomes, cargos e atos de nomeações e desligamentos.

Reitor da UFSM visita Federação Israelita, explica-se, não retira Lista Burmann-Schlosser e não pede desculpas

O reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Burmann (à esquerda), pediu uma reunião e foi recebido terça a noite pela diretoria da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, mas ao contrário do que se esperava não pediu desculpas e nem avisou que retiraria a Lista Burmann-Schlosser. Apesar disto, o simples comparecimento de Burmann à reunião demonstra que ele foi abalado pelo episódio e busca algum tipo de saída que não seja o do pedido de desculpas ou renúncia do cargo. 

O reitor não quis falar sobre a reunião, mas a Federação Israelita contou o que houve:

- O encontro ocorreu a pedido do reitor. Burmann manifestou seu ponto de vista sobre o lamentável episódio ocorrido na UFSM. A diretoria da federação "ouviu de forma democrática a manifestação do reitor.

A nota cifrada da Federação não explica muita coisa sobre o conteúdo da conversa.

O que ficou claro foi o desconforto de todos, conforme é possível perceber na foto.

O texto  da nota da Federação Israelita diz ainda que a Federação Israelita se "mantém firme na sua decisão de acompanhar os inquéritos policiais e ações penais na busca da responsabilização das pessoas que praticaram atos de discriminação".

Série da RBS contra deputados gaúchos reserva forte munição sobre bancada do PT

A RBS TV, na qual o grupo de mídia gaúcha concentrou as reportagens do repórter Giovani Grizotti contra deputados estaduais, reserva para o final da série uma denúncia especial contra os deputados da bancada do PT.

Como no caso do deputado Basségio, PDT, também as denúncias partem de um CC demitido, mas neste caso trata-se de uma servidora que participou da Folha durante 20 anos.

Petrobrás adiou decisão sobre plataformas P-75 e P-77

Ao contrário do que a própria Petrobrás anunciou na semana passada para o prefeito de Rio Grande, não saiu ontem o desfecho para o impasse entre Petrobras e QGI (ex-Quip) em torno da montagem das plataformas P-75 e P-77 em Rio Grande.

O governador Ivo Sartori pediu reunião com o presidente da estatal, mas até agora não recebeu resposta alguma. O Piratini está contrariado com a atitude de Bendine. 

Caso rompa com a QGI, a Petrobrás colocará em risco toda o Pólo Naval de Rio Grande. 

Deputados aprovam mandato de cinco anos para todos. Voto facultativo foi rejeitado. Reforma política avança na Câmara.

A aprovação, ontem a noite, do mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, guarda coerência com outra mudança feita pela Câmara dos Deputados no âmbito da reforma política, no caso o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos.

O mandato de cinco anos valerá até para parlamentares, incluídos senadores. 

Foram as duas mais importantes reformas aprovadas até agora.

Ontem, os deputados também rejeitarasm a coincidência das eleições. 

Com a retomada da votação da reforma política (PEC 182/07), nesta quarta-feira, a Câmara de Deputados rejeitou, no entanto, ontem a noite,  a proposta que visava acabar com o voto obrigatório —o destaque teve 311 votos contrários e 134, favoráveis. Ainda na sessão desta quarta, os deputados rejeitaram, por 225 votos a 220, emenda que previa a coincidência das eleições municipais e gerais. 

Nesta quinta-feira, a Câmara ainda deve discutir textos como cotas para mulheres na política, entre outros assuntos.  

Saiba o que mais já foi votado 
na reforma política:
- Fim da reeleição
- Cláusula de desempenho, segundo a qual o acesso dos partidos aos recursos do Fundo Partidário e o tempo gratuito de rádio e TV dependerão da eleição de, ao menos, um representante em qualquer das Casas do Congresso Nacional. O partido também deverá ter concorrido com candidatos próprios à eleição para a Câmara dos Deputados.
- Fim das coligações
- Financiamento misto de campanha
Foi aprovada emenda do financiamento misto de campanha, no dia 27 de maio. O texto integrará uma proposta de emenda à Constituição que ainda deverá ser analisado pela Câmara, e os limites máximos de arrecadação e os gastos de recursos para cada cargo eletivo deverão ser definidos em lei. Antes disso, foi rejeitada emenda que estabelecia o financiamento de campanha apenas por recursos públicos e pessoas físicas, proibindo doação de empresas, bem como a emenda do financiamento público exclusivo

Ao final, todo o teor da Reforma Político será votado em segundo turno pelos deputados e, se aprovado, seguirá para análise do Senado.


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