Fortunati nega emprego de primo de Basegio na Prefeitura de Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) afirmou na manhã desta quinta-feira, que desconhece o emprego de um primo do deputado Diógenes Basegio (PDT) na Prefeitura da Capital.
Nessa quarta-feira, o ex-assessor do parlamentar, Neuromar Gatto, afirmou que, em troca da vaga da esposa do prefeito, Regina Becker Fortunati, na Comissão de Participação Legislativa Popular no Memorial da Assembleia Legislativa (AL), o deputado teria indicado um primo, além da nora, para ocupar cargos no Executivo municipal.
Fortunati criticou na Radio Guaíba Neuromar Gatto e os veículos de comunicação. Conforme o prefeito, o ex-assessor era o responsável pelo "achacamento" dos servidores ligados ao deputado e agora se torna "o baluarte da verdade para a imprensa".
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9 comentários:
Ta tudo legal com disse o"Ponei Rapido"Pompeu de Matos mas e imoral a nora nunca compareceu a prefeitura para trabalhar,os hodometros adulterado tambem não e crime o deputado corregedor Marlon Santos do conselho de etica acha que pode fazer o rito processual mesmo estando no municpio de Cahoeira do Sul respondendo pelo mesmo crime de achacar funcionario de seu gabinete.E a primeira Dama alem destas denuncias recebeu doaçoes de empresa que prestam serviço ao municipio contratadas pelo Magrao.Uma quadrilha se apoderou do RS a muito e esta em todos os poderes.Ate na propia igrja catolica em que o cara deu um golpe milionario se mandou para portugual e o Bispo se aposentou.Fuii....
Eu já disse; outros já disseram; a ser verdade que o deputado (ou deputados, já que dizem que outros fazem isto) pediu parte do salário do NEUROmar GATTO; por quê, lá no início, quando foi dado o emprego e solicitada a devolução, não se rebelou, desistindo do emprego? Porque o salário era muito bom. Em 2013 recebia cerca de R$ 14 mil; com os descontos resultava num salário líquido de cerca de R$ 10 mil; disse ele que dava R$ 4 mil ao deputado; sobravam R$ 6 mil; onde, na iniciativa privada existem salários, à vontade, destes valores? Aí, quando são demitidos, bate o desespero, pois não terão chance de obter, fora da Assembleia, um salário tão bom quanto o que lá recebiam; aí parte para a denúncia como se não tivesse culpa no cartório, passando a ser herói; deveria ser o primeiro a ser punido.
Fortunati deve responder mais e desqualificar menos. Acusar Neuromar Gatto de seguir ordens de do deputado Diógenes Basegio (PDT) não explica nada. Apenas mostra que o líder do PDT na assembleia era malandro mesmo. Então, que se explique.
os fdps enquanto comeram na mão do gatto não achavam ruim ... bando de hipócritas
Fortunati é uma piada. Não basta ser O PIOR PREFEITO DA HISTÓRIA DE POA, tem que arrumar um esquema pra própria mulher.
O Prefeito girafalis, digo, Fortunati deve estar atento, de tanto levar bolas nas costas do PDT, pediu afastamento do Partido, agora parece que tão querendo dar o troco, com juros e correção monetária.
O Prof. Girafalis e a Bruxa do 71 ligaram para o Kiko, talvez o Super-Chaves ressuscite e faça um milagre.
Prá quem não acredita em praga de mãe-de-santo, recomenda-se revisar seus conceitos.
Nove obras sem conclusão e R$ 21 milhões em sobrepreço: o legado da Copa em Porto Alegre
Análise de 4,9 mil páginas de inspeções do Tribunal de Contas mostra erros, irregularidades e atrasos nas obras de mobilidade urbana
Avenida Tronco está prevista para ser concluída em dezembro de 2016
Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
Dentro de campo, a Copa do Mundo 2014 terminou há um ano. Nas ruas de Porto Alegre, não tem data para acabar. De 14 projetos elaborados para o torneio, apenas cinco foram concluídos: três viadutos e a ampliação de duas vias no entorno do Beira-Rio. Os demais seguem em execução, com atrasos superiores a dois anos em relação ao previsto nos contratos com as empreiteiras. Algumas melhorias, como a duplicação da Rua Voluntários da Pátria, não têm prazo para o apito final.
O prejuízo não é só no cotidiano de quem precisa driblar canteiros de obras e desvios, mas concreto. Em inspeções, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobrepreços que somam pelo menos R$ 21 milhões – em parte evitados pela retenção de pagamentos às construtoras. Outros R$ 2 milhões já foram pagos e podem ser restituídos aos cofres públicos quando as contas forem julgadas.
Atrasar o término do corredor BRT (ônibus de trânsito rápido) da Protásio Alves, por exemplo, custou R$ 98 mil ao mês até agora. O impacto poderia ter sido maior se o TCE não tivesse acompanhado todas as obras em tempo real, medida que não era aplicada para outras obras públicas.
Entre as razões do sobrepreço identificado está o tipo de tabela usada para orçar materiais de construção. A prefeitura adotou uma planilha nacional referendada pela Caixa Econômica Federal (chamada Sinapi), mas os auditores consideraram que ela apenas estabelece um limite máximo, e que seria mais adequado empregar a tabela da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), por retratar melhor o mercado local.
— O sobrepreço tem uma discussão técnica. Em alguns casos, equacionamos. Em outros, não tivemos como, ou a obra não seria feita — diz o prefeito José Fortunati.
ZH analisou, via Lei de Acesso à Informação, 4.894 páginas produzidas pelo TCE com descrições de problemas em projetos básicos, licitações e serviços. Em parte, as falhas têm origem na pressa e na falta de planejamento a fim de garantir
R$ 888 milhões disponíveis para financiar obras de mobilidade. A Capital obteve verba federal para o maior número de melhorias urbanas entre todas as cidades-sede, mas se sujeitou ao ônus de não conseguir terminá-las. O relatório do TCE sobre a Terceira Perimetral diz: "O baixo percentual de execução das obras e as dificuldades para superar os entraves existentes demonstram as deficiências de planejamento e de gestão (...)".
Canteiros abertos às pressas para garantir verbas
Tudo começou em 2009, quando o município assinou convênio para receber como doação do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs) todos os projetos básicos de engenharia. Os trabalhos não conseguiram identificar, por exemplo, o tipo de solo em obras como a trincheira da Anita, onde havia rocha, ou na da Ceará, muito mole. A construção parou, e os projetos foram refeitos.
— Foi erro de projeto, mas, com o tempo e o dinheiro que tínhamos, fizemos o possível — alega o engenheiro contratado pelo Ciergs, Paulo de Tarso Dutra, em relação à Ceará.
Dutra também se queixa de falta de planejamento das gestões municipais:
— O projeto da Tronco foi alterado oito vezes na prefeitura.
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