Esta repórter do Terra foi ao funeral e conta como foi o entêrro islâmico de José Janene

A repórter do Terra, Janaína Garcia, acompanhou, à época, velório e enterro do ex-deputado; figuras denunciadas futuramente na operação Lava Jato compareceram. Seu depoimento não ajuda a esclarecer se o corpo sepultado foi mesmo de Janene, mas, esta noite, a viúva do ex-deputado, repeliu a tentativa do presidente da CPI da Petrobrás de exumar o corpo do marido e checar se é dele o corpo enterrado em Londrina.

Leia o depoimento de Janaína:

Lá se vão quase cinco anos desde que ele morreu, mas o ex-deputado federal José Janene (ex-PP-PR) parece que não vai deixar o imaginário político, muito menos o noticiário, tão cedo.
Denunciado no escândalo do mensalão como operador central do esquema, Janene voltou a ter o nome citado em (outro) escândalo de corrupção, nesta quarta-feira, por conta da operação Lava Jato. Isso porque o presidente da CPI da Petrobras na Câmara Federal, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou que pediria, por meio de um requerimento, a exumação do corpo do ex-deputado porque teria recebido informações de que a viúva, Stael Janene, desconfiaria que ele estivesse vivo. Mais tarde, a empresária negou a ilação , por meio de nota.
Cobri o velório e o enterro do ex-deputado, em setembro de 2010, à época como repórter de política do jornal “Folha de Londrina”. Ali, Janene já era velho conhecido dos colegas setoristas não apenas pelas dezenas de ações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em um escândalo de corrupção local, conhecido como AMA-Comurb – referente a fraudes em licitações durante a terceira gestão (19972000) do ex-prefeito Antonio Belinati (PP) –, como pelo destaque que o nome dele ganhava em cada desdobramento da denúncia do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), feita em junho de 2005, sobre o pagamento da mesada a parlamentares da base aliada de Lula.
Também era notória entre a imprensa paranaense a cardiopatia que exigia de Janene um tratamento minucioso e que, já em 2006, em meio ao risco de processo de cassação do mandato, embasou o pedido de aposentadoria por invalidez atendido pela Câmara.
A notícia de que o ex-deputado havia morrido veio logo cedo. Era 15 de setembro de 2010, e a informação, confirmada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, não representava algo exatamente improvável: Janene estava internado havia 42 dias na instituição paulistana para a troca de um “cardiodesfibrilador implantável” e, “em consequência de evolução de quadro de choque séptico'', segundo o hospital, não resistira. Em fevereiro do mesmo ano, já havia sido internado em Londrina, em estado grave, por conta de um acidente vascular cerebral (AVC).
Natural de Santo Inácio, região noroeste do Paraná, Janene, morto com 55 anos, era portador de insuficiência cardíaca congestiva grave (grau IV) e estava inscrito em fila de espera há três meses para um transplante de coração.
O enterro e o sepultamento foram realizados no Cemitério Islâmico de Londrina. Políticos da região e do Estado compareceram – entre os quais, o hoje ex-deputado federal André Vargas (ex-PT), preso por conta da operação Lava Jato e considerado na região uma espécie de herdeiro dos votos de Janene pelo interior do Estado. Também denunciado na Lava Jato, o então líder do PP na Câmara, o hoje ex-deputado João Pizzolatti (SC), também foi ao velório – a exemplo do então prefeito, Barbosa Neto (PDT), que decretou luto oficial de três dias e, dois anos depois, seria cassado pela Câmara de Vereadores por mau uso de verbas públicas.
O funeral de Janene seguiu o rito islâmico. Segundo as orientações passadas à época pelas lideranças religiosas da mesquita Rei Faiçal, onde foi velado o corpo, ele seria submetido a um processo de purificação que consistia na limpeza e na envoltura do morto em “três tecidos brancos, virgens e sem costura”. Todo o tempo, portanto, a imagem do corpo na cerimônia estava isolada por essa mortalha. O enterro, sem caixão, foi feito com a cabeça direcionada à cidade de Meca, considerada sagrada pelos muçulmanos.
Lembro que um dos xeiques que conduziram a cerimônia fez um breve sermão citando a mortalha branca como símbolo de que ''não levamos nada deste mundo”. “Eterna é a vida futura, então, cuidado com as tuas ações, adora a Deus e cuida dos teus semelhantes'', declarara. Outro xeique me explicaria, depois: ''Familiares e riquezas são valores mundanos; é pelas ações que a pessoa será questionada, no julgamento”.
Um jovem presente com frequência ao legislativo local, de origem simples e deficiente mental, chegou a ser retirado da cerimônia depois de um pequeno tumulto: tentara se lançar à cova do ex-deputado chamando-o de “meu amigo”. Afastado, visivelmente magoado, lembro que ele xingou os presentes mencionando a origem árabe da família Janene. Foi o único episódio que, por assim dizer, extrapolou o rito.


Comissão do Senado aprova aumento salarial de 53% a 79% para servidores do Judiciário

Projeto estabelece reajuste escalonado médio de 59,49%, em seis parcelas. Proposta segue agora para votação em regime de urgência no plenário.

Roga-se informar ao editor se existe alguma categoria de qualquer atividade empresarial privada brasileira que receba sequer 1/4 do que os senadores concederam hoje aos funcionários beneficiados. 

A crise chegou ao mercado imobiliário. É hora de comprar ?

Em algumas capitais, os preços estão estagnados ou crescem abaixo da inflação; paradeira no setor beneficia consumidores dispostos a negociar, informa no site www.veja.com.br, hoje, a jornalista Naiara Infante Bertão.

Leia toda a repotagem (o gráfico e o mapa ao lado são da Veja):

A ideia de que o Brasil vivencia uma bolha no mercado imobiliário causa debate há quase uma década. Enquanto milhares aproveitaram a expansão e o barateamento do crédito para comprar suas casas, outros tantos - descrentes de que os valores pudessem se manter sempre em alta - preferiram esperar o momento em que os preços começassem a cair. A teoria da bolha ainda não foi comprovada. Mas a chegada da crise econômica começa a ter seus efeitos sobre os imóveis. O índice FipeZap de fevereiro mostra que os preços estacionaram nas capitais brasileiras. Mais ainda: pela primeira vez desde que foi criado, o indicador começa a captar quedas. O Distrito Federal é um caso exemplar: o avanço dos preços em 12 meses é de 0,18%. Descontada a inflação do período, trata-se de uma queda real de quase 8%. Especialistas consultados pelo site de VEJA garantem: não haverá um derretimento de preços. Mas, em 2015, quem estiver disposto a comprar encontrará o caminho livre para negociar descontos impensáveis bem pouco tempo atrás.

Uma série de fatores conjunturais explica a desaceleração. A espiral de decisões erradas tomadas pelo governo Dilma Rousseff desde 2011 assustou o setor produtivo, que parou de investir e, consequentemente, interrompeu a criação de novos postos de trabalho. Inseguros, consumidores passaram a hesitar antes de aderir a um crédito imobiliário: temerosos pelo emprego, também viam a inflação corroer a renda e os juros bancários subirem sem cessar. A taxa básica de juros definida pelo Banco Central, que estava em 7,5% em janeiro de 2014, agora alcança 12,75%. Como consequência, a taxa média de juros das operações de financiamento imobiliário voltou a crescer, segundo dados do próprio BC. No caso de pessoas físicas, ela fechou janeiro em 9,29% ao ano - em dezembro estava em 8,87%.

As taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal, que responde por 70% da carteira de crédito imobiliário, não subiram na mesma toada que a Selic. Mas, no país de Lula e Dilma, que fizeram do consumo o principal sustentáculo da economia, a alta dos juros básicos impacta diretamente todas as linhas de crédito que são financiadas com recursos privado. Ou seja, parcelas de todos os tipos ficam mais caras e pesam no orçamento da população, que já está endividada. "A queda no poder de compra nesse momento impacta até mais o mercado imobiliário do que outros setores da economia, pois a decisão de investimento em um imóvel costuma ser de longuíssimo prazo. É um compromisso entre 20 e 30 anos", diz Viktor Andrade, sócio da área imobiliária da consultoria da Ernst & Young.

A falta de segurança dos brasileiros para assumir tal compromisso fez com que as vendas nas capitais despencassem. Em São Paulo, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) computou redução de 77% em janeiro, em relação a dezembro - e queda de 28% ante janeiro de 2014. A expectativa da entidade para 2015 é de queda de 10% nas vendas na comparação com o ano passado - que já foi considerado um ano ruim. "No segmento residencial, o brasileiro tem um comportamento estranho. Assim como no mercado de ações, ele gosta de comprar imóveis quando o mercado está transmitindo credibilidade. E paga caro por isso", explica Fernando Sita, diretor geral da imobiliária Coelho da Fonseca. "Mas é nesses momentos que surgem as melhores oportunidades", afirma.

Justamente em busca desse 'achado' estava Victor Bichuetti, que trabalha no setor financeiro. Aos 31 anos, ele quer fechar ainda neste semestre a compra do segundo imóvel. O primeiro que adquiriu, alugou para um amigo. O segundo será comprado junto com a namorada. Depois de pesquisar preços e juros desde meados do ano passado, Bichuetti conseguiu só agora encontrar condições atraentes para o apartamento dos sonhos em Alphaville, região metropolitana de São Paulo. "Eu identifiquei no ano passado, em pesquisas, que haveria uma contração da economia em 2015 e, consequentemente, redução da demanda por imóveis. Pela lei da oferta e procura, percebi que se tivesse paciência e esperasse um momento de preços mais baixos, conseguiria fechar um bom negócio", conta. A paciência foi recompensada: o casal conseguiu, via negociação, baixar em 25% o valor do metro quadrado do imóvel novo, que passou de 6.400 para 4.800 reais.

A situação vivida por Bichuetti deve se repetir à exaustão enquanto perdurar a crise econômica, na avaliação de Igor Freire, diretor de Vendas da Lello Imóveis, corretora que atua em São Paulo. "Num passado não muito distante, quem ditava as regras (preços e condições de pagamento) era o vendedor do imóvel. Agora o mercado ganhou concorrência, pois as construtoras estão competindo diretamente com os imóveis usados. E quem passou a dar as cartas é o cliente final", diz. Freire conta que os negócios vêm sendo fechados a valores, no mínimo, 10% abaixo dos estipulados pelos vendedores. "Agora, quem vende tende a aceitar melhor os financiamentos e até a ​receber outros imóveis como parte do pagamento, o que não se via antes", diz.

Contudo, há uma exceção à regra: imóveis acima de 2 milhões de reais continuam com a procura alta e com potencial de negociação baixo. "Esse tipo de bem continua sendo vendido da mesma forma que antes. O que vemos de diferente é uma demora maior para fechar o negócio porque as pessoas estão pesquisando mais, pensando mais", explica Fernando Sita, da Coelho da Fonseca. Ele conta que a demanda por esse segmento cresceu 15% no primeiro bimestre de 2015 em relação a 2014.

Os especialistas ouvidos pelo site de VEJA são categóricos ao afirmar que não haverá derretimento de preços, tal como se viu durante a crise das hipotecas nos Estados Unidos, em 2007. O déficit habitacional no país ainda é representativo e programas como o Minha Casa Minha Vida ajudam a impulsionar os preços de terrenos e de materiais de construção nas periferias, o que tem efeito direto sobre os preços nas áreas mais centrais das grandes cidades. Contudo, o consenso é de que os anos de ouro vistos entre 2008 e 2013 não devem se repetir num futuro próximo. O índice FipeZap mostra que, nos últimos 12 meses, o preço do metro quadrado avançou acima da inflação em apenas seis das 20 maiores cidades do Brasil. No Rio de Janeiro, por exemplo, onde a alta em 12 meses chegou a 44% em 2011, atualmente está em 5,55% - abaixo do índice de inflação oficial, que marca 8%. Cristiano Rabelo, que dirige a consultoria imobiliária Prospecta e é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), resume bem o que Brasil deve vivenciar a partir de agora no mercado imobiliário: "O momento é de volta à normalidade".

CPI da Petrobras vai pedir exumação do cadáver do ex-deputado Janene. Deputados acham que ele pode estar vivo.

A CPI da Petrobras na Câmara vai pedir a exumação do corpo do ex-deputado José Janene (PP-PR), por suspeita de que ele ainda está vivo. Os deputados receberam informações de que Janene estaria atualmente na América Central. A viúva do ex-deputado, Stael Fernanda Janene será convocada para prestar depoimento à CPI.

"Vai ter a exumação do corpo. Vou montar uma comissão de deputados para acompanhar a exumação, colher o DNA da família e ver se é ele mesmo que está lá sepultado", disse ao Estado o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB).

Janene morreu em 14 de setembro de 2010. Réu no processo do mensalão por suspeita de ter recebido R$ 4,1 milhões quando presidia o PP, Janene era acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


CLIQUE AQUI para recuperar a informação sobre a morte do deputado no Incor, São Paulo. 

Postos de saúde e escolas de Porto Alegre são afetados pela greve dos municipários

Os Municipários de Porto Alegre concretizaram a greve acordada entre os sindicatos na última semana. Nem mesmo o esforço da Prefeitura evitou a paralisação desta quarta-feira. Foram prejudicadas principalmente as áreas da educação e da saúde na Capital.

Segundo a Secretaria municipal de Educação, 50 escolas estão parcialmente fechadas, 26 em greve e 22 com atendimento normal. Dos postos de saúde, apenas 1% dos servidores aderiu à paralisação, segundo a Prefeitura.

Joaquim Barbosa critica parlamentares que querem nomear juizes para os tribunais

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa usou o Twitter na noite desta terça-feira para criticar os parlamentares. Segundo ele, “não satisfeitos com o foro privilegiado, agora os parlamentares querem ter a prerrogativa de ‘nomear’ juízes para os tribunais”. Barbosa diz que, se isso acontecer, será um desastre para o Brasil.

Sem alarde, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instalou no início de abril uma comissão especial para discutir uma proposta de emenda à Constituição que define mandato de 11 anos para ministros do STF, além de retirar do presidente da República a exclusividade na indicação dos ministros da Corte. O tema foi retomado após ficar parado há 14 anos na Casa. Cunha determinou celeridade na conclusão dos trabalhos.

Taxas (não são os juros) de cartão de crédito, sobem até 136% em 1 ano

Seis dos maiores bancos brasileiros aumentaram em até 136%, de 2014 para 2015, as taxas cobradas de seus clientes entre 2014 e 2015, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgada nesta quarta-feira.

O levantamento identificou aumentos acima da inflação tanto entre as tarifas de serviços avulsos, como anuidade de cartão de crédito, como entre os pacotes de serviços. Nesse último caso, os reajustes ficaram até 75,2% mais caros.

Delegados querem que Operação Zelotes será desmembrada

A empresa da qual Jorge Gerdau é sócio, a Gerdau, é uma das investigadas. No RS, também estão na lista RBS, Marcopolo e Mundial-Eberle.



A Operação Zelotes será desmembrada, de forma a facilitar as investigações e as instruções processuais relacionadas ao caso, informaram hoje (20) delegados da Polícia Federal (PF) envolvidos nas investigações.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, eles recomendaram também uma reformulação estrutural do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a fim de evitar a repetição das práticas criminosas investigadas.

Deflagrada em março pela Polícia Federal (PF), a Operação Zelotes investiga organizações que influenciavam e corrompiam integrantes do Carf. Dessa forma, manipularam trâmite e resultado de processos e julgamentos envolvendo empresas interessadas em anular ou diminuir os valores dos autos de infrações emitidos pela Receita Federal.

De acordo com o delegado da Divisão de Repressão a Crimes Fazendários da PF, Marlon Oliveira Cajado, os valores discutidos ou em discussão no Carf chegam a R$ 1,3 trilhão. "Estima-se que cerca de R$ 5 bilhões tenham sido sonegados [de um total de] R$ 20 bilhões investigados em 74 processos", disse o delegado.

CVM acompanhará denúncia de manipulação do balanço da Petrobras

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que vai acompanhar as informações e movimentações do mercado financeiro sobre o balanço da Petrobras do primeiro trimestre deste ano. Mas, por enquanto, não há nenhuma definição se o órgão regulador vai investigar uma possível manobra contábil utilizada pela petroleira, conforme divulgado na imprensa.

Especialistas acusam a empresa de contabilizar no lucro de R$ 5,3 bilhões a previsão de recebimento de R$ 1,3 bilhão de dívidas a serem pagas pela Eletrobras. O acordo para o pagamento, no entanto, só foi fechado no dia 7 de maio, depois de concluído o exercício do primeiro trimestre.



Questionada sobre o seu posicionamento em relação ao caso, a CVM informou apenas que "analisa as informações e movimentações envolvendo as companhias abertas, tomando as medidas cabíveis, quando necessário." A agência reguladora ainda destacou as regras previstas no pronunciamento 24, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que trata de eventos subsequentes ao do período do qual trata o balanço financeiro. O tema é regulado pela deliberação 593/09 da CVM.

Entrada de dólares no Brasil supera saída em US$ 16,295 bi no ano até 15 de maio

O fluxo cambial acumulado do ano segue positivo em US$ 16,295 bilhões até a primeira quinzena de maio, de acordo com dados do Banco Central. Em igual período de 2014, o fluxo estava positivo em US$ 3,106 bilhões. No primeiro quadrimestre do ano, o resultado estava positivo em US$ 17,870 bilhões, um volume bem maior do que os US$ 4,841 bilhões vistos nos primeiros quatro meses de 2014.

O saldo acumulado de 2015 até 15 de maio é resultado de entradas líquidas de US$ 12,299 bilhões da área financeira, que reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. Neste segmento foram registrados ingressos de US$ 218,778 bilhões e envios de US$ 206,479 bilhões no período.

No comércio exterior, o saldo anual até a mesma data ficou positivo em US$ 3,996 bilhões, com importações de US$ 63,763 bilhões e exportações de US$ 67,760 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 14,130 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 14,664 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 38,965 bilhões em outras operações.

Tarso e Paim unem-se à CUT e ao MST para bater de frente com Dilma no Dia D, hoje, do ajuste fiscal proposto pelo governo do PT

No exato momento, hoje, no qual  a Câmara dos Deputados apreciará a parte mais importante do ajuste fiscal proposto pelo gopverno do PT, que prevê o fim das desonerações fiscais, promovendo uma grande economia para o País, acadêmicos, jornalistas e entidade  como MST e CUT, além de petistas como os gaúchos Tarso Genro e Paulo Paim,  assinam um "Manifesto pela mudança na política econômica e contra o ajuste".

Tarso e Paim resolveram bater de frente com Dilma Roussef, desestabilizando seu governo.

No Congresso, já teve o apoio dos senadores Lindberg Farias (PT-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AP), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). 

O texto do manifesto  diz que ajuste é "insuficiente" e "pode deteriorar ainda mais o quadro econômico", além de cobrar a conta dos "mais pobres"

 Leia a íntegra do manifesto:

MANIFESTO PELA MUDANÇA NA POLÍTICA ECONÔMICA E CONTRA O AJUSTE

O Brasil mudou nos últimos anos. Houve redução do desemprego e melhoria da renda do trabalhador. Milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema e outros tantos conquistaram a casa própria. Além disso, milhões ingressaram e concluíram o ensino superior e o ensino técnico. Foram também iniciados e concluídos importantes projetos de infraestrutura.

Vivemos um período importante na trajetória desse projeto de mudança. Depois de 12 anos, o país passa por um momento extremamente difícil. O governo parece encurralado e não demonstra capacidade de ampliar o horizonte político de um projeto que fez o Brasil avançar. O país precisa reencontrar o caminho do desenvolvimento e construir uma estratégia política capaz de enfrentar os novos desafios.

Um pressuposto fundamental desta estratégia política deve ser o crescimento, com proteção dos empregos, evitando que o Brasil mergulhe numa recessão que se avizinha. No entanto, a posição do governo, expressa pelo Ministério da Fazenda, está concentrada exclusivamente numa política de ajuste fiscal, que além de insuficiente, pode deteriorar ainda mais o quadro econômico brasileiro.

Ajuste fiscal recessivo

O governo diz para a sociedade que a MP 665 ataca uma distorção no gasto das políticas de proteção ao trabalhador formal e que a MP 664 corrige abusos e fraudes. No entanto, admite publicamente, especialmente quando se dirige ao mercado financeiro, que essas medidas fazem parte de um ajuste fiscal.

Dados do Dieese estimam que, com a proposta original do governo na MP 665, mais de 4,8 milhões de trabalhadores não poderiam acessar o seguro-desemprego (38,5% do total de demitidos sem justa causa em 2013) e 9,94 milhões de trabalhadores perderiam o Abono Salarial. Com as alterações nas MPs na Câmara dos Deputados, que diminuíram o impacto fiscal, o governo anuncia que aumentará o corte no orçamento dos ministérios e elevará impostos.

O quadro de desequilíbrio fiscal das contas do governo não é responsabilidade dos mais pobres, trabalhadores, aposentados e pensionistas. As causas desse desequilíbrio foram a desoneração fiscal de mais 100 bilhões concedida pelo governo às grandes empresas, as elevadas taxas de juros Selic, que transferem recursos para o sistema financeiro, e a queda da arrecadação devido ao baixo crescimento no ano passado.

Não é justo, agora, colocar essa conta para ser paga pelos mais pobres que precisam de políticas públicas, trabalhadores, aposentados e pensionistas. Enquanto o andar de baixo perde direitos, não está em curso nenhuma medida do governo para tornar o nosso sistema tributário mais progressivo. Dados do especialista em finanças Amir Khair apontam que a taxação sobre as grandes fortunas pode render até R$ 100 bilhões por ano. Onde está a parcela de contribuição dos bancos e dos mais ricos?

Para agravar a situação do país, associado ao arrocho fiscal, vem um aperto monetário, que enfraquece a economia e anula o seu próprio esforço fiscal. O governo já aumentou em 2% da taxa de juros Selic neste ano, beneficiando apenas os especuladores do mercado financeiro. A cada aumento de 0,5% da taxa Selic durante o ano, o gasto público cresce de R$ 7,5 bi a R$ 12 bi. No ano passado, os gastos públicos com juros foram superiores a R$ 300 bilhões.

Enquanto os recursos públicos pagos pelos impostos descem pelo ralo do mercado financeiro, o governo vai cortar direitos dos trabalhadores para economizar R$ 10 bi com essas MPs. Além disso, ameaça vetar a mudança do Fator Previdenciário, que beneficia os aposentados e é defendida pelas centrais sindicais, como se as contas públicas fossem quebrar...

Só com crescimento haverá equilíbrio fiscal e desenvolvimento

Mudar o rumo da política econômica é colocar o crescimento como um aspecto central, porque os números sinalizam uma desaceleração muito forte da economia. Os investimentos do governo federal estão parando. O desemprego cresce mês após mês. A renda do trabalhador também está em trajetória de queda. A arrecadação do governo federal está caindo.

Só com o crescimento econômico poderemos recuperar o equilíbrio das contas públicas. O resultado fiscal é sempre o reflexo da saúde de uma economia. Uma economia estagnada gera um orçamento desequilibrado. Durante o governo de FHC, sua equipe econômica promoveu corte de gastos e contingenciamentos. Mesmo assim, o déficit nominal foi de 5,53% do PIB em oito anos. A dívida pública como proporção do PIB cresceu de 30,6%, em 1995, para 60,4%, em 2002.

Uma economia forte e dinamizada produz aumento da arrecadação, e o resultado é o equilíbrio fiscal. Durante o segundo governo do presidente Lula, a economia cresceu em média 4,7% ao ano e a dívida pública caiu como proporção do PIB de 45,5%, em 2007, para 39,2%, em 2010. E como resultado do crescimento econômico de 7,6%, em 2010, o déficit nominal foi reduzido para 2,5% do PIB.

É hora de radicalizar o projeto de desenvolvimento, com o fortalecimento da produção, investimentos na indústria nacional e na agricultura, desenvolvimento de pesquisa, ciência e tecnologia e dinamização do mercado interno. Enquanto o país se submeter aos interesses do capital financeiro e estiver dependente da dinâmica imposta pelos países avançados, especialmente em relação a ciência e tecnologia, nossa economia estará fragilizada.

O salto que precisamos dar na economia implica uma nova estratégia política para enfrentar a avalanche regressiva, que avança tanto na área do trabalho, com o projeto de terceirização, como na esfera dos valores da sociedade, dando espaço a uma onda conservadora que prega a redução da maioridade penal, a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, a aprovação do Estatuto da Família, a PEC 215 e a eliminação da rotulagem dos alimentos transgênicos. No campo político, avança a legalização do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, dentro de uma contrarreforma política que agravará os problemas no nosso regime democrático.

A fragilidade do governo no Congresso Nacional demonstra que é necessário, mais do que nunca, construir uma nova governabilidade, com as forças progressistas, como as centrais sindicais, movimentos populares, organizações de juventude, cultura e mídia alternativa, para enfrentar a ofensiva neoliberal, que avança ao lado de uma onda conservadora.

O ajuste fiscal, nos termos em que está sendo proposto, coloca o governo contra as forças progressistas, enfraquecendo a capacidade de um salto político. É necessário reagir e colocar em andamento uma nova agenda política, ombro a ombro com as forças democráticas e populares, os movimentos sociais organizados e os partidos políticos - comprometidos com o desenvolvimento inclusivo do país, a soberania nacional e a retomada do crescimento, com a garantia do emprego - que atuam de forma autônoma parar ampliar o horizonte político.

A proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo trava o país diante da possibilidade de uma nova fase de desenvolvimento e da construção de uma nova estratégia política. O Brasil progrediu nos últimos 12 anos, mas a continuidade desse projeto depende de retificações. Essa proposta de ajuste fiscal não combina com os novos desafios. Combina apenas com o passado. Portanto, quem quer dizer SIM ao desenvolvimento com justiça social tem que dizer NÃO ao arrocho fiscal, nos termos propostos pelo governo.

20 de maio de 2015

Personalidades

Alfredo Saad Filho- professor de Economia Política da Universidade de Londres

Anivaldo Padilha - Líder Ecumênico

Armando Boito Jr. - Professor de Ciência Política da Unicamp

Breno Altman, jornalista, diretor do site Opera Mundi

Cândido Grzybowski- Diretor do Ibase

Dermeval Saviani, Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq.

Eleuterio Prado- Professor sênior da área de economia da USP -

Gilberto Maringoni - Relacoes Internacionais - UFABC

Heloísa Fernandes, socióloga, professora da USP e da ENFF

João Pedro Stedile- MST/Via Campesina

João Sicsú- Economista e professor UFRJ

Jorge Matoso - economista, é professor aposentado do Instituto de Economia da Unicamp. Foi presidente da Caixa Econômica Federal (2003-2006)

José Carlos de Assis - economista, doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),

José Gomes Temporão- Ex pesquisador da Fiocruz- Ex ministro da saúde 2007-2010

José Juliano de Carvalho Filho- Economista- Professor Doutor FEA/USP

Ladislau Dowbor - economista e professor da Pós-Graduação na Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Laura Tavares - FLACSO Brasil

Leda Maria Paulani- Professora Titular- Departamento de Economia, FEA-USP

Lisete Regina Gomes Arelaro- Professora do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da FEUSP

Luiz Alfredo Salomão - Diretor- Escola de Políticas Públicas e Gestão Governamental, foi subchefe executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência,

Luiz Gonzaga Belluzzo é professor titular do Instituto de Economia (IE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Marcio Pochmann - professor do Instituto de Economia da Unicamp, ex-presidente do IPEA no governo Lula

Odilon Guedes- Economista; Diretor doSindicato dos Economistas no Estado de São Paulo.

Pedro Paulo Zahluth Bastos- Professor Associado (Livre Docente)- Instituto de Economia - UNICAMP

Ricardo Summa - professor doutor - Instituto de Economia - UFRJ

Samuel Pinheiro Guimarães Neto - diplomata brasileiro, foi secretário-geral das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) do Governo Lula

Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul

Valter Pomar, professor universitário e militante do Partido dos Trabalhadores

Adelaide Gonçalves - historiadora, universidade federal do ceará

Ailton Cotrim Prates- Professor Assistente - UFAL/Arapiraca

Antonio José Alves Junior- Professor Associado II da UFRRJ

Alvaro Britto - Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro- Coordenador do Curso de Jornalismo do Centro Universitário de Barra Mansa

Amália Catharina Santos Cruz-Professora, Uneb/Dcvh Iv

Ana Corbisier, socióloga

Ana Costa - Professora da UFF/RJ.

Andrea Caldas - Setot de Educacao UFPR

Angela Maria Carvalho Borges- Pós graduação em POlíticas Sociais e Cidadania/ UCSal - Bahia

Anivaldo Padilha - Líder Ecumênico

Artur Machado Scavone - Jornalista

Bruno Elias, secretário nacional de movimentos populares do PT

Carlos Roberto Colavolpe- Professor Associado III FACED/UFBA

Carolina Nozella Gama- Universidade Federal de Alagoas/Pós-graduação da Universidade Federal da Bahia

Celi Zulke Taffarel - Professora Dra. Titular Faced Ufba

Cesar Cordaro- Comitê Paulista Pela Memória, Verdade e Justiça - CPMVJ

Cesar Sanson – Professor Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Diana Cohen- Assessora da Comissão da memoria e Verdade - São Paulo

Fabiano Abranches Silva Dalto- Professor de Economia da Universidade Federal do Paraná

Fernando Augusto M. Mattos (Uff - Faculdade De Economia)

Gilson de Góz Gonzaga - Operário de fábrica - Militante do PT

Giovane Zuanazzi, diretor de movimentos sociais da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)

Giucelia Figueiredo Presidente Conselho Regional de Engenharia e Agronomia/ CREA/ Pb

Gláucia Campregher - professora Economia - UFRGS

Henrique Novaes- Professor UNESPMarília

Inês Patrício - professora de economia da UFF

Isabel Lustosa - Cientista Política e Historiadora, da Fundação Casa de Rui Barbosa

Jayr Lemos de Almeida- Técnico agrimensor

Joilson Cardoso- Vice-Presidente Nacional da CTB- Secretario Nacional da SSB -Sindicalismo Socialista Brasileiro

José Heleno Rotta - Professor de Economia aposentado da UFCG

Lazaro Camilo Recompensa Joseph- Professor Universidade Federal De Santa Maria

Luiz Carlos Gabas - Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Comissão de Incidência Pública da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Centro de Direitos Humanos de Cascavel / Paraná

Luiz Martins de Melo - Prof. Associado IV do IE/UFRJ

Ligia Maria de Godoy Batista Cavalcanti - Juíza de Direito – Natal/RGN

Marcio Sotelo Felippe - ex-Procurador Geral do Estado de São Paulo, membro da Comissão da Verdade da OAB-Federal

Marcos Corrêa Da Silva Loureiro - Professor Da Ufg - Goiânia-Go

Maria Aparecida Dellinghausen Motta - Editora Autores Associados

Mário Jorge da Motta Bastos - Professor Associado - Universidade Federal Fluminense.

Marta Skinner- Uerj- professora universitária

Mary Garcia Castro. Uniao Brasileira de Mulheres

Miriam Abramovay - Coordenadora da Área de juventude e Potícias Públicas - FLACSO

Nancy Cardoso- Pastora metodista, graduada em Teologia e Filosofia, mestra e doutora em Ciências da Religião,

Rafael Litvin Villas Bôas, professor da UnB

Rafael Soares de Oliveira

Raimundo Bertuleza (Poty), Poeta e militante sindical

Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP-SP)

Rennan Moura Martins- Jornalista. Editor do Blog dos Desenvolvimentistas

Ricardo Buratini, economista

Ricardo Fernandes de Menezes, médico sanitarista, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo

Robson Amâncio - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Humanas e Sociais Departamento de Ciências Socias

Robson Dias da Silva- Economista, professor Adjunto UFRRJ

Roberta Calixto, designer, militante feminista e do partido dos trabalhadores

Rodrigo Sérvulo da Cunha - Advogado e cientista social, presidente do Coletivo Advogados para a Democracia

Rogério Correia de Moura Baptista- Deputado Estadual

Sandro Conceição de Matos - Professor de Biologia - LEPEL

Suely Farah - professora - PMSP

Vanessa Petrelli Corrêa- Professora Titular Instituto de Economia- Universidade Federal de Uberlândia

Virgílio de Mattos - MG

Zilda Márcia Grícoli Iokoi - Professora Titular do Departamento de História da Universidade de São Paulo

Entidades

CUT - Central Única dos Trabalhadores

Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra - MST;

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST;

Articulação dos Empregados(as) Rurais - ADERE;

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB;

Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal - ABEEF;

Campanha Nacional Por Uma Reforma Política Pela Constituinte

Central de Movimentos Populares - CMP

Coletivo Nacional de Juventude Negra - Enegrecer

Comissão Pastoral da Terra - CPT;

Conselho Indigenista Missionário - CIMI;

Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombola - CONAQ;

Entidade Nacional de Estudantes de Biologia - ENEBio;

FAMOPES - Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil - FEAB;

Fora do Eixo

Fórum Ecumênico ACT Brasil

Intervozes

Levante Popular da Juventude

Mídia Ninja

Movimento de Mulheres Camponesas - MMC;

Movimento dos trabalhadores e trabalhadora do Campo - MTC

Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB;

Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA;

Movimento dos Pescadores e Pescadoras - MPP;

Movimento dos Trabalhadores Desempregados- MTD

Movimento Nacional Pela Soberania Popular Frente à Mineração - MAM;

Nação Hip Hop Brasil

Pastoral da Juventude Rural - PJR


Rede Ecumênica da Juventude – REJU

Só o PT parece ter dado importância de verdade ao programa sem propostas do PSDB

O PT parece ter dado muito mais importância do que deram os próprios eleitores ao programa gratuito de TV apresentado nesta terça-feira a noite pelo PSDB, porque avisou que vai se queixar ao Tribunal Superior Eleitoral e processar o Partido.

A idéia do PT é reagir às denúncias de que Lula foi o chefe do bando, os petistas constituíram a quadrilha e Dilma não fez nada, tudo para deixar o Petrolão livre, leve e solto.
O programa do PSDB foi muito bem construído esteticamente e o discurso sistematizou o que há bastante tempo colocam as vozes roucas das urnas, mas Aécio, FHC, Carlos Sampaio e Aloysio Nunes Ferreira, apesar da contundência retórica, não apresentaram qualquer alternativa aos desmandos dos governos petistas.

A solução do impeachment passou longe do discurso.

O programa do PSDB acabou ficando muito aquém do programa levado adiante pelos protestos de rua, que claramente defenderam “Fora Dilma  ! Fora Lula ! Fora PT !”.

Leia a nota carregada de sofismas e rancor lançada pelo PT, cujo título de mau gosto, faz referência a um filme açucarado do passado:

"PSDB, teu passado te condena!
Eis a melhor resposta ao jogo de mentiras e falsidades veiculado ontem à noite no programa de um partido que, quando governo, escondeu a própria corrupção debaixo do tapete.
O PSDB usa o programa para ocultar seus inúmeros malfeitos e ilicitudes. Não bastassem os escândalos do mensalão mineiro, do bilionário cartel do trensalão do governo de São Paulo, da denunciada propina de R$ 10 milhões para um ex-presidente do partido, os tucanos tentam desviar a atenção de sua mazela mais recente: a do governador que, acusado de receber propina, massacra os professores e aterroriza a população.
De memória curta e alentado prontuário, o candidato derrotado, cuja gestão em Minas Gerais devastou o Estado, invade o vídeo com indignação postiça e pureza inconvincente.
Pior que tudo é o ressurgimento daquele que, após deixar comprarem a sua reeleição, posa agora de campeão da moralidade. Triste papel a que foi relegado!
O PT não vai deixar que eles transformem a calúnia em verdade. Nem vai permitir que eles tentem nos cobrir com a lama de sua própria hipocrisia.
De imediato, estamos representando no TSE contra o programa. E vamos continuar combatendo a campanha suja, odiosa e reacionária dos tucanos e seus sequazes.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT"


Deputado Ênio Bacci recolhe assinaturas para criar a Frente Parlamentar da Segurança Pública

O deputado Ênio Bacci disse ainda há pouco ao editor que começou a recolher assinaturas para criar a Frente Parlamentar da Segurança Pública.

Eis o que o editor conversou com o deputado do PDT, ex-secretário da Segurança e ex-deputado Federal:

Por que a Frente ?
A população está alarmada com a falta de policiais nas ruas e de atendimento por parte das forças de segturança. O governo Sartori paga por uma herança maldita que o deixou com os cofres raspados e dívidas impagáveis, sendo obrigado a promover contingenciamentos brutais, mas nem por isto a população deve ficar refém dos bandidos.

Soluções que não exijam recursos do governo estadual ?
É o que a Frente Parlamentar terá que buscar.

Por exemplo ?
Melhorar a gestão, premiar os policiais que alcançam melhores resultados, como é o caso do Programa SIM, que já existe no Rio, reativação dos Consepros, sintonia fina entre o que já fazem na área os governos municipais, federal e estadual, mais o que fazem a própria iniciativa privada e os cidadãos.

55% dos leitores acham que Sartori não deve viajar para Paris

Embora 55% dos leitores considerem que esta não á uma boa hora para o governador José Sartori largtar tudo e viajar para Paris, um expressivo contigente de 38% acham que ele precisa botar a cabeça para fora, sim.

Nova pesquisa já está disponibilizada aí ao lado, à direita, acima. Ela lista cinco áreas para que o leitor escolha a que acha que deve ser a prioridade número 1 para o governo Sartori. Pela ordem:

Funcionalismo
Saúde
Educação
Segurança Pública
Infraestrutura material (estradas, por exemplo)

Dilma decide privatizar trecho gaúcho da BR-101 que liga Torres a Osório

A arte ao lado é do site www.zerohora.com.br de hoje.

O trecho da BR-101 que liga Paulo Lopes a Osório entrou na lista de concessões do governo federal, ao lado do Aeroporto Hercílio Luz de Florianópolis, segundo se soube esta manhã em Brasília.


. O pedido para  privatizar o trajeto de 300 quilômetros, entre Paulo Lopes (SC) e Osório (RS), é antiga e foi reforçada por conta da indefinição sobre o pagamento da despesa de energia elétrica gerada pela quase inaugurada Ponte Anita Garibaldi, em Laguna.


O trecho da BR$-101 entre Torres e Osório foi duplicado pelo governo Lula, está em perfeitas condições de tráfego e não tem por que ser privatizado e pedagiado. É provável que tenha sido incluido no pacote como bônus para a empreiteira que assumir o trecho entre Torres e Paulo Lopes, inclusive a ponte de Laguna.


O governo Dilma só não tinha tocado o projeto adiante por pressão dos xiitas do PT do RS e da oposição firme do ex-governador Tarso Genro.


Agora, com Sartori, tudo mudou, porque o novo governo é favorável às concessões.



Atualmente, SC tem cerca de 600 quilômetros concedidos para a iniciativa privada na BR-101 (trecho Norte) e na BR-116.


O anúncio da privatização entrará no grande plano de investimentos que a presidente Dilma Rousseff lança na segunda semana de junho.

Greve dos servidores de Porto Alegre é total. Fortunati corta o ponto de todo mundo. Justiça manda liberar o prédio da prefeitura.

A greve dos municipários de Porto Alegre alcançou adesão de 90% da categoria, segundo o Simpa. Esta manhã, o prefeito José Fortunati obteve liminar que manda liberar imediatamente as entradas da chamada prefeitura Nova, na rua Siqueira Campos, bloqueada por manifestantes.

A prefeitura avisou que a greve resultará no atraso do pagamento dos salários, já que os grevistas não estão trabalhando.

José Fortunati anunciou o corte do ponto dos grevistas.

IBGE: Receita bruta nominal de serviços sobe 6,1% em março


A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 6,1% em março deste ano ante igual mês de 2014, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado desde setembro de 2014, quando o avanço sobre igual mês do ano anterior foi de 6,4%.


Em fevereiro de 2015, o crescimento da receita nominal havia sido o menor da série, iniciada em janeiro de 2012. A alta foi de 0,9% ante fevereiro do ano passado, conforme dado revisado hoje (0,8% na leitura inicial).


Com o dado de hoje, a receita bruta do setor acumulou alta de 2,9% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2014, além de avanço de 4,6% em 12 meses até março.

Dois mil grevistas mantém paralisação na fábrica da Volvo no PR

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, cerca de 2.500 trabalhadores do chão de fábrica da Volvo decidiram manter a greve até a próxima segunda-feira (25), quando está marcada uma nova assembleia com votação para decidir se os funcionários retornam ou não ao trabalho.


O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba aguardava desde o início da terça-feira (19) um posicionamento da empresa sobre o pedido dos trabalhadores de uma antecipação de R$ 9,5 mil do PLR – e não de R$ 5 mil como propôs Volvo –, mas a companhia não se pronunciou, informou o sindicato.

MPF pede agenda de Lula e contratos da Odebrecht para investigação

O Ministério Público Federal determinou uma série de diligências para instruir investigação preliminar para apurar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou tráfico internacional de influência para beneficiar a construtora Odebrecht, um dos alvos da Operação Lava-Jato. Segundo despacho da procuradora Mirella de Carvalho Aguiar, o Instituto Lula deverá fornecer a agenda completa do ex-presidente após deixar o Palácio do Planalto, entre 2011 e 2014, “ressaltando, em cada caso, se houve a apresentação de palestras e quem contratou e remunerou pelo serviço e pelo deslocamento ao exterior”. A apuração preliminar foi aberta em abril, a partir de reportagens – algumas revelaram fac-símiles de documentos sigilosos sobre empréstimos do BNDES à Odebrecht no exterior.


A Procuradoria da República no Distrito Federal pedirá à Odebrecht todos os negócios que a maior empreiteira do Brasil fechou com Lula, ainda que por meio de outras empresas. Para cada palestra, a construtora deverá esclarecer “a pertinência do investimento com os objetivos e política da empresa”. Mirella Aguiar pede o valor de cada conferência e a forma de pagamento, além de custos de transporte e acomodações, ou despesas não-relacionadas a palestras. O MPF ainda quer cópias de contratos com Lula ou com Taiguara Rodrigues dos Santos, que já foi apontado como “sobrinho” do ex-presidente. Ela pede ainda à Odebrecht com quais governos estrangeiros a empreiteira tem contratos, e quais tiveram apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Bovespa recua 0,99% dólar opera estável, perto de R$ 3,04

O  dólar comercial operava quase estável nesta quarta-feira, após fechar em alta nas últimas três sessões; a Bovespa caía. 


Por volta das 11h30, a moeda norte-americana tinha leve queda de 0,09%, a R$ 3,039 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, perdia 0,41%, a 55.272,6 pontos.

Liberado por Michel Temer, Sartori vai hoje à reunião de Renan com governadores dos Estados

É hoje a reunião do presidente do Congresso, Renan Calheiros, com os governadores. A pauta é a construção de novo pacto federativo.

Liberado por Michel Tenmer, o governador José Ivo Sartori resolveu comparecer ao encontro de Brasília.

O governador viajou de São Paulo para Brasília.

2o Fórum da Inovação começou hoje na Fiergs

Começou hoje na Fiergs o 2o Fórum da Inovação. A palestra principal é de Rowan Gibson. É evento imperdível.

99% deste presídio de 2.808 vagas estão com as obras prontas, mas governo não consegue ir adiante.

Nesta reportagem da Rádio Gaúcha, RBS, o repórter avisa que quem vê de fora o Complexo Prisional de Canoas não entende como as 2.808 vagas permanecem desocupadas. A Rádio Gaúcha esteve no local e conversou com trabalhadores da obra, que relataram que há pouco para fazer - como algumas ligações elétricas, de água e esgoto e pintura.

A previsão é que o presídio de Canoas ficasse pronto em junho de 2014.

O governo Tarso Genro usou no 13o  os R$ 17 milhões que tinha para concluir a obra.

Leia tudo:

No módulo I a obra foi concluída e agora o mato cresce no terreno em frente. Quando a reportagem esteve no complexo, chegou inclusive um caminhão entregando alimentos. Agentes da Susepe atuam no local e veículos são estacionados na entrada. Os presos, no entanto, ainda não chegaram. O módulo foi construído para abrigar 393 apenados.

Mais adiante, está o módulo II, com capacidade para 2.415 vagas. De fora, se vê operários colocando grama e fazendo pinturas. Mas toda a estrutura está de pé. Um dos operários disse que não há muito mais o que fazer no local. O que está parado é o acesso ao complexo prisional.

A Susepe não permitiu a entrada da reportagem no presídio. Também não indicou alguém para falar sobre a obra. Apenas divulgou uma nota com algumas informações. Entre elas, de que o módulo I está 100% concluído. Também que o módulo II está 99% pronto. Explica que para a ocupação pelos presos, no entanto, será necessária a execução de serviços de interligação dos dois módulos. A previsão de conclusão dessa parte da obra é de aproximadamente 120 dias. No entanto, o serviço sequer foi contratado.

A Secretaria Estadual da Fazenda afirma que faltam R$ 17.284.474,22 para finalizar a construção e ocupar as celas. Também que esse dinheiro, que tem origem em empréstimos com bancos, foi usado no fim do ano passado para pagar 13º salário e custeio da máquina. Acrescenta ainda que está tentando renegociar com bancos para conseguir esse dinheiro.

Mas não é só isso que falta para que o presídio receba os apenados. O governo ainda precisa cumprir contrapartidas e repassar R$ 1,4 milhão para a prefeitura de Canoas concluir o acesso. O secretário de segurança e cidadania do município, Adriano Clafke, lembra que não adianta a obra estar concluída se há outras pendências tão ou mais importantes para operação do presídio.

– Que a obra é condição primária. Uma boa arquitetura. Mas não é o essencial de um novo modelo de casa prisional. O essencial é a prática. E a prática depende desses outros itens – afirma o secretário.

Leia mais notícias do dia

Conforme Adriano Clafke, não há definição sobre o aumento das equipes de saúde e segurança. Também não está confirmada a implantação dos bloqueadores de celulares. E ainda há pendência em relação ao chamado módulo produtivo, que foi acertado para que os presos trabalhem vinculados ao Polo Industrial de Canoas.


Na placa em frente ao complexo prisional, a data de início da obra é 29 de julho de 2013 e de término 24 de abril de 2014. Em 19 de maio de 2015, os presos seguem amontoados no interditado Presídio Central, em Porto Alegre, e em outras cadeias da região, também superlotadas.

Sartori diz para investidores paulistas que o governo gaúcho está quebrado

O governador José Ivo Sartori foi ontem a São Paulo ´para falar com 80 possíveis investidores, todos interessados no RS.

Ele centrou seu discurso na tecla de que o governo estadual está quebrado.

Mas avisou que existe vida inteligente entre os civis.

PEC que acaba com o Tribunal Militar é do PSOL e da RBS

A Proposta de Emenda Constitucional que extingue o Tribunal de Justiça Militar do Estado é do deputado Pedro Ruas, PSOL, e da RBS.



Ambos defendem a proposta com unhas e papel.



PSOL e RBS, unidos, jamais serão vencidos.

Luciana Genro diz que quem apóia este porco ditador comunista coreano é Manuela D'Ávila

CLIQUE AQUI para ler o post de Luciasna no seu próprio Facebook. - 


Num pequeno texto publicado nja sua página no Facebook, a servidora da Assembléia do RS (R$ 16 mil mensais) Luciana Genro, acusou Manuela Dávila, Jandira Feghali e Aldo Rebelo de apoiar ditadores:

- Quem apoia o ditador da Coreia do norte é o PCdoB, partido da Jandira Feghalli, da Manuela Dávila, do Aldo Rebelo. O PSOL e eu não temos nada com isso.

O texto a seguir é de Joselito Muller, que apresentou as revelações de Genro:

A publicação, intitulada “Sobre o socialismo e Kin Jong – um”, tinha o escopo de esclarecer “uma piada idiota” propagada na internet por um “piadista de direita”.

Já no início do texto, a trotskista afirma que “há até mesmo quem confunda piadas com histórias reais.”

Embora afirme que “não tem nada a ver” dizer que o Partido Socialismo e Liberdade (sic) não apoia ditaduras, Luciana não fala da foto aí em cima, em que aparece toda serelepe em Cuba com um monumento a Che Guevara ao fundo.

Segundo a correligionária de Achille, criticar a Coréia do Norte não significa que o socialismo deu errado. Diz ela:  “Mas atenção, não é porque estas (experiências socialistas) fracassaram que o socialismo perdeu atualidade.”

Para Luciana, o capitalismo é que fracassou e o socialismo – sim, o socialismo – se mantém atual.

A filha de Tarso discorre textualmente do seguinte modo sobre o que imagina ser o trotskismo socialismo:


“O PSOL colocou no seu nome “socialismo e liberdade” justamente para afirmar que para nós só há socialismo se há liberdade e que também só há liberdade de fato se nos libertarmos das opressões e da exploração. Mas eu sempre digo que o nome é o que menos importa. A questão é que precisamos construir um novo modelo político e econômico. No político, com democracia real e não este simulacro que vivemos hoje, no qual as eleições são um grande teatro. Um modelo no qual o povo de fato governe, e não as castas políticas encasteladas no poder e sem nenhuma conexão com os problemas da maioria. E no econômico precisamos de um modelo que não coloque o lucro acima da vida e do bem estar das pessoas. Um sistema que garanta moradia, saúde, educação, cultura para todos e todas, que termine com a opressão às mulheres, aos negros, aos LGBTs. Um modelo em que os bancos e o mercado financeiro não ditem as regras e não fiquem com o nosso dinheiro enquanto o povo paga a conta da crise, como estamos vendo hoje acontecer no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa. Mas não sou eu quem vai decidir como vai ser este novo modelo. Ele vai ser construído na própria luta, e vai ser libertário, com certeza.”

Você sabe como votaram os três senadores gaúchos no caso Luiz Fachin ?

Como a votação para a indicação de Luiz Fachin para o Senado foi secreta, não há como saber quem votou em quem, a menos que alguém declare sua opção. O nome do candidato de Dilma obteve 52 votos. 27 votaram contra. O resultado foi confortável e ao mesmo tempo ameaçador para o governo, porque jamais, antes, um indicado conseguiu tão poucos votos.

O RS registrou a presença dos seus três senadores.

Os três gaúchos não abriram o voto.

O editor, no entanto, arrisca o seguinte palpite:

A favor
Paulo Paim, PT

Contra
Lasier Martins, PDT
Ana Amélia, PP


Ministério da Justiça proíbe despacho de refugiados do Haiti para SP e Porto Alegre

O Ministério da Justiça mandou o governo petista do Acre suspender o despacho de mais de mil refugiados do Haiti para São Paulo e Porto Alegre (leia nota abaixo), porque não houve qualquer tipo de aviso prévio entre o governador Tião Viana com os governadores e prefeitos dos pontos de destino.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre Nilson Mourão disse não ver necessidade de informar o envio dos imigrantes:

- Nosso papel é fazer os imigrantes chegarem ao destino final. Isso [ir a São Paulo] é uma opção deles. Eles não vêm para ficar no Acre, mas para [ir a] outros centros. Muitos também não ficarão em São Paulo, seguirão para outras cidades onde estão seus parentes.


O RS já recebeu várias levas de refugiados do Haiti. 

Ministério Público dá prazo para Lula explicar suas relações com a Odebrecht

A Procuradoria da República do Distrito Federal cobrou nesta terça-feira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esclarecimentos sobre a relação dele com a construtora Odebrecht e determinou que o petista explique viagens que fez, pagas pela empreiteira, para países da América Latina e da África. 

As suspeitas da procuradora da República Mirella de Carvalho Aguiar são de que o petista, entre 2011 e 2014, tenha praticado tráfico de influência em favor da empresa. Para o MP, é preciso apurar ainda a atuação de Lula na concessão de empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o contexto em que o petista viajou, às custas de empresas, para negociar contratos.

Militares do Brasil são enviados para o Haiti e civis do Haiti fogem para o Brasil. Qual é a lógica ?

A pergunta que não quer calar é a seguinte:

Os militares brasileiros estão há dez anos no Haiti, mas há dez anos os haitianos não param de fugir para o Brasil.

Qual é a lógica ?

Ministro Levy contrata secretária Geral do Senado, afilhada de Renan. É assim que funciona.

É assim que funciona.

Joaquim Levy, o novo ministro da Fazenda, condutor do ajuste fiscal, resolveu adoçar a boca do rebelde presidente do Senado e  contratou como assessora a ex-secretária-geral do Senado Cláudia Lyra Nascimento (foto ao lado, com Sarney), filiada ao PMDB. A servidora chegou ao cargo no início do mês por indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Cláudia já circula pelos corredores do Congresso a serviço de Levy, num momento em que o governo tenta emplacar seu ajuste fiscal. Uma das principais tarefas, no momento, é aprovar a medida provisória 665 no Senado. A MP que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial deve ir ao plenário nesta quarta-feira. 

Analista legislativa do Senado desde 1981, ela foi secretária-geral de 2007 a 2014, abrangendo, entre outras, as gestões Renan e José Sarney (PMDB-AP). O cargo é uma espécie de braço direito do presidente do Senado. 

Delegados e oficiais da Brigada tiram nota para protestar contra cortes na área da Segurança Pública

"Ao se negar a cumprir decisão judicial que garante o pagamento em dia dos nossos salários, o governo estadual acabou gerando uma união que há muito tempo não se via", disse ontem ao editor o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do RS, Asdep, Wilson Muller, referindo-se à nota que ele assina hoje com o presidente da Associação dos Oficiais da Brigada, Asofbm, coronel Marcelo Frota.

O delegado Wilson Muller disse ao editor que menores custos e maiores resultados podem ser obtidos pelo governo, caso seja mais profissional na gestão dos recursos públicos - inclusive humanos.

Na nota, delegados e oficiais reclamam do atraso salarial previsto, do corte do exercício de horas extras e da imposição de cota de combustíveis para viaturas, além do contingenciamento de gastos em geral.

Avisa a nota:

- Isto tudo causa insegurança institucional, jurídica e social.

É o que já ocorria antes mesmo da imposição das medidas restritivas, mas que se agravou geometricamente depois delas.

O governo não quis comentar a nota.

MST invadiu fazenda da Varig em Cruz Alta

O MST invadiu ontem a fazenda que a Varig possui em Cruz Alta, RS. Os 150 invasores querem que o Incra desaproprie a área.

Tarso diz que Sartori só não toma R$ 2 bilhões de novos empréstimos porque não quer tomar

O ex-governador Tarso Genro informou nesta quarta-feira que a lei que reestruturou os índices de reajuste do serviço da dívida com a União, já permite que o governo atual amplie seu limite esgotado de financiamento e obtenha mais R$ 2 bilhões de empréstimos.

A lei não foi ainda regulamentada, mas o ex-governador avisou que o passivo da dívida com a União diminuiu, abrindo a nova janela.

"Não é preciso regulamentar a lei federal que reestrutura a dívida dos EDstados para apresentarmos e obtermos novos financiamentos", disse o líder do PT.

Foi Tarso quem entregou o governo sem margem alguma para a tomada de novos empréstimos, já que usou todo o espaço entregue por Yeda depois que equilibrou as contas públicas, via programa do déficit zero.

Em carta ao jornalista Juremir Machado da Silva, Tarso avisou que Sartori sabe de tudo e que não age porque não quer.

Marco Alba rompe com Corsan. Gravataí terá empresa municipal de água e esgoto.

O prefeito Marco Alba disse ontem a noite ao editor que vai denunciar a concessão dos serviços de água e esgoto que fez para a Corsan, a estatal estadual do RS.

Será criada uma empresa municipal em Gravataí.

O leilão para a nova concessão permitirá a disputa entre empresas estatais e privadas, inclusive a própria Corsan, mas exigirá investimentos pesados, o que não aconteceu até agora e moltivou o rompimento.

É para já.

Municipários estão em greve em Porto Alegre

A categoria está mobilizada, como se vê na foto. 



Os servidores municipais de Porto Alegre estão em greve desde a zero hora de hoje. Não haverá aula e ninguém será atendido na área da saúde.

O movimento paredista tem como principal reivindicação um aumento salarial imediato de 20%.

O Simpa, o sindicato dos servidores, imagina que 70% dos municipários irão parar.


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