A sessão falsa da CPI do PT de hoje foi uma verdadeira conversa de comadres. Stela tentou montar novos factóides e mesmo com a ajuda da RBS não conseguiu requentar material já apresentado meia dúzia de vezes sob vários versões. O PT pensa numa enésima versão, desta vez em inglês, destinada a atingir o público externo. Yeda teima em não cair. Stela não sbe de onde Yeda tira seus superpoderes políticos, desconfia das visitas que a governadora faz ao jornalista Paulo Sant"Ana, o soldadinho bom da RBS, e por isto insiste em fustigá-la obliquamente. A deputada do PT voltou mais aprumada do que nunca para seus tres minutos de fama e apresentou áudios oriundos da ação do MPF, os quais não revelam nada de novo e repetem tudo mais uma vez. Neles, José Otávio Germano, Dorneu Maciel e Flávio Vaz Netto falam sobre a partilha de valores desviados do Detran .O fato político que o PT tentou criar nesta segunda-feira, foi em cima do áudio onde Dorneu Maciel conversa com Walna Villarins Menezes, onde ele pede que "não se corte o ramal com o governo", sem deixar claro de que ramal falava. Walna, noutro grampo que a CPI não apresentou, lembrou que não aguentava mais as conversas com o tosco Maciel, imaginou pedir ajuda ao secretário de Logística, Daniel Andrade para discutir a questão dos ramais e relembrou outro grampo onde tratava dos seus bonsais, que não cansam de murchar por causa do mau tempo. Isto tudo acabou alarmando a oposição. O contexto completo da conversa é desconhecido, mas o PT não se importa com conexões verdadeiras, porque inventa suas próprias conexões, contextualizando o que ainda parece incontextualizado. Stela tentou criar conexões escandalosas entre a governadora e o esquema do Detran, mas não passou da tentativa porque perdeu o fio da meada. Depois da divulgação dos áudios, Stela e seus compadres conversaram sobre o que ouviram durante quase uma hora, entretendo os jornalistas, até o encerramento da sessão falsa, apresentada como reunião oficial da CPI. Não estava presente o representante dos deputados da língua presa, porque outros compromissos o retiveram no gabinete da presidência, já que urgia encontrar uma 27a. razão insólita para enquadrar Yeda no pedido de impeachment. Às três horas, foi a vez dos deputados da base concederem entrevista coletiva, onde anunciaram que seria convocada uma sessão extraordinária (a ser realizada no dia 23) para tratar unicamente do assunto do plano de trabalho. A CPI, como se sabe, navega sem bússola, como navio pirata assaltado por corsários dispostos a tudo. Coffy Rodrigues anunciou que representou junto à CCJ para saber se pode ou não propor um plano de trabalho, mas Stela já avisou que plano de trabalho é manobra da burguesia empresarial, coisa do PGQP, e não faz sentido numa casa popular onde quem manda são as massas comandadas pelas libelus do Cpers. Ele disse ainda que "todo esse trabalho da CPI até agora é um desperdício de dinheiro e nada disso tem valor legal". Durante sua manifestação, cerca de 15 sebosos delinquentes políticos do Fórum dos Servidores do Estado, invadiram pela enésima vez a sala onde era realizada a coletiva. Entre eles, as líderes autistas fasciocomunistas Rejane de Oliveira e Neiva Lazzarotto, todas elas já devidamente fichadas nos prontuários da cruel polícia política tucana. Os ativistas de extrema esquerda provocaram a interrupção da entrevista coletiva por cinco minutos, certamente pensando na necessidade de refletir melhor sobre os destinos da campanha eleitoral do ministro Tarso Genro em 2010. Acabaram retirados pelos seguranças da própria causa petista, no caso por ordem do presidente da Assembléia, Ivar Pavan, que ao final e a cabo conseguiu livrar-se das dúvidas hamletianas que o fazem oscilar entre as ordens emandas da DS e do MST. Entretanto, furiosas, Rejane e Lazzaroto permaneceram no corredor, onde gritavam palavras de ordem, entre elas: "Coffy, pode esperar, que a tua hora vai chegar". Sem ouví-las, o deputado Coffy Rodrigues remexia seus papéis à procura do real paradeiro do Eixo do Mal. O próximo pastelão já tem hora marcada para acontecer: será quinta, ao meio-dia.
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