Indústria de máquinas e equipamentos reúne 280 senadores e deputados para defender sobrevivência

O deputado Jerônimo Goergen, PP do RS, informou hoje ao editor que mais de cem empresários brasileiros são aguardados em Brasília nesta quarta-feira para o lançamento da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos. 

280 deputados e senadores integram a FPMAQ. 

O setor reúne sete mil empresas em todo o Brasil, responsável pela geração de 380 mil empregos diretos e um milhão de postos de trabalho em toda a cadeia. Com um faturamento anual de R$ 80 bilhões, o ramo de máquinas e equipamentos é o líder nacional de exportações dentro do segmento da indústria de transformação, com um saldo de US$ 11 bilhões de vendas em 2014.

Mesmo com números impressionantes, o setor vem sendo afetado duramente pela desaceleração da economia. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, a situação se agravou nos últimos seis meses. “O nosso último pico foi em 2013, quando chegamos a 380 mil empregos diretos. Hoje, estamos com 330 mil. Portanto, perdemos 50 mil empregos nesses dois anos. Mas o pior é ver como isso está se acelerando nos últimos tempos. Desses 50 mil empregos perdidos nos últimos dois anos, 25 mil foram perdidos nesse primeiro semestre. Infelizmente, eu temo que, nesse segundo semestre, a coisa vai se acelerar ainda mais”, explica o dirigente.

Para evitar o aprofundamento da crise, o setor espera reverter no Senado a votação do Projeto de Lei 863/2015, já aprovado na Câmara, e que integra o ajuste fiscal do Palácio do Planalto. A proposta reduz o benefício fiscal da desoneração da folha de pagamentos concedido a 56 segmentos econômicos para diminuir o custo com a mão de obra e aquecer a economia. A proposta eleva de 1% para 2,5% a alíquota de contribuição previdenciária sobre a receita bruta, aplicada principalmente para setores da indústria. Para o presidente da FPMAQ, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), o governo federal comete um grave erro ao aumentar a carga tributária em 150% justamente num momento de crise. “Nós estamos com um país onde o governo não tem planejamento. E não tendo esse planejamento os efeitos são sempre negativos. Uma hora incentiva o consumo, outra recua, outra diminui juros, outra eleva. No que diz respeito à indústria de máquinas e equipamentos, nosso trabalho será o de acompanhar e negociar com governo para evitar que as perdas sejam ainda maiores”, explicou o parlamentar.


A pauta legislativa da FPMAQ também inclui a redução do chamado ´Custo Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por falar em sobreviver:

Do Diário Gaúcho:

Show de Lobão é cancelado por baixa procura por ingressos

Músico tocaria no Teatro Feevale em 5 de agosto;

Show de Lobão é cancelado por baixa procura por ingressos Rui Mendes/Divulgação

O show do músico carioca Lobão que aconteceria nesta quarta-feira, no Teatro Feevale, em Novo Hamburgo, está cancelado. O motivo é a baixa procura por ingressos.

PS: Onde estão os asseclas do PSDB que empilharam o trouxa, digo, o cantor para falar mal do governo de Dilma/lula e não vão no show?
O trouxa, digo, cantor pregou tanto o caos que tá começando sentir na própria pele o que é dar tiro no próprio pé.
Está aconrtecendo com muitos jornais e revistas,ou seja, pregam o caos do Brasil, ninguém mais compra de medo, ou seja tiro no próprio pé.

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