A produção industrial diminuiu em 8 dos 14 locais
pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em
julho, na comparação com junho, feitos os ajustes sazonais. Na comparação com o
mesmo período do ano passado, houve queda em 11 dos 15 locais avaliados.
No Rio Grande do Sul a queda foi de 4,7%.
De junho para julho, as quedas mais significativas foram
observadas nas indústrias do Paraná (-6,3%) e do Ceará (-5,2%). Também houve
recuo em Santa Catarina (-2,4%) e São Paulo (-1,8%), mais significativos que a
média nacional (-1,5%).
Em compensação, o IBGE apontou avanços expressivos na
produção industrial no Rio Grande do Sul (6,8%) e na Bahia (5,2%). Também
verificou resultados positivos na região Nordeste (3,3%) como um todo e nos
Estados de Pernambuco (3,3%), Goiás (0,6%) e Pará (0,4%).
Considerando a comparação com julho de 2014, o setor
industrial mostrou redução de 8,9% na média nacional. Dos 11 locais com recuo
na indústria, os destaques negativos ficaram com Amazonas (-18,2%), Ceará
(-13,7%), São Paulo (-12%) e Paraná (-11,5%). Com queda de menos de dois
dígitos, apareceram Santa Catarina (-9,8%), Rio de Janeiro (-8,3%), Minas
Gerais (-7,7%), Rio Grande do Sul (-4,7%), região Nordeste (-4,3%), Goiás
(-3,3%) e Pernambuco (-2,5%).
Ainda no comparativo anual, registraram avanços na
indústria o Pará (6,8%) e o Espírito Santo (3,4%), sendo que esses desempenhos
foram impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das
indústrias extrativas (minérios de ferro bruto ou beneficiado) no primeiro
local e das indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e metalurgia
(bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos e lingotes, blocos, tarugos
ou placas de aços ao carbono) no segundo.
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