De todos os problemas que o Estado está enfrentando neste momento de múltiplas crises, a segurança pública é o mais urgente a ser resolvido. Enquanto o Rio Grande do Sul não encontra saídas estruturais para as suas dificuldades financeiras _ sejam elas a elevação de tributos, o redimensionamento da administração ou a revisão do sistema previdenciário _, a sociedade não pode continuar pagando o preço da insegurança, que se reflete em criminalidade, violência e medo.
O Rio Grande do Sul registrou um aumento excepcional no
número de homicídios e de roubos de carros na semana em que as forças de
segurança paralisaram ou descontinuaram suas atividades _ e os assaltos se
multiplicam de tal maneira que parcelas da população começam a defender a
justiça com as próprias mãos. A sensação de insegurança, que já preocupava
antes do recrudescimento da crise financeira gaúcha, agravou-se claramente com
o parcelamento de salários dos servidores estaduais. Sem os vencimentos em dia,
não há como exigir que os policiais militares continuem motivados para exercer
a sua árdua e perigosa atividade. Cria-se, assim, um cenário de sonho para os
criminosos e de pesadelo para a sociedade, que não pode seguir sob o jugo
do medo.
As imagens veiculadas nos últimos dias de policiais civis
e militares tomados pela emoção não deixam dúvida sobre as dificuldades que vêm
enfrentando, ao lado de outros servidores do Executivo, diante do atraso de
seus vencimentos. Nessas condições, é ilusão querer que os serviços de
segurança se mantenham inalterados. Evidentemente, é difícil imaginar que,
diante de tantas demandas simultâneas relacionadas à crise financeira, o
governador José Ivo Sartori encontre saídas fáceis para reduzir a sensação de
desamparo e atenuar a impressão de descontrole generalizado na
segurança. Ainda assim, é preciso que pondere todas as opções disponíveis, sem
descartar até mesmo uma eventual presença de homens da Força Nacional de
Segurança e do Exército, defendida pelo prefeito da Capital, José Fortunati.
Vale lembrar que esse recurso já foi utilizado em determinada ocasião, com
sucesso, pelo governo de Santa Catarina.
O inaceitável nesse doloroso processo é a omissão de
lideranças como o Secretário de Segurança e o próprio governador, num momento
em que a população está aterrorizada tanto pela realidade quanto pelos boatos
que proliferam em ocasiões como esta.
12 comentários:
Exatamente o que comentei. Omissão imperdoável deste governo. Crime de improbidade e omissão. Estão brincando de governar? Tiramos a catrefa dos pestistas e botamos uns covardes e "caga sotto"? Trocamos seis por meia duzia? Se não sabe como fazer pede demissão. Porque tem medo de chamar a Força Nacional de Segurança? O que se esconde por detrás desta incapacidade?
Joel
Caro Políbio, há pelo menos uns seis meses eu já postava aqui sobre até onde poderiam chegar as atitudes irresponsáveis do Governador Sartori. Por certo, todos sabem, a situação financeira do Estado não foi gerada por Sartori, mas Governador é eleito para resolver as questões, não somente para apontar os problemas e reclamar após identifica-los. A dívida é do Estado, não do Governo A, B ou C... (e votei no Sartori, mas colocar toda a responsabilidade no Governo Tarso é somente em parte correta, sendo que o PMDB já governou o Estado em pelo menos três ocasiões distintas. Se é para reclamar do passado, que se olhe todo o passado recente do Estado, do qual o PMDB, junto com o PT, tem MUITA responsabilidade).
Mas falando em soluções, o Governador, em NOVE meses, não articulou venda de Estatais que desviam o Estado de sua atividade-fim, sacrificando a segurança, a saúde e a educação, estes sim serviços básicos que devem ser prestados pelo Estado. Ao contrário, o Governador parece jogar a culpa no funcionário público, mas não em todo funcionário público, apenas naquele do executivo que recebe os menores salários (saúde educação e segurança) - e Ministério Público, Legislativo e Judiciários seguem olhando os mortais lá do Olimpo. Para piorar, o Governador não se dispõe a receber pessoalmente os representantes das categorias de policiais, professores, etc (sabemos que possuem vinculações partidárias, mas representando categorias, também apresentam reivindicações justas e cabe ao Governador saber distinguir uma coisa da outra, já que governa para TODOS), mas por que os representantes do comércio e das indústrias apenas precisam levantar o telefone e são recebidos para reuniões pelo Governador (ou estes representantes também não possuem sua vinculação partidária)?
E assim caminha o Estado, para o caos, pois os mesmos que reclamam de falta de segurança, erguem-se contra as reposições salariais de categorias como os policiais, que são mal pagos (diga-se, são correções da inflação e não aumentos, a exemplo dos concedidos em janeiro para Deputados - esses sim não são "vadios" - trabalham cinco dias por semana e fazem plantões aos finais de semana. Sem contar o aumento para o próprio Governador). Assim, a população que decida, se quer um policial que cuida de sua segurança e de sua família, um professor que educa seus filhos, bem remunerado, para que se possa cobra-lo por metas, ou então o Estado segue com Bancos próprios, Corag, Procergs, com tratamento vip para setores do Estado, pagando mal aqueles profissionais que, ao que parece, cansaram de ser o saco de pancada de criminosos e, agora, também da sociedade.
Caro Políbio, há pelo menos uns seis meses eu já postava aqui sobre até onde poderiam chegar as atitudes irresponsáveis do Governador Sartori. Por certo, todos sabem, a situação financeira do Estado não foi gerada por Sartori, mas Governador é eleito para resolver as questões, não somente para apontar os problemas e reclamar após identifica-los. A dívida é do Estado, não do Governo A, B ou C... (e votei no Sartori, mas colocar toda a responsabilidade no Governo Tarso é somente em parte correta, sendo que o PMDB já governou o Estado em pelo menos três ocasiões distintas. Se é para reclamar do passado, que se olhe todo o passado recente do Estado, do qual o PMDB, junto com o PT, tem MUITA responsabilidade).
Mas falando em soluções, o Governador, em NOVE meses, não articulou venda de Estatais que desviam o Estado de sua atividade-fim, sacrificando a segurança, a saúde e a educação, estes sim serviços básicos que devem ser prestados pelo Estado. Ao contrário, o Governador parece jogar a culpa no funcionário público, mas não em todo funcionário público, apenas naquele do executivo que recebe os menores salários (saúde educação e segurança) - e Ministério Público, Legislativo e Judiciários seguem olhando os mortais lá do Olimpo. Para piorar, o Governador não se dispõe a receber pessoalmente os representantes das categorias de policiais, professores, etc (sabemos que possuem vinculações partidárias, mas representando categorias, também apresentam reivindicações justas e cabe ao Governador saber distinguir uma coisa da outra, já que governa para TODOS), mas por que os representantes do comércio e das indústrias apenas precisam levantar o telefone e são recebidos para reuniões pelo Governador (ou estes representantes também não possuem sua vinculação partidária)?
E assim caminha o Estado, para o caos, pois os mesmos que reclamam de falta de segurança, erguem-se contra as reposições salariais de categorias como os policiais, que são mal pagos (diga-se, são correções da inflação e não aumentos, a exemplo dos concedidos em janeiro para Deputados - esses sim não são "vadios" - trabalham cinco dias por semana e fazem plantões aos finais de semana. Sem contar o aumento para o próprio Governador). Assim, a população que decida, se quer um policial que cuida de sua segurança e de sua família, um professor que educa seus filhos, bem remunerado, para que se possa cobra-lo por metas, ou então o Estado segue com Bancos próprios, Corag, Procergs, com tratamento vip para setores do Estado, pagando mal aqueles profissionais que, ao que parece, cansaram de ser o saco de pancada de criminosos e, agora, também da sociedade.
Vamos voltar a realidade.
A mídia está fazendo um verdadeiro terror com a questão violência. Puro oportunismo, porque este terrorismo começou há anos atrás.
Fazem alguns anos que não é possível sair à noite. Quem já não sofreu assalto à mão armada, pelo menos tem um parente que já sofreu. Da mesma forma quem já não teve um carro roubado ou que já não assistiu a um roubo. Quem já não soube de arrastões em ônibus. Independente de horário, creio que poucos são os privilegiados que não passaram por isto.
Outro ponto é o destaque dado ao rapaz que morreu no Morro Santa Tereza. Pouco se fala que tinha antecedentes criminais. Só se fala na punição dos policiais.
Hora de ter coerência, de não ir na conversa de oportunismos.
SE ESSA PORCARIA DE ESTADO TB ESTÁ QUEBRADO , SE DA POR ROUBALHEIRAS DO DINHEIRO PÚBLICO, INCLUSIVE COM PARTICIPAÇÃO DESSA IMPRENSA MANIPULADORA DA RBS! QUE VENHA AS DENÚNCIAS DA ZELOTES!
Que venha a operacao Zelotes e coloque essa cambada na cadeia. Favor nao citar mais imprensa manipuladora
Que venha a operacao Zelotes e coloque essa cambada na cadeia. Favor nao citar mais imprensa manipuladora
Polibio por favor nao baixe o nivel de seu blog citando zero hora, globo, rbs.
A miséria é a mãe da criminalidade; o Estado falido, sem recursos para investir em segurança, é o pai.
Políbio,
A RBS abriu todos os canhões contra o Sartori.
O lado escolhido pela RBS foi o dos funcionários públicos e contra os 11 milhões de gaúcho.
Bandido pego em flagrante é tratado como "suposto criminoso". A população ordeira que reage, em função da greve da polícia, é tratada como "linchadora".
Eu quero ver o Pres. da RBS na cadeia como sonegador e corruptor.
JulioK
Junho de 2013. Os black blocks infernizaram Porto Alegre e a mídia comprada pelo governo Tarso não viu nada de mais grave.Querem símbolo maior da insegurança daquela época do que prefeitura, câmara municipal, lojas e bancos depredados, ou de um vagabundo sapateando em cima de uma viatura da BM e os brigadianos sem poder fazer nada por que era ordem superior? Aí foi se criando o atrevimento da bandidagem, de que podem tudo e que não vai dar nada, por que tem os direitos dos manos pra defender ou uma mídia cúmplice para ferrar com os policiais que ousarem baixar a lenha na bandidagem.
polibio
a solução é essa que a imagem mostra, o cidadão sim estar armado como bem entender e responder por isso caso faça algo errado
até lá, voce verá que os bandidos quando souberem que o cidadão quando necessário poderá tomar certas atitudes como os americanos fazem contra a bandidagem, a coisa vai melhorar e muito e sem precisar contar com a tal da segurança pública que sempre chega depois
os governos deve por lei a partir de um certo momento acabarem com a segurança dita publica feita por servidores publicos, deve sim privatizar e deixar o próprio cidadão auto defender-se de acordo com nova lei
a coisa vai funcionar, e não teremos que aguentar essa conversa de servidores publicos não servindo a sociedade que os paga
segurança privatizada sim, com metas a serem cumpridas e com o beneficio que não vão ficar pendurados na coisa pública, vão ser trabalhadores normais como todos os demais cidadãos que não são funcionários públicos, é a clt para todos, quem não trabalhar pode procurar outro emprego por conta ou porque o patrão vai mandar embora
é simples
mudança já na legislação
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