Procurador teme que Teori manobra com maioria do STF para esquartejar e liquidar com a Lava Jato

Teori teria estudado as guerras napoleônicas e por isto estaria seguindo manobras heterodoxas e ousadas para acabar com a Lava Jato ? - 



"Pode ser o fim da Lava Jato, diz procurador sobre decisão do STF", disse em Curitiba, hoje, o  procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, segundo despacho da repótter Estelita Carazzai, da Folha de S. Paulo.

O procurador falou durante coletiva sobre as condenações de Vaccari e Renato Duque.

Se acontecer o que ele teme, Lula ficará livre da cadeia. 

O que o procurador quis dizer é o que o editor colocou no título, embora tenha usado linguagem mais rebuscada. 

Leia tudo:

Integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima manifestou preocupação de que a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso ameace o futuro da investigação.

"Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos", disse Lima à Folha. Na semana passada, o ministro Teori Zavascki dividiu parte da investigação no STF.

Responsável pelos inquéritos do caso no tribunal, Zavascki entendeu que os fatos da última etapa da Lava Jato, que envolvem suspeitas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por desvios no Ministério do Planejamento, não têm conexão com o resto da operação, que trata de corrupção na Petrobras. Por isso, podem ser julgados por outro ministro –o caso foi redistribuído para Dias Toffoli.

O temor de Lima é que, a partir daí, a investigação sobre essa etapa (e inclusive outras, que não tratem da Petrobras) seja remetida para outra vara federal, até mesmo fora do Paraná, e deixe de ser conduzida pela força-tarefa e pelos policiais federais da operação.

Para o procurador, o momento é um "turning point" (ponto de virada), e vai definir o escopo da investigação: se ela tratará apenas da corrupção na Petrobras, como entendeu Teori, ou se vai abranger desvios em qualquer estatal.

"O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela", afirma Lima. "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema."

O assunto virou a primeira divergência entre o ministro do STF e a Procuradoria Geral da República.

PRESSÃO

Nos bastidores, alguns investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política, com o objetivo de refrear a operação.

Lima afirma que a força-tarefa está em compasso de espera desde então. Fazia mais de um mês que os policiais da Lava Jato não saíam em nova operação. Nesta segunda-feira (21), foi deflagrada nova fase, mas num "rescaldo" de etapas anteriores.

Além de retardar novas etapas, os integrantes da Lava Jato receiam que a medida do STF levante questionamentos sobre a competência da força-tarefa e do juiz federal Sergio Moro, em relação aos desvios que não tenham ocorrido na Petrobras.

As suspeitas contra o ex-deputado André Vargas, por exemplo, envolvem contratos do Ministério da Saúde e da CEF (Caixa Econômica Federal). Também há inquéritos sobre propinas da Eletronuclear e da BR Distribuidora.

"Eu não vejo por que restringir. A conexão é probatória e evolui conforme as provas são apresentadas. Se um operador atuou na Petrobras e em outra estatal, não tem por que eu não investigar", diz Lima.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) recorreu da decisão, mas ainda não conseguiu revertê-la. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, negou um primeiro recurso, na semana passada.


A intenção da Procuradoria é que o caso permaneça sob os cuidados do ministro Teori, como parte integrante da Lava Jato.

9 comentários:

Emmanuel disse...

É como eu digo: aparelhadinho como está, fica a incógnita se isso aqui tende a se tornar sério ou é o país da Dilma.
A quadrilha está bem postada.

Anônimo disse...

LÓGICO QUE AINDA VÃO DAR UM JEITO DE MELAR A LAVA JATO. PMDB COM TEMER A MANDO DE LULA É QUE ESTÁ PRESSIONANDO PARA ISSO. MAS A MÍDIA ESTÁ CALADA.

AMANHÃ TERÁ VOTAÇÃO PARA PENALIZAR COM PRISÃO QUEM FALAR MAL DO GOVERNO, POLÍTICOS, E OUTROS PODERES. SE PASSAR, DÃO UM JEITO NA LAVA JATO E NINGUÉM PODERÁ COMENTAR NADA.

Anônimo disse...

Lewandowski rejeita pedido para manter indícios sobre Gleisi com Teori Zavascki

15 setembro 2015 / Beatriz Bulla e Talita Fernandes,

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, não atendeu o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para reconsiderar a decisão de redistribuir um trecho de investigação em que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é citada. O caso saiu do gabinete de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, após o ministro entender que não há relação entre o relatório que aponta indícios contra a petista e o esquema de corrupção na Petrobrás. Após sorteio feito pela presidência do Tribunal, a relatoria do caso passou a ser do ministro Dias Toffoli.

A PGR recorreu ao STF contra o encaminhamento do caso a Toffoli, sob alegação de que existe elo entre as informações sobre a senadora petista e a Lava Jato. “Dentro do esquema apurado na Lava Jato, Ricardo Pessoa (dono da UTC) referia que os valores pagos a título de propina eram ‘descontados’ da ‘conta-corrente’ que mantinha com o Partido dos Trabalhadores”, escreveu a vice-procuradora-geral sobre o caso.

Lewandowski entendeu que não cabe o recurso da PGR contra a decisão de redistribuir o procedimento, que não se trata ainda de investigação formal sobre a ex-ministra da Casa Civil. O presidente do STF negou o seguimento do agravo proposto pela PGR, sem analisar o mérito do pedido. A Procuradoria pode insistir no questionamento para levar o caso ao Plenário da Corte.

(...)

O ministro Teori Zavascki apontou que os trechos que envolvem a petista não mostram “relação imediata” com as investigações em andamento sobre corrupção na Petrobras, que ficam sob sua relatoria. Já a PGR sustenta que repasses passaram pela conta do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, o que reforça a conexão com o esquema investigado na Operação Lava Jato. A situação de Gleisi, segundo a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que assinou a peça encaminhada ao STF, “mostra “liame mínimo de conexão dos pagamentos de valores envolvendo as propinas da Petrobras ‘administradas’ pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, e estas envolvendo a Consist”.

Já foram redistribuídos no Tribunal, por falta de conexão com a Lava Jato, pedidos de investigação relativos ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Nestes casos, tanto a PGR como Zavascki apontaram que não há relação entre as apurações e o esquema de corrupção na Petrobrás.

Xi, parece que o inquérito da Senadora Gleise Hofmman do PT não foi o único redistribuído no STF e ainda cabe Recurso ao pleno do STF. Agora, se o Recurso não for aceito, se submetam a decisão. Ou só o cidadão cumum se submete a decisão judicial e o MPF não?

Anônimo disse...

Lewandowski rejeita pedido para manter indícios sobre Gleisi com Teori Zavascki

15 setembro 2015 / Beatriz Bulla e Talita Fernandes,

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, não atendeu o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para reconsiderar a decisão de redistribuir um trecho de investigação em que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é citada. O caso saiu do gabinete de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, após o ministro entender que não há relação entre o relatório que aponta indícios contra a petista e o esquema de corrupção na Petrobrás. Após sorteio feito pela presidência do Tribunal, a relatoria do caso passou a ser do ministro Dias Toffoli.

A PGR recorreu ao STF contra o encaminhamento do caso a Toffoli, sob alegação de que existe elo entre as informações sobre a senadora petista e a Lava Jato. “Dentro do esquema apurado na Lava Jato, Ricardo Pessoa (dono da UTC) referia que os valores pagos a título de propina eram ‘descontados’ da ‘conta-corrente’ que mantinha com o Partido dos Trabalhadores”, escreveu a vice-procuradora-geral sobre o caso.

Lewandowski entendeu que não cabe o recurso da PGR contra a decisão de redistribuir o procedimento, que não se trata ainda de investigação formal sobre a ex-ministra da Casa Civil. O presidente do STF negou o seguimento do agravo proposto pela PGR, sem analisar o mérito do pedido. A Procuradoria pode insistir no questionamento para levar o caso ao Plenário da Corte.

(...)

O ministro Teori Zavascki apontou que os trechos que envolvem a petista não mostram “relação imediata” com as investigações em andamento sobre corrupção na Petrobras, que ficam sob sua relatoria. Já a PGR sustenta que repasses passaram pela conta do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, o que reforça a conexão com o esquema investigado na Operação Lava Jato. A situação de Gleisi, segundo a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que assinou a peça encaminhada ao STF, “mostra “liame mínimo de conexão dos pagamentos de valores envolvendo as propinas da Petrobras ‘administradas’ pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, e estas envolvendo a Consist”.

Já foram redistribuídos no Tribunal, por falta de conexão com a Lava Jato, pedidos de investigação relativos ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Nestes casos, tanto a PGR como Zavascki apontaram que não há relação entre as apurações e o esquema de corrupção na Petrobrás.

Xi, parece que o inquérito da Senadora Gleise Hofmman do PT não foi o único redistribuído no STF e ainda cabe Recurso ao pleno do STF. Agora, se o Recurso não for aceito, se submetam a decisão. Ou só o cidadão cumum se submete a decisão judicial e o MPF não?

Anônimo disse...

Teori já não pode mais sair nas ruas, sua mãe será logo lembrada.

Anônimo disse...

BOM DIA CARO POLÍBIO...HOJE A COBRA VAI FUMAR...TERÇA QUENTE APESAR DA CHUVA INTENSA.

Anônimo disse...

Canalhas mandaletes de canalhas só podem agir como sempre o foram desde o berço, isto é, como canalhas. O pior é que nem ficam vermelhos de vergonha, agem como psicopatas!

Anônimo disse...

Não esqueça editor e blogueiros, porque o Procurador Carlos Fernandes sabe, o " para o bem ou para o mal o último a errar é o STF", é a democracia. Ou todos se sujeitamos ou vira bagunça.

Emmanuel disse...

Bem ... ainda que aparelhadinho que só, o Supremo pode ter sua utilidade: esse negócio vai extravasar; por enquanto, só se fala em Lava Jato, mas Tofoli nem imagina em liberar dona Gleise, porque sabe que aí a coisa fica muito feia para o lado dele.
Na verdade, o que Lewandowski, a pedido de Zavascki, foi libera-lo de mais um constrangimento de ter que condenar alguém de seu partido.
Não adiante pelegada,empregada do PT ... esse XIXI ...que viva pavoneando besteiras: a corda vai pegar em toda a quadrilha e, assim, como os delatores em prisão, vocês não acham que esses janotas vão abrir mão de suas aposentadorias para livrar Gleise, Lula, Dilma e etc? Acreditam? Tirem o cavalinho da chuva, porque eles vão confirmar as condenações; por isso é bom que quem sabe da roubalheira, fale logo....

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