O Partido fez da máquina pública uma fera devoradora daquilo que é produzido por
quem trabalha e investe. Agora o governo chora pela CPMF. São lágrimas de
crocodilo.
É desta forma que começa reportagem da revista Veja, conforme seu site www.veja.com.br
A reportagem é de Bianca Avarenga, Marcelo Sakate e Thiago Prado.
Vale a pena ler tudo.
Faça isto:
Quando muitos clamavam pelo perdão da dívida da Grécia e
pelo fim da austeridade, coube ao americano Edmund Phelps, ganhador do Nobel de
2006, pôr o debate em sua verdadeira perspectiva. Para Phelps, de nada
adiantaria reduzir o endividamento grego nem liberar as despesas públicas.
"Tais medidas apenas dariam nova vida aos gastos do governo", disse
Phelps. As deficiências da economia permaneceriam intactas. Seria como jogar
dinheiro fora pelo ralo. No Brasil, quando o governo pede uma nova chance e
implora por novos tributos, esteja certo: o dinheiro acabará sendo tragado pela
boca enorme dos gastos públicos. Sem deter os desperdícios, os privilégios e a
gastança sem critério do populismo estatizante, nunca haverá impostos
suficientes para sustentar a voracidade pública.
Os desequilíbrios chegaram ao ápice no governo de Dilma
Rousseff. No ano passado, a gastança pública deu um salto de 6%, enquanto o produto
interno bruto (PIB) teve um ganho desprezível de 0,1%. A cada ano, o governo
engole um pedaço a mais do PIB, tributando o setor privado, que é produtivo e
eficiente, e transferindo recursos para o setor público, pouquíssimo produtivo
e ineficiente por vocação. O resultado dessa política suicida aparece na baixa
capacidade de aumento da produção. "Em países pobres, o aumento dos gastos
públicos pode contribuir para o crescimento da economia", afirma o
pesquisador sueco Andreas Bergh, especialista no estudo da relação entre
tamanho de governo e desenvolvimento. "Nas nações mais ricas, entretanto,
o aumento do setor público está associado à redução do crescimento e da
atividade econômica. O Brasil deve ter chegado a esse ponto." De acordo
com as análises de Bergh, um aumento de 10 pontos porcentuais na participação
estatal na economia reduz o crescimento econômico médio em até 1 ponto
porcentual.
O governo, em estado de negação da realidade, parece
viver em outro planeta. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
defendeu a volta da CPMF, o imposto do cheque, com o seguinte raciocínio:
"Na verdade, é um imposto pequenininho. Dois milésimos, né? Se você for
comprar alguma coisa que custe 10 reais, você vai pagar 2 centavos". Se é
tão pequenininho, por que o governo precisa dele? Porque de fato ele não é tão
pequeno assim. Seu efeito cumulativo na economia poderá dar 32 bilhões de reais
ao governo no próximo ano, segundo as estimativas oficiais. Especialistas,
entretanto, acreditam que a arrecadação será ainda maior. O governo, rebaixado
pela agência Standard & Poor's e tachado como pouco confiável, em vez de
fazer a sua parte, cortando despesas para valer e eliminando privilégios, passa
a conta desavergonhadamente para a população.
Como mostram os exemplos a seguir, não são poucos os
desequilíbrios, privilégios e escárnios produzidos nos últimos anos. Há muito a
fazer, antes de tributar mais e mais.
Uma carga rumo a 50% do PIB
Se a atual trajetória de aumento de gastos sociais for
mantida e não for feita nenhuma reforma, como a da Previdência, o custo para
sustentar os salários do funcionalismo, as aposentadorias e os benefícios
assistenciais dobrará, como parcela no PIB, até 2040. Chegaria a 28,5% da
economia. Sustentar essas despesas e manter as finanças públicas minimamente
equilibradas exigiria uma elevação da carga total de tributos para 50% do PIB.
A atividade empresarial seria sacrificada ainda mais. Países que exageraram na
dose do assistencialismo reconheceram que isso foi um erro e voltaram atrás,
como foi o caso da Suécia. O Brasil já vem pagando essa conta antecipadamente.
Isso porque as projeções impactam diretamente a situação presente. Os agentes
do mercado antecipam os problemas. O país pagará as consequências na forma de
cotação do dólar nas alturas, aumento na inflação e queda no crescimento. O
problema, como analisa o italiano Vito Tanzi, especialista em finanças
públicas, é que raramente os políticos aprendem com os erros de outros
governos. "Eles estão fadados, portanto, a ter de aprender com os próprios
erros, muitas vezes quando já é tarde demais."
Exuberância no planalto
Enquanto aumenta impostos, o governo oferece, como sinal
de boa vontade, um corte módico de suas despesas. Corte na teoria, porque a
proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso. Corte, antes de tudo, de
"vento", como dizem os economistas. O governo promete ainda eliminar
parcialmente o seu quadro agigantado de ministros e funcionários comissionados.
Sob o comando de Dilma Rousseff, estão 39 ministros de Estado. O presidente
americano, Barack Obama, possui em seu time apenas 22 secretários com status
equivalente ao dos ministros brasileiros. Assim ele governa a maior economia do
planeta.
Um estudo dos economistas Felipe Salto e Nelson Marconi,
ambos da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, dá a dimensão do custo da
ineficiência do setor público e da redução de despesas possível caso houvesse o
aperfeiçoamento da administração federal. O valor chega a 144 bilhões de reais
ao ano. Eles levantaram a inflação implícita nas contas do setor público e do
privado na última década, entre 2005 e 2014, e constataram que houve uma
diferença espantosa: a variação acumulada de custeio foi de 128,6% no governo e
de 88,5% nas empresas. "São necessárias ações de gestão complementares ao
ajuste estrutural de médio e longo prazo", diz Salto, que é assessor
econômico do senador José Serra.
13 comentários:
Imaginem, a temeridade de se deixar um país de mais de 200 milhões de habitantes nas mãos de um bando de barnabés do serviço público, sindicalistas pilantras, criminosos, ideólogos, professores militantes e outros lixos esquerdistas. Temos que agradecer que por enquanto ainda temos papel higiênico.
Crocodilo é brabo ... mas também vira sapato!
Da mesma forma como 99% dos nazistas ladrões e assassinos NÃO RESPONDERAM pelos seus crimes ao término da 2ª Guerra, calculo que milhares de PETISTAS LADRÕES E ASSECLAS DE OUTROS PARTIDOS ficarão impunes, pelo simples fato de ser o Judiciário desaparelhado para processar e julgar ladrões do erário aos milhares!!! Mas, para acabar com a QUADRILHA QUE O PT MONTOU, é essencial PROCESSAR E JULGAR OS CHEFES, DILMA E LULA!!!!
O FEZ PORQUE OS OUTROS PARTIDOS DEIXARAM E SE BENEFICIARAM TAMBÉM.
Políbio,
Bem apontado pelo Edmund Phelps. Não tem saída fácil.
O nome disto é: RISCO MORAL (risco de acontecer novamente).
JulioK
Essas atitudes do governo da estrela maldita, mostra bem o quadro econômico que eles querem chegar.Os governantes vivem na fartura e o proletariado, pressionado, iludido e achando que amanhã será melhor. Isso é comunismo puro. O Estado assume toda a economia, acaba com quem produz, massacra moralmente o povo e gasta até todo o dinheiro acabar e depois bota a culpa nos outros, que souberam governar para seus cidadãos e elevaram o nível social e cultural de seu povo.Já passou da hora de expulsarmos esta quadrilha ignóbil do governo e manda-los para a ilegalidade , com a lei sendo usada sobre estes antipatriotas , despotas e canalhas. Ser petista é ser mais que um asno, é ser um verme!
enquanto a gauchada não mudar e passar a eleger governos que gastem menos que arrecadam,que eliminem privilégios e desperdicios e tratem dos recursos do estado como um recurso finito,jamais voltaremos a ter um estado que a gauchada possa sentir orgulho.
Seu Polibio a situação aí me faz lembrar uma vez de um comentário que meu cunhado me fez caso o Serra tivesse ganhado da Dilma em 2010:
O Lula iria torrar todo dinheiro em caixa em cargos, movimentos sociais, sindicatos, doações para caridade, ministérios, programas de bolsa e ainda iria fazer uma lei obrigando o governo a fazer sempre essas doações. Lhe pergunto: não foi muito diferente do que o Tarso fez com o atual governador do RS?
Sr. Editor!
Informe qualquer dia quantos ministérios ou equivalente tem o governo comuna chinês, apenas para comparar com os comunistas locais?
O PT TRANSFORMOU COM A AJUDINHA DO PMDB DO POLIBIO...SEMPRE É BOM ESCLARECER....SENÃO FICA OCULTO O APROVEITADOR PARTIDO NA MÁQUINA ESTATAL
É o ônus do populismo e da analfabetização política.
CAÇADORES DE PETRALHAS,ASSIM COMO CAÇADORES DE NAZISTAS
O UNIVERSO CRIA O CONTRAPONTO.
O PT CONSPIRA CONTRA O UNIVERSO.
VAI PERDER,COMO OS NAZISTAS PERDERAM,SÓ QUE VÃO CAUSAR UM GRANDE ESTRAGO COMO OS SUASTICOS CAUSARAM.
MAIS HORA MENOS HORA ALGO FORA DO CONTROLE PÕE AS COISAS NOS SEUS LUGARES.
VAI DOER!
TODOS EM TODOS OS LUGARES CONHECEM OS PETRALHAS,O MUNDO COM CAMERAS CELULARES WEB CAM,SISTEMAS DE INTELIGENCIA E RECONHECIMENTO ESTARA NO ENCALÇO DA PETRALHADA.
PETRALHA BOM É PETRALHA FORA DO JOGO.É COMO TERRORISTA DO ESTADO ISLAMICO, OU É DESTRUIDO OU DESTROI,POIS PETRALHA É ZUMBI PROGRAMADO.
SEMPRE COM AVAL DE TODOS. GOVERNADOR SOZINHO NÃO FAZ NADA.
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