“A mãe do petrolão”, análise do ITV
Dilma Rousseff finalmente deixou de lado um silêncio que
já durava dois meses. Diante do que falou na última sexta-feira, porém, melhor
teria feito se tivesse continuado calada. Se ainda havia dúvidas, a presidente
da República mostrou não estar à altura do cargo que ocupa e dos desafios que
precisa vencer. Mais parece uma marionete, num momento em que o país clama por
um líder.
Depois de seu mutismo, esperava-se que Dilma reaparecesse
para dar ao país sua visão sobre os rumos que pretende imprimir ao governo para
superar as enormes dificuldades que ela mesma criou para os brasileiros. Mas
não; o que se viu foi uma presidente se comportando como animadora de
auditório, líder de torcida, chefe de facção.
Afirmar que o problema da roubalheira da Petrobras
repousa no que supostamente aconteceu na empresa quase duas décadas atrás é
afrontar a inteligência dos brasileiros, desrespeitar a nação e zombar das
instituições. Mais que isso, desnuda a inaptidão de Dilma para estar na função
que exerce. Dilma não está à altura do Brasil.
Culpar o passado é a saída mais óbvia de quem está
mergulhado num presente de apuros. Como presidente do conselho de administração
da Petrobras por quase oito anos, Dilma foi uma espécie de mãe do petrolão.
Cabe a ela e ao PT responder pelos 12 anos de assalto do partido à empresa,
durante os quais, segundo revelações da Operação Lava Jato, meio bilhão de
reais foram desviados para os cofres petistas.
O PT teve três mandatos para apurar o que supostamente
teria acontecido de errado no Brasil antes da chegada do partido ao poder, em
especial na Petrobras. Se não o fez, das duas uma: ou não encontrou nada
errado, o que é mais provável, ou não quis investigar e punir eventuais
culpados, o que constitui crime de prevaricação. O óbvio: os problemas não
estão no passado; estão no presente, vivíssimos.
A tática do “pega, ladrão”, tão bem caracterizada pelo
presidente Fernando Henrique, é usual no petismo. Sempre que flagrados com a
boca na botija, o que tem sido cada vez mais comum, os partidários do mensalão
e do petrolão dão um jeito de acusar seus acusadores e de culpar os mensageiros
pelo teor ingrato das mensagens. Não cola.
O banditismo petista há muito deixou de ser novidade. O
estarrecedor é a inépcia que a presidente da República demonstra para
desempenhar suas funções e defender o interesse público. “Se não entendeu a
dimensão e a natureza do ataque à Petrobras, como poderá sanear e proteger a
empresa?”, sintetizou Miriam Leitão no domingo.
Dilma cumpre papel num script que lhe foi ditado pelo
marketing e pelo seu tutor. Definitivamente não sabe o que fazer diante da
roubalheira sistêmica que se espalhou no aparato estatal como cancro, sob seu
nariz e com o seu beneplácito, institucionalizada pelo PT. Revela-se
espectadora e não protagonista de seu governo.
4 comentários:
É muita ingenuidade querer que uma incompetente, mentirosa, assaltante de bancos, irresponsável, cínica, desarticulada e outros defeitos não publicáveis faça alguma coisa de útil.
O pior é que ,apesar de fazer péssimo governo,vai ganhar carros, seguranças para si, para a filha e neto e até para o ex-marido e antigo presidiário.
Tudo pago pelo contribuinte esfolado pela corja petista que provoca vômito até em animais.
Que tristeza passar os últimos anos de vida vendo esta cachorrada assumir o poder. Só um milagre para nos salvar.
Não é a toa que tinha o apelido de Stella carabina, Stella era alcunha e carabina colou porque vivia com a mão fazendo carinho na espingarda dos outros.
Essa vagabunda estúpida não nos representa, ela só está lá de novo porque houve uma escandalosa fraude nas urnas, mas que incrivelmente ou estranhamente todos fazem de conta que não existiu, e esse fato seria inegavelmente, o fim do PT!
Concordo com exposto pelos anônimos acima.
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