Na delação premiada do ex-diretor internacional
da Petrobrás, Nestor Cerveró, há anotações do executivo à mão dizendo que a
presidente Dilma “sabia de tudo de Pasadena” e que inclusive estaria cobrando o
então diretor pelo negócio, tendo feito várias reuniões com ele. O acordo de
Cerveró foi firmado com a Procuradoria-Geral da República e submetido ao
ministro do Supremo Teori Zavascki, que ainda não decidiu sobre sua
homologação.
Nesta quinta-feira, o ex-líder do governo, Delcídio Amaral, disse que Dilma participou diretamente da nomeação de Cerveró e que foi dela a ordem final para a compra de Pasadena.
O fato mais grave veio à tona nas conversas gravadas entre o líder
do governo no Senado, Delcídio do Amaral, o advogado Edson Ribeiro, que
defendia Cerveró, e o filho do ex-diretor, Bernardo Cerveró. No diálogo, o
senador revela que teve acesso ao documento sigiloso da delação do executivo
por meio do banqueiro André Esteves, CEO do banco BTG Pactual e questiona sobre
as citações à presidente manuscritas na minuta do acordo de delação.
No documento, conforme menciona Delcídio na gravação, há
referências de que Dilma “sabia de tudo” e que ela “estava acompanhando tudo de
perto”, tendo inclusive cobrado Cerveró sobre o negócio. A aquisição da
refinaria de Pasadena é investigada por Polícia Federal, Tribunal de Contas da
União, Ministério Público por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.
O conselho da Petrobrás autorizou em 2006, quando Dilma era ministra da Casa
Civil e presidente do Conselho de Administração da estatal, a compra de 50% da
refinaria por US$ 360 milhões.
Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a
estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma
empresa belga. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão – cerca R$ 2,76 bilhões.
Segundo apurou o TCU, essas operações acarretaram em um prejuízo de US$ 792
milhões à Petrobrás.
Nesta sexta-feira, temendo o pior, a presidente afirmou que a decisão foi tomada com base em um parecer “técnica e
juridicamente falho”.
A investigação sobre o caso foi encaminhada ao juiz
Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, e por meio de delações, lobistas e
ex-executivos da estatal confirmaram que houve o acerto de propinas no negócio
para atender “compromissos políticos”.
6 comentários:
Agora a baranga trubufu não sabe de mais nada, a refinaria explodiu e deixou um rombo estratosférico, porque nos EUA a justiça não perdoa. É o começo do fim do monopólio da Petrobrás. Logo a Sinopec chinesa compra o restante, porque hoje já possui 30% das ações (deu uma ajudinha para o governo do PT, no ano retrasado).
Políbio, isso já estava previsto. As instalações da "ruivinha" estava em petição de miséria, com equipamentos corroídos, inclusive tanques de grandes proporções, galpões esfarelando-se de tanta ferrugem e por aí vai. Não entendo como é que nos EUA funcionava essa "refinaria", pois os americanos são muito mais cuidadosos com a segurança industrial. Aí tem! Os peritos americanos vão encontrar rápido a "causa do acidente" ou sabotagem, falhas nos sistemas de segurança,...
Xi, és o pai?
Agora só falta combinar com o PGR que arquivou a denuncia contra Dilma e os demais conselheiros da Petrobras.
Claro q ela sabia imagina se não, ela autoritaria como é manda e desmanda -ninguém daria um passo sem ela saber ou sem o.lula saber...
Este incendio e o prenuncio do fim do monopolio da Petrossauro, que ja deveria ter sido privatizada nos anos 1970.
O escandalo da compra da refinaria de Pasadena devera voltar as manchetes, cujos responsaveis sao o ex - PR Gilmo e a atual PR Gilma. Essa compra superfaturada possibilitou campanhas politicas, encheu os bolsos de chefoes do PT e aliados, da CUT, MST, do partido, do instituto maligno e da empresa de palestras fajutas , alem de triplex , sitios, contas no exterior e offshores. Gilma e Gilmo sao uma coisa so. O sucesso de ambos sera a tragefia para o Brasil.
Dia 13 de marco , vamos para a rua mostrar quem realmente manda no Pais, nos, o povo !!!!
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