Câmara começa a estudar pedido de impeachment contra Dilma

A pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Arthur Lira (PP-AL), a equipe técnica da Câmara dos Deputados fez um levantamento para traçar como seria a tramitação interna de um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Em resposta, os consultores afirmaram que o trâmite de um processo contra Dilma não passaria pela CCJ, segundo o artigo 218 do Regimento Interno da Câmara, assim como ocorreu no processo contra Fernando Collor.
Eduardo Cunha deve romper com o governo nesta sexta-feira
A denúncia, após ser recebida pelo presidente da Câmara, será despachada para uma Comissão Especial. O colegiado deverá ser composto por representantes de todos os partidos de forma proporcional ao tamanho das bancadas.
O estudo tem como base uma possível decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre crime de responsabilidade de Dilma pelas chamadas "pedaladas fiscais", prevista para ocorrer no fim de agosto. O artigo 218 prevê que qualquer cidadão pode denunciar presidente, vice-presidente ou ministro de Estado por esse crime.
Arthur Lira faz parte da "tropa de choque" de Eduardo Cunha. Na quinta-feira, o presidente da Câmara admitiu que está consultando juristas — além de assessores jurídicos da Casa — sobre o pedido de impeachment apresentado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). E afirmou que pretende emitir uma opinião sobre o assunto em 30 dias.
Ao mesmo tempo, em um claro recado à Dilma, disse que os deputados devem voltar do recesso parlamentar das duas próximas semanas com uma postura mais "dura" em relação ao Planalto. Tanto Cunha quanto Lira são alvo de investigações por suposta participação em desvios ocorridos na Petrobrás, no âmbito da Operação Lava-Jato.
O presidente da CCJ, Arthur Lira, afirmou que o levantamento não foi tratado com outros parlamentares, nem com o presidente da Câmara. Ele ressaltou ainda que as informações sobre o trâmite de um futuro processo de impedimento foram levantadas apenas após integrantes da imprensa o abordarem sobre o tema. Eduardo Cunha afirmou desconhecer o levantamento.
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7 comentários:

Anônimo disse...

IMPEACHMENT É TROCAR 6 POR MEIA DÚZIA. INTERVENÇÃO MILITAR É QUE RESOLVE.

Anônimo disse...

É absurdo, o pais pára num momento de crise!!! Socorro.......

Anônimo disse...

Muito se engana quem pensa que a Dilma será prejudicada nessa história. O PT reverteu completamente o quadro na Operação Lava Jato. Agora os principais enquadrados serão o presidente da Camara e do Senado. O destroçado mor será o Eduardo Cunha, o MPF já tem provas DOCUMENTAIS de suas falcatruas. E como todo mundo sabe, ninguém morre abraçado com cadáver.

Anônimo disse...

Assim como o Cunha o Arthur Lira está afundado até o pescoço na Lava Jato.
Péssima hora para tentar vender peixe estrago.

Anônimo disse...

Queremos nova eleição, aquela foi estelionato...

Anônimo disse...

NOVAS ELEIÇÕES JA, FOMOS ENGANADOS!! TODOS CORRUPTOS NA CADEIA.

Anônimo disse...

Concordo com os blogueiros novas eleições......para Presidente da Camara porque o CUNHA, do PMDB de renan, Sartori, fogassa, ibsen, Sarney, etc...

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