Erenice Guerra, ex-ministra-chefe da Casa Civil do primeiro governo Dilma, do qual foi demitida após denúncias de tráfico de influência para beneficiar seu filho, admitiu à Polícia Federal ter firmado parceria com o então conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), José Ricardo da Silva, para resolver uma “grande dívida tributária” da empresa chinesa Huawei. O depoimento, que aconteceu no âmbito da Operação Zelotes, foi prestado em dezembro, mas tornado público somente hoje.
Ela disse que não via impedimento no fato de José Ricardo advogar contra o órgão para o qual trabalhava. Erenice contou ter levado o lobista Alexandre Paes dos Santos (que está preso) para um encontro com Fernando Bertin, do grupo Bertin. Em também não se recordar se a procuração para atuar com José Ricardo foi protocolada no Carf e quem custeou a passagem para encontrar Bertin.
Erenice negou irregularidades, mas admitiu ter recebido pedido de seu irmão para que indicasse José Ricardo para o conselho do Carf. Sustentou não ter influência no Ministério da Fazenda, mas, confrontada com e-mail no qual fez uma indicação para outro conselho da pasta, afirmou não se lembrar.
7 comentários:
Justamente por isso que foi demitida, traiu a confiança da presidente.
Vou vomitar ....
ORA, O PRÓPRIO CHEFE DA ORCRIM FEZ O MESMO E EMBOLSOU DEZENAS DE MILHÕES DE REAIS, E NADA LHE ACONTECEU!!! QUE MORAL TEM O MPF E O JUDICIÁRIO DE QUERER PUNIR OS "PEIXES PEQUENOS" SE NÃO TÊM PEITO PARA PUNIR O CHEFE DE ORCRIM?!!!
Laranjal ...
culpa dos milicos incompetentes que não acabaram com todos
Realmente, a "ditadura" foi "ditamole"! Os exemplos estão todos por aí. Só não vê quem não quer.
Mais uma vez embolsou uma montanha de pixulecos! Essazinha não perde o vício nunca.
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