Os procuradores do paraná querem que Teori volte atrás na decisão de fragmentar o exame das denúncias contra a senadora do PT, Gleise Hoffman. -
A Operação Lava Jato tinha como alvo grupos de doleiros,
chegou a diretorias estratégicas da Petrobrás e avança sobre contratos de
outros órgãos públicos, Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde e
Ministério do Planejamento. O procurador da República Deltan Dallagnol, da
força-tarefa do Ministério Público Federal declarou nesta terça-feira que
o objeto central da apuração é a corrupção político-partidária:
- É uma investigação em plena expansão, porque ela está
desvelando um modo de fazer política em nosso País. Não é ônus de governo
federal, mas é algo que existe de modo disseminado. Hoje, o objeto do caso Lava
Jato é corrupção político-partidária, com desvio de dinheiro público para
financiamento eleitoral e para engordar os bolsos das próprias pessoas que
praticam a corrupção. É um esquema grande de loteamento de cargos públicos.
Parte da investigação da Lava Jato que cita a senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR) está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF).
Investigadores temem que a apuração se desmembre, espalhando o caso por outros
tribunais ou relatores. Eles avaliam que a fragmentação dos autos pode
enfraquecer a Lava Jato.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta
segunda-feira, pediu para o STF reconsiderar decisão do ministro Teori
Zavascki, relator da operação na Corte, que encaminhou para redistribuição
trecho de investigação em que a senadora é citada. Para Zavascki, os trechos
que envolvem a petista não mostram relação “imediata” com as investigações em
andamento sobre corrupção na Petrobrás. Com este entendimento, o ministro
encaminhou o caso à presidência do Supremo para que fosse feita a
redistribuição do caso a outro integrante da Corte. A PGR, no entanto, pediu a
reconsideração da decisão.
A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que
assinou a peça encaminhada ao STF, aponta o elo entre as informações sobre a
senadora petista e o esquema investigado na Lava Jato. “Dentro do esquema
apurado na Lava Jato, Ricardo Pessoa referia que os valores pagos a título de
propina eram ‘descontados’ da ‘conta-corrente’ que mantinha com o Partido dos
Trabalhadores”, escreveu a vice-procuradora-geral.
Em agosto, o juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da
Lava Jato na primeira instância, enviou ao STF documentos que podem indicar
repasses ilícitos para Gleisi, ex-ministra da Casa Civil. Ela supostamente
seria beneficiária de parte de valores que transitaram pelo ‘Fundo Consist’ –
empresa envolvida em desvios de empréstimos consignados no âmbito do Ministério
do Planejamento. O ex-ministro Paulo Bernardo (Comunicação e Planejamento),
marido de Gleisi, também é citado nas informações encaminhadas ao STF. Os
documentos surgiram após a deflagração da 18ª fase da Lava Jato, a Pixuleco II,
e fazem parte de dados apreendidos em escritório de advocacia de Curitiba
5 comentários:
As atitudes de determinados ministros - em geral a maioria - demonstram que há uma preocupação desmesurada e não explicada em deixar que os delinquentes escapem. É de bom tom que esses ministros pensem duas vezes antes de colocarem suas vidas pregressas e reputações em canoas furadas que, invariavelmente vão soçobrar. Quando isso acontecer, será muito difícil não alegarem suspeição em razão dos estreitos relacionamentos e preferenciais partidárias já declaradas no passado e no passado recente. Noutras palavras, é bom que deixem de fazer jogo de compadre.
Tem decisões de alguns ministros do STF que soam muito estranhas.Parece que quando chegam em determinadas pessoas, as coisas não correm como deveriam. Afinal o STF é a nossa suprema corte, e eles tem que não deixar margem para nenhuma desconfiança da população.
Vomo anda a CPI dos Fundos de Pensão.
A beleza física não é o espelho da alma, na verdade a visão interna neste caso é a de uma bruxa da mesma seita de Dilmetástase.
Lógico que não é somente na Petrobrás que tem roubalheira feitas pelos petistas e sim em TUDO que eles estiverem metidos. Ser crápula está no DNA do petista.
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