"Levy foi parar na geladeira", anunciou neste domingo a repórter Natuza Nery, no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. A reportagem revela que Dilma demonstra impaciência e passa a questionar ministro
em reuniões internas do governo.
Leia:
Joaquim Levy tem recebido pouca atenção da presidente.
Recentemente, um funcionário notou que nem os incontáveis e-mails diários ela
anda respondendo.
Nas reuniões internas de governo, o ministro da Fazenda
passou a ser constantemente questionado pelos colegas e pela própria chefe. A
discordância aumentou à medida que a crise econômica acelerou a queda na
popularidade de Dilma Rousseff.
Auxiliares definem o "climão". Há apenas seis
meses no cargo, Levy foi parar na "geladeira". Trata-se de um destino
comum para quem convive com a presidente. Quando ela se aborrece com algo,
manda o assessor para a "Sibéria", como se brinca no Planalto, até
que sua paciência seja restabelecida.
Ministros explicam que tem sido difícil para ela renegar
as suas próprias convicções para devolver, com um ajuste fiscal que fatalmente
condenaria em tempos normais, a estabilidade econômica. A situação política,
dizem, acentua essa ansiedade.
Quem observa as discussões do Executivo afirma que Levy
costumava ganhar a maioria das disputas internas. Agora, tem obtido bem menos
vitórias.
Recentemente, foi contrário a diversos pontos do plano de
exportações. Não ganhou todos e, incomodado, não foi ao evento do anúncio. O
comportamento turrão, contam assessores presidenciais, não vem agradando.
Mais e mais, o ministro tem deixado reuniões de governo
antes de elas terminarem. Não raro, aparece atrasado. O hábito surpreende aos
que perseguem a pontualidade com medo de pitos da chefe.
Cansada de ouvir "não" do auxiliar, e
envenenada por queixas de ministros classificando-o de "arrogante" e
"solista", por nunca dividir a bola, Dilma começou a transparecer
alguma insatisfação.
Nos bastidores, Levy já foi visto se referindo ao PT como
"aquela agremiação". Também não esconde, por vezes, o aborrecimento
com o partido do governo, contrário a várias medidas do ajuste fiscal.
Em reunião de coordenação, grupo que reúne presidente,
ministros e líderes do Congresso, o governo quebrava a cabeça sobre o que fazer
com a criação de alternativa ao fator previdenciário, que terá forte impacto
futuro sobre os cofres públicos.
Levy, como de hábito, reagiu às propostas. Dilma retrucou
no ato. "Estou aqui tentando encontrar uma solução. O que você quer que eu
faça, Levy?", indagou ela ao ministro, conforme contaram três pessoas
presentes.
Há meses, o titular da Fazenda repete em conversas
reservadas que o governo precisa dar a mensagem de dificuldade, e não de
otimismo, pois o cenário é muito difícil.
"Aviso o que dá para ficar de pé e o que não adianta
prometer", disse a um interlocutor ouvido pela reportagem.
PESCARIA
Dono de agenda cheia, Levy imprimiu um ritmo grande de
trabalho à sua equipe. Outro dia, liberou os secretários do ministério às 4h. Duas
horas depois, estava de volta.
Não por acaso, é frequentemente flagrado
"pescando" em reuniões. No governo, há quem relacione tal ritmo com a
embolia pulmonar identificada na semana retrasada.
A "pescaria", contudo, não é a válvula de
escape de Levy. Quando está no Rio, e estressado, costuma desaparecer por uma
hora. Para encontrá-lo, basta ir à baía de Guanabara. Lá estará o ministro,
feliz, com seu "Fusquinha". Não, Levy não tem um Volks vintage, nem
sua nova encarnação modernizada. "Fusquinha" é seu barco a vela.
Outro dia, reagindo a rumores de redução iminente da meta
do superavit primário, o dono do "Fusquinha" apressou-se para
alertar: "Não pode é deixar o barco bater nas pedras".
12 comentários:
Bem feito para esse Levy, se meter com terrorista nunca deu certo, e nunca dará !
Vai ser bonito ver o sujeito levar um pé da Anta.
Talvez aí aprenda alguma coisa na vida !
NÃO CARO POLÍBIO, ELE MESMO FEZ ISSO, TÁ DOIDO PRA SAIR.
Bem se ele não queria nem viajar junto com a Anta, imaginem a podridão do governo, e lógico Levy não quer nada com isso.
Bem feito, mas bem feito Mesmo!!
Trouxa indicado pelo Mercadão Financeiro (Bradesco), que se une a falcatrueiros e gafanhotos que acabaram com o Brasil, tem que se ferrar mesmo. Volta pro mercado, ministro Levy, seu lugar está garantido...
Sds
SER POSTO NA GELADEIRA POR QUEM QUEBROU LOJINHA DE 1,99 É UM PRIVILÊGIO.
SINAL QUE ESTA FAZENDO UM TRABALHO CORRETO, MAS COMO PETISTA NÃO GOSTA DE NADA CORRETO . . .
Caro Políbio
Por que será que o Levy insiste tanto em ficar, correndo até risco de vida? Será que ele ainda não percebeu que a Anta não o deixa fazer o que é necessário? Com essa "elementa" palpitando nada poderá dar certo.
Esther
Essa conversa de """" terá forte impacto futuro sobre os cofres públicos.""" já está enchendo o saco., Contribuição previdenciária não é imposto, mas o governo insiste em considerar RECEITA. Se o governo tivesse vergonha na cara, o que já para ver que não, teria separado o orça,mento da previdencia do fiscal para saber que quem precisa do dinheiro das contribuições são os cofres públicos que, aliás, desde sempre subtrairão dinheiro dos cofres da previdencia-INSS. O que mais me admira é a população acreitar nas mentiras eternas do governo. Tudo indica que o brasileiro gosta de ser traido e ser trouxa. Quanto mídia e os tidos como entendidos do assunto são preguiçosos e só fazem o que é mais fácil, se deixam ser traidos e acreditam no mentiroso eterno - governo federal.
Acabem com os CC's e limitem os salários ao piso previsto em lei que sobra dinheiro. O ministro não precisa nem se estressar.
Assino embaixo do que o Anônimo de 6 de julho de 2015 12:50 disse. É só acabar com os milhares de CC's e FG's desnecessárias que sobrará dinheiro, além de devolverem o dinheiro que roubaram!
Não sabia que a Presidente Dilma passou para o Jornalista Natuza Nery da Folha de São Paulo, a atribuição de Ministro das Comunicações.
O novo Ministro da Fazenda será Márcio Pochmann. Um deputado petista graúdo me disse isso.
não sei o motivo !?
Levi me lembra , muuuitoooo,
o FUNARO !!!!!
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