Ministro das Finanças cai na Grécia

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis renunciou ao cargo, mesmo com a vitória do "nãso" no plebiscito de ontem.

No seu Facebook, ele argumentou que os negociadores europeus sugeriram sua saída da mesa das negociações que reabrirão com os gregos e ele achou melhor fazer isto para ajudar o governo. 

2 comentários:

Anônimo disse...

E A EDITORA DE ECONOMIA DA RBS FOI LÁ PARA ENTREVISTAR BRASILEIRA QUE MORA LÁ E APRENDER COMO SE PRONUNCIA NÃO EM GREGO.

ME ENGANA QUE EU GOSTO.

Anônimo disse...

Novo banco pode ser boa notícia para os Brics e também para a Grécia

Criação de banco dos Brics significará alento diante da hegemonia de organismos internacionais habituados a exigir regimes de austeridade a qualquer preço, inclusive o de agravar problemas sociais

por Redação RBA publicado 06/07/2015 13:29

Makis Sinodinos

Na Grécia
Manifestantes celebram vitória do "não" em referendo

São Paulo – A situação da Grécia estará na pauta da 7ª Cúpula dos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, marcado para a quinta-feira (9) em Ufa, na Rússia. "Vamos ver o que os Brics podem fazer em relação à Grécia", afirma o correspondente da RBA na Europa, Flávio Aguiar, em seu comentário de hoje (6) na rádio. "É uma questão de cautela nesse caso, porque Rússia e China de certo modo já andaram conversando com Alexis Tsipras, mas a cautela é necessária porque, em relação à União Europeia, a Rússia está em uma posição delicada decorrente da crise na Ucrânia. Não interessa à Rússia afrontar a União Europeia neste momento."

Segundo o comentarista, a posição da China é semelhante à da Rússia. "Os investimentos chineses são bem-vindos, mas a China na Europa é vista com muita desconfiança pelo establishment europeu. Até aventaram a possibilidade em conversações prévias da Grécia integrar o clube dos Brics. Isso poderia ser interessante, mas vai depender também da posição dos demais membros, como o Brasil e a África do Sul."

Outro assunto que estará na pauta é a promessa de que o banco dos Brics estará em operação dentro de 30 dias. "Isso pode ser uma boa notícia não só para a Grécia, mas também para os próprios países membros dos Brics, porque isso significaria a médio prazo a construção de uma alternativa a esses organismos que têm hegemonia no plano financeiro internacional, como o FMI e o Banco Mundial. Então, esse anúncio da entrada em funcionamento do banco é uma notícia muito boa e certamente a cúpula vai reafirmar essa disposição", afirma.

A semana começou como pedido de demissão do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis. O pedido foi justificado pelo próprio ministro como um gesto dirigido a fortalecer o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras nas novas negociações com os membros da zona do euro. O referendo popular realizado ontem (5) no país mediterrâneo garantiu a vitória do 'não' ao plano de austeridade de cunho neoliberalista defendido pelos credores da União Europeia

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