Análise, Antonio Peringer - Inadimplência grega ou estopim da explosão de uma equivocada ou mal formatada União Européia ?

Uma coisa que Ludwig von Mises nos ensinou em sua obra "Ação Humana" foi a de que o Homem, inequivocamente,  age visando sempre sair de uma situação menos favorável para outra mais favorável ou, em outras palavras, age para melhorar a sua própria vida. Nessa ação diária o Homem é guiado pelos dois grandes sensores vitais que a mãe natureza legou a ele, o prazer e a dor (no sentido formal dos termos), que lhe orientam agir buscando  sempre, de uma maneira direta ou indireta, o que lhe seja mais favorável, no curto e longo prazos, e evitando o segundo. Dentro desse contexto,  não há como conseguir unir utilidades e interesses tão diversos dentro dos governos da comunidade européia, em que a própria Grécia cobra dívida da Segunda Guerra Mundial de € 280 bilhões da Alemanha, mas que ela diz  não existir CLIQUE AQUI para ler a notícia.

O fato é que a ideia da criação da união monetária se resume em tirar a oportunidade de inflacionar e de se endividar além da conta dos políticos e burocratas dessa comunidade. Mas o caso da Grécia sinaliza que os freios impostos não são suficientes. De fato, a própria teoria praxeológica diz que as normas administrativas nunca serão um ‘deterrent’ para  políticos e burocratas gastadores, a exemplo dos da Grécia (e do Brasil, principalmente).  Por isso, venha advogando neste espaço que, sem a adoção de sistema monetário similar ao padrão ouro, ao estilo clássico, não se conseguirá um freio ao meio político esbanjador, seja na Grécia, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, principalmente nos países onde haja um meio político e burocrata mentiroso, tergiversador e gastador.

Infelizmente, como lamenta Mises no seu Omnipotent Government :

- O padrão-ouro restringia os planos do governo de criar crédito barato.  Era impossível ceder ao desejo de fazer uma expansão creditícia e, ao mesmo tempo, manter a paridade da moeda com o ouro fixada por lei.  Os governos tinham de escolher entre o padrão-ouro ou uma — desastrosa no longo prazo — política de expansão de crédito.  O padrão-ouro nunca entrou em colapso; foram os governos que o destruíram.

2 comentários:

Anônimo disse...

OLHA POLÍBIO CREIO QUE NENHUM NEM OUTRO. A UNIÃO EUROPÉIA INFLOU, NÃO ERA PARA SER ASSIM. AS MELANCIAS SÓ ESTÃO SE ACOMODANDO.

Anônimo disse...

A Grécia agora comunizada, parece aquele cidadão pedinte acostumado a reivindicar e receber tudo do governo porque se acha um excluído, uma vítima do sistema, e nunca se esforçará para melhorar de vida, ficará choramingando e sempre buscará uma desculpa para solicitar benefícios que não merece.
O Brasil poderia adotar a mesma ideia dos gregos e pedir indenização à Portugal por todo o ouro que a coroa portuguesa nos roubou durante alguns séculos.

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