Dilma recebe o dilmista Jô Soares para conversar e rir durante duas horas no Alvorada

Depois de cinco meses de governo turbulento e deprimente, em encontro informal, que durou quase duas horas, ontem, a presidente Dilma Rousseff contou histórias ao apresentador Jô Soaressobre os anos 70, quando era fã do “humor inteligente” de Jô em "Faça Humor, Não Faça Guerra", na época da ditadura.

A presidente tem chorado muito e resolveu rir um pouco. 

Ela não faz bem nenhuma das duas co8isas. 

Dilma Roussaef também trocou ideias sobre literatura, como sobre o livro “O homem que amava os cachorros", do escritor cubano Leonardo Padura, que conta os últimos anos de vida do revolucionário russo Leon Trotski. Foi o que ela registrou para os jornalistas que receberam vazamentos do encontro. O editor leu o livro de Padura e sabe que além de Trotski, assassinado brutalmente no México, a mando do ditador Stalin, o livro também usa como pano de fundo da sua história os acontecimentos da guerra civil espanhola e da revolução cubana, com ênfase para os atuais anos de chunmbo e de pobreza da ilha dos ditadores Castro.

O  “Programa do Jô”, que virou sessão coruja na Globo após levantar uma voz dissonante sobre a linha editorial bastante crítica ao governo da emissora; estão previstos encontros com outros formadores de opinião