Senado bate em Dilma ao rejeitar indicação do embaixador Patriota para a OEA

O Senado acaba de rejeitar o nome do embaixador Guilherme Patriota para embaixador do Brasil junto a OEA. Guilherme é irmão de Antonio, ex-ministro de Relações Exteriores de Dilma.

É a primeira vez que uma indicação do gênero é rejeitada em mais de 100 anos.

Foi um veto explícito a Dilma Roussef.

Isto parece mal sinal para a votação desta noite, que decidirá se o advogado Luiz Fachin irá ou não para o STF.

8 comentários:

Anônimo disse...

O SENADO NÃO PODE INDICAR ESTE FACÃO PARA O STF, PORQUE LÁ JÁ TEM FOICE E MARTELO DEMAIS.
PRESIDENTA COMUNISTA, O BRASIL NÃO É UM PAÍS COMUNISTA E NUNCA SERÁ.

Anônimo disse...

O SENADO AGIU CORRETAMENTE, NÃO PODEMOS COLOCAR NA OEA UM COMUNISTA IDIOTA.

Anônimo disse...

tempos de escola > bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer, mas como sou teimoso escolho este d'qui> fachin.

elias disse...

Mal sinal?
É que a presidanta e seu partido não pagaram para deixar passar esse nome.
Pagando, até o capeta é indicado.

Anônimo disse...

Mero jogo de cena, somente para bandidos darem recado aos chefes da outra quadrilha que está no poder.

Anônimo disse...

Políbio, não seja ingênuo. Foi parte da troca: vamos vetar o Patriota e aprovar o Fachin. É o óbvio "uLULAnte".

Anônimo disse...

Políbio, seria interessante se comentasse a opinião do Cesar Maia sobre a Reforma Política:
O ACORDO PT-PSDB LEVARIA A UMA REFORMA POLÍTICA VICIADA!

1. Do ponto de vista estratégico é ilusão de ótica, ou mesmo um grave equívoco, supor que PSDB e PT são opositores, são antagônicos. O confronto existe apenas na luta pelo poder conjuntural entre os dois. Mas são totalmente aliados para criar impedimentos políticos e legais quando se trata de um quadro aberto que inclua outros partidos na luta pelo poder.

2. O debate da reforma política mostra isso claramente. Buscando legitimar suas propostas com opiniões acadêmicas, constroem uma aliança que os preserva como alternativas de poder e elimina possibilidade de que outros partidos participem deste jogo. É esse o único sentido da proposta do voto distrital-misto.

3. O PT sapateia de um lado defendendo o voto em lista. O PSDB apresenta proposta de voto distrital começando pelos grandes municípios. Como afirmou nesta terça-feira, no Panorama Político/Ilimar Franco do Globo, um dos líderes do PT: “Nós queremos voto em lista; o PSDB quer o voto distrital. Por isso nos somamos no voto distrital-misto”. E agregam a isso o término das coligações e a cláusula de barreira para lustrar a tese. Tudo arrumadinho para, a partir da aprovação da reforma política –deles-, se institucionalizar um sistema binário, com os outros partidos como periferia distante e rarefeita.

4. Será que seus acadêmicos domesticados não sabem que o voto distrital-misto foi uma criação pragmática alemã no pós-guerra para eliminar quaisquer riscos de disputa do poder por mais de 2 partidos? Justificaram com a tese da eliminação do jogo político e eleitoral das extremas - esquerda e direita. E voltaram a uma disputa de décadas antes, entre uma direita cristã e uma socialdemocracia. Deu totalmente certo. Os demais partidos de lá, até hoje, passaram a ser paisagem, apenas figurantes.

5. Com graxa acadêmica dão verniz à tese e em nome da elegância política, somam a favor editoriais, artigos e entrevistas. Tudo uma farsa, mal escondida, para concentrar poder num sistema binário de disputa do poder apenas entre eles. Em eleição, semana passada, no Reino Unido, o Partido Conservador no poder, obteve 36% dos votos, mas elegeu 51% dos deputados. Ajustando com lista partidária, é isso que eles sonham: implantar aqui um modelo anglo-saxão que pré-define o jogo do poder efetivo.

6. Se o PSB-PPS, PDT-PCdoB, Marina, PMDB-SD, DEM-PTB, PP-PR..., não se dão conta disso, é por pura ingenuidade. Ou por vocação periférica, batizada de presidencialismo de coalizão. Na verdade, aqueles no centro do poder e os demais simples agregados. O resultado disso hoje se conhece bem: mensalões, petrolões, etc.

7. Todos os sistemas eleitorais de todos os países são teleológicos. Ou seja, são construídos para um fim em si. Por isso os ditos demais partidos brasileiros, de todos os perfis políticos ou ideológicos, na câmara de deputados, que representam 75% do plenário, não devem entrar nesse jogo de roleta viciada. Devem teleologicamente aprovar uma reforma político-eleitoral que os mantenha no jogo, que tenha flexibilidade para se ajustar aos ciclos políticos e que garanta a todos os partidos caminhos para a relevância e o acesso direto ao poder.

8. Esse é o sentido do Distritão: não permitir um sistema eleitoral viciado com ganhadores pré-definidos.

Anônimo disse...

Muito estranho, pelo que pude perceber, é desta notícia não aparecer em alguns órgãos da imprensa, como na ZH por exemplo, onde só dão destaque à escolha de Fachin.

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