Rewpercutindo reportagem de hoje do Estadão, o site da revista Veja informa esta tarde que a pedido da auditora PricewaterhouseCoopers, responsável
por assinar o balanço de 2014, a Petrobras elabou uma lista com 35 nomes de
diretores, gerentes e ex-gerentes que deveriam ser substituídos por não serem
considerados "confiáveis". Em reunião do Conselho de Administração,
cujo áudio foi obtido e revelado pelo jornal O Globo nesta terça-feira, o
diretor de Governança, João Adalberto Elek Junior citou oito dos 35 nomes para
os quais "aparecem algumas bandeiras vermelhas". Ou seja, dirigentes
que poderiam causar um "desconforto" aos auditores por terem ligações
com nomes investigados na Operação Lava Jato.
Leia toda a matéria:
Entre os citados por Elek na reunião, estão Armando
Tripodi, ex-chefe de gabinete da presidência na gestão de Sergio Gabrielli;
Diego Hernandes, ex-gerente de Recursos Humanos; José Eduardo Dutra, licenciado
por motivos de saúde da Diretoria Corporativa da estatal; Luis Alves de Lima
Filho, diretor da Rede de Postos de Serviço da BR Distribuidora; Paulo Otto,
ex-ouvidor-geral da estatal; Rubens Teixeira, ex-diretor financeiro da
Transpetro; e Wilson Santarosa, ex-gerente de Comunicação da Petrobras. O
jornal não conseguiu identificar o oitavo nome.
O diretor fez uma ressalva de que não se trata de
denúncia nem de "julgamento de atitudes" contra essas pessoas, mas de
elementos que justifiquem a sua substituição. Na reunião, Elek chegou a dizer
que trataria de um assunto "delicado" e pediu para falar apenas na
presença dos conselheiros - os diretores, então, saíram da sala de reunião.
"A sugestão do comitê é que, independentemente do
que apareça mais adiante, que se inicie de imediato a identificação de
potenciais substitutos para nomes que venham a ser considerados não
confiáveis", afirmou Elek, que depois recomendou a criação de um
"estoque de nomes".
Após analisar registros telefônicos e os computadores dos
funcionários, os auditores identificaram que um deles havia agendado um almoço
com Fernando Soares, o Fernando Baiano, suposto operador de propina do esquema
do petrolão destinada a políticos do PMDB.
Questionado pelos conselheiros se havia provas contra os
servidores, o diretor de Governança respondeu: "Já aparecem registros do
tipo: encontros frequentes com pessoas relatadas dentro do processo da
Lava-Jato, encontro, visita que recebeu, vários telefonemas que receberam.
Temos aí a evidência documental. Não é denúncia. São evidências de que houve
contato, o que pode retirar o conforto do auditor". A diretoria de
Governança foi criada em novembro do ano passado como resposta às
irregularidades detectadas na Lava Jato.
A Petrobras e a BR Distribuidora afirmaram por meio de
sua assessoria que não comentam "informações supostamente oriundas de
vazamentos ilegais".
4 comentários:
CREIO QUE INFELIZMENTE A PRICE ESTÁ ENROLADA ATÉ O PESCOÇO COM A PETROBRAS.
FOI-SE OS BONS TEMPOS DE ISENÇÃO.
NÃO CHAME HOMEM HONESTO DE CORRUPTO
(uma lição para quem faz assassinato de reputações)
Gostaria que lessem e me ajudassem a divulgar.
Por William Douglas, Juiz Federal, Professor e Escritor, escrevendo na qualidade de cidadão
Queridos,
Vou falar sobre a corrupção no Sistema Petrobras e sobre honradez.
Fui advogado aos 21 anos, Delegado de Polícia aos 23, e, em seguida, Defensor Público, Juiz e Professor. Acreditem: eu conheço bastante os meandros da maldade. Não bastasse tudo isso, frequento desde favelas até as altas rodas. Da favela, mudaram o nome, mas não a realidade; nas altas rodas, tirando a possibilidade de ser preso, nada mudou.
Veiculo aqui uma lição aos corruptos e aos irresponsáveis, aos que falam mal dos outros sem ter o curial e básico cuidado de não falar besteiras.
Eis a lição: se tem algo que não se deve fazer é chamar um homem honesto de corrupto.
Texto disponível em: Facebook.com/PaginaWilliamDouglas
NÃO CHAME HOMEM HONESTO DE CORRUPTO
(uma lição para quem faz assassinato de reputações)
Por William Douglas, Juiz Federal, Professor e Escritor, escrevendo na qualidade de cidadão
Queridos,
Vou falar sobre a corrupção no Sistema Petrobras e sobre honradez.
Fui advogado aos 21 anos, Delegado de Polícia aos 23, e, em seguida, Defensor Público, Juiz e Professor. Acreditem: eu conheço bastante os meandros da maldade. Não bastasse tudo isso, frequento desde favelas até as altas rodas. Da favela, mudaram o nome, mas não a realidade; nas altas rodas, tirando a possibilidade de ser preso, nada mudou.
Veiculo aqui uma lição aos corruptos e aos irresponsáveis, aos que falam mal dos outros sem ter o curial e básico cuidado de não falar besteiras.
Eis a lição: se tem algo que não se deve fazer é chamar um homem honesto de corrupto.
Texto disponível em: Facebook.com/PaginaWilliamDouglas
NÃO CHAME UM HOMEM HONESTO DE CORRUPTO- Entrevista de 15/7 de Rubens Teixeira ao FERNANDO SÉRGIO na Super Rádio Tupi: https://youtu.be/anSpmEX5NwQ
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