Advogado-Geral da União continua fazendo o lobby das empreiteiras sujas: "Operação Lava-Jato afeta meio milhão de empregos"

As 23 grandes empresas que estão diretamente envolvidas no caso correspondem a 13% do PIB, diz Luís Adams, advvogado-Geral da União, em nova investida pelas empreiteiras do dinheiro sujo da Petrobrás. Ao lado, MPF do Paraná mostrando o dutodo dinheiro sujo.

A cadeia econômica que tem no topo 23 grandes empreiteiras e empresas do setor de energia envolvidas diretamente no caso Lava-Jato tem abaixo de si cerca de prestadoras e fornecedoras de produtos e serviços, totalizando quase . Juntas, elas correspondem a do país. O cálculo é do ministro Luís Adams, da Advocacia-Geral da União (AGU), que se encontrou com empresários fluminenses na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) na quinta-feira.

Luís Adams acredita que a melhor saída para que a investigação dos atos de corrupção na estatal não acabem brasileira pode estar na efetivação de acordos de leniência, quando os grupos envolvidos assumem suas culpas e se comprometem a fazer uma série de medidas para pagar financeiramente pelos crimes cometidos e evitar futuros desvios de conduta, em troca da volta à condição de poderem fechar contratos com a área pública. O acordo passa pela AGU e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

- Nós compreendemos que existe uma relação de produção muito grande entre as empresas, que não existem sozinhas. É um encadeamento de várias atividades que se relacionam. Nós fizemos um levantamento inicial que identificou que esse núcleo de produção representa de 12% a 13% da atividade econômica do país e tem uma relação que vai a 50 mil empresas, desde fornecedores [de produtos], de mão de obra, investidores e bancos. Como essas 23 empresas têm uma forte participação em várias áreas de investimento, não só petróleo, uma situação de quebra impacta negativamente e profundamente nesta realidade - disse Adams, após a reunião, em entrevista a imprensa ao lado do presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira.

 O advogado-geral da União ressaltou que o esforço do governo não é somente salvar as empresas, mas garantir e preservar a atividade econômica como um todo, mantendo o combate à ilegalidade.

- Preservar a atividade econômica não é incompatível com combater a corrupção. Temos institutos legais que viabilizam uma solução que permite o efetivo combate à corrupção com a submissão da empresa, mudança comportamental, colaboração, ressarcimento, associado à preservação. Mas nós não temos que transformar essas consequências em realidade traumática para 500 mil empregados e os milhares de investidores que apostaram nessa atividade econômica e que não têm nenhuma responsabilidade porque alguns agentes tiveram em relação à Lava Jato.

Luís Adams destacou que os acordos de leniência preveem uma série de requisitos, incluindo a participação direta de um integrante do governo dentro dessas empresas.

- Um dos elementos internacionais (dos acordos de leniência) é que há um tipo de monitoramento interno da empresa por parte de um agente indicado pelo Estado para acompanhar sua atuação e apurar se ela está efetivamente colaborando com a investigação. Esse é um desafio que a empresa terá que aceitar. Na medida em que há um acordo de leniência, impõe-se as condições mínimas para a própria empresa demonstrar que está procurando resgatar sua reputação junto à sociedade e ao Estado 


Outra medida obrigatória, segundo Adams, é o afastamento, ainda que temporário, até que se concluam as investigações, dos gestores das empresas acusadas. 

11 comentários:

Anônimo disse...


Aviso aos ladrões:

Srs. ladrões, quando me assaltarem sozinhos ou em quadrilhas, os denunciarei a Policia!

Se considerem avisados.



Anônimo disse...

É uma Vergonha o que o advogado geral da união está tentando fazer, livrar as empreiteiras que roubaram bilhões dos cofres públicos dizendo que elas detêm 13% do PIB, até podem deter mas de maneira fraudulenta, corrupta, indigna.
Que o país se livre destas construtoras salafrárias e que venham outras.
Será que não existem outras construtoras honestas e dignas no brasil ou em outros países?
Eles (PeTralhas) não querem largar de maneira nenhuma esta grande "teta" que é o nosso país, os tentáculos do polvo cada vez mais se enroscam e não largam a corrupção o mau caratismo a sem sem-vergonhice.

Anônimo disse...

O ADVOGADO DA UNIÃO PENSA QUE SOMOS OTÁRIOS, POIS DISSE QUE: com o acordo de leniência haverá monitoramento interno da empresa por parte de um agente indicado pelo Estado para acompanhar sua atuação. ORA, O ESTADO VAI INDICAR UM PETISTA PARA MONITORAR A ATUAÇÃO DA EMPRESA, LOGO A CORRUPÇÃO VAI CONTINUAR DE FORMA OFICIAL.

Anônimo disse...

NORMAL este tratamento entre QUADRILHEIROS!

Anônimo disse...

Vamos primeiro tirar este governo ilegítimo e depois veremos como resolver este imbróglio.

Anônimo disse...

Sera que um dia seremos um pais SERIO ??????? Acho dificil somos a chinelandia mundial.

Paulo Celso Daniel disse...

Esse senhor faz parte do aparelho petista há muito! Está de gravata porque o cargo exige!

Anônimo disse...

Interessante!!! Porque na montagem do "esquema" não analisaram essa possibilidade: -- "mas se nos pegarem podemos até quebrar o país". Não... osinteresses pessoais e ideológicos, não permitiriam isso. Mas o desespero do agu é pq se as coisas acontecerem como tem que ser, elle também vai responder, incluindo-se as "chicanas"que vem promovendo.

Anonimato disse...

Políbio...
Efetivamente afeta milhares de empregos, mas os roubos afetam quase 200 milhões de brasileiros...
Afinal se estas quadrilhas da construção fecharem, obviamente novas empresas surgirão e empresas menores crescerão...
O PT não é (era) contra os ricos???

Anônimo disse...

"AFETA MEIO MILHÃO DE PESSOAS" a OPERAÇÃO LAVA JATO;

A CORRUPÇÃO na PETROBRAS e no resto AFETA DUZENTOS MILHÕES DE PESSOAS.

fred oliveira disse...

Ameaçam milhoes de empregos? lamentavelmente, sim. Mas se nao houvesse tanto roubo isso nao estaria ocorrendo. Lula e Dilma, o pt, sao os grandes responsaveis pelo caos instalado. E nada de impunidade.

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