O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu respeito às decisões do governo de Cuba e condenou o uso da greve de fome por dissidentes como instrumento para que eles sejam soltos, comparando-os a criminosos comuns durante entrevista à agência Associated Press.
. "Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos. A greve de fome não pode ser um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade", afirmou Lula.
. O dissidente Guillermo Fariñas, em greve de fome há 15 dias pela libertação de 26 presos, disse, em entrevista a Flávia Marreiro, publicada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, que Lula é "cúmplice da tirania dos Castro": "A maioria do povo cubano se sente traído por um presidente que um dia foi preso político".
. Em entrevista, Fariñas afirmou que "Lula agiu de má-fé" ao ir para Cuba pouco tempo depois do preso político Orlando Zapata Tamayo morrer, após passar 85 dias sem comer. "Parece que o poder fez que ele perdesse a memória. No passado, ele foi um perseguido político", disse. Para o dissidente tanto o governo cubano quanto os governos que o apoiam são responsáveis pela morte dos presos políticos.
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