Octávio de Barros, economista do Bradesco, hoje - Saiba qual é o custo das altas reservas internacionais do Brasil

A manutenção de qualquer nível de reservas internacionais por um país traz custos e benefícios. Os custos das reservas são medidos, em geral, pelo diferencial de juros externos e internos ou pelo custo de oportunidade de usos alternativos desses recursos. Os benefícios, por sua vez, envolvem a suavização do consumo do país e a manutenção de prêmios de riscos em patamares aceitáveis durante momentos de crise. Mesmo em países com regimes de câmbio flutuante, em que em tese não são necessárias reservas1, os governos tendem a acumulá-las como forma de seguro ou simplesmente em reação a fluxos externos muito volumosos que pressionam a taxa de câmbio para fora daquilo que consideram seu equilíbrio de longo prazo2. Como o diferencial de juros entre o Brasil e o resto do mundo está em um dos maiores patamares da história, o custo de manutenção das reservas internacionais3 tem sido debatido. Esse custo é hoje da ordem de 2,4% do PIB ao ano, ou o equivalente a todo o déficit primário que o País observará em 20164, levando ao questionamento se o atual nível de reservas do País não está acima do ótimo, de tal forma que seria possível reduzir os custos de manutenção sem abrir mão dos benefícios trazidos pelas reservas. 

As razões precaucionais justificam a acumulação de reservas internacionais especialmente em países emergentes, que são mais sujeitos a paradas bruscas de fluxos de capitais estrangeiros.

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2 comentários:

Unknown disse...

Concluindo: E onda as raposas sempre cuidam zelosamente dos galinheiros!!!

Anônimo disse...

Basta reduzir a monumental máquina estatal brasileira que consome tudo que é pago em impostos de forma voraz.

É hora de organizar as finanças do país.

Mas deixem as reservas lá. Bem guardadas.

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