O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e a Ordem
dos Advogados do Brasil – seccional Rio Grande do Sul (OAB-RS) - vão unir
esforços para fazer valer os direitos humanos dos pacientes que são mantidos em
condições degradantes nas emergências psiquiátricas do SUS em Porto Alegre.
Caso não haja uma ação de gestores municipais para alterar o quadro, as duas
entidades vão levar a denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos
que integra a Organização dos Estados Americanos (OEA).
O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, entregou
um documento ao presidente da OAB-RS, Ricardo Breier, no fim da tarde desta
segunda-feira, com detalhes dos flagrantes da precariedade em que são
mantidos dependentes químicos e doentes com transtornos psiquiátricos no Pronto
Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) e no Postão do IAPI, os dois do município de
Porto Alegre. No PACS, pacientes dormem no chão, por falta de vagas. "Os
doentes têm plaquinha na parede com seu nome, que corresponde a uma fração do
lote da emergência", descreveu Argollo.
Breier recebeu fotos e dados estatísticos sobre a
permanente superlotação de serviços, que gera as cenas degradantes.
Além da psiquiatria, a crescente violência e falta de
segurança também ser alvo de ações conjuntas. O PACS tem sido atacado por
criminosos, com intensificação do medo e tensão desde setembro de 2015. "A
população está com medo. Médicos relatam que o fluxo caiu pela metade nos
últimos meses", informou Argollo.
Um comentário:
Não e so na psiquiatria. Entra lá na Harvard da Ramiro para ver o caos, pessoas gemendo, merda e urina no ambiente, "plaquinhas" em macas.
So porque os professores da UFRGS sao esquerdopatas ninguem fala isso?
Postar um comentário