Opinião do editor - As amantes, sexo e poder no Brasil

Virginia Lane, a amante de Getúlio Vargas.


O editor recomenda a leitura de "Sexo na Casa Branca", Guttenberg, assinado por Larry Flynt e David Eisenbach, 310 páginas. O editor comprou o volume na Livraria Cultura, Porto Alegre. Muito além do escandaloso caso entre Bill Clinton e Mônica Lewinsky, a vida sexual dos presidentes e poderosos políticos americanos, desde o início tivgeram muita influência na história. Há o casdo até do romance gay entre o presidente James Buchanan e o senador William King, sem falar nas relações lésbicas que inspiraram Eleanor Roosevelt, que traía seu marido, Franklin Delano Roosevelt, com uma mulher. Está tudo no livro.
No Brasil, os casos de presidentes e políticos proeminentes com suas amantes, quase nunca são escrutinados pela mídia e pela opinião pública.
As relações do ex-presidente Getúlio Vargas com mulheres como Virginia Lane só foram conhecidas do público muito depois da sua morte.
Lula é o caso mais escrachado, sobretudo a escabrosa relação com sua ex-chefe de gabinete em SP, Rosemary Noronha, a quem costumava conduzir até mesmo para a privativa alcova do avião presidencial. A amante usou o cargo e a cama para levar vantagem e foi demitida por Dilma.
A bola da vez é o ex-presidente FHC e a jornalista Miriam Dutra, um rumoroso caso de 30 anos atrás, cantado em prosa e verso, mas pela primeira vez contado pela protagonista, que só agora, no ocaso da sua vida, resolveu abrir a boca e também se incriminou como receptora de vantagens indevidas.
Neste momento, até o presidente do Congresso, Renan Calheiros, também enreda-se em histórias escabrosas de alcova, também ele inebriado pela conversa mole de uma jornalista aventureira.