O repórter Gabriel Mascarenhas, UOL e Folha, acaba de informar que a Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação
Zelotes na manhã desta quinta-feira. Estão sendo cumpridos sete mandados de
busca e apreensão, sendo cinco em Brasília e dois no Rio de Janeiro.
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Os alvos são escritórios de advocacia e endereços
residenciais. A ação desta quinta está relacionada a um único conselheiro do
Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), cujo nome surgiu no
decorrer das investigações.
A primeira etapa da operação foi deflagrada em
março e desarticulou um esquema de pagamento de propina a integrantes do
Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e responsável por julgar
recursos de multas aplicadas pela Receita Federal.
Em troca de suborno, conselheiros votavam em favor da
redução e, em alguns casos, do perdão das multas das empresas que os
corrompiam.
A operação investiga processos que somam R$ 19 bilhões.
Segundo a Polícia Federal, esse é um dos maiores esquemas de sonegação fiscal
já descobertos. Suspeita-se que três quadrilhas suspeitas operavam dentro do
órgão do Ministério da Fazenda e causaram um prejuízo de pelo menos R$ 6
bilhões aos cofres públicos.
O Carf é um tribunal administrativo formado por
representantes da Fazenda e dos contribuintes (empresas). Quem é julgado no
órgão geralmente é uma empresa autuada por escolher determinada estratégia
tributária que, segundo a fiscalização, estava em desacordo com a lei.
De acordo com os investigadores, formadas por
conselheiros, ex-conselheiros e servidores públicos, as quadrilhas buscavam
anular ou atenuar pagamentos cobrados pela Receita de empresas que cometeram
infrações tributárias, e que eram discutidos no conselho. Para isso, atuavam
elas próprias sobre processos ou corrompiam outros conselheiros.
As investigações começaram em 2013 e alcançam processos
de até 2005. Elas indicam que os grupos usavam o acesso privilegiado a
informações para identificar "clientes", contatados por meio de
"captadores de clientes".
A operação focou em 70 processos "suspeitos de terem
sofrido manipulação", que somavam R$ 19 bilhões em "créditos
tributários" -valores devidos ao Fisco. A PF diz que "já foram,
efetivamente, identificados prejuízos de quase R$ 6 bilhões".
Lula
A equipe da Zelotes também investiga
negociações entre lobistas e membros do governo Luiz Inácio Lula da
Silva para edição de uma medida provisória de 2009 que beneficiou o setor
automotivo.
10 comentários:
O que tem de rábulas de porta de cadeia neste país não é moleza, resta saber de que lado a OAB está, no lado da justiça ou do justiciamento esquerdopata
Quando vão chegar a POA e Caxias do Sul?
e no vale do sinos ?
A OAB e esse senhor Lamachia, há muito, estão aparelhados pelo PT.
A OAB e esse senhor Lamachia, há muito, estão aparelhados pelo PT.
Quando a gula fiscal chega num determinado ponto, salta aos olhos que estão sendo criadas dificuldades para a venda de facilidades!
É exatamente isso que acontece quando o estado se agiganta ao ponto em que vemos no Brasil.
POLIBIO. Volto a manifestar a necessidade de que a O.A.B. não pode ficar indiferente a acontecimentos como estes quando envolvem advogados que exerceram função pública. Carlos Edison Domingues
E quando o Nardes vai ser enquadrado na Zelotes, também tem empresas "tradicionais" do RS enroladas.
Juíza da 12ª Vara Cível de Porto Alegre, Direção do Foro da Capital, Corregedoria-Geral da Justiça, OAB-RS e Ministério Público tentam desvendar a fraude que permitiu o levantamento, via alvará, de dinheiro que estava depositado judicialmente. “Rádio corredor” forense especula que um advogado é o artífice do “processo das falcatruas”. Segredo de justiça foi agora determinado, em função do “interesse público”...(videversus)
Caríssimo Políbio Braga, é necessário que sejam bem lembrados advogados do Vale dos Sinos, especialmente alguns que trabalharam mais de uma decada como relatores no Conselho de forma gratuíta e hoje em dia, esbanjam fortunas em detrimento de arranjos de nababescas propinas à cada julgamento.
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