A reportagem a seguir do site www.veja.com.br, disponibiliza um bom resumo sobre os acontecimentos da jornada de ontem na Grécia, onde o parlamento dominado pela esquerda e extrema-esquerda aprovou medidas previstas em acordo com
credores da União Européia, que impõe medidas inéditas de austeridade e de ajuste fiscal para a continuidade do plano de ajuda. Milhares de pessoas protestaram no centro de Atenas contra o plano de
austeridade aprovado em troca do pacote de resgate de 86 bilhões de euros. No Brasil, Partidos extremistas como PSOL, PSTU e PCdoB, desta vez não saudaram os companheiros gregos do primeiro-ministro Tsipras.
A ilustração ao lado também é de Veja.
Leia:
O Parlamento grego aprovou na noite desta quarta-feira o
pacote de austeridade previsto no acordo selado com o Eurogrupo no último
domingo. A votação ficou em 229 parlamentares a favor e 64 contra o ajuste,
entre eles muitos partidários do primeiro-ministro, Alexis Tsipras. A
ratificação do acordo pelo Parlamento e pelas nações que integram a zona do
euro é essencial para que o governo grego receba novos aportes do Fundo
Monetário Internacional (FMI) e dos países do Eurogrupo.
Enquanto isso, milhares de pessoas protestam no centro de
Atenas contra as medidas de austeridade previstas no acordo. As propostas foram
acertadas entre o governo grego liderado por Tsipras e os líderes dos países da
zona do euro como condição para o país receber um novo socorro financeiro que
pode chegar a 86 bilhões de euros. O plano de austeridade, avaliado em 9
bilhões de euros, prevê aumento de impostos, reforma previdenciária, cortes de
gastos e privatização de entidades estatais.
A manifestação organizada pela confederação dos
sindicatos do setor público Adedy, que também convocou uma greve geral, chegou
a reunir cerca de 2.500 pessoas na praça Syntagma, em frente ao Parlamento
grego, de acordo com informações da polícia. Alguns manifestantes mais
exaltados - de ideologia anarquista, segundo a polícia -, chegaram a jogar
coquetéis molotov contra a polícia, que revidou com bombas de gás lacrimogêneo.
O partido de Tsipras, o Syriza, rachou na votação desta
quarta - e o premiê, que se viu obrigado a aceitar a cartilha de austeridade
que tanto rejeitava, perdeu apoio popular e dentro do próprio partido.
Ministros de seu governo votaram contra o pacote de austeridade. Ao longo do
dia, temia-se, inclusive, a queda de Tsipras. "As opções específicas que
tinha a minha frente eram: um, aceitar um acordo com o qual estou em desacordo;
a segunda, a falência desordenada, e tínhamos uma terceira opção, o 'grexit'
(saída da Grécia do euro) pactuado por Schäuble", disse Tsipras no
Parlamento.
2 comentários:
Esse Tsipras fez de palhaços todos os gregos que votaram não no plebiscito e agora baixou as calças e aceitou todas as imposições do UE e FMI. Isso é o exemplo de socialista que vende ilusões e maioria cai no canto da sereia, votaram não e o Tsipras disse sim aos credores.
A Grécia está mais quebrada que arroz de terceira. PIB de 220 bilhões e dívida de 330 bilhões, nem a 3ª geração de gregos pagará esta a dívida.
Para os esquerdopatas eu digo que isso ocorre em qualquer família responsável,ou seja, apertar os cintos no momento de dificuldade e ser responsável em poupar nos momentos melhores para passar pelos momentos difíceis sem muita turbulência. Aprendam com José do Egito.
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