A Polícia Federal adiou o depoimento do presidente da
Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, que estava marcado para a manhã desta
quinta-feira (16). Preso desde o dia 19 de junho, alvo da 14ª fase da Operação
Lava Jato, Odebrecht seria ouvido sobre o manuscrito entregue por ele no dia 22
de junho para seus advogados.
O bilhete foi fotografado por um agente da Custódia da PF
e considerado suspeito pela polícia. Nele,
Odebrecht faz menção a
"destruir e-mails sondas".
O adiamento ocorreu porque a defensora de Odebrecht, que
compareceu à sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba,
Dora Cavalcanti, também será ouvida no inquérito e não poderia acompanhar o
investigado.
"O depoimento acabou não se realizando. Fui
informada de que eu também serei ouvida e não poderei acompanhar o depoimento
de meu próprio cliente", disse a criminalista Dora Cavalcanti. "A
doutora Dora era a destinatária e manuseou o original do bilhete", afirmou
o delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima.
A nova oitiva deve ocorrer nesta sexta-feira (17), quando
Odebrecht também deve ser ouvido no inquérito principal.
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