Youssef é ouvido por Justiça Federal em ação que pede cassação de Dilma

O doleiro Alberto Youssef foi ouvido na manhã desta terça-feira na Justiça Federal, em Curitiba - onde está preso acusado nos processos da Operação Lava-Jato -, dentro da ação aberta para investigar suposto abuso de poder econômico da presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha de reeleição de 2014, a pedido do PSDB.


O doleiro confirmou o que havia dito em seus depoimentos à Operação Lava-Jato e à CPI da Petrobras sobre o esquema de corrupção e desvios na Petrobras, iniciado em 2004 e que teria continuado até o ano passado.

Youssef não apontou elementos específicos sobre a campanha de 2014 da candidata do PT, segundo a defesa da presidente.

O doleiro revelou nos acordos de delação premiada seu envolvimento com o uso de doações eleitorais aos partidos envolvidos - PT, PMDB e PP - como forma de ocultar propina da Petrobras. Ouvido pelo juiz Nicolau Lupianhes Neto, da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sede da Justiça Federal, em Curitiba, ele informou não ter participado ativamente de esquemas durante a disputa por estar detido.

3 comentários:

Anônimo disse...

Em silêncio, imprensa, PSDB e justiça, esperam mensalão tucano prescrever:

Com investigações que começaram há mais de dez anos e processos na Justiça há cinco, o mensalão tucano não tem sentença e alguns de seus réus aguardam julgamento em cargos de prestígio.

O caso, considerado um "embrião" do mensalão petista, consiste na suspeita de desvios de R$ 3,5 milhões (R$ 13,5 milhões, corrigidos) de empresas públicas mineiras por meio de agências de publicidade. Objetivo: financiar a fracassada campanha à reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.

Um dos réus é o próprio Azeredo. Sua ação é a mais adiantada entre as três que tramitam na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte –a juíza precisa apenas dar a decisão.

Outros nove respondem por peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro. Há três condenados e presos pelo mensalão petista: os publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz são acusados de usar suas empresas para lavar dinheiro por meio de empréstimos fraudulentos.

Quando a denúncia foi aceita, eram 12 réus, mas dois ficaram impunes. Walfrido dos Mares Guia e Claudio Mourão tiveram as penas prescritas ao completarem 70 anos –o prazo para julgamento caiu de 16 a oito anos, maior que o ocorrido entre o fato (1998) e a apresentação da denúncia (2007).

RENÚNCIAS
Em março, Azeredo foi contratado como diretor executivo da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas) por um salário de R$ 25 mil.

Ele havia renunciado ao cargo de deputado federal no início de 2014 para que seu processo, que tramitava no STF, voltasse à primeira instância –que permite um número maior de recursos.

No mesmo ano, Clésio Andrade (PMDB-MG), que foi candidato a vice de Azeredo em 98, renunciou ao cargo de senador. Réu de ação individual, ele preside a CNT (Confederação Nacional do Transporte). No processo de Clésio, ainda falta ouvir o réu e as testemunhas de defesa.

SECRETÁRIO
O terceiro processo, com os outros oito réus, estava na 9ª Vara, mas foi enviado ao Tribunal de Justiça de Minas depois que um dos acusados foi nomeado secretário da Fazenda pelo governador Fernando Pimentel (PT) e passou a ter foro privilegiado. José Afonso Bicalho presidiu o Bemge (antigo banco estatal) e é acusado de liberar verba para as empresas de Valério.

A Corte deve decidir se fica apenas com o caso de Bicalho ou se julga tudo.Em 2018, Bicalho e Azeredo completam 70 anos. Informações Folha...

Xiiiiii......Xiiiiiii........Xiiiiiiii......abafa essa editor abafaaaaa mais essa, afinal nada é publicado contra o PSDB no blog

Anônimo disse...

O fato do doleiro Alberto Youssef ter ligação com o tesoureiro petralha e a campanha da presidanta já é crime suficiente para apear a terrorista da presidência!

Anônimo disse...


MP recua e fará a acareação de delatores:

Doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa serão colocados frente a frente em um interrogatório conjunto, no dia 22 de junho, para esclarecer as "discrepâncias" entre os depoimentos dos dois sobre o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci; sugestão de acareação partiu do próprio doleiro, mas foi descartada em audiência entre procuradores da República e delegados da Polícia Federal que atuam na Lava Jato; defensor de Youssef, Luiz Gustavo Flores sugeriu que proposta poderia trazer complicações: "É a teoria bosta seca: mexeu, fede"; as contradições são exploradas nas defesas de políticos, na tentativa de enfraquecer as acusações do Ministério Público e também podem beneficiar a senadora Gleisi... Hoffmann

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