Artigo, Luis Milman - A genealogia do mal

A esquerda ideologicamente alinhada ao marxismo-leninismo, que eu chamo de esquerda confessional-bolchevique, seja ela de que variante for, é visceralmente antissemita. O antissionismo, ou "anti-israelismo" é mero disfarce para propagar e praticar um ódio genocida. Este alinhamento remonta à era stalinista, durante a qual o antissemitismo foi oficializado, na forma de propaganda, expurgos de judeus, denúncias de teorias conspiratórias judaicas de dominação global, anteriores e posteriores à criação do Estado de Israel. Tudo porque Stálin era um convicto judeófobo. Na sua época de tirania, era estimulada a leitura do famigerado “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, forjado ainda pela polícia secreta czarista, a Okrana, no início do século XX. O livro “revelava” a existência secreta de um governo judaico mundial. Depois da sua morte -  e desde 1967, depois das Guerra dos Seis Dias - os soviéticos passaram a dizer, publicamente, que Israel se comportava com relação aos palestinos da mesma forma que os nazistas se comportavam com relação aos judeus. Esta é a mesma propaganda disseminada pelo mundo árabe-islâmico desde os anos 50 do século passado. Há casos mais extremos ainda, como a negação do Holocausto, que grupos confessionais ultramarxistas, ligados à Editora La Vielle Taupe (França) defendem. O presidente atual da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abas (ou Abu Mazen), que é da linha marxista-lelinista, como, de resto, era Yasser Arafat, doutorou-se na Universidade de Moscou, sustentando que o Holocausto era uma invenção judaica. Depois, por razões de real politik, ele deixou de defender esta posição, que era fundacional na Organização para Libertação da Palestina. Tais doutrinas, desde as mais “moderadas”, como a de que israelenses são como nazistas, até as mais radicais, como a que nega o Holocausto, estão alojadas no próprio subconsciente marxista, e se alastram pelo ambiente político, cultural e universitário do Ocidente, dominado pelo esquerdismo que, apesar de simiesco, não é nada inofensivo. É isto que explica como um Reitor de uma universidade federal brasileira, provocado por palestinos e comunistas, emite uma diretriz administrativa, aos seus subordinados, para que informem a presença de israelenses na universidade.

Professor e jornalista Luis Milman


8 comentários:

Anônimo disse...

Chega né!!!!!!! alguém morreu? Alguém foi demitido da UFSM? É muito ibope para nada. Israel não se bica com nenhum pais Arabe e vice-versa. O brasil é amigo de todos e acabou.

Anônimo disse...

O PT não apenas encarna a genealogia do mal. Defende assassinos, estrupadores, comete corrupção descarada, rouba na nossa cara.
A deputada petista comunista Maria do Rosário Sem Escrúpulos defendeu os assassinos estrupadores do Piauí, e ainda quer que seu partido seja respeitado. Perdeu a noção do que é crime, do que é sociedade e do que é democracia.

Anônimo disse...

Mais um judeu ingênuo, que acredita que a extrema-direita (fascistas e neo-nazistas) são "amigos" dos judeus ... Outra coisa: jamis esqueçam que boa parte da esquerda é constituída por judeus (o que é muito bom), e também não esqueçamque a maioria dos leitores deste blog são contra negros, judeus, ciganos, gays, etc. ...

Anônimo disse...

Se o nobre editor me permite, gostaria de indicar um livro àqueles que simpatizam com as idéias do marxismo: Sobre a Questão Judaica, Karl Marx. É um livro não muito extenso, (casualmente não muito comum em livrarias) e escrito em 1842 pelo "herói" vermelho. Nele, Marx defende o fim do judaísmo, afirmando, entre outros absurdos, que o estado social somente será viabilizado com a superação do judaísmo... discurso parecido com o de um regime totalitário lá dos anos 30/40, que também utilizava uma bandeira vermelha...
E antes que as viúvas de Marx venham criticar, pelo menos leiam o livro antes, não fiquem com comentários de terceiros.

Anônimo disse...

Ao anônimo egocêntrico das 12:43 que banca a avestruz, a qual enterra a cabeça na areia para ficar alheia ao que acontece ao seu redor, achando que assim os problemas desaparecem, e ela fica totalmente livre deles:

"Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram.
Já não havia mais ninguém para reclamar."
[Martin Niemöller - pastor luterano alemão (1892-1984)]

Anônimo disse...

O Mav PTralha das 13:51h 09/06 é um comediante. Ou é vidente, pois tem a capacidade de ler, à distância, a mente dos leitores deste blog. CAI FORA deste blog que não te pertence. Vai para o FB da dilmá, onde o Brasil é cor-de-rosa!!!

Anônimo disse...

O Anônimo Egocêntrico das 13:43 como foi chamado por um leitor, não me engana. Chega o que, carapálida. Estamos, sim, diante de um absurdo que esconde um maior. A verdadeira lista que deveria ser solicitada a nossas autoridades é a dos terroristas infiltrados nessas comunidades palestinas que habitam no Brasil, em especial em Foz do Iguaçu/PR e em Livramento/RS. E mais, quem dá proteção a esses assassinos? quem os sustenta, quem manda dinheiro pra eles no exterior, quem fornece filhos para se tornarem terroristas? É esta lista que precisamos saber. Nossas autoridades sabem que isto ocorre. Eu sei, porque já li em várias reportagens que denunciaram esse absurdo. Onde andam nossas autoridades? Onde anda o ministério público. Recentemente o deputado Onix Lorenzoni protocolou pedido de informações ao Itamaraty para saber detalhes sobre o apoio diplomatíco e reconhecimentos que aquele órgão vem dando a países e entidades mundo afora, ligados ao terroristmo internacional. Esta é a verdadeira lista que todo o cidadão brasileiro deve se preocupar em buscar.

Anônimo disse...

Ao Anônimo das 12:43h
Realmente ninguém morreu nem foi demitido da UFSM, ainda. Entretanto pode acontecer. Quem conhece história sabe que a caça aos judeus começou com simples memorando pedindo que indicassem quem é judeu numa universidade alemã. Deste singelo memorando, as ordens evoluiram e assassinaram um terço do povo judeu europeu, mais os ciganos, negros, deficientes físicos, comunistas e todos cientistas que não colaboravam com o nazismo. Fizeram uma limpeza étnica na Alemanha e na Europa com o silêncio dos bons.
Por isto não dá para calar.
A título de informação, sem querer ser muito extenso, informo ao reitor que 80% dos cidadãos israelenses são judeus. Os 20% restantes são árabes muçulmanos e cristão, druzos e de outras etnias.O atual Embaixador israelense no Brasil é um Árabe Druzo. O Superior Tribunal de Justiça em Israel tem juízes árabes.
O povo judeu assim como o povo curdo tem algo em comum. São casos únicos na humanidade: são etnias com sua própria religião. existem judeus étnicos que são ateus.
Existem judeus laicos(maioria no RGS). judeus reformistas, conservadores, ortodoxos e ultra-ortodoxos. Quanto a etnia, existem judeus "azquenazitas" de cultura alemã(maioria no RGS), existem judeus sefaraditas de cultura espanhola. Existem judeus etíopes(negros), asiáticos e orientais e conversos. Ou seja, é uma salda de frutas.
O reitor de UFSM, talvez não soubesse que existem tantas diferenças e maquiavelicamente procurou os israelenses ( docentes e discentes). Encontrou os judeus.
Para os judeus, depois da Segunda Guerral Mundial, ficou a lição. Mexeu com um, mexeu com todos. Por isso, este ódio, que o reitor motivou está repercutindo tanto nas comunidades judaicas do Oyapoque ao Chuí.
Meus amigos cristãos estão indignados com o que aconteceu pois acreditavam que a xenofobia não poderia acontecer aqui no nosso solo pátrio.
Para concluir:
As religiões ocidentais são Abrâmicas tendo o mesmo pai, o Patriarca Abrahão que disse que Deus é Um e é um Espírito. Os católicos dizem Deus é um Espírito e é uma Trindade. O Islamismo, dogmaticamente muito próximo do judaismo, diz que Alá é Um e é um Espírito.
Tem tudo para unirem-se e respeitarem-se.
Reitor, não estrague este equilíbrio e humildemente peça perdão a todos que se sentiram ofendidos.

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